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Portifólio 1 - O que são Direitos Humanos - Artes

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Licenciatura em Artes
Atividade no Portfólio
O que são direitos Humanos
Professor / Tutor a Distância:
Rodrigo Touso Dias Lopes
Professor Responsável:
Maria Cecilia de Oliveira Adao
ARAÇATUBA
2019
1. O que são Direitos Humanos? Porque são necessários?
Direitos humanos são os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana.
Assim, os direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para dignidade. Eles devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipo de discriminação, como cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política.
Direitos humanos é o conjunto de garantias e valores universais que tem como objetivo garantir a dignidade, que pode ser definida com um conjunto mínimo de condições de uma vida digna. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) os direitos humanos são garantias de proteção das pessoas contra ações ou falta de ações dos governos que possam colocar em risco a dignidade humana.
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais que estão previstos na Constituição. Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e de suas obrigações para poder lutar e cobrar para que eles sejam colocados em prática e garantidos pelo Estado.
Para exercer a cidadania plenamente os membros de uma sociedade devem usufruir dos direitos humanos e dos direitos fundamentais, tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Por sua vez, ter plena cidadania e igualdade entre os cidadãos faz parte do conceito de democracia, que prevê a participação de todos na sociedade em condições de igualdade.
Assim, a igualdade, a preservação dos direitos humanos, a dignidade e a cidadania são fundamentais para garantir a democracia em qualquer nação.
Quando os direitos humanos são firmados em determinado ordenamento jurídico, como nas Constituições, eles passam a ser chamados de direitos fundamentais.
Os direitos humanos são garantias históricas, que mudam ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades específicas de cada momento. 
A primeira forma de declaração dos direitos humanos na história é atribuída ao Cilindro de Ciro, uma peça de argila contendo os princípios de Ciro, rei da antiga Pérsia. Ao conquistar a cidade da Babilônia, em 539 a.C. Ciro libertou todos os escravos da cidade, declarou que as pessoas teriam liberdade religiosa e estabeleceu a igualdade racial. A ideia espalhou-se rapidamente para outros lugares. Com o tempo, surgiram outros importantes documentos de afirmação dos direitos individuais, como a Petição de Direito, um documento elaborado pelo Parlamento Inglês em 1628 e posteriormente enviada a Carlos I como uma declaração de liberdades civis. Já em 1776, foi deflagrado o processo de independência dos Estados Unidos, contexto em que foi publicada uma declaração que acentuava os direitos individuais (direito à vida, à liberdade e à busca pela felicidade) e o direito de revolução. Essas ideias não só foram amplamente apoiadas pelos cidadãos estadunidenses, como influenciaram outros fenômenos similares no mundo, em particular a Revolução Francesa, em 1789. Os marcantes acontecimentos da Revolução Francesa resultaram na elaboração de um histórico documento chamado Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Nele, foi garantido sobretudo que todos os cidadãos franceses deveriam ter direito à liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão.
Esses documentos são considerados importantes precursores escritos para muitos dos documentos de direitos humanos atuais, entre eles a Declaração Universal de 1948.
As normas de direitos humanos são organizadas por cada país por meio de negociação com organizações como a ONU e em encontros e conferências internacionais. Vários países ainda firmam compromisso em garantir os direitos humanos em tratados das Nações Unidas, sobre as mais diversas áreas, como direitos econômicos, discriminação racial, direitos da criança, entre outros. Para cada um desses tratados, existe um comitê de peritos que avalia como as nações participantes estão cumprindo as obrigações que assumiram ao se comprometer com o tratado.
Além disso, outros órgãos da ONU, como a Assembleia Geral das Nações Unidas, o Conselho de Direitos Humanos e o Alto Comissariado para os Direitos Humanosconstantemente se pronunciam sobre casos de violações desses direitos em todo o mundo.
Outro instrumento para garantia destes direitos são as operações de manutenção da paz, realizadas pela ONU e que fiscalizam o cumprimento dos direitos humanos em diversas partes do mundo.
Embora existam diversos documentos e instrumentos para garantir os direitos humanos, na prática ainda há uma grande dificuldade em tirar esses planos do papel. Segundo o doutor em Filosofia do Direito Bernardo Guerra, o desafio para a eficácia dos direitos humanos está relacionado principalmente à falta de vontade política, muitas vezes sob a justificativa dos altos custos dos investimentos sociais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem em seu âmago oito principais valores que deveriam ser praticados por todos os povos, são eles:
· paz e solidariedade universal;
· igualdade e fraternidade;
· liberdade;
· dignidade da pessoa humana;
· proteção legal dos direitos;
· justiça;
· democracia;
· dignificação do trabalho.
Podemos identificar nos Direitos Humanos duas características principais, serem imprescindíveis e inalienáveis ao ser humano; podemos considera-los também imprescindíveis (não se perderem com o passar do tempo), inalienáveis (ninguém pode abrir mão da própria natureza) e individuais (considerando o ser humano isoladamente).
Porém, devemos salientar que os Direitos Humanos são mutáveis, não-estáveis, estando em constante processo de evolução.
É através deles que se procura proteger as pessoas como seres sociais dentro dos diversos contextos em que atua. Mas, na prática isto pode não ocorrer.
A Constituição Federal de 1988 da República Federativa do Brasil tem um forte apelo social, garantindo direitos individuais e coletivos que teoricamente dariam condições de uma vida digna a todas as pessoas domiciliadas em território brasileiro. Isto se constata quando se analisa de forma pormenorizada o Capítulo I da Carta Magna, em especial o Artigo 5º.
Mas, quando se utiliza a primazia da realidade para melhor avaliar como a dignidade está sendo oferecida às pessoas em território brasileiro, percebe-se que o Estado tem feito pouco para garanti-la conforme normatizada através das várias legislações existentes.
Ainda há muito a fazer para que realmente os Direitos Humanos possam ser implementados pelos agentes estatais com o objetivo de proporcionar ao ser humano uma vida digna. Percebe-se que, aparentemente, a dignidade humana tem amparo somente no âmbito legislativo, ficando à revelia quando se observam os fatos concretos do cotidiano, estando submissa a interesses políticos, atos estatais ilícitos, práticas econômicas e tantas outras formas para atender exclusivamente aos interesses de grupos sociais que coordenam os fatos sócio-político-econômicos brasileiros.
Um elemento fundamental para o respeito aos Direitos Humanos é o investimento em educação formal e o desenvolvimento da cultura no meio social, pois é através deles que se consegue desenvolver uma consciência crítica nas pessoas de modo a torná-las mais respeitosas diante de um mundo multicultural e com diversas variáveis de manifestações sociais.
Para se falar em plenitude de Direitos Humanos há muito que evoluir no quesito de respeito ao próximo. Em Sua passagem pelo mundo, Jesus Cristo já nos disse: “Amai-vos uns aos outros como Eu Vos amei”. Se se praticasse pelo menos este princípio básico de convivência social, poder-se-ia chegar à plenitude da dignidade humana,sem ter que ser recorrer às dezenas de legislações que se distanciam da realidade dos acontecimentos.
Portanto, a habilidade de apreender o outro em sua expressão máxima de dignidade, de seus direitos e de suas diferenças, enfim a alteridade, será indispensável para a migração de um mundo ideal de Direitos Humanos para os fatos sociais concretos, sendo através dos desenvolvimentos cultural e da educação formal o caminho para se chegar à plenitude da dignidade humana.
2. Para que sua vida se torne plena, em todas as áreas, quais direitos ainda precisam ser efetivados? Esses direitos estão inseridos em quais das dimensões estudadas?
Os direitos humanos mudam através do tempo, adaptando-se às necessidades específicas de cada momento. A Paz seria um direito natural dos povos este direito está inserido na quinta geração agregando todos os outros direitos fundamentais em torno da paz. Vale à pena frisar as palavras de (RAQUEL HONESKO 2008 apud AMBITO JURIDICO, 2017), quando ressalta que:
“...em recentes debates científicos (IX Congresso Íbero-Americano e VII Simpósio Nacional de Direito Constitucional, realizados em Curitiba/PR, em novembro de 2006, bem como II Congresso Latino-Americano de Estudos Constitucionais, realizado em Fortaleza/CE, em abril de 2008), BONAVIDES fez expressa menção à possibilidade concreta de se falar, atualmente, em uma quinta geração de direitos fundamentais, onde, em face dos últimos acontecimentos (como, por exemplo, o atentado terrorista de “11 de Setembro”, em solo norte-americano), exsurgiria legítimo falar de um direito à paz. Embora em sua doutrina esse direito tenha sido alojado na esfera dos direitos de terceira dimensão, o ilustre jurista, frente ao insistente rumor de guerra que assola a humanidade, decidiu dar lugar de destaque à paz no âmbito da proteção dos direitos fundamentais.” 
O direito à paz é concebido ao pé da letra qual direito inerente à vida da democracia participativa e o supremo direito da humanidade, sendo condição indispensável ao progresso de todas as nações, grandes e pequenas, em todas as esferas. “O direito a paz já está positivado em nosso ordenamento jurídico, no inciso IV, do art. 4º, da Carta da República, sendo um princípio tem a mesma força normativa dos direitos fundamentais. O que falta agora é somente universalizá-lo, inseri-lo em todas as constituições.” (FURTADO E MENDES, 2008, pg. 6890). 
 
 
Referência bibliográficas: 
 
Diógenes Júnior, José Eliaci Nogueira - Gerações ou dimensões dos direitos fundamentais? - Âmbito Jurídico, Rio Grande, 03 de Setemb ro de 2017.
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php/fckblank.html?n_link=revista_art
igos_leitura&artigo_id=11750 
FERREIRA, Marrielle Maia Alves. Direitos Humanos. Batatais: Claretiano, 
2010. 
Furtado Emmanuel Teófilo e Mendes Ana Stela Vieira - Trabalho publicado 
nos Anais do XVII Congresso Nacional do CONPEDI, realizado em Brasília 
– DF nos dias 20, 21 e 22 de novembro de 2008. 
http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/brasilia/02_33
5.pdf 
Santos, Robson dos - Afinal, o que são Direitos Humanos? 
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/robson.htm 
Souza, Isabela - O QUE SÃO DIREITOS HUMANOS? 
http://www.politize.com.br/direitos-humanos -o-que-sao/Publicado em 25 de 
abril de 2017.

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