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Criado em 1994, a constituição do Programa Nacional de Educação (Pronae), desenvolvido pela presidência de República e vinculado ao Ministério da Educação, teve grande influência de tratados e compromissos assumidos na Conferência Rio-92 e da promulgação da Constituição de 1988. É importante a compreensão da essencialidade do programa, para dar norte e oferecer diretrizes para a discussão ambiental no âmbito educacional em suas diversas formas de atuação. Disserte, de uma forma prática, quais ações podem ser desenvolvidas nas sete linhas do Programa Nacional de Educação e que estejam alinhadas às estratégias do projeto. Resposta: A educação ambiental por meio do ensino formal deve ser desenvolvida como prática educativa integrada, contínua, permanente, inter e transdisciplinar, em todos os níveis e modalidades educacionais. A educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio), especial, profissional, EJA e superior devem adotar conteúdos relacionados ao meio ambiente e à formação de hábitos e atitudes pessoais e coletivas que preservem a qualidade de vida e os recursos naturais do país e do planeta. Os conteúdos formais relacionados aos ensinos fundamental e médios estão nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs – tratam dos temas transversais às disciplinas formais), onde estão especificados os objetivos e as metas que a educação ambiental deve atingir para os estudantes destes níveis. A Educação Ambiental surge como um componente importante frente às discussões e questões sócio-ambientais, fomentando uma possível mudança de valores e comportamentos diante de um olhar reflexivo e crítico. Sabe-se que, à medida que a sociedade se torna mais consciente e sensível, crescem, concomitantemente, as exigências em relação à atuação ambiental das indústrias e os empresários começam a ser pressionados por essas mudanças. A mudança de comportamento e atitude precisa de agentes reflexivos e críticos capazes de atuarem de maneira ética e consciente, levando-se em consideração o bem-comum entre todos os setores e entre os seres humanos envolvidos no processo de participação e conscientização. Já as campanhas de educação ambiental para usuários de recursos naturais é de extrema importância, pois deve mostrar que é muito importante haver um equilíbrio entre a exploração mineral e a proteção ao meio ambiente. A Agenda XXI e vários outros documentos da ONU chamam atenção para a necessidade de informar e conscientizar a sociedade. Por outro lado, as Teorias da Comunicação têm sempre em comum o imperativo do emissor se fazer entender pelos receptores, de tal modo que eles possam ser agentes da mudança e não apenas passivos observadores. E a sustentabilidade e meio ambiente passa diretamente por essa comunicação, de forma ampla e efetiva. Articulação e integração comunitária deve ser constante, seja por parte do poder público quanto do setor privado. As políticas precisam está clara, quanto a modo de exploração dos recursos naturais e seus melhor aproveitamento, trazendo benefício para toda sociedade como um todo. Por exemplo, O Programa de Desenvolvimento e Integração Comunitária é uma tecnologia social desenvolvida pelo Instituto Nordeste Cidadania desde 2009, que visa promover o desenvolvimento integrado da comunidade, de forma sustentável, por meio da realização de projetos nos eixos ambiental, infraestrutura, geração de renda, educação, arte e cultura, os quais dialogam entre si na confluência dos referenciais teóricos metodológicos da Permacultura, da Educação Biocêntrica, do Métodos de Processo e do Arte em Comunidade. Articulação intra e interinstitucional visa promover o relacionamento entre os órgãos e entidades da Administração Pública, mediante a formação e o aprimoramento de fluxos para atuação coordenada e troca de informações relevantes. Rede de centros especializados em educação ambiental em todos os estados, é de uma importância fundamental, pois visa a formação continuada de educadores, educadoras, gestores e gestoras ambientais, no âmbito formal e não-formal. Construção de planos de formação continuada a serem implementados a partir de parcerias com associações, universidades, escolas, empresas, entre outros