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Direito Previdenciario

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Introdução I
Previdencia social pouco conhecida 
Previdencia social faz parte da Seguridade que é formada pelo tripe.(Saude(SUS)+ responsabilidade dos municipios), assistencia social(Direcionada a didades não cobertas pela previdencia e se apresentam vulnerabilidade sociais centrada no MDS – Ministerio do desenvolvimento Social) e Previdencia social: Seguro social que permite auxilio, mediante contribuição e regras, e garante aos segurados várias formas de proteção na velhice e na cincapacidade para o trablaho e são condedidos pelo INSS reduzindo consideravelmente a pobreza.
Mais de 7 milhores recebem atualmente ou 44 milhores de brasileiros.
A Seguridade Social tem sido de grande ajuda diminuindo as desigualdades sociais e denota provisão para o futuro e engloba a ideia de assegurar aos indivíduos e às suas famílias os meios de subsistência básicos a fim de que na ocorrência de uma contingência, sua qualidade de vida não seja diminuída a ponto de não mais ser poporcionar sequer a manutenção das necessidade básicas. Saude, Assistencia Social e Previdencia Social sendo que só a previdencia social exige-se contribuição. A natureza jurídica diz que é um direito público subjetivo fundamental a pessoa humana irrenunciavel, inalienavel e intransferivel um idreito especialmlente protegido atraves de normas gerais de imprescindibilidade.
Ibraim – Rede protetiva para proteger o padrão minimo de vida no futuro.
Proteção social surgiu do termo família. Pater Família – Pai da família e a mais elevada posição da família.
Collegia ou Sodalitia – Associação de pessoas, sem finalidade lucrativa com intituito de promover socorro mutuo e promover sepultamento digno aos corpos de seus associados.(Confraria e as gilras ou guidas tinham o mesmo objetivo.)
1601 – Poor Relief Act – Lei de amparo aos pobres foi a 1 lei de assistencia social. 1883 – 1911 Otto Von Vismark – Seguro contra acidente e invalidez e velhice)
1917 – 1 constituição a prever a SS no artigo 23
1919 – Weimar, Alemanha dizia que o estado devia prover subsistência dos cidadãos aos quais não pudesse trabalhar.
1935- Estados unidos aprovou a social security act com normas se seguridade social e inovação do seguro desemprego.
1948 – Adotada a DUDH(Declaração Universal dos direitos do Homem) que nos atigos 22,25,28 tratam da SS. Art. 22 – Seguranca social , direitos economicos, sociais e culturais indispesaveis a sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. 
Artigo 25 I) Todo o homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Artigo 28 Todo o homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
1888 – Decreto 9912-a Aposentadoria dos correios que tivessem 60 e 30 anos. 189 – Decreto 221 Aposentadoria para os empregados da estrada de ferro central do Brasil e em seguida aos ferroviarios pelo decreto 565. 1891 – Invalidez para servidores publicos, Art, 78 1923 - Em 1993, vem a lume a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei n° 8.742. A Constituição de 1891 previu aposentadoria por invalidez para os servidores públicos (art. 75). A Constituição de 1934 foi a primeira a utilizar a expressão “previdência”, mas não a adjetivava como “social”. Estabeleceu tríplice forma de custeio (ente público, empregado e empregador), além da aposentadoria por invalidez e benefícios integrais para empregado acidentado. Para os funcionários públicos, garantiu aposentadoria compulsória aos 68 anos de idade. A Constituição de 1937 empregou a expressão “seguro social” como sinônima de “previdência social” e não trouxe evolução em relação às constituições anteriores. 
• A Constituição de 1946 foi a primeira a utilizar a expressão “previdência social”. Em 1960, foi criado o Ministério do Trabalho e da Previdência Social e promulgada a Lei Orgânica da Previdência Social - LOPS (Lei 3.807), que padronizou o sistema assistencial. 
• Em 1963, foi criado o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural - FUNRURAL (Lei n° 4.214), o salário-família (Lei n° 4.296), o décimo terceiro salário e o abono anual (Lei n° 4.281). Em 1966, o Decreto Lei n° 72 criou o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), unificando todos os institutos de aposentaria e pensão existentes, exceto o IAPSE, extinto apenas em 1977. 
• A Constituição de 1967 foi a primeira a prever seguro desemprego. Em 1971, a Lei Complementar n° 11 instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural, inserido os trabalhadores rurais como segurados da Previdência Social. 
• Em 1972, os empregados domésticos tornaram-se segurados obrigatórios da Previdência Social. A Constituição de 1988 trouxe um capítulo tratando somente da Seguridade Social (art. 194 a 204), englobando, nesse gênero, Previdência Social, Assistência Social e Saúde, marca evidente do Estado de bem-estar social. 
• Em 1990, a Lei n° 8.029 criou o INSS, com a fusão entre INPS e IAPAS. O SINPAS foi extinto. Também foram extintos o INAMPS (1993), a LBA e CBIA – antiga FUNABEM (1995) e desativada a CEME (1997). • Em 1991, entraram em vigor as duas leis fundamentais da seguridade social: Lei n° 8.212 e Lei n° 8.213, tratando, respectivamente, do custeio e dos benefícios previdenciários. 
• Em 1993, vem a lume a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei n° 8.742. 
• Em 1999, surge outra importante norma jurídica: Decreto n° 3.048, Regulamento da Previdência e Assistência Social. Em 2001, surgem as Leis Complementares 108 e 109, a primeira traçando requisitos entre agentes políticos e entidades de Previdência complementar e a última regulamentando a Constituição no que tange ao regime de previdência privada complementar Também foram bastante importantes as denominadas Emendas Constitucionais: • EC 20/1998 – estabelece aposentadoria por tempo de contribuição; salário família e auxílio reclusão devidos somente ao dependente do segurado de baixa renda; • EC 41/2003 – estabeleceu nova reforma previdenciária para os funcionários públicos; • EC 47/2005 – modificou regras de transição da EC 41/2003, relativa a ocupantes de cargos efetivos e vitalícios, pertencentes aos chamados Regimes Próprios. 
A constituição 1988 se refere a seguridade social como conjunto de açoes e serviços, de responsabilidade dos poderes públicos, que visa garantir a população bem estar e justiça social. 
Conceitos básicos da Previdência Social Previdência social (art. 201 da Constituição Federal)
E o sistema pelo qual mediante contribuição as pessoas vinculada a algum tipo de atividade laborativa e seus dependentes ficam resguardados quanto a eventos infortunísticas(morte, doença e invalidez) ou outros que a lei reputa exigirem um amparo financeiro ao individuo(Maternidade, aposentadoria, reclusão, mediante prestações pecuniárias (Benefícios previdenciários) 
Assistência social (Lei 8.742/93 - Leia também os arts. 203 e 204 da CF/88) Assistência Social: Política de seguridade Social, não contributiva, que provê os mínimos sociais realizados por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento as necessidades básicas, segundo a contribuição, a assistência social será prestada a quem dela necessitar independente de contribuição a seguridade social, e tem por objetivos a proteção a família, a maternidade, a infância, a adolescência, velhice, o amparo as crianças e adolescentes carente, a promoção da integração ao mercado de trabalho, a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vidacomunitária. Além disso, a assistência social garantirá um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. Saúde (Lei 8.080/90. Leia também os arts. 196 a 200 da Constituição Federal) Direito fundamental do ser humano e dever do estado: mediante formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. A saúde é administrada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, vinculado ao Ministério da Saúde e não guarda qualquer relação com o INSS. Relação do direito da seguridade social com os demais ramos do direitoA Seguridade Social possui regras (leis) e princípios próprios, mas não deixa de se relacionar com os diversos ramos do Direito. Direito Constitucional: Estrutura e Principios gerais estão incluídos na constituição. Direito do Trabalho: O relacionamento é tão estreito a ponto de alguns doutrinadores preconizarem ser o Direito da Seguridade Social parte do Direito do Trabalho Direito Civil - Entre outras, pode-se apontar a adoção de conceitos, pelo Direito da Seguridade Social, de institutos de direito de família, como caracterização do estado das pessoas, de obrigações, responsabilidade civil, no caso de acidentes e doenças ocupacionais; e de sucessões. Direito Comercial – A empresa é a principal fonte de recursos da Seguridade Social. Desse modo, a escrituração contábil, objeto de estudo do Direito Comercial, é de grande relevância, bem assim conceitos como recuperação judicial e falência, especialmente quanto à habilitação de crédito previdenciário. Direito Processual - Na Lei de Custeio estão previstos privilégios ao ente previdenciário na execução fiscal; por outro lado, no processo administrativo de interesse do contribuinte ou beneficiário, estão presentes diversos princípios processuais. Direito Financeiro: a partir da CF/88, é obrigatória a fixação da receita que será destinada a compor orçamento da Seguridade Social e que não pode ser empregada pelo governo em outras áreas. Direito Penal – O Código Penal tipifica condutas que se constituem em crimes contra a Seguridade Social. Direito Tributário - Vários conceitos de Direito Tributário A contribuição da Previdência é um tributo e são empregados no Direito da Seguridade Social, tais como: fato gerador, obrigações, sujeito ativo, base de cálculo e contribuinte. Lembre-se, também, que uma das grandes controvérsias do direito é o problema da natureza jurídica da contribuição à seguridade social. Direito internacional – Há diversos tratados e convenções internacionais sobre Seguridade Social. A Declaração Universal de Direitos do Homem, de 1948, por exemplo, prevê o direito à segurança social. Convém destacar, como conhecimento geral, que o Brasil firma acordos internacionais bilaterais com outros países no campo da Seguridade Social. O objetivo é assegurar os direitos de seguridade social previstos nas legislações dos dois países aos respectivos trabalhadores e dependentes legais, residentes ou em trânsito no país. Os Acordos Internacionais estabelecem uma relação de prestação de benefícios previdenciários, não implicando na modificação da legislação vigente no país, cumprindo a cada Estado contratante analisar os pedidos de benefícios apresentados e decidir quanto ao direito e condições, conforme sua própria legislação aplicável. O Brasil mantém acordo com os seguintes países: Portugal, Itália, Luxemburgo, Chile, Grécia, Espanha, Cabo Verde, Uruguai, Paraguai, Argentina e Japão. 
Princípios Gerais: Objetivos e principios gerais da Seguridade Social:
Igualdade(Todos são iguais perante a lei) O inciso I do art. 5º estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações mas os direitos previdenciários podem se diferir como na aposentadoria por idade 
Legalidade(Lei é a norma geral e abstrata de comportamento, aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo. Esse conceito compreende: leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos e resoluções.
Direito adquirido(A lei não retroage a não ser para beneficiar.) Direito adquirido é aquele que faz parte do patrimônio jurídico da pessoa, podendo ser exercido a qualquer momento. O titular do direito adquirido está protegido de futuras alterações legislativas que regulem as situações que fizeram surgir o seu direito.
Principios especificos. 
Solidarismo: Tem origem na Assistência Social, em que as pessoas faziam uma assistência mútua para alguma finalidade e, também com base no mutualismo, de se fazer empréstimo ao necessitado. Na Constituição, o inciso I, do art. 3º, informa que é objetivo fundamental da República a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Reflexo desse preceito, na Seguridade Social, vamos encontrar que aqueles que têm melhores condições financeiras devem contribuir com uma parcela maior para o financiamento da Seguridade. Esse princípio pode ser analisado sob a ótica vertical ou horizontal. Horizontalmente, representa a redistribuição de renda entre as populações e, verticalmente, significa que uma geração deve trabalhar para pagar os benefícios das gerações passadas. Pelo princípio do solidarismo, o contribuinte deve verter parte de seu patrimônio para sustentar o regime protetivo, ainda que nunca tenha a oportunidade de usufruir os benefícios oferecidos.
Universalidade da cobertura e do Atendimento: Postulado básico da Seguridade Social, quer dizer que todos os residentes no país farão jus aos benefícios da Seguridade Social, sem distinção. Pode-se falar em universalidade da cobertura e em universalidade do atendimento, também chamada de universalidade objetiva. refere ao objeto da relação jurídica previdenciária, isto é, a prestação de benefícios e serviços. É chamada subjetiva, pois se refere ao sujeito da relação jurídica previdenciária, isto é, o segurado ou o dependente e ocorre independentemente do pagamento de contribuição ou condição social. A Assistência Social, conquanto independa de contribuição, será prestada somente a quem dela necessitar, na forma da lei. Para se ter acesso aos benefícios da Previdência Social, somente mediante contribuição. Por isso, há autores que destacam que a Universalidade se constitui em um ideal a ser alcançado. Universalidade - De Cobertura (objetiva): O sistema cobre as contingências previstas em lei.- Do Atendimento (subjetiva): O sistema presta assistência social àqueles que necessitam. 
Seletividade e distributividade: A seletividade implica em que as prestações dos benefícios e serviços sejam fornecidas a quem necessitar, desde que se enquadre nas situações que a lei definir e os benefícios e serviços devem ser oferecidos de forma seletiva, buscando sempre fazer justiça social, distribuindo os benefícios e serviços de acordo com a prioridade de cada grupo populacional. Como exemplo de seletividade, podemos citar o salário-família e o auxílio reclusão para segurado e dependente de baixa renda. 
Irredutibilidade do valor dos Benefícios. Os benefícios não poderão ser reduzidos. Esse princípio visa a manter o poder real de compra, protegendo os benefícios dos efeitos maléficos da inflação. O poder aquisitivo dos benefícios não pode ser onerado e a forma de correção dos benefícios previdenciários será feita de acordo com o preceituado na lei. Benefícios não está atrelado ao salário mínimo, por expressa vedação constitucional (vide art. 7º, IV) 
Equidade na forma de participação e no custeio(Quem ganha mais paga mais) Quer dizer que aqueles que estiverem em iguais condições contributivas terão de contribuir da mesma forma e se diferenciam no pagamento dos tributos de 8, 9 e 11.
Uniformidade e equivalência dos serviços as populações rurais e urbanas. Desdobramento do princípio da igualdade. A Constituiçãoigualou os direitos das populações urbana e rural, dando fim a inaceitável distinção que havia no passado. Só a constituição pode-se fazer diferenciação em relação as atividades urbanas e rurais como por exemplo 5 anos de diferença para aposentadoria.
Carater democratico e descentralizado da administração mediante a gestão quadripartite: Informa este princípio da gestão democrática e descentralizada que a administração dos negócios referentes à Seguridade Social, em todos os níveis, desde a fase de planejamento orçamentário, passando pela aplicação destes recursos, chegando até o acompanhamento dos programas, deve contar com a efetiva participação dos empregados, empregadores, aposentados e governo – por isso se diz que a administração da Seguridade Social é quadripartite. A descentralização da gestão visa a proporcionar o atendimento das necessidades básicas dos indivíduos. Resta evidenciada a descentralização por intermédio da criação do INSS e do SUS. Exemplos de caráter democrático e da descentralização da administração da Seguridade Social são o Conselho Nacional de Previdência Social, os Conselhos Estaduais de Previdência Social e os Conselhos Municipais de Previdência Social. Também podem ser citados o Conselho de Recursos da Previdência Social e as Juntas de Recurso da Previdência Social. O Conselho Nacional da Seguridade Social é composto por seis representantes do Governo Federal; três representantes dos aposentados e pensionistas; três representantes dos trabalhadores em atividade e três representantes dos empregadores.
Precedência da fonte de custeio: Está prevista no § 5° do art. 195 da Constituição, que estabelece que nenhum benefício ou serviço poderá ser criado ou majorado ou estendido sem a respectiva fonte de custeio total. Em outras palavras, se inexistir receita na Seguridade Social não poderá haver benefício ou serviço.
Diversidade na base de financiamento(art. 195 da Constituição) – Diversidade da base de financiamento Quer dizer que o financiamento da seguridade social deve ser diversificado e não dependente de um exclusivo setor da economia. A Constituição Federal prevê como formas de custeio por meio da empresa, dos trabalhadores, dos entes públicos, dos concursos de prognósticos e do importador de bens ou serviços do exterior.
Competências Legislativas: elaborar leis que podem ser privativa art, 22 onde a união autoriza estados a legislar sobre questões especificas competência concorrente, art. 24, que prevê para a União estabelecer normas gerais, que poderão ser suplementadas pelos Estados, ou, inexistindo a norma geral, as Unidade da Federação gozarão de eficácia plena, até que incida norma geral da União obre o tema Direito da Seguridade Social, o art. 22, XXIII, da Constituição, informa que compete privativamente à União legislar sobre seguridade social. E, no art. 24, II, define como competência concorrente da União, Estados e DF, legislar sobre previdência social, proteção e defesa da saúde 
Legislação da Seguridade Social: A Constituição é a fonte do direito da seguridade social e traz consigo um imperativo da Justiça Social. O Art 3º diz que seguridade social, ao definir objetivos como construir uma sociedade justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, promover o bem de todos, sem qualquer espécie de discriminação. O art. 6° informa que são direitos sociais à saúde, à previdência social, e à assistência aos desamparados. O art. 7° define algumas regras sobre seguridades, por exemplo, seguro desemprego, aposentadoria, seguro contra acidentes do trabalho, entre outros. Atos do Poder executivo são fontes secundárias da SS. mas de grande relevância, porque o sistema protetivo do Estado é demasiado complexo, competindo ao administrador buscar preceitos que permitam o atendimento da clientela protegida a partir de regras legais de extrema generalidade. Por essa razão, o Executivo emite decretos e regulamentos. O principal decreto sobre Seguridade Social é o Decreto nº 3.048/99, que detalha as Leis 8.212/91 e 8.213/91.O Ministério da Previdência Social também expede portarias, ordens de serviço, instruções normativas, circulares, resoluções.
Leis Especiais: Além das normas já citadas, há outras que tratam de regimes especiais, ou próprios, de previdência. O fundamento constitucional dos regimes próprios, que são mantidos pela União, pelos Estados e por alguns Municípios em favor de seus servidores públicos e militares, encontra-se nos artigos 40 (servidores públicos) e 142, X (militares) da Constituição. A Lei n° 9.717/98 trata da organização dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios A Lei n° 6.880/80 e a Lei n° 3.765/60 tratam do funcionamento previdenciário dos militares Interpretação: é determinar o seu sentido e a sua abrangência das normas jurídicas interpretar uma norma, o intérprete pode se valer de vários processos: Interpretação gramatical(Texto da lei) Interpretação teleológica(indaga o fim almejado pelo legislador) Interpretação sistemática - a lei é uma parte de um todo homogêneo. Assim, deve-se buscar a interpretação compatível com o ordenamento, verificando-se a compatibilidade da lei a ser interpretada com os outros diplomas e com os princípios de direito envolvidos. A adoção dessa interpretação permite solucionar conflitos aparentes de normas e possibilita a aplicação do princípio da completude do ordenamento jurídico. lógica (que visa a estabelecer uma conexão entre vários textos legais, analisando preposições enunciadas pelo legislador); a extensiva (que dá a norma um sentido mais amplo ao ser interpretado do que, pela simples leitura, ela teria); a restritiva; a histórica; a sociológica e a autêntica Importa destacar, no Direito da Seguridade Social, que vamos encontrar o princípio da aplicação da norma mais favorável ao segurado quando da interpretação do texto legal. Tanto assim o é, que, por vezes, a própria legislação contém a expressão “o que for mais vantajoso” para o beneficiário, como ocorre no art. 22 ou no inciso VI do art. 124 da Lei nº 8.213. Integração difere de interpretação. A integração objetiva o preenchimento de lacunas do ordenamento jurídico, de modo a torná-lo completo. As técnicas utilizadas na integração são a analogia(Analisa outra decisão para se basear), a equidade(ideal de justiça. é a possibilidade de suprir a imperfeição da lei ou torná-la mais branda de modo a moldá-la à realidade. , os costumes(representa as práticas reiteradas, de longa data, pela sociedade e aceitas com a convicção de serem obrigatórias, desde que não contrárias à legislação( e os princípios gerais de Direito.( são regras dotadas de grande abstração que fornecem as principais diretrizes do ordenamento jurídico em sua aplicação e integração.) Vigência e Eficácia Eficácia significa aplicação ou execução da norma e a vigência diz respeito à existência jurídica da norma em determinado momento. A eficácia pode ser dividida em tempo(refere-se à entrada da lei em vigor, que geralmente se dá na data da publicação, ou inexistindo disposição expressa em lei, 45 dias após sua publicação. Há execessoes como o art 195 $6 da CR que se deu em 90. A eficácia no espaço diz respeito ao território em que vai ser aplicada a norma. A lei da Seguridade Social se aplica no Brasil tanto para nacionais como para estrangeiros. O Direito Internacional Privado estuda os conflitos de leis no espaço. O inciso I, do art. 12, da lei 8.212, dispõe sobre certos casos em que se aplica a lei brasileira ao trabalhador brasileiro que presta serviços em outro país.
Protocolo PR1202003502044
9BD372110E4041788
Introdução II
Introdução II 
A Previdência Social compreende: o Regime Geral de Previdência Social e os Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos e dos Militares. Temos 3 regimes principais no brasil Regime Geral da PS, Dos servidores públicos e o regime dos militares. Princípios da Previdência Social: O Regime Geral precisa de contribuição Salário contribuição seráa base e renda para sua aposentadoria e nunca será inferior a 1 salário minimo.
Os princípios da Previdência Social estão elencados no artigo 3º da Lei nº 8.212 e no artigo 2º da Lei nº 8.213 e são os seguintes: 
a. Universalidade de participação nos planos previdenciários, mediante contribuição; 
b. Valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; 
c. Cálculo dos benefícios, considerando-se os salários-de-contribuição, corrigidos monetariamente; 
d. Preservação do valor real dos benefícios (§ 4º do art. 201 da CF); 
e. Previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; 
f. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
g. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; 
h. Irredutibilidade do valor dos benefícios de forma preservar-lhes o poder aquisitivo; 
i. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados; 
j. Solidariedade (ativos contribuem para financiar benefícios dos inativos); 
k. Contrapartida (não há benefício sem custeio).
Fontes de custeio são os meios econômicos e financeiros obtidos e destinados à concessão e manutenção das prestações da Previdência Social. As fontes de custeio provêm da comunidade e destinam-se ao consumo de uma fração dela: os beneficiários. 
As fontes de custeio podem ser diretas ou indiretas. São fontes diretas as contribuições previstas no sistema, cobradas de trabalhadores e empregadores. São fontes indiretas os impostos que serão utilizados nas insuficiências financeiras do sistema, sendo pagos por toda a sociedade. O Custeio vem trabalhadores, empregados, empresas e do próprio governo. Diretas são pagas pela empresa e indiretas(Loterias, jogos de prognósticos) pessoa física que lhe preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício, o faturamento ou a receita e o lucro. do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar Outras receitas (art. 27 da Lei nº 8.212/91): • As multas (moratórias e por descumprimento de obrigações acessórias), a atualização monetária e os juros moratórios; 
• A remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados por terceiros (art. 274 do dec. Nº 3.048/99); • As receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; • As demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; • As doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais; • 50% do valor obtido e aplicado na forma do parágrafo único do art. 243 da constituição federal. Se adotarem a CLT seguiram a lei 8212/91 se seguirem o estatuto adotaram o que neles dispuserem. O Art. 149 p. 1 preve no mínimo 11% de servidores Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição. 
Congressistas e seu regime previdenciário : exercentes de cargo eletivo federal, e estadual ou municipal são considerados como empregados, desde que não estejam vinculados a regime próprio de previdência. Militares e seu regime de previdência: Todos os militares da União (da ativa e inativos) contribuem, mensalmente, com 7,5% para a pensão militar e com até 3,5% para a assistência médico-hospitalar, sobre os seus proventos, sendo que é previsto o ressarcimento, pelo militar, do valor correspondente a 20% dos procedimentos médicos, dentísticos e hospitalares por ele realizado, de maneira que o sistema de saúde é autosustentado por meio da participação dos próprios usuários.
Regime Geral não incide contribuição.
Contribuições da SS podem ser realizadas por lei ordinária e pode sim ter fato gerador ou base de cálculo de outro imposto já existente, podendo ser também cumulativa; Servidor federal, estadual ou municipal com regime próprio ou o militar que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral da Previdência Social, torna-se segurado obrigatório em relação a essas atividades.
Teorias sobre a natureza jurídica da contribuição à seguridade social: que representa, para o direito, a contribuição para a seguridade. Ideia de prêmio de Seguro não se assemelha à Seguridade Social, pois esta tem por objetivo amparar as pessoas que estejam em situação de necessidade. Além disso, a Seguridade Social tem por objetivo distribuir renda. Acrescente-se, ainda, que a contribuição para a Seguridade Social pertence ao direito público, é compulsória e independe da vontade do particular.
Teoria do Salário Diferido> Seria um salário adquirido no presente a ser utilizado no futuro, uma poupança diferida, uma forma de pecúlio Teoria do Salário Atual: Essa quota visa a assegurar uma existência digna para a garantia da satisfação de necessidades futuras, determinadas pela ocorrência de certos eventos que venham a prejudicar a renda pessoal. Teoria Fiscal: È um tributo obrigatório a finalidade de constituir um fundo econômico para o financiamento do serviço público Teoria Parafiscal: se destinaria a custear uma necessidade social da comunidade, qual seja o futuro benefício previdenciário. Teoria da exação ‘sui generis’: uma imposição estatal atípica, e é um uma exigência compulsória com previsão legal. 
Segurado pode ser definido como sendo a pessoa física que exerce, já exerceu ou não exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, com ou sem vínculo empregatício, bem como o que não exerce atividade remunerada, porém contribui para a Previdência Social.
idade mínima para admissão a emprego como sendo 16 anos. A condição de aprendiz, a partir dos 14 anos é admitida pela CF/88, sendo que o ECA assegura ao aprendiz maior de 14 anos direitos trabalhistas e previdenciários, sendo assim filiado ao RGPS como segurado empregado.
Logo, para ser segurado, a pessoa deve ser maior de dezesseis anos, ou de quatorze anos, se aprendiz. (art. 7º, XXXIII). Não há idade máxima para a filiação, que pode ocorrer a qualquer tempo. FILIAÇÃO é o vínculo que se estabelece entre a previdência social e as pessoas que para ela contribuem, do qual decorrem direitos e obrigações. No caso dos segurados obrigatórios, que estudaremos mais adiante, a filiação decorre automaticamente do exercício da atividade remunerada abrangida pelo RGPS. A filiação é, portanto, obrigatória, compulsória, independente da vontade do segurado e ocorre automaticamente com o simples exercício da atividade laboral remunerada. É um ato informal. Já o filiação do Segurado Facultativo, decorre da formalização da inscrição por ato de vontade e do pagamento da primeira contribuição e não é automático e o segurado portanto, há de estar inscrito, realizando as contribuições mensais e há de cumprir o período de carência estipulado em lei para obter os citados benefícios. 
	Empregado/ Trabalhador avulso 
	Pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso. 
	Empregado doméstico 
	Pela apresentação de documento que comprove a existência de contrato de trabalho. 
	Contribuinte individual 
	Pela apresentação de documento que caracterize a sua condição ou o exercício de atividade profissional, liberal ou não. Ex: inscrição na OAB. 
	Segurado especial 
	Pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural. 
	Facultativo 
	Pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
Se exerce mais de uma atividade devera estar inscrito em relação a cada uma delas. A anotação em CTPS vale para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, em relação ao contrato de trabalho, tempo de serviço e salário-de-contribuição. Trata-se, todavia, de presunção relativa. Presentes os pressupostos da filiação, admite-sea inscrição após a morte do segurado especial
 A aposentadoria é feita sobre as alíquotas dos salários de contribuição .Preservação dos salario, previdencia facultativa por contribuição adicional, Uniformidade e equivalência (Não se faz distinção entre trabalhadores rurais e urbanos. A previdência social tem como principio a solidariedade. Ativos contribuiem com os inativos. Pode não ter contribuido mas vai ser atendida. A sua contribuição na fica em uma poupança. É um sistema de repartição simples que os trabalhadores da ativa financiam os inativos. Natureza Jurídica da Contribuição para Seguridade Social. Teoria do Prêmio Seguro: È equiparado a um seguro privado. Alguns não concordam Teoria do Salário Diferido: Nós contribuimos para fazer uma poupanca futura, Salario diferido(Poupança para o futuro)Teoria do Salario Atual: O beneficiario recebe 2 salarios. 1 atual que o mantem e o outro é o salario do beneficio da seguridade para quando se aposentar.
A manutenção do seguro depende de contribuição, e sob algumas circunstância o segurado continua fazendo jus às prestações do RGPS, ainda que não contribua. períodos de graça, independentemente de contribuições: 
	Prazo 
	Circunstância 
	Sem limite de prazo 
	Estar no gozo de benefício previdenciário (durante o gozo de benefício previdenciário o segurado não contribui, salvo o benefício da licença maternidade). 
	Até 12 meses 
	Da cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. 
	Até 3 meses 
	Licenciamento do segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar. 
	Até 6 meses 
	Da cessação das contribuições para o segurado facultativo. 
Os períodos de graça podem ser maiores dependendo das contribuições dos segurados.
Será de até 24 meses o período de graça para o trabalhador que tiver pago mais de 120 contribuições sem interrupção, Será de até 24 meses o período de graça para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego, a contar da cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. Será de até 36 meses o período de graça para o trabalhador que tiver pago mais de 120 contribuições sem interrupção e estiver desempregado. A extensão de 24 e 36 ocorrerá apenas sobre as 12 contribuições e existira de caso ocorra mais de 120 contribuições. Se a pessoa em período de graça for presa, suspende-se o período de graça e começa a contar até completar 12 meses após a soltura. Se fugir para de contar. Passado este tempo perde-se a perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade, ocorrendo a extinção da relação jurídica com o INSS, não fazendo mais jus ao benefício. Todavia, a perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos; não é considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição especial e nem será considerada para a concessão de aposentadoria por idade desde que o segurado conte com, no mínimo o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. Classificação dos segurados 
Podemos dividir os Segurados em quatro grupos: 
	Segurados obrigatórios comuns 
	Empregado, empregado doméstico e o trabalhador avulso. 
	Segurados obrigatórios individuais 
	Autônomos, eventuais e empresários. 
	Segurados obrigatórios especiais 
	Produtor rural. 
	Segurados facultativos 
	Donas de casa ou estudante. 
Segurados obrigatórios comuns: pessoa física, presta serviço de natureza urbana ou rural e tem características como pessoalidade, não-eventualidade, subordinação, onerosidade onde o empregador recebe o serviço e paga. Empregados para fins previdenciários e segurados obrigatórios: Empregado Urbano: Presta serviços de natureza urbana;. Rural: Pessoa física que presta serviço a empregador rural com continuidade Diretor empregado: Pessoa física que mesmo sendo diretor continua funções de subordinação exerce características de relação de emprego. Trabalhador Temporário: Somente permitido por 3 meses e presta serviços por necessidade transitória. Ex. Representante brasileiro na ONU a serviço do Governo Federal, Empregados de consulados de outros países no Brasil. 
Pessoa contratada em São Paulo para trabalho em bogota. Bolsista e estagiário. Empregados de consulados brasileiros no exterior. OBS: auxiliares locais de nacionalidade estrangeira não são cobertos pelo RGPS . A nova lei de Estágio prevê que não haverá vínculo de emprego nem encargos sociais, trabalhistas e Previdenciários se observados seguintes requisitos 
Estiver matriculado em instituição de ensino, contrato entre educando, instituição e empresa que fornece o estagio, compatibilidade do estagio com o curso. estágio, ainda deverá ter acompanhamento do professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente. O servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração Ex. Assessores de deputados e senadores, ocupantes de cargos comissionados O servidor ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência social. 
 Servidor de uma prefeitura que não instituiu regime próprio de Previdência, que garanta aposentadoria e pensão; O servidor contratado por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional . Ex. Contrato de combate as endemias., O escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994. notários e oficiais de registro são contribuintes individuais). exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social 
	O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social Empregado doméstico: 
	Ex: empregado da UNICEF, caso não esteja coberto por regime próprio de previdência social.
É aquele que presta serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas. Produzir doces ou outras guloseimas e vender na feira deixa de ser empregado doméstico. São empregados domésticos o caseiro, a enfermeira, o jardineiro, o mordomo e o motorista particular, desde que trabalhem para uma família.
Trabalhador Avulso : É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou órgão gestor de mão-de-obra. Ex. curta duração de contrato, remuneração de rateio por empregado, intermediação de sindicato, presta serviços a várias empresas, Não tem vinculo atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga; o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério; o trabalhador em alvarenga; o guidasteiro; o prático de barra em portos; o amarrador de embarcação; o ensacador de café, cacau, sal e similares; o trabalhador na indústria de extração de sal; o carregador de bagagem em porto; o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadoria e outros assim classificados pelo Ministério do Trabalho. Contribuintes individuais: É a pessoa física que recolhe individualmente suas contribuições. Estão previstos no art. 12, V da Lei nº 8.212/91 dentre os quais A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanenteou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 do art. 12 da Lei nº 8.212/91; (Lei nº 11.718, 20.06.08). 
b) A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua 
c) O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa. d) O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social. 
e) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego (trabalhador eventual). 
f) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não. (trabalhador autônomo) 
g) O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração.
Autônomo: exerce atividade de natureza habitua é a pessoa física que exerce por conta própria atividade econômica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou não. (alínea ‘h’ do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212). atividade de natureza urbana”, estão também abrangidas atividades rurais veterinário, eng. Agrônomo, advogado, contador e dentista. Trabalhador eventual é a pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural em caráter esporádico a uma ou mais empresas, sem relação de emprego. (alínea ‘g’ do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212). Empresário é o segurado contribuinte individual que, em empresa urbana ou rural, exerce a atividade de gestão ou administração. Integra o rol de contribuintes individuais sendo, portanto, segurado obrigatório. São considerados empresários: o diretor não-empregado; o membro de Conselho de Administração na Sociedade Anônima; todos os sócios na sociedade em nome coletivo e na sociedade de capital e indústria; o sócio-gerente e o sócio cotista que recebem remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não-empregado na sociedade limitada; e o síndico ou administrador eleito para direção condominial, desde que recebam remuneração Segurados especiais Considera-se segurado especial o produtor, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exercem atividades individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros, mas sem empregados permanentes, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo. 
Em resumo, o pequeno produtor rural, 
que explore atividade agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2° da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida. Também é segurado especial o pescador artesanal. 
A contribuição para a seguridade social do Segurado Especial se dá mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. A base constitucional do segurado especial está no § 8º do art. 195 da CF/88. A expressão “regime de economia familiar” Significa a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes; 2) o grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou mesmo contribuinte individual, como um tratorista, em épocas de safra, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas/dia por ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho. A relação pessoas/dia quer dizer o seguinte: poderá o segurado especial utilizar-se de um empregado por até 120 dias dentro de um mesmo ano civil. Se tiver dois empregados, poderá mantê-los por até 60 dias e assim por diante. 3) o falecimento de um ou ambos os cônjuges não retira do filho maior de 16 anos a condição de segurado especial, desde que permaneça exercendo a atividade individualmente ou em regime de economia familiar; 4) Se um dos membros do grupo familiar possuir outra fonte de rendimento ele não será considerado segurado especial, salvo se dirigente sindical no exercício do mandato se percebe pensão por morte deixada por segurado especial ou se percebe auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou pensão por morte em valor inferior ao menor ao benefício de prestação continuada. Segurado Facultativo: Pessoa que não trabalha mas que mesmo assim decide contribuir desde que maior de 14 anos. Ou 16 em casos específicos. a dona de casa; o síndico de condomínio não remunerado; o estudante; o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; aquele que deixou de ser segurado obrigatório do RGPS; o membro do Conselho Tutelar do Menor; o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social. é vedado filiar-se como facultativo a pessoa participante de regime próprio, salvo se afastado em licença sem vencimentos e desde que não se permita, nesta condição, contribuição ao respectivo regime jurídico. 2) A filiação do segurado facultativo acontece a partir da inscrição e do primeiro recolhimento da contribuição. 
 
 
 
Observações: Teoria Fiscal: Trabalha com o fato gerador que faz nascer a obrigatoriedade de pagar.
Impostos, taxas e contribuições de melhorias. 
As contribuições da seguridade social deve haver uma previsão legal e só existe quando existe o fato gerador da despesa. Surge quando existe a relação de trabalho – empregado empregador.
Inscriçaõ do Segurado.? Se inicia com a assinatura e preenchiemento de um contrato de trabalho que configure uma relação de trabalho. O Empregador é responsavel por inscrever as pessoas na seguridade social.
Empregado Doméstico
Inserido na seguridade social com aliquota de 12% do seu salário.
Contribuinte Individual: É necessário apresentação da carteira que identifique sua condição profissional. Ex. Carteirinha da OAB 
Segurado Especial: Que apresente um documento que o identifique como exercicio de atividade rural.
Segurado Facultativo: Documento de identidade e declaração expressa que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatorio.
Previdencia social faz parte da Seguridade que é formada pelo tripe.(Saude(SUS)+ responsabilidade dos municipios), assistencia social(Direcionada a didades não cobertas pela previdencia e se apresentam vulnerabilidade sociais centrada no MDS – Ministerio do desenvolvimento Social) e Previdencia social: Seguro social que permite auxilio, mediante contribuição e regras, e garante aos segurados várias formas de proteção na velhice e na cincapacidade para o trablaho e são condedidos pelo INSS reduzindo consideravelmente a pobreza.
Introdução III
Contribuinte(Tem uma relação Pessoal e direta que constitua fato gerado.) ou responsável(obrigadação decorra da lei.: Sujeito passivo na Obrigação tributária. Pode ser física ouJurídica. Ocorre quando existe a relação jurídica e obriga a empregado e empregador a participar da contribuição da Seguridade Social. A união não é contribuinte principal e sim complementa. O RGPS não é autossuficiente. 
Contribuições: Salario de Contribuição – Salario que sobre ele incidira as contribuições. 
Empregado Doméstico – 12%
Empregadores: Receita bruta sobre os eventos esportivos, publicidade e espetaculos – 5%
Contribuição auferido sobre o Lucro: 9% sobre o Lucro
Confins – Contribuição Social Sobre receita e faturamento: Faturamento mensal ou receita bruta. Em regra 7,6 % do FM
Isentas de contribuição: Entidade beneficentes de Assistências Social – EBAS – Prestação de Serviços de Assistência Social de Saúde ou na Educação. Não almeja lucro. O que recebe vai para destinação social.
Cessão de Mão de Obra. Lei 9.711 /98: A empresa prestadora de serviços loca sua mão de obra ao contratante. A empresa contratante dos serviços executados deverá reter 11% do Valor bruto da Nota Fiscal, Fatura ou recibo e recolher a importância no CNPJ da empresa contratada. A cada etapa do pagamento 11% será descontada para o inss. 
Introdução IV
Fator previdenciário: uma fórmula complexa que resulta quase que invariavelmente na redução do valor do benefício. quem quiser fazer jus a uma aposentadoria mais vantajosa deve estar disposto a contribuir longamente para o sistema e nele entrar muito jovem ou sair demasiado velho. Isso porque, no cálculo do fator previdenciário, são considerados dados como idade e expectativa de vida. A eventual extinção do fator previdenciário representa medida de justiça social, já que retoma a relação mais imediata entre contribuição e valor inicial de benefício. Período de Carência: Para que se possa receber os benefícios previdenciários, é necessário que tenha pago um determinado número de contribuições mensais. A fixação de um período de carência é requisito fundamental para a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema previdenciário, principalmente por conta dos benefícios programáveis, em que o segurado pode prever o início de seu gozo. Segurado especial não tem carência. Este deve comprovar apenas o tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural em igual número de meses necessário à concessão do benefício requerido, salvo quando ele opta por contribuir facultativamente 
	Segurado 
	Início da Contagem do Período de Carência 
	Empregado e trabalhador avulso 
	Da data da filiação ao Regime Geral da Previdência Social 
	Empregado doméstico, contribuinte individual facultativo e segurado especial contribuinte 
	Da data do recolhimento da primeira contribuição sem atraso. 
	Segurado especial 
	Do efetivo exercício da atividade rural. 
 Independem de carência os seguintes benefícios: 
pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza; 
salário-maternidade para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa; 
auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa (isto é, de origem traumática e por exposição a agentes exógenos – físicos, químicos e biológicos – que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade laborativa); 
»»aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos segurados especiais que comprovem exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido; 
»»Reabilitação profissional e serviço social. 
Além disso, não haverá carência para os segurados que, após sua filiação ao RGPS, forem acometidos das doenças ou afecções seguintes: 
I. tuberculose ativa; 
II. hanseníase; 
III. alienação mental; 
IV. neoplasia maligna; 
V. cegueira 
VI. paralisia irreversível e incapacitante; 
VII. cardiopatia grave; 
VIII. doença de Parkinson; 
espondiloartrose anquilosante; 
X. nefropatia grave; 
XI. estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); 
XII. síndrome da deficiência imunológica adquirida - Aids; 
XIII. contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada; e 
XIV. hepatopatia grave. 
Para os filiados após 25/07/1991, aplica-se a norma vigente, ou seja, a que fixa a carência em 180 contribuições mensais. Salario de Beneficio: a base de cálculo para o benefício previdenciário do RGPS. Trata-se da média aritmética de certo número de contribuições atualizadas utilizadas para o cálculo da renda mensal inicial do benefício. Salário base: Aposentadoria por idade e tempo de contribuição: para os benefícios aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, Aposentadoria por invalidez: na média aritmética simples dos maiores 5 salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo. (Impende observar que não incide nas aposentadorias especial e por invalidez o fator previdenciário, pois são situações extraordinárias e de necessidade do segurado 80% de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário. segurado especial, quando não for inferior ao salário mínimo, consiste o salário-de-benefício em: 
a) para os benefícios de aposentadoria por idade e por tempo de serviço, em 1/13 (um treze avos) da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual, correspondente a 80% de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário. para os benefícios aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e auxílio-acidente, em 1/13 (um treze avos) da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual, correspondentes a 80% de todo o período contributivo. 
O salário-de-benefício equivale, então, ao fator previdenciário multiplicado pela média aritmética simples dos salários-de-contribuição, corrigidos mês a mês: SB = f x M. o valor do salário-de-benefício não será inferior a um salário mínimo nem superior ao limite máximo de salário-de-contribuição na data do início do benefício. Para o segurado contribuinte individual e para o facultativo optante pelo recolhimento trimestral, que tenha solicitado qualquer benefício previdenciário, o SB consiste na média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição integrante da contribuição trimestral recolhidos. Como visto, integram o salário-de-contribuição os ganhos habituais do empregado. O salário-de-contribuição é corrigido mês a mês. Calculo do Salário de Beneficio: O índice utilizado é o INPC – índice nacional de preços ao consumidor, calculado pelo IBGE. Para calcular o salário-de-benefício, é mister ter em conta o salário-de-contribuição. Para tanto, o INSS utiliza as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) que contem os dados sobre as remunerações dos segurados, que são cadastrados desde 1994.
Para fins de cálculo do salário-de-benefício, são considerados salário-de-contribuição: o benefício por incapacidade recebido pelo segurado e o auxílio-acidente. O 13º salário NÃO é considerado salário-de-contribuição para fins do cálculo do salário-de-benefício, não integrando o cálculo do benefício. Regras de pagamento do SB em vários casos: 1ª regra: Se nas diversas atividades o segurado satisfizer todas as exigências para obtenção do benefício, seu salário de benefício corresponderá à soma dos salários de contribuição de todas as atividades (conforme Decreto n. 3.048/99, art. 34, caput). 2ª regra: Não serão considerados na soma os salários-de-contribuição daquelas atividades para as quais o segurado deixou de contribuir em razão do limite máximo do salário-de-contribuição (Decreto n. 3.048/99, art. 34, § 1º). Se em 1 emprego já atinge o teto do SB não precisa contribuir com o outro. 3ª regra: Não serão considerados na soma os salários-de-contribuição daquelas atividades para as quais o segurado tenhasofrido redução do salário-de-contribuição (Decreto n. 3.048/99, art. 34, § 6º). 4ª regra: Quando o segurado exercer atividades concomitantes e sobrevier a incapacidade para apenas alguma delas, será devido o auxílio-doença, levando-se em conta para efeito de cálculo do salário-de-benefício os salários de contribuição das atividades em que a perícia médica reconhecer a existência de incapacidade laborativa, revendo-se o benefício se a incapacidade se estender a outras atividades. (art. 73 e § 33º do Dec. 3.048/99). Se tiver incapacidade em 1 delas vai receber o beneficio proporcional a que se invalidar. No caso de transformação do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez do segurado que exerce atividades concomitantes, tendo sido concedido auxílio-doença em relação a alguma das atividades, o salário-de-benefício correspondera à soma das seguintes parcelas: 
a. valor do salário-de-benefício do auxílio-doença a ser transformado em aposentadoria por invalidez; e 
b. um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre os meses completos de contribuição até o máximo de 12, e os do período de carência exigido para a aposentadoria por invalidez. 
Ex: Segurado exerce atividades A e B. Na A, contribui há 20 meses; na B, há 4 meses. Se ficar incapacitado para a atividade A, mas não para a atividade B, o segurado recebe auxílio-doença em relação à atividade A, levando-se em consideração os salários de contribuição desta atividade. Se, passados dois meses a incapacidade se estende à atividade B, o benefício será revisto, somando-se o salário-de-benefício do auxílio doença com a média dos salários de contribuição da atividade B, multiplicada por 1/2. 
Se a incapacidade para a atividade A for definitiva, o auxílio-doença é mantido indefinidamente, só havendo de se falar em aposentadoria por invalidez se a incapacidade se estender para a atividade B. 5ª regra: Quando o segurado não cumprir as exigências para a concessão do benefício em alguma das atividades concomitantes, o salário corresponderá à soma das seguintes parcelas: 
a. salário-de-benefício calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades em que os requisitos são atendidos; 
b. um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades equivalente à relação entre o número de anos completos de atividade e o número de anos de contribuição exigido para o benefício, quando se tratar de tempo de contribuição; ou, para as demais espécies de benefício, meses completos de contribuição e os do período de carência exigido. 
 Fator Previdenciário : O fator previdenciário foi instituído pela Lei nº 9.876/99. Ele toma por base a expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria, o tempo de contribuição até o momento da aposentadoria, e a idade no momento da aposentadoria. O objetivo do fator previdenciário é estimular os segurados a retardar o pedido de aposentadoria. a observância de critérios que preservem o equilíbrio financeiro (deve haver mais receita que despesa no orçamento da Seguridade Social) envolve a expectativa de vida da pessoa, o tempo de contribuição e a idade. Equilíbrio atuarial envolve a expectativa de vida da pessoa, o tempo de contribuição e a idade. Assim ao se aposentar mais tarde recebe mais pela expectativa de vida. Renda Mensal de Benefício: O Valor do beneficio é base de cálculo do benefício e não o beneficio. Renda mensal é o valor recebido pelo segurado ou dependente. 
A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-de-benefício os seguintes percentuais: 
	Benefício 
	% do salário-de-benefício 
	Auxílio-doença 
	91% 
	Aposentadoria por invalidez 
	100% 
	Aposentadoria por idade 
	70% + 1% por grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30% 
	Aposentadoria por tempo de contribuição 
	Mulher – 100% aos 30 anos de contribuição 
Homem – 100% aos 35 anos de contribuição 
Professora – 100% aos 25 anos de contribuição 
Professor – 100% aos 30 anos de contribuição 
	Aposentadoria especial 
	100% 
	Auxílio-acidente 
	50% 
1) No cálculo da renda mensal dos benefícios serão computados: 
I. para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação de penalidades; 
II. para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria; 
III. para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas. É o que ocorre com o doméstico, o autônomo, o empresário e, o segurado facultativo e o equiparado ao autônomo. 
2) Se o segurado empregado, inclusive o doméstico, ou o trabalhador avulso não puder comprovar o valor de seus salários-de-contribuição, será concedido o benefício no valor mínimo, podendo ser recalculado quando o segurado conseguir provar os efetivos salários-de-contribuição. 
3) Para o Segurado Especial é garantida a concessão de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão por morte, no valor de um salário-mínimo, desde que haja comprovação de exercício da atividade rural, ainda que de forma descontínua. Caso o segurado especial contribua facultativamente, lhe é assegurada a concessão dos benefícios do Regulamento de Benefícios da Previdência Social. 
Nenhum benefício que substitua o salário-de-contribuição ou rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Reajuste do valor dos benefícios : Os benefícios serão reajustados para preservar o valor real. O Salario será reajustado anualmente reajuste não pode extrapolar o teto do salário-de-contribuição. Pagamento dos Beneficios: o benefício concedido ao segurado ou dependente não pode ser objeto de penhora, arresto ou sequestro, sendo nulas de pleno direito sua venda ou cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em causa própria para seu recebimento O INSS poder descontar dos benefícios: a) contribuições devidas pelo Segurado à Previdência; b) pagamento de benefício além do devido; c) imposto de renda na fonte; d) alimentos decorrentes de sentença judicial; d) mensalidade de associações e demais entidades de aposentadorias legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados; e) pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, públicas ou privadas, quando autorizado pelo beneficiário, até o limite de 30% do valor do benefício. 
O benefício será pago diretamente ao beneficiário, salvo em caso de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção, casos em que será pago a procurador, cujo mandato será de até 12 meses, podendo ser renovado pelo INSS. Todavia, o segurado menor pode firmar recibo de pagamento de benefício, independente da presença dos pais ou do tutor. 
Benefícios devidos a segurado ou dependente incapaz será pago ao cônjuge, pai, tutor ou curador ou, na sua falta e por período de até seis meses, ao herdeiro necessário, mediante termo de compromisso.

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