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Primeiros Socorros - Avaliação inicial das condições da vítima

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MEDICINA 
 
1 
 
Primeiros Socorros 
Avaliação inicial das condições da 
vítima 
 
Examinar a cena para preservar a segurança 
da equipe de socorro e suspeita as possíveis 
lesões sofridas pela vítima. 
Ao aproximar da cena observar presença de 
veículos danificados e posição da vítima. Em 
vítimas de acidente de veículo é comum 
lesões ocultas por isso é necessário observar 
a posição da vítima, utilização do cinto, 
estado do veículo e condições do para-brisa 
dianteiro e da barra de direção. Procurar 
evidencias de álcool, drogas e 
medicamentos. 
Em vítimas por arma de fogo saber o 
armamento, munição e distância do disparo. 
Avaliar o número de vítimas e necessidades 
de outras ambulâncias para apoio. É 
necessário a autoproteção, utilizar luvas 
impermeáveis, óculos (fundamental em 
casos de hemorragias). 
O exame da vítima é realizado em duas fases; 
a avaliação rápida que induz o risco 
iminente de vida: obstrução de vias aéreas, 
respiração ineficaz ou ausente, lesões de 
coluna cervical instáveis e deficiência na 
circulação sanguínea. 
A segunda etapa é o exame detalhado. O 
líder ajoelha-se ao lado da vítima no nível de 
seus ombros, por ser de fácil acesso a cabeça, 
tronco, RCP rápido. 
O auxiliar ajoelha atrás da vítima para abrir 
as vias aéreas, estabilizando a coluna 
cervical e respiração artificial. 
Precisa levar ao local do acidente luvas, 
óculos, prancha longa com imobilizador de 
cabeça, colar cervical, oxigênio, bolsa de 
ventilação, máscara de ventilação e de 
oxigênio, cânulas orofaríngeas, aspirador e 
cateteres de aspiração, bandagens, gazes, 
compressas. 
Avaliação rápida: Deve ser de 2 minutos no 
máximo, não deve ser interrompido, exceto 
em caso de obstrução ou PCR. As outras 
emergências são pelo auxiliar. 
Na avaliação imediata observa sangramento 
externo, lesões graves com amputações e 
deformidades. 
Nível de consciência: Estimular a vítima 
verbalmente, a resposta verbal identificar 
circulação cerebral, vias aéreas abertas e 
respiração. Se não houver resposta, procura 
a dolorosa sobre o esterno. Determinar 
AVDI: 
A – Acordado 
V – Responde a voz 
D – Responde a estimulo doloroso 
I – Inconsciente 
Se estiver inconsciente, alinha a vítima em 
decúbito dorsal com técnica de rolamento → 
suspeitar sempre de lesão de coluna 
cervical. Nunca deixar a cabeça solta. 
As vias aéreas devem ser mantidas em 
manobra de elevação da mandíbula que é 
menos traumático para a cervical. Observar 
presença de corpos estranhos, vomito, 
sangue, retirar manualmente o corpo 
estranho. Nunca introduzir dedos em vitima 
com reação. 
 
 
MEDICINA 
 
2 
 
Respiração 
Avaliar frequência, se consta (rápida, 
normal ou lenta) e profundidade. Colocar o 
ouvido próximo do nariz procurando 
detectar a respiração entre 5 a 10 segundos. 
 
Ver a expansão 
Ouvir o movimento aéreo pela boca, nariz e 
ruídos anormais. 
 
Sentir o ar expirado 
Observar cianose. Iniciar a respiração 
artificial se tiver apenas sob máscara 10 a 
15L/min, exceto em traumatismo 
localizados de pouca gravidade. Assistir 
ventilação de toda vitima com FR 20 inc/min 
ou menor nível de consciência, com 
indicação para hiperventilação. 
 
Circulação 
Coloração rosada raramente tem 
hipovolemia critica. Palidez ou tom 
acinzentado indica problema circulatório. 
 
Vítima não reativa 
Palpar pulso carotídeo ao mesmo tempo que 
o radial. Presença de pulso carotídeo indica 
atividade cardíaca e radial PA sistólica acima 
de 80mmHg. Verificar pulso fino, avaliar 
lento ou rápido sem contar. 
Pulsos fraco e rápido = choque. 
Avaliar a temperatura, choque é seguido por 
pele fria e sudorese. Iniciar a RCP na 
ausência de pulso carotídeo. 
Retirar roupa da vítima para fazer a 
inspeção e palpação. Ignorar hemorragias 
discretas. Hemorragias graves deve ser 
controlada pelo socorrista auxiliar. Testar 
perfusão capilar em 2 segundos, o retorno 
tardio é choque. 
 
Vítima Reativa 
Avaliar pulso radial bilateralmente, deve 
inspecionar e palpar a cabeça ao dorso da 
vítima. 
Inspeção observar deformidade, contusões, 
escoriações, perfurações, queimaduras, 
lacerações e inchaço. 
Palpação: dor, instabilidade, crepitação, 
pulso, motricidade, sensibilidade. 
Observar: jugular, a distensão indica que há 
obstrução ao esvaziamento venoso. A 
jugular colabada sugere pneumotórax 
hipertensivo ou pode ocorrer como 
hematoma grande de pescoço. 
 
Sinais Vitais 
Incluem pulso, respiração, PA e 
temperatura. Observar a frequência 
respiratória, frequência do pulso radial e 
características. 
Pulsos: carotídeo, radial, femoral e pedioso. 
Estabelecer contato com a vítima buscando 
identifica-la e colher dados sobre o evento, 
bem como identificando a si próprio como 
socorrista. 
A vias aéreas = abertura das vias aéreas 
com estabilização da coluna cervical. 
B Respiração 
MEDICINA 
 
3 
 
C Circulação + com controle de 
hemorragias 
D déficit neurológico 
A mesmo tempo que avalia rapidamente a 
vítima pode colher as informações. O tempo 
deve ser utilizado com sabedoria na cena de 
um socorro. A vítima deve ser sempre que 
possível a fonte principal de informações. 
Após a obtenção dos dados da vítima, 
questionar também os familiares ou 
acompanhantes. 
Para as vítimas lucidas é importante que o 
socorrista se identifique. Chama vitima mais 
idosas de senhor ou senhora, parra ganhar a 
confiança da vítima. Sempre demonstrar 
calma e conhecimento. Identificar a 
instituição que trabalha. Informar a vítima 
que está ali para ajudá-la. Perguntar o nome 
da vítima e idade, manter contato visual. O 
socorrista deve ficar de pé ou ajoelhado no 
nível dos olhos da vítima. 
Dar atenção as informações recebidas. 
Perguntar de acordo com o conhecimento da 
vítima. As técnicas de entrevista consistem 
em questões abertas que permitem a vítima 
contar os fatos, é mais fidedigna, mas requer 
mais tempo. Tem as questões diretas que 
requerem apenas um sim ou não como 
resposta mais utilizadas quando a vítima 
está com comprometimento do nível de 
consciência, sob influência de álcool ou 
drogas ou quando existe pouco tempo 
disponível. 
Questionar sintomas, eventos (o que 
aconteceu), uso de medicações, passado 
medico, horário da última refeição e 
alergias. 
“Por que você nos chamou hoje”, queixa 
principal. Determine o início e tempo de 
evolução e severidade. Quando o quadro 
iniciou? Começou de repente ou aos poucos? 
O que provocou o problema? O que melhora 
o seu problema? O que piora? Onde Dói? A 
dor vai para algum lugar? Sente mais alguma 
coisa? Intensidade da dor de 0 a 10? 
Você é diabético, hipertenso, epiléptico ou 
tem problemas no coração? Esse problema 
já aconteceu antes? já esteve internado? Está 
em tratamento médico? Você fuma, bebe 
álcool ou outras drogas? Já fez cirurgia? Você 
está gravida? 
Acompanhantes: alguém é conhecido ou 
amigo da vítima? Alguém viu o que 
aconteceu?

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