Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UTOPIAS E DISTOPIAS DA CIBERCULTURA INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE BRASÍLIA CURSO DE CINEMA E MÍDIAS DIGITAIS DISCIPLINA DE CIBERCULTURA E COMUNICAÇÃO DIGITAL PROFESSOR CARLOS SIQUEIRA ALUNA CLARISSA TEIXEIRA (1921024021) DATA: 15/06/2020 1 UTOPIAS E DISTOPIAS DA CIBERCULTURA I. INTRODUÇÃO As dificuldades e desafios colocados aos homens pela vida – aí incluídas desde as limitações do conhecimento próprias de sua época à forma como a sociedade em que vivem se organiza – motivaram a criação de mitos e utopias. Dotados de poderes especiais, os mitos têm qualidades e defeitos humanos, mesmo que sejam representados por um animal, um astro, um rio... Explicam fatos passados e presentes, reações, desastres ambientais e podem ser requisitados pelos homens para ajudá-los em todas as ocasiões – podendo, inclusive se voltar contra eles. Na mitologia grega, por exemplo, Prometeu roubou o fogo dos deuses e deu aos homens, assegurando-lhes superioridade sobre os outros animais. E trinta mil são sobre a Terra multinutriz os gênios de Zeus, guardiães dos homens mortais; são eles que vigiam sentenças e obras malsãs, vestidos de ar vagam onipresentes pela terra. (HESÍODO, Os Trabalhos e os Dias, verso 250) As utopias nascem da insatisfação dos homens para com o tipo de sociedade em que vivem. São idealizações de um mundo melhor, que passam a guiar o comportamento dos que as perseguem, dando um sentido à vida bem mais nobre do que a satisfação de necessidades e desejos individuais. As utopias aqui estudadas partem da ideia de que o homem é essencialmente bom. No entanto, vive submetido a um “sistema” corruptível. A poesia de Hesíodo, que viveu na Grécia entre os séculos VIII e VII a.C., é considerada por estudiosos a primeira (de autor europeu) em que o poeta vê a si mesmo como um indivíduo que tem um papel distinto a desempenhar. Os Trabalhos e os Dias traz um poema de mais de 800 versos. Hesíodo está revoltado com o privilégio dado pelos juízes a seu irmão, Peres, na partilha de uma herança – o que revela uma época em que o homem já não se resignava mais ao destino, percebendo a possibilidade de mudar algo na ordem das coisas. É praticamente um discurso sobre a justiça e um encorajamento a Peres para que ganhe a vida honestamente, por meio do trabalho. Sendo assim, os conselhos práticos que o autor dá ao irmão corresponderiam à real vontade dele, no fundo uma pessoa boa. 2 Na Grécia Antiga destaca-se, Platão, que, em Atenas, no século IV a.C., apresentou a primeira concepção de sociedade ideal que se conhece, na sua obra A República, uma das maiores influências da cultura ocidental. Um dos trabalhos mais importantes de Platão, A República, representa a busca pela cidade modelo, construída com base em quatro virtudes fundamentais – Justiça, Temperança, Coragem e Sabedoria –, em que cada indivíduo tem um papel a cumprir. A cidade é governada pela classe dos guardiões, uma aristocracia não hereditária nem monárquica, formada pelas melhores e mais sábias pessoas do Estado (homens e mulheres). Todas as crianças têm educação assegurada pelo Estado, para garantir igualdade de oportunidades para se tornarem guardiões. Os membros dessa classe não são ricos, não podem possuir terras ou casas particulares, nem constituir família. Devem alimentar-se em conjunto e ter cônjuges em comum. Sem riqueza material, teriam a satisfação do serviço público. Em 1516, Thomas More publica A Utopia, palavra criada por ele a partir do grego, e que significa “em lugar nenhum”. A sociedade ideal poderia existir em qualquer lugar (em lugar nenhum). No romance, localiza-se na ilha Utopia, onde há justiça e igualdade para todos os cidadãos. Construída com base na razão e na autodeterminação dos cidadãos, a sociedade é sujeita a um número restrito de leis, e cada um pode escolher a sua crença. Não há propriedade privada: todas as coisas são comuns e ninguém passa necessidade, pois armazéns e celeiros estão suficientemente abastecidos e não há mesquinharia na distribuição. O equilíbrio e a harmonia entre os habitantes da ilha são justificados pela natureza humana, que orienta os indivíduos em direção aos prazeres bons e honestos, encaminhando-os para a virtude. Para tanto, Deus os havia destinado. As utopias religiosas são bem conhecidas. De modo geral, nas três religiões monoteístas – o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo –, não há preocupação em construir novos modelos de sociedade: a miséria seria inevitável na vida terrena, e a condição humana, falível e imperfeita. O que se promete é um paraíso depois da morte, se cumpridas as regras para alcançá-lo. Utopias laicas podem levar ao surgimento de ideologias para alcançá-las. A utópica sociedade comunista preconizada por Karl Marx e sintetizada, em 1875, na frase “de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades” até hoje é defendida por atores e partidos políticos. 3 Quando, com o desenvolvimento dos indivíduos em todos os seus aspectos, crescerem também as forças produtivas e jorrarem em caudais os mananciais da riqueza coletiva, só então será possível ultrapassar-se totalmente o estreito horizonte do direito burguês e a sociedade poderá inscrever em suas bandeiras: De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades. (MARX, Crítica ao Programa de Gotha) II. O AVANÇO TECNOLÓGICO E A CIBERCULTURA No começo da década de 1980, entraram em cena as tecnologias digitais de informação e comunicação em rede, que desencadearam um fenômeno econômico e cultural de dimensões mundiais. Com base na cooperação “anarquista” de milhares de centros informatizados no mundo, a internet tornou-se símbolo desse novo meio de comunicação e produção cultural (FREIRE, 2005). O presente trabalho não inclui as redes sociais, pois aborda um período anterior a 2004, quando foram lançados o Orkut, no mês de janeiro, e o Facebook, no mês seguinte. Ainda assim, na descrição das utopias e distopias da cibercultura, alguma referência será feita às redes sociais, já que estamos vivendo um período em que uma pandemia mundial isolou pessoas e países, fazendo com que a comunicação pela redes se enraizasse, ainda mais, na vida das pessoas. O desejo maior do atual momento é de que a solução definitiva para o combate ao Covid-19 surja da inteligência gerada pela conexão entre centros de pesquisa de todo o mundo. Pierre Lévy é um dos principais filósofos que se dedicam a entender as implicações culturais e cognitivas das tecnologias digitais e do fenômeno da “inteligência coletiva”. Seu livro Cibercultura, cuja edição francesa data de 1997, apresenta, aos olhos do leitor de hoje, uma visão ingênua e otimista dessas implicações – no entanto, da maior importância para entender a evolução da cibercultura. Vale lembrar que o primeiro livro de Lévy foi publicado em 1990. Da apresentação “Aula 4 – Cibercultura e Comunicação Digital”, do professor Carlos Siqueira, consta o seguinte texto: “As utopias dos século 19 e 20 são projetos de 4 sociedades que se aperfeiçoam por meio da ação do homem, da crescente racionalidade, e especialmente pela via do desenvolvimento tecnológico. No entanto, o resultado do uso da ciência e da tecnologia frustrou as expectativas utópicas: guerra química, automação industrial, meios de comunicação de massa, bomba atômica”. A esse respeito, vale recorrer a Lévy, reproduzindo um pequeno trecho de Cibercultura, muito citado por estudiosos. Nem a salvação nem a perdição residem na técnica. Sempre ambivalente, as técnicas projetam no mundo material nossas emoções, intenções e projetos. Os instrumentos que construímos nos dão poderes, mas, coletivamente responsáveis, a escolha está em nossas mãos. (LÉVY, 1999, p. 17) III. UTOPIAS DA CIBERCULTURA A cibercultura é utópica por princípio, na medida em que é revolucionária.As primeiras utopias previam a liberação do trabalho, o transhumanismo, a realidade virtual e a sociedade transparente. 1. Liberação do trabalho De fato, máquinas e computadores tornaram o trabalho físico e intelectual do homem muito mais produtivo. No entanto, os avanços tecnológicos não foram acompanhados por uma preocupação com o desemprego, já que uma série de ocupações foram se tornando obsoletas. Além disso, trabalha-se muito mais. O tempo dedicado a outras atividades – lazer ou convívio com a família –, hoje é compartilhado por demandas de trabalho que chegam a qualquer hora, através de aplicativos de mensagens. O home office, que tende a ser cada vez mais uma opção para empregadores, coloca o empregado ou prestador de serviço em uma eterna disponibilidade. 5 2. O transhumanismo A fusão homem-máquina, com o intuito de superar limitações biológicas do homem, não levou ao organismo cibernético representado na franquia Exterminador do Futuro (1984), nem aos “replicantes” de Blade Runner (1982). Ao contrário, o transhumanismo trouxe grandes benefícios para a humanidade, a ponto de ter sido criado o termo “ciborgue” para a pessoa cujo corpo é dotado de partes orgânicas e cibernéticas, geralmente com a finalidade de melhorar suas capacidades utilizando tecnologia artificial. Na cibernética, procura-se representar os sistemas originais do corpo através de outros sistemas comparáveis (modelos); braços e pernas biônicos, próteses robóticas e implantes de ouvido mostram o que era uma utopia se tornou realidade. 3. A realidade virtual Em 1999, foi lançado o filme de ficção Matrix, cujo sucesso ensejou a produção de três outros da mesma franquia. Seus personagens são ambientados em um sistema artificial e inteligente, que manipula as pessoas e cria um mundo de ilusão (a Matrix). Essa imersão em uma realidade simulada continua a ser explorada em games, filmes e séries. Fora da ficção, a realidade virtual tem se mostrado uma tecnologia extremamente útil, trazendo enormes avanços na medicina, na engenharia, na aviação, no automobilismo, no campo aeroespacial, entre tantos outros. 4. A sociedade transparente ...contrariamente à oralidade arcaica, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o ciberespaço, a região dos mundos virtuais, por meio do qual as comunidades descobrem e constroem seus objetos e conhecem a si mesmas como coletivos inteligentes”. (LÉVY, 1999, p.164) ...os saberes encontram-se, a partir de agora, codificados em base de dados acessíveis on-line, em mapas alimentados em tempo real pelos fenômenos do mundo e em simulação interativa.” (Idem, p.166) Tais constatações não chegam a configurar uma sociedade em que todas as informações sejam públicas e acessíveis. Segredos de Estado e de empresas continuam 6 mantidos, a menos que sejam revelados por hackers – o que configura crime. Versões conflitantes de um mesmo fato político são disseminadas na rede, e os bancos de dados do setor público nem sempre são confiáveis. A defesa de poderes exclusivos e a rigidez institucional, entre outros fatores que vêm surgindo com o advento das redes sociais e a criptografia de mensagens reafirmam o caráter utópico da sociedade transparente. IV. DISTOPIAS DA CIBERCULTURA 1. A sociedade controlada e a dominação pela tecnologia Em 1949, o escritor britânico George Orwell lança o romance distópico 1984, ambientado em um mundo de guerra perpétua e vigilância governamental onipresente. O superestado está sob controle de um partido/governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como "crimes de pensamento”. A tirania é ostensivamente supervisionada pelo Grande Irmão (“Big Brother", no original) através de um sistema de teletelas, e as pessoas são constantemente impactadas por mensagens de propaganda do Estado: "o Grande Irmão zela por ti", "o Grande Irmão está te observando" ("Big Brother is watching you", no original). A distopia da sociedade controlada, apresentada por Orwell, hoje é associada à dominação por dispositivos tecnológicos, explorada em séries e filmes de tevê e cinema de grande sucesso. Transmitida pela primeira vez na Inglaterra em dezembro de 2011, a série Black Mirror conquistou o mundo quando foi comprada, já com duas temporadas e um especial produzidos, pela Netflix. Até dezembro de 2019, foram ao todo seis temporadas, o filme e o especial. Suscitando discussões sobre as novas tecnologias, mostra um cenário nada favorável, seja para o presente, seja para o futuro próximo ou distante. Vale reproduzir a análise crítica feita por Alberto Lemos1 (2018), em seu ensaio Isso (não) é muito Black Mirror. 1 André Lemos é Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995), Mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela Coppe/UFRJ (1991), Pós-Doutor (visiting scholar) pelas University of Alberta e Mcgill University no Canadá (2007-2008) e pela National University of Ireland, Irlanda (2015-2016). 7 A imagem de um “espelho escuro” que se quebra na vinheta de abertura dos episódios faz relação direta com as telas dos computadores e dos dispositivos móveis (smartphones e tablets). Esses “black mirrors” são hoje as principais interfaces infocomunicacionais da cultura contemporânea. Tudo passa atualmente por esses espelhos, e é difícil encontrar um domínio da vida social em que elas [as telas] não estejam presentes (...). Quebrar um espelho, na tradição popular, é sempre um presságio de coisas ruins. E é isso que Black Mirror destaca nas quatro temporadas: coisas ruins acontecendo, tendo por base o uso permanente dessas telas, seja nas relações pessoais e afetivas, seja na escola, no trabalho ou no lazer. Esse sinal de mau agouro pinta um cenário nada promissor para o presente ou para o futuro próximo ou distante, da atual sociedade informacional. Portanto, o que faz a série ser assustadora é justamente essa dimensão do presente, explorando a nossa dependência desses “espelhos escuros”. A impressão é que estamos presos a essas interfaces, ou estaremos em breve. (LEMOS, 2018, p.15) O primeiro episódio da terceira temporada de Black Mirror (Queda Livre), conta a história de uma personagem, Lacie, que vive em uma sociedade cujos indivíduos são permanentemente avaliados pelo que postam nas redes sociais. Um sistema de pontos atribuído a cada pessoa é critério para se relacionar ou não com ela, para ter acesso a serviços e prioridades, podendo ser alijada como looser até para ser barrada na concessão de um empréstimo bancário, como é o caso da protagonista. Todos se mostram felizes e interessantes, postando o que comem, o que vestem, como se divertem, sempre estampando sorrisos em mensagens positivas. “A vida parece adquirir um caráter artificial, como se as pessoas fossem de plástico” (GEEK, 2016). Na busca pelo aumento de pontos, Lacie acaba caindo em armadilhas e tropeços em seu cotidiano, causando uma queda fatal em sua avaliação, que a leva a ser presa. Com a retirada de seu acesso à rede social, ela se descobre que nunca foi tão livre quanto na prisão. Embora de caráter distópico, a trama reproduz, em cores sombrias, a influência das redes sociais na construção da imagem e da reputação dos usuários, na vida real. Entre tantos exemplos, é comum que empregadores consultem as postagens de candidatos à contratação, amizades são rompidas por posionamentos políticos e a vida de pessoas pode ser devastas por campanhas difamatórias. 8 2. O transhumano como monstro Seres não humanos criados com o avanço da tecnologia são uma constante nas HQs e nos filmes de ficção científica (em animação ou com elementos forte desse gênero). Animatrix (2003) é um bom exemplo. Composto de nove animações (contos), o filme tem uma fusão de computação gráfica com o tradicional anime japonês. Osepisódios narram histórias que contextualizam o espectador nos dias finais das últimas cidades da humanidade, da guerra contra as máquinas e da queda da espécie humana. Robocop, lançado em 1987, é a história de um policial brutalmente assassinado por um grupo de criminosos em Detroit, cidade dominada pelo crime em uma época futura. Ressuscitado por uma megacorporação como um ciborgue super-humano, denominado Robocop, ele tem a missão de enfrentar a criminalidade. Atormentado por memórias do passado, ele se desvia da missão que lhe cabe para se vingar de seus assassinos. Extremamente violento, o ciborgue mostra uma característica não humana que coloca em dúvida o sucesso de sua criação. O filme foi aplaudido por um enorme de público e pela crítica, o que não se repetiu nos posteriores lançamentos da franquia. 3. Seres humanos superiores e inferiores Utilizar os avanços da biotecnologia para uma seleção genética que crie seres superiores continua sendo uma possibilidade discutida no mundo de hoje, em que a inseminação artificial se tornou uma opção concreta. A distopia aqui analisada se refere ao impacto que a manipulação genética teria na sociedade quando utilizada para determinar a classe social de cada pessoa. Gattaca, filme americano lançado em 1997, situa-se em um futuro onde o destino de todo o ser humano depende de seu código genético. A norma é a concepção artificial, que permite a melhor combinação de genes possível a partir dos patrimônios genéticos dos pais. Busca-se o aperfeiçoamento da espécie humana, erradicando o máximo de doenças e imperfeições e aumentando a esperança média de vida. O protagonista, Vincent, é considerado um “inválido”, incapacitado para diversas ocupações, por ter sido “fruto do amor”. As discriminações já não se devem ao poder econômico, à cor da pele, ao gênero ou à condição 9 social. A discriminação provém da ciência. É uma nova sociedade, com novos valores, novos preconceitos. Na busca do sucesso, Vincent assume a identidade de Jerome Morrow, geneticamente perfeito, mas paraplégico em virtude de um acidente. Com orientação profissional, Vincent aprende a falsificar amostras de DNA e urina – o que acaba sendo descoberto por uma investigação policial, quando ele estava prestes a conseguir o que queria. VI. CONCLUSÃO As reflexões aqui contidas ganham novas cores nos dias de hoje. O grande acesso a dispositivos móveis inseriu o ciberespaço no cotidiano de cada pessoa, gerando uma inteiração permanente entre o online e o offline. Surgiram novas questões, em parte contidas nas distopias aqui descritas. Com a centralidade alcançada pelas redes sociais, vieram a massificação de mensagens por robôs, as fake news, a proliferação de grupos de ódio, os ataques à liberdade, o racismo, o machismo, a homofobia, a perseguição a religiões e o ciberbulling. O confinamento forçado pela atual pandemia acentuou a dependência da internet para quase tudo o que se faz no cotidiano, trazendo mudanças de hábitos que não se sabe o quanto durarão. Na impossibilidade de se expressar de outra forma, a arte encontrou a opção das lives. O sucesso dessas inciativas mostra que há um caminho em que as pessoas são capazes de se expressar e conviver fora das bolhas polarizadas. 10 BIBLIOGRAFIA A REPÚBLICA e o governo ideal de Platão. Disponível em https://www.netmundi.org/filosofia/2017/a-republica-de-platao/ ALVES, Leonardo. Hesíodo: Os trabalhos e os dias. Ensaios e notas, 2018. Disponível em https://ensaiosenotas.com/2018/12/14/hesiodo-os-trabalhos-e-os-dias/ FREIRE, Isa Maria. A Utopia Planetária de Pierre Lévy: uma leitura hipertextual da Inteligência Coletiva. Belo Horizonte, Perspectiva em Ciência da Informação, v.10, n.2, abril de 2005. Disponível em http://www.posciencialit.letras.ufrj.br/images/Posciencialit/td/2009/6- tatianagandelman_aletheia.pdf FREITAS, Tatiana Maria Gandelman. A pólis ideal da República de Platão. Rio de Janeiro, UFRJ, 2009. Disponível em https://brapci.inf.br/_repositorio/2010/10/pdf_0a5b1bc349_0012099.pdf GATTACA. Disponível em http://www.cienciaviva.pt/projectos/genoma2003/filme.pdf GEEK, Kintura. Análisé(rie) – Black Mirror 3x01 – Queda livre. Medium, out/2016. Disponível em https://medium.com/@kinturageek/an%C3%A1lis%C3%A9-rie-black-mirror-3x01-perdedor- 7d2ed309f8a6. HERR, Hugh. New bionics let us run, climb and dance. TED Conference, 28/03/2014. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=CDsNZJTWw0w KLAIMAN, Daniela. Você sabe o que é um "transhumano"? Disponível em https://danielaklaiman.blogosfera.uol.com.br/2019/10/17/nao-e-exterminador-do-futuro-o- transhumano-e-o-nosso-proximo-passo/? LEMOS, André. Isso (não) é muito Black Mirror - Passado, presente e futuro das tecnologias de comunicação e informação. Salvador, Editora da Universidade Federal da Bahia, 2018. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 1999. SANTOS, Pedro. Realidade Virtual: o que é e como aplicar essa tecnologia no mercado. Inteligência Corporativa – Rock Content, 12/09/2018. Disponível em https://inteligencia.rockcontent.com/realidade-virtual/ SILVA, Antonio Ozaí da. Religião, Ideologia e Utopia, 20/08/2011. Disponível em https://antoniozai.wordpress.com/2011/08/20/religiao-ideologia-e-utopia/ WIKPEDIA – várias consultas
Compartilhar