Buscar

Apostilha Espaço Confinado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2012 
José Carlos Pinto – João Martins 
RECICLE TREINAMENTO E ASSESSORIA LTDA 
RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
2 
 
QUEM SOMOS! 
Empresa especializada em Cursos e Treinamentos de socorro, resgate e 
capacitação de trabalho onde haja risco ao trabalhador. 
 
 
Formação e Treinamento de Equipes: 
 Brigada de Incêndio de Emergência, Industrial e Florestal; 
 Turmas de Primeiros Socorros; 
 Manipulação e Transporte no Trauma; 
 Salvamento em Altura Industrial; 
 Resgate em Espaços Confinados; 
 Atendimento de Acidente envolvendo Amônia; 
 
 
 Capacitação: 
 NR-18 – SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 NR-33 – TRABALHO E SUPERVISÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS 
 NR-35 – TRABALHO EM ALTURA 
 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
3 
RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espaço Confinado 
É um local que não foi idealizado para ocupação continua ou não de 
trabalho. Seus meios de entrada e saída são limitados, bem como a ventilação 
e ar respirável são perigosos a saúde, podendo prejudicar o trabalhador 
colocando-a em perigo de morte, incapacitação, lesão ou doença aguda. 
 
Condições Adversas 
Espaço confinado requer planejamento, técnicas e equipamentos 
diferenciados para o resgate. 
A necessidade de técnicas e conhecimentos mais complexos difere o 
resgate em espaço confinado de outros tipos de ações de salvamento. 
Operações de trabalho rotineiras nesses cenários já são altamente 
complicadas e, no caso de um acidente, o resgatista deve estar preparado para 
enfrentar um ambiente em condições totalmente adversas. 
A atividade oferece riscos atmosféricos, físicos, biológicos, mecânicos e 
ergonômicos, que podem provocar acidentes graves, incluindo lesões, 
amputações de membros e morte dos trabalhadores e resgatistas. 
No espaço confinado, a deficiência do oxigênio pode levar os profissionais a 
óbito por asfixia, enquanto que atmosferas ricas em oxigênio alteram a 
inflamabilidade de alguns materiais, fazendo com que entrem em ignição mais 
facilmente e queimem mais rápido. Além disso, a formação de contaminantes 
pode gerar uma atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à 
Saúde). 
Intoxicação, asfixia por gases, como monóxido de carbono e gás 
sulfídrico, choque elétrico, queda, colapso estrutural (desabamento e 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
4 
soterramento) e ataque de animais ou insetos agressivos são riscos que 
preocupam na hora do resgate de vítimas em ECs. 
As aberturas limitadas de entrada e saída, ventilação desfavorável, 
temperaturas elevadas ou muito baixas e ruídos e vibrações também são 
fatores negativos importantes a serem considerados no socorro nos ECs. 
Com tantas ameaças presentes, nem o uso de todos os equipamentos 
disponíveis garante segurança completa ao resgatista. Uma equipe de resgate 
industrial, previamente preparada, tende a fazer junto aos profissionais de 
segurança do trabalho um levantamento e controle de riscos existentes. Assim, 
ela só irá atuar em extrema necessidade e tendo uma ideia precisa dos riscos e 
do controle deles. 
Há a necessidade de manter a preparação das equipes com 
equipamento completo para exploração, principalmente de proteção 
respiratória, quer seja em treinamentos e cursos ou simulados. Assim, uma 
equipe estará sempre preparada para entrar no local em busca da vítima e 
resgatá-la com segurança, inclusive para a equipe de socorro. 
Quando do ingresso do resgatista no espaço confinado, um fator 
fundamental para a sua segurança está na comunicação, que permite 
monitorar a condição física e psicológica dos resgatistas, alertar sobre perigos 
e manter a coesão e o foco do grupo, podendo ser o elemento chave para 
determinar o sucesso ou não da operação. 
A comunicação pode ser visual, verbal direta (inviável quando são 
utilizadas máscaras faciais), tangível (por puxões de corda ou batidas sonoras), 
por sistemas sem fio, via rádio (sujeitos a interferências ou falhas de 
frequência) e por sistemas com cabo. 
 
Back-up: Outro fator de segurança é o back-up (reserva) que consiste no caso 
do resgate em ECs manter uma equipe equipada para entrar na operação e 
substituir o(s) resgatista(s) dentro do EC ou mesmo resgatá-los. 
 
Resgatista de espaços confinados. 
Além de possuir treinamentos de em local de difícil acesso ou restrito, o 
resgatista tem de eliminar e se preparar para o "medo normal" e a "fobia". 
O medo é uma reação psicológica normal em resposta a alguma 
ameaça ou perigo, ou a articulação dos mesmos. 
A fobia que não é uma doença, mas um sintoma excessivo do medo. 
Assim o socorrista, deverá estar bem preparado, se examinado por vários tipos 
de médicos para uma avaliação se seu estado mental. 
 
 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
5 
Estudos antes do socorro 
É necessário estudo rápido da planta de local onde vai entrar, para 
saber como entrar e sair e outras possibilidades. 
Preparar os equipamentos de uso que serão usados fora do local, como 
bomba e extração de gazes, bomba para ventilação, tripé, etc. 
Nesta hora é que a equipe de resgate deverá estar coesa, pois um 
dependerá do outro e o que entra, dependerá muito mais. 
O socorrista que entrar no EC deverá possuir conhecimentos básicos de 
atendimento em Primeiros Socorros, pois não sabe o que irá encontrar e 
deverá decidir quais procedimentos deverá adotar no salvamento. 
Roupas especiais devem ser adaptadas para cada local confinado, que 
poderá contar além de gases perigosos, produtos de radiação ou contaminação 
química ou biológica. 
 
ENTRADA DE RESGATE: 
 
 Planejamento inicial; 
 
 Riscos previamente levantados e estudados; 
 
 Conhecer: 
• Antecipadamente a disposição estrutural do EC, 
seu volume cúbico e outras particularidades; 
• Os recursos de primeiros socorros disponíveis; 
• Número de trabalhadores no EC e o trabalho que 
estavam realizando; 
• Agentes contaminantes. 
 
 Apoio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
6 
REGRAS DE SEGURANÇA: 
 
Em um local de emergência toda atividade do socorrista é direcionada 
no sentido de assegurar ao paciente: segurança, cuidados médicos, e conforto. 
Mas para atingir esses objetivos, o socorrista deve preocupar-se inicialmente 
com a sua própria segurança. 
Em virtude disso, você deve observar as principais regras, que são: 
 
1. Estar sempre preparado para atender as emergências. 
2. Atender rapidamente, mas com segurança. 
3. Certificar-se de que sua entrada no local da emergência é segura. 
4. Garantir acesso ao paciente, utilizando ferramentas especiais quando 
necessário. 
5. Determinar qual o problema do paciente e providenciar os cuidados 
de emergência necessários. 
6. Liberar, erguer e mover o paciente sem lhe causar lesões adicionais. 
7. Planeje e execute com cuidado a movimentação de um paciente, do 
local onde se encontra até o veículo de socorro. 
8. Transporte o paciente para o recurso médico adequado, transmitindo 
informações sobre o paciente. 
 
 
OBSERVAÇÃO: A preocupação com a segurança pessoal é, sobretudo 
importante para o socorrista que vai atuar em um espaço confinado. O desejo 
de ajudar aqueles que necessitam de cuidados emergenciais possa fazê-lo 
esquecer dos perigos do local. Você deve certificar-se de que pode chegar de 
maneira segura até a vítima e que essa segurança se manterá enquanto você 
prover os primeiros socorros. 
 
Riscos em Espaços Confinados (ECs) 
1. Riscos Atmosféricos: 
 Atmosferas Inflamáveis; 
 AtmosferaPobre em O2; 
 Atmosfera Rica em O2. 
 
2. Riscos Físicos: 
 Elétricos; 
 Temperaturas extremas; 
 Afogamento, Engolfamento; 
 Configuração interna; 
 Trânsito. 
 
3. Riscos Químicos: 
 Formação ou vazamento de subst. Corrosivas ou tóxicas. 
 
4. Riscos Biológicos: 
 Animal (vivo ou morto). 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
7 
5. Riscos Mecânicos: 
 Partes móveis, peças cortantes, etc. 
 
6. Riscos Psicológicos: 
 Outras pessoas, emocional do próprio resgatista. 
 
7. Riscos Ergonômicos: 
 Os problemas 
ergonômicos, 
normalmente, estão 
associados às 
reduzidas dimensões do 
acesso ao espaço 
confinado (exigindo 
contorções do corpo, o 
uso das mãos e 
dificultando o resgate 
em caso de acidente). 
 
 
Dos aparelhos e equipamentos de resgate em 
 Espaços Confinados ou de difícil acesso. 
 
Não devem usar todos os 
equipamentos de resgate normal. 
Lanternas devem ser especiais para evitar 
explosões com os gases existentes. 
Cilindros de oxigênio e de ar devem ser 
leves (alumínios, por exemplo) e finos, com 
boa capacidade de respiração. As 
máscaras, também especiais, para não 
embaçarem no seu uso e dar uma boa 
respiração correta. Roupas leves e de 
algodão e ou de proteção ao fogo, para 
melhor movimentação nestes locais. 
O tripé é produzido obedecendo a padrões 
internacionais fabricado em liga de alumínio 
ou aço garantindo resistência e 
confiabilidade. Suas pernas tubulares 
possuem pontos de regulagem de altura o 
que o tornam extremamente versátil. Suas 
patas e cabeçote são em aço para maior 
resistência, o cabeçote possui pontos de 
ancoragens com orifícios para conexão de 
mosquetões, polias e roldanas permitindo 
acoplar e suportar vitima, socorrista(s) e 
carga. 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
8 
 
 
OPERAÇÃO DOS TRIPÉS; 
 
1. Remover o TRÍPE de sua mochila de armazenamento. 
2. Estender os pés, na posição horizontal, ao comprimento 
desejado e travá-los na posição com o pino de engate. 
3. Suspender o TRÍPE e espalhar os pés para fora, na 
distancia máxima permitida pelo cabeçote ( cabeça do tripé) . 
4. Remova a corrente ou cinta da mochila e passe através dos furos dos lados 
dos pés. 
5. Conectar uma extremidade da corrente ou fita com a outra limitando a 
abertura dos pés. 
6. A corrente deve ser usada neste TRÍPE a menos que os pés sejam 
aparafusados para baixo, deixando-o imóvel. 
7. Ao içar a carga, deve ser levantada verticalmente e centrada, dentro do 
triangulo dado pelos pés, para impedir desestabilização. 
8. Depois que o TRÍPE é posicionado corretamente e antes de colocar uma 
pessoa suspensa, verificar se os pinos estão travados e os pés espalhados e 
centrados como recomendado. 
09. Ao usar o sistema de polias, puxar o ponto de carga sempre para baixo e 
na vertical, nunca horizontalmente, pois pode desestabilizar o TRÍPE, a não 
ser que esteja estabilizado com cintas. 
 
Equipamentos 
Para montarmos um sistema de redução 
de forças utilizaremos basicamente cordas, 
mosquetões e polias. Para sistemas mais 
complexos poderemos incluir “nós” blocantes ou 
blocantes mecânicos (a direita - polia com 
blocante) para atuarem como Dispositivos de 
Captura Progressiva (DCP). Em caso de 
emergência e escassez de recursos, as polias 
poderão ser substituídas por mosquetões. 
As cordas a serem utilizadas devem ser de 
baixa elasticidade, ou seja, semi-estáticas ou 
estáticas (de Resgate), e o diâmetro vai 
depender das polias, normalmente girando em 
torno de 0 a 13mm. 
 
Polias 
São roldanas confeccionadas em aço ou 
duralumínio capaz de suportar cargas de trabalho 
de salvamento em situações extremas. Os 
trabalhos em espaços confinados requerem os 
modelos simples (a direita) e dupla (esquerda). 
 
Polia simples com blocante 
 Polia Dupla Polia Simples 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
9 
VANTAGEM MECÂNICA 
O motivo principal de se utilizar polias reside na vantagem mecânica 
oferecida pelo sistema, o que possibilita mover grandes cargas com um mínimo 
esforço. 
Por vantagem mecânica entendemos a relação entre o número de polias 
MÓVEIS do sistema e a redução da força necessária para deslocar a carga. As 
polias FIXAS normalmente só direcionam a tração, agindo tão somente de 
forma a equilibrar as forças. 
Devido ao atrito, peso da corda e das polias, não é conveniente montar 
um sistema com mais de quatro polias. 
Um cuidado especial que se deve ter é de verificar se a corda que está 
fixada diretamente na carga e tem resistência suficiente para suportar o peso 
da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO POLIA 
Para a instalação de um sistema de redução de forças há necessidade 
de um sólido ponto de ancoragem, uma vez que será nele que 
descarregaremos o peso da carga e a força necessária para içá-la. 
Um fato não muito raro, porém incorreto, é as pessoas relacionarem a 
força que está sendo aplicada na ancoragem com a força que exercem na 
corda para içar uma carga, ou seja, se para elevar 90 kgf aplicam 91 kgf na 
extremidade livre da corda, imaginam que a ancoragem estará recebendo 91 
kgf de carga. Isso é falso, pois na situação do citado exemplo, a ancoragem 
estará suportando aproximadamente 181 kgf. Esse valor, portanto, refere-se ao 
“efeito polia”. 
Tal “efeito” é, então, o somatório de forças envolvidas no sistema e 
aplicado na ancoragem. Vale lembrar que, “se” a polia não estivesse FIXA, ela 
seria movimentada em direção à carga recebendo o dobro da força aplicada na 
extremidade livre da corda (agiria como se fosse uma polia móvel com uma 
vantagem mecânica de 2:1). 
Assim sendo, concluímos que nosso ponto de ancoragem deve suportar, 
no mínimo, duas vezes o peso da carga a ser içada. 
 
 
CARGA DE TRABALHO 
Praticamente tudo que é construído pelo homem tem uma margem de 
segurança denominada tecnicamente como “fator de segurança”. 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
10 
No caso específico das polias, é bom seguir as orientações do fabricante 
insertas no manual que as acompanha. Não sendo possível o acesso a tal 
manual, o que é mais comum do que se imagina, podemos adotar um valor 
cinco vezes menor do que o gravado no corpo do equipamento. 
Assim, uma polia com carga de ruptura (CR) de 3600 kgf (36 kN) terá 
uma carga de trabalho (CT) de 720 kgf (7,2 kN). Vale lembrar que esse valor 
refere-se ao ponto de fixação da polia à ancoragem; em cada corda poderemos 
aplicar apenas metade dessa força: 360 kgf (3,6 kN). Lembra-se do “efeito 
polia”? 
 
REDUÇÃO EM “Z” 
Nada mais é do que um sistema de redução de forças normalmente 
constituído por corda, polias e mosquetões, o qual proporciona uma vantagem 
mecânica de 3:1 e é muito utilizado no tracionamento de Cabos Aéreos, 
Tirolesas e Tripés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACA ENVELOPE TASK 
 
 É fabricado em liga de alumínio aeronáutico, de alta resistência. Suas 
pernas tubulares, anodizadas em vermelho, possuem onze pontos de 
regulagem de altura e o cabeçote possui três robustos pontos de ancoragens 
com orifícios para conexão de mosquetões, permitindo assim que a carga 
esteja sempre corretamente centralizada. As patas possuem articulações que 
permitem que se acomodem em superfícies planas ou irregulares, permitindo 
também que sejam posicionadas para cravarem em solos de consistência 
moderada, como terra compacta ou gelo. Suas patas possuem também 
orifícios que permitem fixá-las ao solo para evitar deslizamento. 
 
Certificação internacional CE/EN 795 
Altura: 1,80m - Resistência: 47 kN3,50m - Resistência: 25 kN 
Peso: Aprox . 32 kg 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
11 
 
ANCORAGENS: 
 Sistemas de ancoragens são empregados em diversas circunstâncias 
em técnicas verticais. Os sistemas têm uma importância crítica e devem ser 
absolutamente seguros. 
 Os sistemas de ancoragens podem ser fixados em um, caso este seja à 
prova de bomba, ou mais pontos de ancoragem. 
 Recomenda-se que a organização responsável pelos procedimentos de 
instalação dos sistemas de ancoragem esteja atenta às questões de riscos 
ambientais e de segurança do grupo e que faça a escolha mais adequada para 
cada caso, especificamente, promovendo a conduta consciente em ambiente 
natural e mantendo a segurança da operação de segurança. 
 Vamos relembrar sobre as técnicas de ancoragem vista no Curso de 
Salvamento em Altura. 
 
Em primeiro lugar lembrem-se da regra da MISS: 
 
M Mantenha 
 I Isso 
S Simples e 
S Seguro! 
 
 
 
 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
12 
 
 
 
 
 
NÓS E VOLTAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda de carga na alça das fitas tubulares 
Nó de ancoragem TRAPA com mosquetão 
preso a um Double-eigth 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESGATE EM ESPAÇOS 
 CONFINADOS 
 
Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados. 
14 
Glossário: 
EC: Espaço Confinado 
Fator de Segurança (FS): valor usado no cálculo da Carga de Trabalho (CT) para 
garantir uma margem de segurança na utilização dos equipamentos. Divide-se a 
Carga de Ruptura (CR) pelo Fator de Segurança (FS). Segundo a National Fire 
Protection Association (NFPA) 1983, edição 2001, para as atividades de bombeiros e 
salvamentos em alturas diversas, o Fator de Segurança (FS) para carga humana é 
“15”, e para as demais cargas é “5”. No Brasil, não temos uma doutrina consolidada a 
respeito do assunto. No Manual de Salvamento em Altura do Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado do Rio de Janeiro o FS é “5”, não havendo distinção entre carga 
humana ou material. Para polias normalmente o FS gira em torno de “5”, segundo os 
fabricantes. 
 
Fontes: 
 Turismo de aventura – Técnicas verticais – Procedimentos – Sebrae – Maio 
2007. 
 NR-33 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em 
Espaços Confinados – Paula Scardino, José R.Zago – 2ª Ed.-Julho de 2008. 
 Apostila de Salvamento em Altura – Recicle Treinamentos- 2011. 
 
eFontes: 
 www.recicletreinamento.com.br 
 www.portaldafenix.com/index.php?topic=19865.0 – acesso em junho de 2011 
 www.fundacentro.gov.br/.../EspacosConfinadosLivretoTrabalhadorNR33 - 
acesso em julho de 2011. 
 www.revistaemergencia.com.br/site/.../materia_detalhe.php- acesso em julho 
de 2011. 
 
 
 
 
 
http://www.portaldafenix.com/index.php?topic=19865.0%20
http://www.fundacentro.gov.br/.../EspacosConfinadosLivretoTrabalhadorNR33
http://www.revistaemergencia.com.br/site/.../materia_detalhe.php-

Outros materiais