Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
DOENÇAS BACTERIANAS NO TRATO RESPIRATÓRIO FARINGE ESTREPTOCÓCICA · Infecção do trato respiratório superior causada por Streptococcus pyogenes (GAS). · Caracterizada por uma inflamação local e febre. · É frequente a ocorrência de amigdalite (tonsilite), fazendo com que os linfonodos da garganta inchem e fiquem inflamados. · A otite média, inflamação do ouvido médio (espaço com ar localizado atrás do tímpano). · O GAS possui patogenicidade acentuada por ser capsulado. É capaz de produzir estreptoquinases, enzimas que lisam coágulos de fibrina, e estreptolisinas, citotoxina que atua nas células dos tecidos, hemácias e leucócitos protetores. · Sua identificação é feita por ensaios imunoenzimáticos, que reconhecem os sítios de ligação que permitem as reações antígeno-anticorpo, por reações enzimáticas. · Sua transmissão mais comum são secreções respiratórias. OBS: já ocorreram epidemias de faringite estreptocócica disseminadas por leite não pasteurizado. febre escarlate · Decorrente da produção da toxina eritrogênica pela Streptococcus pyogenes. · A produção dessa toxina por essa bactéria se dá pois significa que a bactéria foi infectada por um bacteriófago lisogênico (se reproduz unindo seu material genético ao da célula hospedeira). · A toxina eritrogênica provoca uma erupção cutânea avermelhada, que consiste numa reação de hipersensibilidade cutânea à circulação da toxina, e febre alta. · Provoca também uma aparência manchada na língua, e à medida que ela perde sua membrana superior, vai tornando-se muito vermelha e aumentada. difteria · O patógeno responsável é o Corynebacterium diphteriae, que é um bastonete gram-positivo não esporulado. É pleomórfico, frequentemente claviforme e, não se cora de forma homogênea. · Tem como sintomas iniciais dor de garganta e febre, seguidos de indisposição e edema do pescoço. · Existe a vacina DTaP tem esse D no nome pela presença da toxoide da difeteria, uma toxina inativada que estimula a produção de anticorpos pelo corpo contra a toxina diftérica. · A bactéria é transmitida pelo ar e muito resistente ao ressecamento. · A característica da difteria é a formação de uma membrana acinzentada rígida na garganta (resposta a infecção) Essa membrana contém fibrina, tecido morto e células bacterianas que podem bloquear a passagem de ar. · As bactérias que foram infectadas pelo bacteriófago lisogênico podem produzir uma exotoxina potente que circula no sangue e interfere na síntese proteica. · Pode também se expressar como difteria cutânea, onde o patógeno infecta a pele (lesão ou ferimento similar) e ocorre a circulação sistêmica mínima da toxina. A bactéria causa ulcerações de cicatrização lenta, recobertas pela mesma membrana acinzentada presente na garganta comum em países tropicais. · É disseminada por gotículas de saliva. · Por ser muito difícil o diagnóstico laboratorial, são usados meios seletivos e diferenciais a dificuldade está pela necessidade de distinguir os produtores de toxina e linhagens não toxigênicas. · A penicilina e eritromicina controlam o crescimento da bactéria, mas não neutralizam a toxina diftérica. Para isso, é necessário associar com antitoxina. otite média · Complicação de muitas doenças, onde ocorre a formação de pus, que aumenta a pressão contra o tímpano, fazendo com que fique inflamado e dolorido. · Causado normalmente pelo Streptococcus pneumoniae.