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ESCOLA ESTADUAL INDUSTRIAL SÃO JOSÉ
	
	Aluno (a): 
	Conteúdo
	
	Número: 
	Ano:2020
	Turma: 2º..........
	Turno: matutino
	recuperação
	
	Professora: Everaldina P. Oliveira
	
	
	Disciplina: Língua Portuguesa
	Data:....../...../2020
01 . Verossimilhança é o conceito no qual a “supra realidade criada pelo autor precisa ser verdadeira”. Ou seja, é preciso que haja coerência entre os elementos que compõem o texto.
Pensando nisso, leia o fragmento a seguir, retirado do livro Alice no País das Maravilhas, escrito pelo inglês Lewis Carroll (1832-1898). Na obra, uma menina (Alice) chega a um país fantástico ao correr atrás de um coelho, que foge através do oco de uma árvore.
Nesse mundo maravilhoso, Alice toma chá com o Chapeleiro Louco e a Lebre de Março.
“Oba, vou me divertir um pouco agora!” pensou Alice. “Que bom que tenham começado a propor adivinhações.” E acrescentou em voz alta: ‘Acho que posso matar esta.”
“Está sugerindo que pode achar a resposta?” perguntou a Lebre de Março.
“Exatamente isso”, declarou Alice.
“Então deveria dizer o que pensa”, a Lebre de Março continuou.
“Eu digo”, Alice respondeu apressadamente: “pelo menos… pelo menos eu penso o que digo… é a mesma coisa, não?”
“Nem de longe a mesma coisa!” disse o Chapeleiro. “Seria como dizer que ‘vejo o que como’ é a mesma coisa que ‘como o que vejo’!”
“Ou o mesmo que dizer”, acrescentou a Lebre de Março, “que ‘aprecio o que tenho’ é a mesma coisa que ‘tenho o que aprecio’!”(…)
“Dois dias de atraso!” suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo [do relógio]!” acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março.(…)
“Já decifrou o enigma?”, indagou o Chapeleiro, voltando-se de novo para Alice.
“Não, desisto”, Alice respondeu. “Qual é a resposta?”
“Não tenho a menor ideia”, disse o Chapeleiro.
“Nem eu”, disse a Lebre de Março.
CARROL, Lewis. Alice – edição comentada.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. p. 68-70.
A seguir, ANALISE as afirmativas abaixo:
I. “Dois dias de atraso!” suspirou o Chapeleiro. “Eu lhe disse que manteiga não ia fazer bem para o maquinismo [do relógio]!” acrescentou, olhando furioso para a Lebre de Março. => O trecho é totalmente inverossímil, porque ninguém colocaria manteiga em um relógio.
II. No final do texto, a conversa sobre o fato do Chapeleiro Louco e da Lebre de Março proporem à Alice um enigma cuja resposta eles desconheciam não compromete a verossimilhança do texto.
III. A verossimilhança interna do non sense do texto não compromete a verossimilhança externa, visto tratar-se de um país fantástico, “das Maravilhas”.
Está(ão) CORRETA(S):
a) apenas I e II. 
b) apenas I e III. 
c) apenas II e III. 
d) apenas I. 
e) I, II e III.
02 Assinale a alternativa que contém a palavra que, no texto, é empregada pelo autor com dois significados diferentes.
a) Amor. b) Ciúme. c) Literatura. d) Sentimento. e) Natureza.
03. Leia os textos e responda:
 TEXTO I
Os Lusíadas
Luiz Vaz de Camões
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
CAMÕES, Luiz Vaz de. “Canto I”. In Os Lusíadas. São Paulo: Cultrix, s/d. p. 21.
TEXTO II
Jerusalém Libertada
 
Torquato Tasso
“As armas canto e o capitão piedoso,
Que libertou de Cristo a sepultura,
Afrontando os trabalhos valoroso,
Armado de prudência e de bravura:
Embalde o inferno o combateu raivoso,
E a Ásia se aliou à Líbia impura,
Que o céu lhe deu socorro, e os espalhados
Sócios juntou sob os pendões sagrados.
Ó Musa, tu que a fronte não coroas
No Hélicon de louros morredores,
Mas co’os seres angélicos povoas
O empíreo aureolada d’esplendores,
Faze que minhas rimas sejam boas;
Vem inspirar-me divinais ardores;
E revela se o falso em meu poema
Uno à verdade, e ao teu diverso tema;
Pois bem sabes que o mundo o que mais ama
É do Parnaso a lisonjeira gala,
E que ao mais rude coração inflama
A verdade, se em verso meiga fala.
Tal a criança enferma ao cálix chama
Doce licor, que foi para enganá-la
Nas bordas posto, e, enquanto o amargo bebe,
No próprio engano sua vida recebe.
TASSO, Torquato. “Canto I”. In Jerusalém Libertada. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998. p. 113
Sobre os fragmentos dos poemas épicos acima destacadas, considerando forma e conteúdo, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A linguagem grandiloquente é fundamental na construção do clima heróico dos textos épicos.
b) O verso decassílabo e a oitava rima (ABABABCC) são alguns dos elementos que marcam o ritmo do poema.
c) A presença da mitologia comprova-se pelos termos “Netuno”, “Marte” (Texto I) e Parnaso” (Texto II).
d) No fragmento de Jerusalém Libertada, o eu lírico pede auxílio à Musa; em Os Lusíadas, esse auxílio é pedido aos lusitanos.
e) Uma relação de semelhança pode ser encontrada entre o primeiro verso de cada um dos poemas.
04. CLASSIFIQUE os fragmentos a seguir em 
lírico ( L ), narrativo ( N ) dramático ( D ).
( ) “BRANCA: (Desce até o primeiro plano.) Não é verdade!
PADRE BERNARDO: Desavergonhadamente nua!
BRANCA: Vejam, senhores, vejam que não é verdade! Trago as minhas roupas, como todo mundo. Ele é que não as enxerga.
Padre sai, horrorizado.” (fragmento de O Santo Inquérito, de Dias Gomes)
( ) “Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.” (fragmento do “Soneto do Amor Total”, de Vinícius de Morais)
( ) “Ora, disse cá comigo, está ali uma colocação que não terá muitos concorrentes; se eu capiscasse quatro palavras, ia apresentar-me. Saí do café e andei pelas ruas, sempre imaginar-me professor de javanês, ganhando dinheiro, andando de bonde e sem encontros desagradáveis com os “cadáveres”. Insensivelmente dirigi-me à Biblioteca Nacional. Não sabia bem que livro iria pedir, mas entrei, entreguei o chapéu ao porteiro, recebi a senha e subi.” (fragmento de “O homem que sabia javanês”, de Lima Barreto.
Agora, assinale a alternativa cuja SEQUÊNCIA está CORRETA.
a) D, L, N. b) D, N, L. c) N, L, D. d) L, L, N. e) D, N, N.
05 . O gênero dramático congrega textos escritos para o teatro. Diferente do texto narrativo, que por vezes precisa de um movimento silencioso, o texto dramático se concretiza na encenação.
José de Alencar (1829-1877), importante autor romântico do século XIX, conhecido principalmente por seus romances, escreveu vários textos teatrais. Um deles chama-se “As asas de um anjo” (1858), cujo trecho você lerá a seguir.
CENA II
“Margarida e Antônio
Margarida – Não sei o que tem a nossa filha! Às vezes anda tão distraída…
Antônio – Quantos dias são hoje do mês, Margarida?
Margarida – Pois não sabes? Vinte e seis.
Antônio (contando pelos dedos) – Diabo! Ainda faltam quatro dias para acabar! Precisava receber uns cobres que tenho na mão do mestre e só no fim da semana… Que maçada!
Margarida – Não te agonies, homem! O dinheiro que deste ainda não se acabou; e hoje mesmo aquela moça deve vir buscar os vestidos que mandou fazer por Carolina.
Antônio – Quanto ela tem de dar?
Margarida – Três vestidos a cinco mil-réis… Faz a conta.
Antônio – Quinze mil-réis, não é?
Margarida – Quinze justos. Já vês que não nos faltará dinheiro; podes dormir descansadoque amanhã terás o teu vinho ao almoço.
Antônio – Ora Deus! Quem te fala agora em vinho? Não é para ti, nem para mim, que preciso de dinheiro.
(Margarida acende a vela com fósforos)
Margarida – Para quem é então, homem?
Antônio – Para Carolina.
Margarida – Ah! Queres fazer-lhe um presente?
Antônio – Tens ideias! Não!… Sim!… (Rindo) É um presente que ela há de estimar.
Margarida – Não; sim… Explica-te, se queres que te entenda.
Antônio – Lá vai. Há muitos dias que ando para te falar nisto; mas gosto de negócio dito e feito. Estive a esperar o fim do mês pela razão que sabes, do dinheiro; e o fim do mês sem chegar. Enfim hoje, já que tocamos no ponto, vou contar-te tudo.
(Chega-se à porta da esquerda)”
ALENCAR, José de. As Asas de um Anjo. p. 3
Considerando o gênero dramático e o texto lido, assinale a alternativa CORRETA.
a) Marcas de autoria são explícitas no texto pela existência de rubricas (Ex.: Chega-se à porta da esquerda).
b) As rubricas são marcações críticas do narrador observador (Ex.: “Rindo”).
c) Visto que é um texto feito para ser encenado, fica incompreensível quando lido.
d) Pelo diálogo, percebe-se que a família apresentada não se preocupa com dinheiro.
e) Os cenários e os figurinos utilizados na peça são ricos, garantindo coerência com o texto.
06. Para fins didáticos, a teoria literária distingue três gêneros fundamentais, levando em conta as características dos elementos estruturais dos textos.
Relacione os gêneros literários (coluna 1) com as características dos mesmos (coluna 2).
· 
· Coluna 1
I. lírico
II. dramático
III. épicos
· Coluna 2
( ) textos escritos em versos.
( ) textos escritos para narrar feitos heroicos. 
( ) textos escritos para serem encenados
Leia o poema e responda
Balada do Amor através das Idades
Eu te gosto, você me gosta 
desde tempos imemoriais. 
Eu era grego, você troiana, 
troiana, mas não Helena. 
Saí do cavalo de pau 
para matar seu irmão. 
Matei, brigamos, morremos. 
......
Virei soldado romano, 
perseguidor de cristãos. 
Na porta da catacumba 
encontrei-te novamente. 
Mas quando vi você nua 
caída na areia do circo 
e o leão que vinha vindo, 
dei um pulo desesperado 
e o leão comeu nós dois. 
Depois fui pirata mouro, 
flagelo da Tripolitânia. 
Toquei fogo na fragata 
onde você se escondia 
da fúria de meu bergantim. 
Mas quando ia te pegar 
e te fazer minha escrava, 
você fez o sinal-da-cruz 
e rasgou o peito a punhal... 
Me suicidei também. 
......
Depois (tempos mais amenos) 
fui cortesão de Versalhes, 
espirituoso e devasso. 
Você cismou de ser freira... 
Pulei muro de convento 
mas complicações políticas 
nos levaram à guilhotina. 
......
Hoje sou moço moderno, 
remo, pulo, danço, boxo, 
tenho dinheiro no banco. 
Você é uma loura notável, 
boxa, dança, pula, rema. 
Seu pai é que não faz gosto. 
Mas depois de mil peripécias, 
eu, herói da Paramount, 
te abraço, beijo e casamos. 
......
Carlos Drummond de Andrade, in 'Alguma Poesia' 
7. Da primeira à quarta estrofe, como é o final dos apaixonados?
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8. Por que o poema pode ser caracterizado como um poema narrativo?
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9. O poema é dividido cronologicamente em quatro partes: idade antiga, idade média, idade moderna e idade contemporânea. Identifique as estrofes que representam cada época.
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10. Qual é o obstáculo para a realização do amor em cada época?
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“As oportunidades não existem para aqueles que as recebem, mas sim para aqueles que as enxergam.”
BOA PROVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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