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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO PROFESSOR: TIAGO TADEU CONTIERO, EVERTON LUIS SANCHES PORTIFÓLIO CICLO 1 ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA ROSIVANIA LIMA DUARTE R.A.: 812374 Antropologia, ética e cultura A economia e o desenvolvimento tecnológico podem ser diretamente relacionados com o desenvolvimento humano no contexto da idade moderna. Isso porque são aspectos relacionados com a intensa globalização atual, com a ocorrência da terceira e da quarta revolução industrial, bem como avanço da medicina no mundo moderno. A economia mundial trabalha em prol do desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente nas grandes potências econômicas no mundo. Ao longo da história humana desde a antiguidade é possível observar a importância do desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento da humanidade. Aspectos culturais econômicos e sociais foram sendo alterados por meio da introdução de novas tecnologias, que fomentavam diferentes práticas e hábitos. Na idade moderna pudemos observar o nascimento da imprensa, por exemplo além do desenvolvimento de grandes embarcações e tecnologias de direcionamento para navegação as principais dificuldades nesses períodos estavam relacionadas as doenças, dado que eram ainda desconhecidas as causas da maior parte delas, e a lentidão do transporte. Na idade contemporânea temos uma serie de tecnologias inovadoras disponíveis, a exemplo dos veículos, aviões, computadores e internet, hoje nosso desafio está associado principalmente a manutenção da paz global, a superação da miséria e ao combate a doenças que afetam a todos, como é o caso do coronavírus. Verdade e Pós verdade Historicamente houve muitos debates entre filósofos sobre quais seriam as bases para estabelecer a verdade e qual conceito seria mais adequado para diferenciar p verdadeiro do falso. Atualmente o conceito de consenso, de modo que aceitamos como verdade, em especial as questões sociais políticas, aquilo que a maioria acredita ser verdade, é o que mais aproxima de descrever o modo como relacionamos com a verdade na época de pós-verdade, na qual vivemos. Isto é por si perigoso para o estabelecimento de um modo racional e reflexivo, verdadeiramente filosófico, de compreender a realidade. Pós modernidade e modernidade líquida O conceito da pós-modernidade tornou-se nos últimos anos, um dos mais discutidos nas questões relativas à arte, a literatura ou à teoria social, mas a noção de pós-modernidade reúne redes de conceitos e modelos de pensamentos em “pós”. As características da pós-modernidade podem ser resumidas em alguns pontos propensão a se deixar dominar pela imaginação das mídias eletrônicas; colonização do seu universo pelos mercados ( econômico, político, cultural, e social); celebração do consumo como expressão pessoal; pluralidade cultural; polarização social devido aos distanciamentos acrescidos pelos rendimentos; falências das narrativas emancipadoras como aquelas propostas pela Revolução Francesa; liberdade , igualdade e fraternidade. A pós-modernidade recobre todos esses fenômenos, conduzindo, em um único e mesmo movimento, a uma lógica cultural que valoriza o relativismo e a um conjunto de processos intelectuais flutuantes e indeterminados, à uma configuração de traços sociais que significa a erupção de um movimento de descontinuidade da condição moderna. A modernidade liquida se caracteriza pela incapacidade de manter a forma. Nossas instituições, quadro de referências, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades auto evidentes, sem dúvidas a vida moderna foi desde o início desenraizadora, derretia os sólidos e profanava os sagrados. Baumam conceituava a modernidade como liquida devido à sua fluidez e mobilidade, conforme os recipientes apresentados para serem preenchidos. Isso não ocorre com os sólidos, pois este tem forma definida e não se flexibilizam com pressões impostas. Apropriando-se de uma afirmativa de Marx, Marshall Berman define esse fenômeno com a máxima” tudo que é solido desmancha no ar”. Referências bibliográficas BAUDRILLARD, J. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1993. BAUMAN, Z. A vida fragmentada: ensaios sobre a moral pós-moderna. Lisboa: Relógio D’Água, 1995. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
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