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Vestibular No AR - 2 Semana - Simulado SFB Enem 2021

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(85)98211-7203
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Estas questões serão resolvidas nos programas do dia 11/01/2021 ao dia 15/01/2021, das 20h às 21h. 
Os programas serão transmitidos ao vivo pelo:
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 Dia 11/01/2021
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (HISTÓRIA)
Prof. Hermano meloProf. Hermano melo
1. [...]se o interesse da Coroa estava centralizado na atividade minerária, ela não poderia negligenciar outras atividades que garantissem 
sua manutenção e continuidade. É nesse contexto que a agricultura deve ser vista integrando os mecanismos necessários ao processo 
de colonização desenvolvidos na própria Colônia, uma vez que, voltada para o consumo interno, era um meio de garantir a reprodu-
ção da estrutura social, além de permitir a redução dos custos com a manutenção da força de trabalho escrava.
Guimarães, C. M. e REIS, F. M. da M. “Agricultura e mineração no século XVIII”, in Resende, m.e.l. 
e VILLALTA, L.C. (orgs.) História de Minas Gerais. As 
minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica 
Editora/Companhia do Tempo, 2007, p. 323.
 Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto.
a) Para o desenvolvimento das atividades de exploração das minas foi decisiva a permissão dada pela metrópole ao desenvolvimento técnico e 
industrial da região. 
b) Os caminhos entre as minas e Salvador, além de escoar a produção mineradora e permitir a entrada de escravos, ficaram marcados pelo apareci-
mento de importantes vilas e povoados. 
c) A produção agrícola na região das minas desenvolveu-se a ponto de se tornar um dos principais itens da pauta de produtos exportados no perí-
odo colonial. 
d) Apesar do crescimento da agricultura e da pecuária, o mercado interno não se desenvolveu no Brasil colonial, cuja produção se manteve estrita-
mente voltada ao mercado externo. 
e) As atividades agrícolas e a pecuária desenvolveram-se de certo modo integradas ao desenvolvimento da mineração e da urbanização da região 
mineradora. 
2. 
 TEXTO I
 LEI Nº 1.261, DE 31 DE OUTUBRO DE 1904 
 O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brazil: 
 Faço saber que o Congresso Nacional decretou e eu sancciono a lei seguinte: 
 Art. 1º A vaccinação e revaccinação contra a variola são obrigatorias em toda a Republica. [...] 
Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1900-1909/lei-1261-31-outubro-1904-584180-publicacaooriginal-106938-pl.html>. 
Acesso em: 08 maio 2019 (ortografia original).
 TEXTO II
 [...] “O sr. dr. Oswaldo Cruz, director da Saúde Pública, ordenou que fossem submetidos a vaccinação todos os empregados da Saúde 
Pública, em número de trezentos. Parte dos empregados assumiu attitude hostil, declarando não se submetter à vaccinação. À vista 
disso, o dr. Oswaldo Cruz pediu providências à polícia, que logo compareceu ao local. A maioria dos empregados já se havia retirado, 
quando chegou a força. Poucos se submetteram à vaccinação.” [...]
Disponível em: <https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,estadao-mostrou-disputas-politicas-que-insuflaram-a-revolta-da-vacina,12690,0.htm>. 
Acesso em: 08 maio 2019 (ortografia original).
 Os eventos descritos nos textos I e II culminaram com a chamada Revolta da Vacina, ocorrida no Rio Janeiro, quando ainda era capital 
do Brasil, no início do século XX. A lei imposta pelo governo, contida no texto I, e as atitudes tomadas pelos empregados da Saúde 
Pública, presentes no texto II, são, respectivamente, um(a)
a) ato constitucional e uma guerrilha urbana. 
b) obra civilizatória e uma revolta confessional. 
c) ação higienista e uma prática de desobediência civil. 
d) política modernizadora e uma luta por direitos trabalhistas. 
e) atuação sanitária e uma organização de representação classista.
H-18C-4
H-15C-3
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2
 
3. Rosa Luxemburgo, destacada intelectual marxista, escreveu, em 1918, a obra A Revolução Russa. Leia com atenção o trecho a seguir:
 “A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente (...). A ditadura do proletariado deve ser obra da classe e não 
de uma pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais, sem liberdade irrestrita de imprensa, de reunião e 
discussão (...), algumas dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e governam (...). Entre eles, a direção, na verdade, está nas 
mãos de uma dúzia de homens, e uma elite, escolhida na classe operária, é de tempos em tempos convocada a aplaudir os discursos 
dos chefes e votar por unanimidade as resoluções que lhe são apreendidas”.
 Rosa Luxemburgo. A Revolução Russa. Citado em: Antoine Prost. Gérard Vincent (orgs). 
História da Vida Privada: Da Primeira Guerra aos nossos dias. v.5. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp. 419-420.
 É correto afirmar que, para a autora, o processo revolucionário russo
a) contribuiu para a imposição das leis proletárias para o restante da União Soviética. Segunda essa visão, aos soviéticos, por serem a elite socialista, 
caberia a liderança sobre o restante dos países marxistas. 
b) resultou na criação de uma ditadura por parte dos dirigentes do partido, e não do proletariado. Em sua visão, a ditadura do proletariado deveria 
partir da classe e não de um grupo de dirigentes que fala em seu nome. 
c) criou uma elite burocrática semelhante aos demais países capitalistas. Por isso, o governo stalinista deveria ser substituído pela ditadura do pro-
letariado, com ampla participação do operariado urbano na condução do país. 
d) resultou de uma coalizão de forças entre o campesinato e o operariado urbano. Daí a necessidade, apontada no texto, de estabelecer um governo 
centralizador, que fosse capaz de congregar interesses diversos. 
e) estabeleceu o comando proletário sobre os dirigentes do partido, razão pela qual o governo se encontrava sem credibilidade. A solução, segundo 
o texto, seria atentar para os múltiplos interesses envolvidos, e conciliá-los no governo.
4. Analise a imagem e o trecho abaixo:
 Disponível em: <http://twixar.me/wMG3>. Acesso em: 10 out. 2018.
 Tradução:
Escrito na porta: “Conselho de Direitos Humanos da ONU”
— Vou embora! Tenho coisas mais importantes para fazer!
Escrito na gaiola: “Crianças imigrantes”.
 “Se no Natal passado eu afirmasse que o principal candidato a presidente do país mais poderoso do mundo tivesse dito, abertamente, 
que concordava com a venda de armas, com campos de concentração, com proibições extrajudiciais e com direitos de sangue, a menos 
que você fosse um sócio atuante da Internacional dos Teóricos da Conspiração, você provavelmente teria dado uma gargalhada na 
minha cara. E, no entanto, aqui estamos nós, precisamente nesta realidade. E não se trata apenas de Donald Trump. […] Como todo 
momento decisivo, é um teste, que avalia o melhor de nós: se as sociedades civilizadas podem, de fato, continuar civilizadas, no sen-
tido mais essencial dessa expressão – ou se corremos o risco de mergulhar, outra vez, em uma era de extremismos, guerra mundial e 
genocídio. Isso lhe parece um exagero? Então?, torne a ler o primeiro parágrafo deste ensaio e pergunte a si próprio se esperava que 
um possível presidente norte-americano defendesse campos de concentração… apenas um ano atrás.”
HAQUE, Umair. Observatório de Imprensa. 
Disponível em: <https://bit.ly/1QCp7VP>. 
Acesso em: 10 out. 2018.
 Sobre os extremismos e sua relação com a produção de sujeitos desterritorializados na atualidade, afirmar que:
a) A construção do muro na fronteira com o México é uma ação única no mundo, não encontrando equivalente em outros países. 
b) A popularidade do governo Trump é maior nos países de língua hispânica, o que explica o aumento de latino americanos imigrando em busca do 
“sonho americano”. 
c) Ao contrário da atual política estadunidense, a União Europeia tem se situado na vanguardahumanitária, ao acolher refugiados de diferentes 
origens. 
d) Os direitos humanos determinam a atual política estadunidense para a imigração e orientam as ações de acolhimento dos imigrantes em território 
americano. 
e) A política de tolerância zero do governo Trump está criando isolacionismo e constrangimentos diplomáticos junto às Nações Unidas. 
H-15C-3
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA)
Prof. adriano BezerraProf. adriano Bezerra
5. México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro países, em meados de 
2012, criaram a Aliança do Pacífico e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre 
suas fronteiras.
OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífico se fortalece e Mercosul fica à sua sombra. O Globo, 24 fev. 2013. Adaptado.
 O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para os países-membros
a) promover a livre circulação de trabalhadores. d) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
b) fomentar a competitividade no mercado externo. e) reduzir a fiscalização alfandegária para incentivar o consumo.
c) restringir investimentos de empresas multinacionais.
 
6. Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por meio da compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava, 
ou mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp. 2009.
 O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
a) reforma agrária. d) desruralização da elite.
b) expansão mercantil. e) mecanização da produção.
c) concentração fundiária.
7. O principal articulador do atual modelo econômico chinês argumenta que o mercado é só um instrumento econômico, que se emprega 
de forma indistinta tanto no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu 
real significado: o mercado não é algo neutro, ou um instrumental técnico que possibilita à sociedade utilizá-lo para a construção e 
edificação do socialismo. Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um instrumento do capitalismo e é inerente à sua estrutura como 
modo de produção. A sua utilização está levando a uma polarização da sociedade chinesa.
OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. 
Caros Amigos, 31 jan. 2011. Adaptado.
 No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são colocadas como antagônicas à construção de um país socialista. Nesse con-
texto, a característica fundamental do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se contrapõe é a
a) desestatização da economia. d) formação de sindicatos trabalhistas.
b) instauração de um partido único. e) extinção gradual das classes sociais.
c) manutenção da livre concorrência.
8. 
 BRASIL. IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Adaptado.
Nota: O saldo considera apenas as pessoas que se deslocavam para o trabalho e retornavam aos seus 
municípios diariamente.
 O fluxo migratório representado está associado ao processo de
a) fuga de áreas degradadas.
b) inversão da hierarquia urbana.
c) busca por amenidades ambientais.
d) conurbação entre municípios contíguos.
e) desconcentração dos investimentos produtivos.
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4
 Dia 12/01/2021
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (REDAÇÃO/SOCIOLOGIA)
Prof. daniel Victor – Prof. João SaraiVaProf. daniel Victor – Prof. João SaraiVa
03 AUTORES “TRUNFOS” PARA USAR COMO REPERTÓRIO 
SOCIOCULTURAL EM SUAS REDAÇÕES
BYUNG-CHUL HAN (SEUL, COREIA DO SUL, 1959)
 
 TEMAS RELACIONADOS À OBRA DO AUTOR
A obra de Byung-Chul Han começou a ser traduzida e lançada no Brasil desde o ano de 2014. 
Merecem o nosso destaque: 
• Agonia do Eros (sobre relações amorosas); 
• Sociedade da Transparência (sobre compartilhamento, coação, relacionamentos digitais, culto à 
exposição e liberdade); 
• Topologia da Violência (sobre a depressão como um gênero contemporâneo de violência); 
• O aroma do tempo (sobre o tempo, o ritmo e a dispersão); 
• No Enxame (sobre internet, redes sociais, culto à exposição e relacionamentos digitais);
• Psicopolítica (sobre o capitalismo, mídia, poder e vigilância, preconceito e xenofobia); 
• A Salvação do Belo (sobre beleza, estética, corpolatria e polidez); 
• Sobre o Poder (sobre poder, opressão e domínio) e, 
• Sociedade do Cansaço (sobre a obrigação de “desempenhar” o tempo todo, exaustão, depressão 
e suicídio, déficit de atenção e hiperatividade, Borderline, Síndrome de Burnout, relação com o 
trabalho e doping cognitivo).
As fronteiras entre “realidade real” e “realidade ficcional”, que marcam o entretenimento, 
tornam-se cada vez mais fluidas. O entretenimento já abrangeu há muito tempo também a “reali-
dade real”. Ele transforma agora o sistema social como um todo, sem marcar propriamente, porém, 
a sua presença. O código binário entretém/não entretém, que está no seu fundamento, deve decidir 
o que é passível de pertencer ao mundo e o que não é, ou seja, o que é em geral. O entretenimento 
se eleva a um novo paradigma, a uma nova fórmula de mundo e de ser. Para ser, para pertencer ao 
mundo, é preciso ser algo que entretém. Apenas aquilo que entretém é real ou efetivo. Não é mais 
relevante a distinção entre mundo fictício e mundo real. A própria realidade parece ser um efeito 
do entretenimento.
CITAÇÕES RETIRADAS DA OBRA DE BYUNG-CHUL HAN
• “A depressão é a expressão patológica do fracasso do homem moderno em ser ele mesmo.”
• “O que torna doente, na realidade, não é o excesso de responsabilidade e iniciativa, mas o imperativo do desempenho como um novo 
mandato da sociedade pós-moderna do trabalho.”
• “A sociedade do desempenho é uma sociedade de auto exploração. O sujeito de desempenho explora a si mesmo, até consumir-se com-
pletamente (Burnout). Ele desenvolve nesse processo uma auto agressividade, que não raro se agudiza e desemboca num suicídio.”
• “Pela defesa, afasta-se tudo que é estranho. O objeto da defesa imunológica é a estranheza como tal. Mesmo que o estranho não tenha 
nenhuma intenção hostil, mesmo que ele não represente nenhum perigo, é eliminado em virtude de sua alteridade.”
• “A ‘alegria’ que se encontra nas redes sociais de relacionamentos tem sobretudo a função de elevar o sentimento próprio narcísico. Ela 
forma uma massa de aplausos que dá atenção ao ego exposto ao modo de uma mercadoria.”
• “Na sociedade positiva, na qual as coisas agora transformadas em mercadorias, têm de ser expostas para ser, seu valor cultual desapa-
rece em favor de seu valor expositivo.”
• … “a violência, que é inerente ao sistema neoliberal, já não destrói de fora do próprio indivíduo. Ela o destrói por dentro e provoca 
depressão ou câncer”.
• “Nunca ninguém está mais ativo do que quando não faz nada, nunca está menos sozinho do que quando está consigo mesmo”.
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ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017) (Poznan, Polônia)
Entre seus 57 livros, os mais conhecidos no Brasil são Amor Líquido, Globalização: as con-
sequências humanas, Vidas Desperdiçadas e Modernidade Líquida.
TEMAS RELACIONADOS À OBRA DO AUTOR
A obra de Zygmunt Bauman começou a ser traduzida e lançada no Brasil desde o ano de 1976. Merecem o nosso destaque:
• Aprendendo a pensar com a Sociologia (em português 2010), Bauman aborda aspectos aparentemente comuns da vida como amor, 
trabalho, lazer, consumo, religião, corpo, intimidade, tempo, espaço, desordem, risco, globalização, identidade e novas tecnologias, 
enfrentados de maneira inovadora. 
• Modernidade líquida (2001), nesse livro, Bauman analisa cinco conceitos que lhe são caros e organizam a vida humana, quando com-partilhada: emancipação, individualidade, tempo/espaço, trabalho e comunidade.
• O medo líquido (2008), a abordagem se faz a partir de como vivemos hoje: sensação de insegurança constante, medo da violência, das 
enchentes, dos tsunamis, dos terremotos, do terrorismo, da perda do emprego, do amor, de sermos excluídos.
• Vida líquida (2007) retoma o tema da fluidez como característica da sociedade contemporânea, o capitalismo provoca o consumismo, 
a incerteza, o desapego, o eterno recomeço da posse, que nunca se satisfaz e impossibilita o amor e a fidelidade. 
• A ética pós-moderna (1997), nesse livro, reúnem-se oito ensaios: identidade, inospitalidade, peregrinação e errância, pânico, violência, 
racismo, antissemitismo, modernização da crueldade, função dos intelectuais na política e construção de uma moral incondicional e 
irrestrita não baseada no contrato.
• No livro 44 cartas do mundo líquido moderno (2011) temos uma seleção de cartas que foram primeiramente escritas e publicadas pela 
revista italiana La Repubblica dele Donne, sobre temas atuais sob a ótica da modernidade liquida. Entre estes escritos, temas como a famí-
lia, outras várias sobre educação e cultura, a sociedade, tecnologia e redes sociais e algumas de temas esparsos como moda, saúde, cultura, 
pássaros etc.
• Vidas desperdiçadas (2005) busca recuperar uma perspectiva humanista do social, fala sobre preconceito e xenofobia a partir de mul-
tidões de seres humanos não têm meios de sobreviver, em seus locais de origem. Multiplicam-se os chamados párias da modernidade, 
expulsos, inadaptados, marginalizados, lixo humano produzido pela sociedade de consumo. 
• Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria (2008) propõe três “tipos ideais”: o do consumismo, o da sociedade 
de consumidores e o da cultura consumista. 
• Em Vigilância Líquida (2013), Bauman trata do excesso de informações que disponibilizamos. É o mundo, de uma ponta à outra no 
globo, se acostumando à presença de câmeras nos observando 24h por dia, são as redes sociais que quebram qualquer tipo de barreira 
de vida pessoal ou até mesmo a simples busca no Google, que acaba monitorando cada um de nossos cliques.
• No seu penúltimo livro Estranhos à Nossa Porta (2016), Bauman relaciona a situação de desemprego dos europeus ao aumento do 
ódio contra os imigrantes. Ao mesmo tempo, manter esse medo aceso seria uma estratégia de poder para determinados grupos, como 
políticos de discursos nacionalistas e xenófobos.
CITAÇÕES RETIRADAS DA OBRA DE ZYGMUNT BAUMAN 
• “São a busca ativa pelo valor de mercado e a urgência do consumo imediato que ameaçam o genuíno valor do pensamento.”
• “As redes sociais são uma armadilha”.
• “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”.
• “Os grupos de amigos ou as comunidades de bairro não te aceitam sem dar razão, mas ser membro de um grupo no Facebook é fací-
limo. Você pode ter mais de 500 contatos sem sair de casa, você aperta um botão e pronto”.
• “As desigualdades sempre existiram, mas de vários séculos para cá se acreditou que a educação podia restabelecer a igualdade de 
oportunidades. Agora, 51% dos jovens diplomados estão desempregados e aqueles que têm trabalho têm empregos muito abaixo das 
suas qualificações. As grandes mudanças na história nunca vieram dos pobres, mas da frustração das pessoas com grandes expectativas 
que nunca se cumpriram”.
• “Os tempos são ‘líquidos’ porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser ‘sólido’.”
• “A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos – um amor líquido. A segurança 
inspirada por essa condição estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos.”
• “Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas.” 
• “A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos – um amor líquido. A segurança 
inspirada por essa condição estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos.”
• “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar.”
• “A única coisa que podemos ter certeza é a incerteza.”
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6
YUVAL NOAH HARARI (Qiryat Atta, Israel, 1976)
TEMAS RELACIONADOS À OBRA DO AUTOR
• Sapiens: Uma Breve História da Humanidade (2011) – Yuval Noah Harari, doutor em história pela Universidade de Oxford, afirma que 
o capitalismo é uma religião; critica o tratamento de animais na agricultura moderna; relata que apesar de hoje sermos muito mais 
poderosos que nossos ancestrais, ainda vivemos em busca da felicidade; e, ainda explica porque o imperialismo é o sistema político 
mais lucrativo. A obra conta a história humana, desde suas raízes evolutivas até a era do capitalismo e engenharia genética. 
• A proposta do historiador israelense Yuval Noah Harari gira em torno da pergunta central do livro: por que o homo sapiens se sobres-
saiu sobre as demais espécies?
• A discussão que parte desse ponto propõe uma visão impressionante da história da humanidade, vista por diversos pontos de vista 
– sociológico, evolutivo, biológico, político, entre outros. O livro conta com uma vasta gama de informações, trazendo as últimas des-
cobertas da ciência e complementando seus conhecimentos nas áreas de biologia, sociologia, política e até economia.
• Em Homo Deus (2015) – Nesta obra Yuval discute como as novas tecnologias irão afetar a democracia global, levantando questiona-
mentos com relação à Inteligência Artificial ser capaz de substituir o trabalho humano e sobre quem serão os novos deuses em um 
mundo impactado pelas transformações digitais.
• Tendo as observações do passado e nas nossas origens, a questão é: qual será o nosso destino? O livro tem discus-
sões filosóficas como as experiências humanas, tecnologia, inteligência artificial, emoções, individualismo, consciência, 
desigualdade social, habilidades atuais e conquistas da humanidade, “big data”.
• 21 Lições Para o Século 21 (2018) – Yuval discute temas atuais nesta obra: a disseminação de “Fake News”, a eleição de Donald Trump, 
a abertura da Europa aos imigrantes, as novas potências econômicas, o cenário climático e a desigualdade social. A obra reúne artigos 
já publicados e palestras do autor sobre trabalho, liberdade e vigilância, nacionalismo, religião, imigração, educação, guerras, política, 
fake news, pós-verdade, clima, inteligência artificial, etc. 
CITAÇÕES RETIRADAS DA OBRA DE YUVAL NOAH HARARI 
• “As pessoas temem a IA porque não confiam na obediência da IA.”
• “Humanos têm dois tipos de habilidades – física e cognitiva. No passado, as máquinas competiram com os homens principalmente 
em habilidades físicas, enquanto os humanos se mantiveram na frente das máquinas em capacidade cognitiva. No entanto, a IA está 
começando agora a superar os humanos em um número cada vez maior dessas habilidades, inclusive a de compreender as emoções 
humanas.”
• “Em especial, a IA pode ser melhor em tarefas que demandam intuições sobre outras pessoas. Muitas modalidades de trabalho – como 
dirigir um veículo em uma rua cheia de pedestres, emprestar dinheiro a estranhos e negociar um acordo – requerem a capacidade de 
avaliar corretamente as emoções e os desejos de outras pessoas.”
• “Quando derrubamos os muros da nossa prisão e corremos para a liberdade, estamos na verdade correndo para o pátio de uma prisão 
maior”.
• “Não obstante o perigo de desemprego em massa, o que deveria nos preocupar ainda mais é a transferência da autoridade de humanos 
para algoritmos, o que poderia destruir qualquer fé remanescente na narrativa liberal e abrir caminho para o surgimento de ditaduras 
digitais.”
• “Mesmo em sociedades supostamente livres, algoritmos podem ganhar autoridade, porque aprenderemos a confiar a eles cada vez 
mais tarefas e, aos poucos, perderemos nossa aptidão para tomar decisõespor nós mesmos.”
• “O Homo sapiens domina o mundo porque é o único animal que pode acreditar em coisas que existem apenas em sua própria imagi-
nação, como deuses, estados, dinheiro e direitos humanos.”
• “A reação mais comum da mente humana a uma conquista não é satisfação, e sim o anseio por mais”.
• “Os seguidores de toda religião estão convencidos de que somente a sua é a verdadeira”.
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7
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (REDAÇÃO/SOCIOLOGIA)
Prof. daniel Victor – Prof. João SaraiVaProf. daniel Victor – Prof. João SaraiVa
PANDEMIA DE COVID-19
O QUE É O CORONAVÍRUS?
• Coronavírus é, na verdade, um grupo de vírus respiratórios. O nome se deve a sua aparência, semelhante à de uma coroa. No caso desta 
nova pandemia, o nome oficial do micro-organismo é Sars-CoV-2 e a doença provocada por ele é a COVID-19.
• Em dezembro de 2019, foram registrados os primeiros casos desse novo coronavírus na cidade de Wuhan, na China. Acredita-se que o 
vírus tenha se originado em um mercado local da cidade, onde existe um grande número de animais comercializados, parte deles de 
forma ilegal, o que favorece contaminações.
• A discussão que parte desse ponto propõe uma visão impressionante da história da humanidade, vista por diversos pontos de vista 
– sociológico, evolutivo, biológico, político, entre outros. O livro conta com uma vasta gama de informações, trazendo as últimas 
 descobertas da ciência e complementando seus conhecimentos nas áreas de biologia, sociologia, política e até economia.
• Em dezembro de 2019, foram registrados os primeiros casos desse novo coronavírus na cidade de Wuhan, na China. Acredita-se que o 
vírus tenha se originado em um mercado local da cidade, onde existe um grande número de animais comercializados, parte deles de 
forma ilegal, o que favorece contaminações.
O QUE É PANDEMIA?
• Endemia é quando uma determinada doença é típica de uma região definida. Por exemplo, a febre amarela é comum nas regiões norte 
e nordeste do Brasil. No entanto, vai ficando mais rara ao irmos em direção à região sul, que possui temperaturas mais amenas, não 
propícios ao mosquito transmissor.
• Como você pode perceber, o coronavírus não se enquadra dentro de uma endemia, pois se espalhou por vários lugares do mundo com 
características diferentes. No início, acreditava-se que o coronavírus fosse um tipo de pneumonia. Só depois de exames mais profundos 
foi identificado que a ameaça era pior do que o imaginado. Os casos começaram a aumentar de uma vez, provocando o que é denomi-
nado surto.
• A epidemia se espalhou pelo globo em pouco tempo. Finalmente, no dia 11 de março de 2020, a OMS declarou pandemia de COVID-19, 
o que significa que a epidemia se espalhou por todos os continentes do planeta.
COMO O CORONAVÍRUS PODE SER COBRADO?
Se você acompanha o noticiário sobre a pandemia provocada pelo novo coronavírus, deve ter notado que é uma situação bastante 
complexa e com diversos impactos na sociedade. Por isso, podem ser cobrados temas gerais como:
• Origem do coronavírus, na China, em Wuhan;
• Diferença entre endemia, epidemia e pandemia;
• Eficácia do isolamento social;
• Relação familiar durante a pandemia (como entreter crianças que não podem sair de casa, aumento de número de divórcios, pessoas 
que não se veem há meses, aumento da violência doméstica, etc);
• Home office (como o teletrabalho foi introduzido nas empresas por necessidade);
• Debates entre saúde vs economia;
• Educação a distância;
• O impacto na economia e o aumento de desemprego;
• Outros casos de doenças que tiveram repercussão global como a gripe espanhola, H1N1 e o HIV, todas provocadas por vírus;
• Disputa entre os países por materiais e recursos para o combate ao vírus como ventiladores, EPI’s e demais equipamentos;
• O investimento em pesquisa em tempos de coronavírus e a corrida pela produção de uma vacina eficaz;
• O sistema de saúde e o seu fortalecimento após a pandemia;
• Mente sã, corpo são: saúde mental em tempos de pandemia;
• Covid-19 e os riscos das Fake News à saúde da população; 
• As novas formas de sociabilidade em época de pandemia;
• A dificuldade em se seguir normas de distanciamento.
UM POUCO DE HISTÓRIA...
• Na segunda metade do século XIV, na Europa, a Peste Negra matou entre 70 e 200 milhões de pessoas. 
• Entre 1914 e 1918, mais de 10 milhões de pessoas morreram nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, o que acarretou uma geração 
de jovens que cresceram traumatizados. 
• Em 1918, a gripe espanhola matou cerca de 50 milhões de pessoas.
• Entre 1939 e 1945, o mundo vivenciou um dos piores conflitos armados que a sociedade já viu; a Segunda Guerra Mundial matou entre 
60 e 70 milhões de pessoas, deixando marcas eternas devido às cenas de torturas do Holocausto e o medo de mais ataques com bombas 
atômicas, como os de Hiroshima e Nagasaki.
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8
HOSPITAIS DE CAMPANHA 1º E 2º GUERRAS MUNDIAIS / GRIPE ESPANHOLA
HOSPITAIS DE CAMPANHA COVID-19 (2020)
DADOS COVID-19 NO MUNDO DADOS COVID-19 NO BRASIL
PREJUÍZOS PSICOLÓGICOS E RELACIONAIS
• Medo da morte e do desemprego;
• Depressão / luto / Burnout;
• Distância de parentes / Isolamento / Confinamento;
• Home office / Aulas on-line invadindo as casas (da noite para o dia todo o país está sendo obrigado a fazer homeschooling);
• Aumento dos divórcios;
• Aumento da violência doméstica, contra a mulher, contra as crianças e contra os idosos.
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9
PREJUÍZOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
• Aumento das disparidades sociais (Falta de inclusão educacional / dificuldade de acesso à saúde pública);
• Círculo vicioso das desigualdades sociais;
• Desemprego (13 milhões no Brasil, segundo o IBGE);
• Colapso na economia.
LEGADO POSITIVO
• Solidariedade / Empatia;
• Valorização dos relacionamentos; 
• Valorização da saúde pública;
• Valorização da ciência.
REPERTÓRIO – Autores e suas obras
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10
LEGADO POSITIVO REPERTÓRIO – Filmes, séries e documentários
• Contágio (2011);
• Helix (2014-2015);
• Vírus (2009) e Vírus (2019);
• Melanie: a última esperança (2016);
• The last ship (2014-2018);
• Filhos da esperança (2006);
• Epidemia (1995);
• A Gripe (2013)
• Os 12 macacos (1995);
• Eu sou a lenda (2007);
• The hot zone (2019);
• 93 Dias (2016) Disponível na Netflix
• Pandemia (2020) Minissérie da Netflix, com 06 episódios que variam de 40min à 1h de duração.
• Em meio à pandemia, jornalistas e diretores de vídeos se uniram para produzir uma série documental chamada “A tirania da minúscula 
coroa: Covid-19”, que reúne profissionais de diversas áreas para transmitir informações sobre um único assunto: o coronavírus. 
 https://www.youtube.com/c/ViadIdea 
REPERTÓRIO – Música
O DIA EM QUE A TERRA PAROU
 Raul Seixas
Essa noite, eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
Com o dia em que a Terra parou
Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
O planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém
O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão também não tava lá
E o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar
No dia em que a Terra parou (êêê) (4x)
E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar
No dia em que aTerra parou (ôôô) (4x)
O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar
No dia em que a Terra parou (oh, yeah)
No dia em que a Terra parou (foi tudo)
No dia em que a Terra parou (ôôô)
No dia em que a Terra parou
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REPERTÓRIO – Fragmentos
• “O vírus é um espelho, ele mostra em que sociedade nós vivemos. E vivemos em uma sociedade de sobrevivência que se baseia, em 
última análise, no medo da morte. Agora, a sobrevivência se tornará absoluta, como se estivéssemos em estado de guerra permanente. 
Todas as forças vitais serão usadas para prolongar a vida. Em uma sociedade de sobrevivência, todo o sentido da boa vida se perde. O 
prazer também será sacrificado para o propósito maior da saúde”
Byung-Chul Han
• “Acho que o maior perigo não é o vírus em si. A humanidade tem todo o conhecimento e as ferramentas tecnológicas para vencê-lo. 
O problema realmente grande são nossos demônios interiores, nosso próprio ódio, ganância e ignorância. Temo que não se esteja 
reagindo a esta crise com solidariedade global, mas com ódio, colocando a culpa em outros países, em minorias étnicas e religiosas.
 Mas espero que consigamos desenvolver nossa compaixão, e não nosso ódio, e reagir com solidariedade global, desenvolvendo nossa 
generosidade de ajudar os necessitados. E que desenvolvamos nossa capacidade de discernir a verdade, em vez de acreditar em todas 
essas teorias da conspiração. Se fizermos isso, não tenho dúvida que conseguiremos superar facilmente a crise.”
Yuval Noah Harari
• “O surto viral interrompe este senso comum e evapora a segurança de um dia para o outro. Sabemos que a pendamia não é cega e 
tem alvos privilegiados, mas mesmo assim cria-se com ela uma consciência de comunhão planetária, de algum modo democrática. A 
etimologia do termo pandemia diz isso mesmo: todo o povo. A tragédia é que neste caso a melhor maneira de sermos solidários uns 
com os outros é isolarmo-nos uns dos outros e nem sequer nos tocarmos. É uma estranha comunhão de destinos. Não serão possíveis 
outras?”
Boaventura de Sousa Santos
• “Haverá recuperação da crise de COVID-19, a um custo grave e possivelmente horrendo, principalmente para os pobres e mais vulne-
ráveis. Mas não haverá recuperação do derretimento das camadas de gelo polares e de outas consequências desvastadoras do aque-
cimento global. Aqui também a catástrofe resulta de uma falha de mercado - neste caso, de proporções verdadeiramente capazes de 
abalar o mundo.”
Noam Chomsky
OUTROS REPERTÓRIOS
• O G1 possui matérias e atualizações diárias a respeito da doença. https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/ 
• A Super Interessante também fez uma matéria voltada ao tema. https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-coronavirus/ 
• No canal do YouTube “Nerdologia”, o biólogo e especialista em vírus Átila Iamarino fez um vídeo curtinho e bem explicativo a respeito 
do coronavírus, um pouco antes do primeiro caso ser registrado no Brasil. Em seu canal pessoal, há uma live, mais atual, na qual ele 
explica por mais de uma hora sobre o tema. 
• https://www.youtube.com/watch?v=e-JaQOeFxtI&ab_channel=Nerdologia 
• https://www.youtube.com/watch?v=xARmN9qurAY&ab_channel=AtilaIamarino
• Um outro canal bacana é o Nostalgia, apresentado por Felipe Castanhari. https://www.youtube.com/
watch?v=0N7SBfTsI3s&ab_channel=CanalNostalgia 
• Há um vídeo da BBC News Brasil sobre o tema, respondendo 12 dúvidas comuns. https://www.youtube.com/
watch?v=oXYbvA8X3as&ab_channel=BBCNewsBrasil 
• Site do Ministério da Saúde e a matéria oficial sobre o coronavírus publicada por lá. 
• https://www.gov.br/saude/pt-br 
• Ainda tem o endereço eletrônico da OMS (em inglês) que traz atualizações de todo o planeta. 
• https://www.who.int/
 Dia 13/01/2021
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (LÍNGUA PORTUGUESA)
Prof. tom dantaSProf. tom dantaS
1. 
 SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Disponível em: http://www.revistabula.com/1150-10-melhores-poemas-vinicius-moraes/ 
Acesso em: 10 jul. 2014.
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 A comunicação dá-se por meio de elementos que a compõem, tais como: emissor, receptor, mensagem, canal, código e contexto. A 
partir desses elementos comunicativos, surgem as funções da linguagem. No poema Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes, a 
ênfase recai sobre a mensagem, o que garante a predominância da função
a) poética, pois apresenta-se eivado de lirismo.
b) emotiva, uma vez que emociona a todos que o leem.
c) conativa, pois volta-se para o convencimento do receptor.
d) referencial, já que é preciso entender os fatos descritos.
e) fática, pois o eu lírico chama o interlocutor para um diálogo.
2. I
 
SÂNZIO, Rafael. Cristo crucificado com a Virgem, santos e anjos (Retábulo Mond) c. 1502-1503. Óleo sobre madeira. 283,3 × 167,3 cm.
 II
BUSCANDO A CRISTO
A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos
Que, para receber-me, estais abertos,
E, por não castigar-me, estais cravados.
A vós, divinos olhos, eclipsados
De tanto sangue e lágrimas abertos,
Pois, para perdoar-me, estais despertos,
E, por não condenar-me, estais fechados.
A vós, pregados pés, por não deixar-me,
A vós, sangue vertido, para ungir-me,
A vós, cabeça baixa, p’ra chamar-me
A vós, lado patente, quero unir-me,
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,
Para ficar unido, atado e firme.
GUERRA, Gregório de Matos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/grego16.html. 
Acesso: 04 de fev. 2019.
 Em I, tem-se um dos primeiros retábulos pintado por Rafael Sânzio, artista renascentista italiano; em II, tem-se um soneto do poeta 
barroco brasileiro Gregório de Matos. Comparando essas obras de arte, percebe-se que
a) modalidades distintas criam uma imagem misericordiosa de Cristo crucificado.
b) pintura e poesia discutem o papel de Cristo na sociedade medieval brasileira.
c) artistas de diferentes épocas divergem abruptamente sobre a imagem de Cristo.
d) padrões estéticos distintos opõem-se a uma visão misericordiosa de Cristo. 
e) pintura e literatura exploram tema religioso em estilo gótico de se fazer arte. 
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3. 
 Jovens já preferem WhatsApp a Facebook e temem chegada de propagandas após a compra 
Aplicativo adquirido pela rede social atrai usuários por ser útil, adjetivo que dificilmente se aplica ao Facebook
POR RENNAN SETTI / SÉRGIO MATSUURA 
20/02/2014 18:23 / ATUALIZADO 21/02/2014 8:13
 RIO - Se o Facebook comprou o WhatsApp na tentativa de reconquistar internautas que trocaram a rede social pelo aplicativo de 
mensagens, Mark Zuckerberg provavelmente agiu certo. Cada vez mais usuários deixam de lado o site em favor da proposta prática 
e ágil do WhatsApp, que já representa o principal canal de comunicação para muitos jovens - uma verdadeira rede social móvel para 
esse público, espécie de Facebook do futuro.
Os jovens recorrem ao app por considerá-lo útil, adjetivo que dificilmente aplicam ao Facebook. O WhatsApp substitui bem, por exem-
plo, mensagens SMS, consideradas caras demais e limitadas. Além disso, é de praxe entre os membrosdo WhatsApp formar grupos 
com dezenas de contato para resolver problemas práticos, como organizar uma festa ou resolver coletivamente os exercícios da aula 
seguinte. [...]
Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/jovens-ja-preferem-whatsapp-facebook-temem-chegada-de-propagandas-apos-compra-11667459. 
Acesso em : 11/jul./2014.
 No mundo moderno, as novas tecnologias de informação e comunicação, como as redes sociais e os aplicativos, conquistam cada vez 
mais usuários. Segundo o texto, os jovens estão preferindo o WhatsApp ao Facebook, porque
a) passou a fazer parte do Facebook.
b) é considerado mais ágil e prático.
c) permite o envio de mensagens longas.
d) é possível formar grupos de estudo.
e) facilita o dia a dia deles no trabalho.
4. 
QUEM COMPRA DROGAS FINANCIA A VIOLÊNCIA.
 Disponível em: https://www.google.com/search?. 
 Acessado em: 12 mar. 2019.
 Na peça publicitária, recursos verbais e não verbais contribuem para a construção de sentido e para a mensagem que se quer transmitir 
ao leitor. O uso da frase “Quem compra drogas financia a violência” e o da mão ensanguentada indicando “pare” constituem estraté-
gias de argumentação, as quais visam a
a) persuadir os financiadores do tráfico a não vender drogas aos dependentes químicos, pois o uso indiscriminado de drogas tem permitido a morte 
de pessoas inocentes nas grandes cidades brasileiras. 
b) comover a sociedade brasileira para que não aceite a venda de drogas em grandes cidades, já que as consequências desse comércio têm levado 
pessoas comuns à morte nas periferias das grandes cidades do país.
c) convencer os compradores de droga de que eles contribuem para o avanço da violência, uma vez que pessoas importantes têm morrido em 
decorrência do avanço do tráfico de drogas e de armas no território brasileiro. 
d) promover mudança de comportamento de compradores e, possivelmente, de usuários de drogas para que a violência, fruto dessa relação, possa, 
em um futuro próximo, ser extinta de nossa sociedade.
e) contribuir com as políticas públicas de combate ao tráfico de drogas no Estado brasileiro, o que permitirá que pessoas inocentes não mais sejam 
vítimas do tráfico de armas e de drogas em nossa sociedade.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (SOCIOLOGIA – ATUALIDADES)
Prof. Pedro iSraelProf. Pedro iSrael
5. O filósofo Auguste Comte (1798 – 1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e 
política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a 
Revolução francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. 
E o Estado, instituição do “reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o 
progresso.
RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).
 A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser
a) espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.
b) produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.
c) elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.
d) programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições.
e) agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.
6. Um dos teóricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da democracia real (não da democracia ideal, que 
não existe em lugar algum) o método da seleção dos líderes, ou seja, a eleição. Exemplar, neste sentido, é a afirmação de um juiz da 
Corte Suprema dos Estados Unidos, por ocasião de uma eleição de 1902: “A cabine eleitoral é o templo das instituições americanas, 
onde cada um de nós é um sacerdote, ao qual é confiada a guarda da arca da aliança e cada um oficia do seu próprio altar”.
BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: EIsevier, 2000. Adaptado.
 As metáforas utilizadas no texto referem-se a uma concepção de democracia fundamentada no(a)
a) justificação teísta do direito.
b) rigidez da hierarquia de classe.
c) ênfase formalista na administração.
d) protagonismo do executivo no poder.
e) centralidade do indivíduo na sociedade.
7. Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status 
das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos 
menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de 
segurança ou a delimitação das esferas pública e privada – em tudo isso reflete-se amiúde apenas o auto-entendimento ético-político 
de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de 
uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido 
pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
 A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, 
na medida em que a(o)
a) secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, em um tipo de independên-
cia nacional. 
b) reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em 
torno da coesão de uma cultura política nacional. 
c) coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de auto entendimento se submeterem ao debate público, cientes de 
que estarão vinculados à coerção do melhor argumento. 
d) autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia 
da política nacional.
e) desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política 
a ser compartilhada.
8. A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento. Cada pessoa possui uma invio-
labilidade fundada na justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça nega 
que a perda de liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por todos.
HAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Adaptado.
 O filósofo afirma que a ideia de justiça atua como um importante fundamento da organização social e aponta como seu elemento de 
ação e funcionamento o
a) povo.
b) Estado.
c) governo.
d) indivíduo.
e) magistrado.
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 Dia 14/01/2021
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (HISTÓRIA)
Prof. nilton SouSaProf. nilton SouSa
1. A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros. Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucra-
tivas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos 
altos-fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder. 
DEANE. P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. Adaptado.
 Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicosocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as carac-
terísticas das cidades industriais no início do século XIX?
a) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as 
cidades em locais de experimentação estética e artística.
b) A facilidade em se estabelecer relações lucrativas transformava as cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova 
sociedade capitalista.
c) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do trabalho industrial.
d) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de 
moradia, saúde e higiene.
2. Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, por meio 
da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o 
movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento, Campinas: Unicamp, 1984.
 O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre
a) fé e misticismo.
b) ciência e arte.
c) cultura e comércio.
d) política e economia.
e) astronomia e religião.
3. Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos 
deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade 
pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espiritu-
oso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do 
homem.
HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. 
Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. Adaptado.
 O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos político-sociais 
envolvidos na Revolução Francesa?
a) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante.
b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a França internamente.
d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês.
e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos.
4. No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos 
de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses 
jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de 
frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como 
uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni 
Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo 
Pérsico.
SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. Istoé Internacional. 2 mar. 2011. Adaptado.
 Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes
a) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.
b) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
c) manter o distanciamento necessário à sua segurança.
d) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
e) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (LÍNGUA PORTUGUESA)
Prof. Paulo loBãoProf. Paulo loBão
5. 
O MEU LIVRO
 Meu nome é Chico Braúna
eu sou pobre de nascença,
diserdado de fortuna
mas rico de consciença
nas letra num tive istudo
sou mafabeto de tudo
de pai, de mãe, de parente.
Mas tenho grande prazê
pruquê aprendi a lê
duma forma deferente.
ABC nem beabá
no meu livro não se encerra.
O meu livro é naturá
é o má, o céu e a terra
cum a sua imensidade.
livro cheio de verdade
da beleza e de primô,
tudo incadernado, iscrito
pelo pudê infinito
do nosso pai criadô.
 ASSARÉ, Patativa. O meu livro, s.d., p.1.
 Os versos do poeta popular Patativa do Assaré manifestam aspectos do repertório linguístico do Brasil. A variedade sociocultural da 
linguagem presente no poema encerra
a) desencontro entre a fala da personagem e a realidade descrita na composição do ambiente.
b) verossimilhança, estabelecendo correspondência entre realidade representada e linguagem empregada.
c) inadequação estilística, visto que a linguagem está permeada de infrações em relação à norma gramatical.
d) especificidade da modalidade oral da língua, já que é inadequada ao contexto social apresentado na narrativa.
e) coerência, visto que singulariza a variante regional, destacando os falares típicos do Brasil.
6. 
 DESAFINADO
Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova, isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Ele é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito
Bate calado, que no peito dos desafinados
Também bate um coração.
Tom Jobim/Newton Mendonça
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/tom-jobim/desafinado.html 
Acesso em: 14 mar. 2020.
 “Desafinado” integra o repertório do movimento musical conhecido como Bossa Nova. Na canção, observa-se que o eu lírico se dirige 
ao interlocutor e explica as razões de sua poética. Essa atitude do enunciador confere ao texto uma função
a) metalinguística, transformando a canção em um manifesto.
b) emotiva, conferindo um teor elegíaco e solene ao tema poetizado.
c) referencial, apresentando argumentos convincentes a respeito de seu estilo.
d) apelativa, buscando convencer o interlocutor de suas intenções musicais.
e) poética, discutindo as questões estéticas do movimento na própria canção.
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7. 
Disponível em: http://www.bahiatursa.ba.gov.br/noticias/baixe-as-pecas-da-campanha-contra-o-coronavirus-covid-19/ 
Acesso em: 14/12/2020.
 Nessa campanha sobre a COVID–19, as informações apresentadas têm como objetivo principal
a) informar o público-alvo sobre a corresponsabilidade na garantia da vida do outro.
b) garantir a importância da vida, impondo à sociedade o compromisso da solidariedade.
c) conscientizar o público sobre a importância das medidas protetivas contra a disseminação do vírus.
d) alertar os leitores sobre as dificuldades enfrentadas no combate à pandemia.
e) oferecer orientações para evitar o crescimento dos casos de infecção pelo Coronavírus.
8. 
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grandeque a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia.
(De fraqueza e de doença 
é que a morte Severina 
ataca em qualquer idade, 
e até gente não nascida).
NETO, João Cabral de Melo. Morte e vida Severina.
 Cândido Portinari, Retirantes. 
 Disponível em: https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0057502-exposicao-portinari---segunda-fase.
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 Embora pertencentes a diferentes expressões artísticas, as obras exploram um tema comum, tomando a realidade da seca como objeto 
de tematização. Nesse sentido, as imagens apresentadas nos textos assumem a condição de representações
a) alegóricas da paisagem humana e social, realizando uma releitura imparcial da realidade retratada.
b) pictórias do mundo sertanejo, destacando os valores culturais e sociais do Nordeste brasileiro.
c) metonímicas da tragédia do retirante, possibilitando uma associação entre as imagens e a realidade.
d) metafóricas do sofrimento sertanejo, tratado nas obras de uma maneira subjetiva e atenuada.
e) críticas do homem sertanejo, avesso à permanência na terra natal, o que motiva sua retirada.
 Dia 15/01/2021
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (LÍNGUA PORTUGUESA)
Prof. carloS auguSto limaProf. carloS auguSto lima
t
1. Os dois poemas abaixo foram retirados do livro Pau Brasil, do escritor modernista Oswald de Andrade.
 A DESCOBERTA
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até as oitavas de Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
 AS MENINAS DA GARE
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
 Utilizando do recorte e da colagem, Oswald de Andrade se apropria de fragmentos da carta de Pero Vaz de Caminha para criar sua 
poesia. Tal atitude revela um(a)
a) conformação aos modelos clássicos de literatura.
b) gesto de rebeldia sem fundamento diante da tradição literária.
c) atitude de contradição expressa por um barroquismo tardio e ingênuo.
d) desejo de escrever à maneira dos cronistas do descobrimento.
e) atitude anárquica em relação à tradição da literatura, principalmente a da crônica de viagens do século XVI.
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2. 
DAVID, J. L-. Napoleão cruzando os Alpes. Óleo sobre tela. 271 × 232 cm. 
Museu de Versalhes, Paris, 1801.
 A pintura Napoleão cruzando os Alpes, do artista francês Jacques Louis-David, produzida em 1801, contempla as características de um 
estilo que 
a) utiliza técnicas e suportes artísticos inovadores.
b) reflete a percepção da população sobre a realidade.
c) caricaturiza episódios marcantes da história europeia.
d) idealiza eventos históricos pela ótica de grupos dominantes.
e) compõe obras com base na visão crítica de artistas consagrados.
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t
3. 
 No Brasil de hoje são falados por volta de 200 idiomas. As nações indígenas do país falam cerca de 180 línguas, e as comunidades de 
descendentes de imigrantes cerca de 30 línguas. Há uma ampla riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua 
portuguesa falada no Brasil, diferenças estas de caráter diatópico (variações regionais) e diastrático (variações de classes sociais) pelo 
menos. Somos, portanto, um país de muitas línguas, tal qual a maioria dos países do mundo (em 94% dos países é falada mais de uma 
língua).
 Fomos no passado, ainda muito mais do que hoje, um território plurilíngue. Cerca de 1078 línguas indígenas eram faladas quando 
aqui aportaram os portugueses, há 500 anos, segundo estimativas de Rodrigues (1993). Porém, o Estado português e, depois da inde-
pendência, o Estado brasileiro, que o sucedeu, tiveram por política impor o português como a única língua legítima, considerando-a 
“companheira do Império”. A política linguística principal do Estado sempre foi a de reduzir o número de línguas, em um processo de 
glotocídio (eliminação de línguas) por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa. Somente 
na primeira metade do século XX, segundo Darcy Ribeiro, 67 línguas indígenas desapareceram no Brasil — mais de uma por ano, por-
tanto. Das cerca de 1078 línguas indígenas faladas em 1500, ficamos com aproximadamente 180 em 2000 (um decréscimo de 85%), e 
várias destas 180 encontram-se em estado avançado de desaparecimento.
Disponível em: www.cultura.gov. (Adaptado)
 As línguas indígenas contribuíram, entre outros aspectos, para a introdução de novas palavras no português do Brasil. De acordo com 
o texto apresentado, infere-se que a redução do número de línguas indígenas
a) ocasionou graves consequências para a preservação do nosso patrimônio linguístico e cultural, uma vez que a redução dessas línguas significa a 
perda da herança cultural de um povo.
b) manteve a preservação de nosso patrimônio linguístico e cultural, porque, assim como algumas línguas morrem, outras nascem de tempos em 
tempos, o que contribui para a conservação do idioma.
c) foi um processo natural pelo qual a língua portuguesa passou, não significando, portanto, prejuízos para o patrimônio linguístico do Brasil, que 
se conservou inalterado até nossos dias.
d) contribuiu para a mudança de posicionamento da política linguística do Estado, que passou a desconsiderar as línguas indígenas como um im-
portante meio de comunicação dos primeiros habitantes.
e) representou uma fase do desenvolvimento da língua portuguesa, que, como qualquer outra língua, passou pelo processo de renovação vocabu-
lar, que exige a redução das línguas.
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4. 
 O FUTEBOL DA POP ARTE BRASILEIRA
LEIRNER, N. FutebolLEIRNER, N. Futebol
GERCHMAN, R. Superhomens
GERCHMAN, R. Super-homens
 As imagens representam, respectivamente, as obras Futebol, – do artista plástico Nelson Leirner; e Super-homens, de Rubens Gerchman. 
São obras representativas de um movimento denominado Pop Art, que ecoou no Brasil na década de 1960, no qual artistas se apro-
priaram de imagens da vida diária e da cultura de massa, tornando-as objetos de arte. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica 
sobre o esporte, interpretada como um elemento da cultura corporal de movimento, as imagens
a) banalizam o esporte ao misturar o futebol e a pintura em um mesmo campo.
b) deixam transparecer a preferência de ambos os artistas pelo futebol enquanto esporte.
c) permitem refletir sobre como as artes visuais se apropriaram do futebol como uma tradição nacional.
d) fazem uma reflexão crítica sobre o futebol e a violência como temas circulantes na sociedade.
e) destacam a importância do esporte como atividade física de lazer para a sociedade.
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (LÍNGUA INGLESA)
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5. (Unesp – 2017)
 Question: Is there anything I can do to train my body to need less sleep?
Karen Weintraub 
June 17, 2016
 Many people think they can teach themselves to need less sleep, but they’re wrong, said Dr. Sigrid Veasey, a professor at the Center for 
Sleep and Circadian Neurobiology at the University of Pennsylvania’s Perelman School of Medicine. We might feel that we’re getting 
by fine on less sleep, but we’re deluding ourselves, Dr. Veasey said, largely because lack of sleep skews our self-awareness. “The more 
you deprive yourself of sleep over long periods of time, the less accurate you are of judging your own sleep perception,” she said.
 Multiple studies have shown that people don’tfunctionally adapt to less sleep than their bodies need. There is a range of normal sleep 
times, with most healthy adults naturally needing seven to nine hours of sleep per night, according to the National Sleep Foundation. 
Those over 65 need about seven to eight hours, on average, while teenagers need eight to 10 hours, and school-age children nine to 
11 hours. People’s performance continues to be poor while they are sleep deprived, Dr. Veasey said.
 Health issues like pain, sleep apnea or autoimmune disease can increase people’s need for sleep, said Andrea Meredith, a neuroscien-
tist at the University of Maryland School of Medicine. A misalignment of the clock that governs our sleep-wake cycle can also drive 
up the need for sleep, Dr. Meredith said. The brain’s clock can get misaligned by being stimulated at the wrong time of day, she said, 
such as from caffeine in the afternoon or evening, digital screen use too close to bedtime, or even exercise at a time of day when the 
body wants to be winding down.
Available at: http://well.blogs.nytimes.com. Adaptado.
 No primeiro parágrafo, a resposta da Dra. Sigrid Veasey à questão “Is there anything I can do to train my body to need less sleep?” 
indica que
a) é incorreto pensar que seja possível aprender a dormir menos que o necessário.
b) leva um longo tempo para o corpo se acostumar com menos horas de sono.
c) a maioria das pessoas não percebe a sua real necessidade de descanso.
d) é ilusório pensar que dormir em demasia melhora o rendimento quando se está acordado.
e) algumas pessoas conseguem dormir cada vez menos sem prejuízo à saúde.
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6. Examine o cartum de Shannon Wheeler, publicado no Instagram da revista The New Yorker em 24/11/2018.
 “Stop fact-checking my story.”
 O cartum ironiza o fato de a história ser
a) lida sem convicção pelo pai. d) considerada desinteressante pela criança.
b) contada de modo enfadonho pelo pai. e) completamente ignorada pela criança.
c) recebida com desconfiança pela criança.
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS (ESPANHOL)
Prof. ana PaulaProf. ana Paula
7. 
 CHICOS EN LAS REDES O CÓMO HUIR DE LOS ADULTOS
 Perfiles paralelos, lenguaje en código, identidades falsas: en internet los adolescentes construyen un mundo propio y alejado de la 
mirada adulta. 
 Daniela Lepiscope no entendía por qué cuando entraba al perfil que Valentina tiene en Instagram le aparecían en la pantalla comen-
tarios y fotos que ella no reconocía como de su hija. “Es que le presté mi usuario a Paz y ella me prestó el suyo. Lo hicimos porque 
yo bardeo mejor”, fue la respuesta casi crítica de la adolescente de 12 años. “¿Bardeo mejor? Te dije que por las redes no quiero que 
insultes porque queda horrible”, le recordó Daniela. “Ay, má, bardear no es insultar. Es responder de forma sagaz”, retrucó. 
Además de prestarles su usuario a las amigas, donde adoptan la identidad – al menos virtual – de la otra, Valentina también le contó 
a su mamá que inventa perfiles de gente que no existe para llamar la atención de unos chicos que juegan al rugby y que cambia la 
contraseña de acceso a su perfil de Instagram y Snapchat casi a diario. Daniela la escucha con atención y trata de comprender un poco 
más acerca de ese universo que habita su hija en internet y del que ella está prácticamente excluida. 
Fragmento.
 O texto evidencia o quão particular se tornou o universo dos jovens e adolescentes após o advento da internet. Ao usar a estrutura 
“Ay, má, bardear no es insultar. Es responder de forma sagaz”, a filha mostra-se 
a) impaciente com a falta de conhecimento da mãe. 
b) irônica perante o desejo da mãe de criar um perfil. 
c) compreensiva com o interesse exposto pela mãe. 
d) surpresa com as limitações apresentadas pela mãe. 
e) orgulhosa por saber mais sobre a internet que sua mãe.
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8. 
 LA TRAMA
 Para que su horror sea perfecto, César, acosado al pie de una estatua por los impacientes puñales de sus amigos, descubre entre 
las caras y los aceros la de Marco Junio Bruto, su protegido, acaso su hijo, y ya no se defiende y exclama: “¡Tú también, hijo mío!” 
Shakespeare y Quevedo recogen el patético grito. 
Al destino le agradan las repeticiones, las variantes, las simetrías; diecinueve siglos después, en el sur de la provincia de Buenos Aires, 
un gaucho es agredido por otros gauchos y, al caer, reconoce a un ahijado suyo y le dice con mansa reconvención y lenta sorpresa 
(estas palabras hay que oírlas, no leerlas): “¡Pero, che!” Lo matan y no sabe que muere para que se repita una escena.
BORGES, J. L. El hacedor. Madrid: Alianza Editorial, 2006.
 O argentino Jorge Luis Borges, em seus escritos, trabalha, entre outros temas, tanto a questão do que é universal quanto a do que é 
nacional. O cerne da potência e expressividade cultural de seu microconto “La trama” reside na
a) recriação literária do assassinato do estadista romano César em uma escala cotidiana e atual. 
b) exposição da ideia de que a vida é feita de repetições com a narrativa aos moldes da de César. 
c) transposição cultural da fala de César com o uso da expressão “¡Pero, che!”, do dialeto rioplatense. 
d) representação dos gauchos como idênticos aos romanos da cena original, valorizando as minorias. 
e) reiteração de que o homem é, por natureza, mau, retratando a mesma cena em tempos diferentes.
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Gabarito 12/01/2021
Redação
Prof. Daniel e João Saraiva
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Gabarito 11/01/2021
História e atualidades
Geografia
Prof. Hermano Melo
Prof. Adriano Bezerra
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Gabarito 13/01/2021
Português
Sociologia
Prof. Tom Dantas
Prof. Pedro Israel
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Gabarito 14/01/2021
História
Português
Prof. Nilton Sousa
Prof. Paulo Lobão
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Gabarito 15/01/2021
Português
Prof. Carlos Augusto Lima
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2ª SEMANA
Inglês
Prof. Pablo e Profa. Ana Paula
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Espanhol
Profa. Ana Paula
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