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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO 
 Primórdio respiratório inicia-se por volta da 28º 
semana (4ªsemana) com a FENDA OU SULCO 
LARINGOTRAQUEAL – extremidade caudal da 
parede ventral da faringe primitiva; 
 Possui a mesma origem embrionária do sistema 
digestivo; 
 Arcos faríngeos  1 ao 6; 
 Sulco desenvolve caudal ao quarto par de bolsas 
faríngeas; 
 Endoderme do sulco  epitélio e as glândulas da 
laringe, da traqueia, dos brônquios e o epitélio 
pulmonar; 
 Mesoderma esplâncnico  tecido conjuntivo, 
cartilagens e musculatura lisa; 
 No final da 4º semana o sulco se evaginou para 
formar o DIVERTÍCULO LARINGOTRAQUEAL (broto 
pulmonar) - protuberância na parede ventral do 
intestino anterior; 
 O divertículo vai se alongando e sendo revestido 
pelo mesênquima esplâncnico e sua porção distal 
dilata-se formando o BROTO TRAQUEAL; 
 Divertículo se separa da faringe primitiva, porém 
ainda existe uma comunicação entre as duas 
estruturas – CANAL LARÍNGEO PRIMITIVO; 
 PREGAS TRAQUEOESOFÁGICAS se desenvolvem no 
divertículo e se fusionam formando o SEPTO 
TRAQUEOESOFÁGICO  divide a porção cranial do 
intestino anterior em uma parte ventral – TUBO 
LARINGOTRAQUEAL – e uma dorsal – primórdio do 
esófago -; 
 CANAL LARÍNGEO PRIMITIVO  abertura do tubo 
laringotraqueal na faringe; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESENVOLVIMENTO DA LARINGE 
 Endoderme da extremidade cranial do tubo 
laringotraqueal  epitélio de revestimento; 
 Cartilagens do 4º - 6º pares de arcos faríngeos  
cartilagens da laringe; 
 Cartilagens laríngeas  mesênquima derivado das 
células da crista ventral; 
 Proliferação desse mesênquima  um par de 
TUMERAÇÕES ARITENÓIDES  crescem em 
direção a língua em abertura fendiforme – GLOTE 
PRIMITIVA – no canal laríngeo; 
 A proliferação do epitélio laríngeo resulta na 
oclusão do lúmen da laringe  abertura total vai 
ocorrer na 10º semana; 
 EPIGLOTE  proeminência produzida por 
proliferação do mesênquima da extremidade 
ventral dos terceiros e quartos arcos faríngeos; 
 Porção rostral dessa eminência forma o terço 
posterior da língua; 
 MÚSCULOS LARÍNGEOS  mioblastos do quarto 
ao sexto par de arcos faríngeos; 
 PATOLOGIAS ASSOCIADAS 
 Atresia laríngea  falta de recanalização da 
laringe e causa a obstrução das vias aéreas 
superiores; 
 OBS: atresia (bloqueio), estenose (estreitamento); 
 DESENVOLVIMENTO DA TRAQUÉIA 
 Endoderma que reveste o tubo laringotraqueal 
distal  epitélio e nas glândulas da traqueia e do 
epitélio pulmonar; 
 Mesênquima esplâncnico  cartilagem, tecido 
conjuntivo e os músculos traqueais; 
 PATOLOGIAS ASSOCIADAS 
1) Fístula traqueoesofágica  passagem anormal 
entre a traqueia e o esôfago, pode ser 
associada a atresia esofágica. Resulta de uma 
divisão incompleta da porção cranial do 
intestino anterior em partes respiratória e 
esofágica, durante a quarta semana, fusão 
incompleta das pregas traqueoesofágicas 
ocasiona a formação de um septo 
traqueoesofágico defeituoso; 
2) Fenda laringotraqueoesofágica  não 
separação da laringe e traqueia do esôfago, 
conexão persistente entre o ramo respiratório 
e digestório; 
3) Estenose e atresia traqueais  estreitamento 
e obstrução, respectivamente, da traqueia; 
4) Divertículo traqueal  brotamento da 
traqueia (semelhante ao brônquio) com 
formação de um lobo traqueal do pulmão; 
 DESENVOLVIMENTO DOS BRONQUIOS E 
DOS PULMÕES 
 BROTO TRAQUEAL  desenvolvem na 
extremidade caudal do divertículo respiratório se 
divide em duas tumefações – BROTOS BÔNQUICOS 
PRIMITIVOS; 
 Os brotos crescem lateralmente; 
 Formação dos BRÔNQUIOS SECUNDÁRIOS e 
TERCIÁRIOS; 
 Brotos brônquicos + mesênquima esplâncnico  
brônquios e suas ramificações; 
 Conexão de cada broto com a traqueia  
BRÔNQUIO PRINCIPAL; 
 Brônquio principal direito > brônquio principal 
esquerdo  chances de um corpo estranho 
adentrar do brônquio direito é maior; 
 Brônquios principais se dividem em brônquios 
secundários que formam ramos lobares 
segmentares e intra-segmentares; 
 Lado direito  três lobos (superior, médio e 
inferior) e, usualmente, 3 brônquios secundários; 
 Lado esquerdo  2 lobos (superior e inferior) e, 
usualmente, 2 brônquios secundários; 
 Brônquios segmentares (10 direito, 8/9 esquerdo) 
começam a formar na 7º semana; 
 Mesênquima circundante se divide; 
 Cada brônquio segmentar com sua massa 
mesenquimal circunjacente  SEGMENTO 
BRONCOPULMONAR; 
 24º semana  17 gerações de ramos se formam 
 desenvolvimento dos bronquíolos respiratórios; 
 Mesênquima esplâncnico  pleura visceral  
revestimento do pulmão 
 Mesoderma somático  pleura parietal  parede 
torácica; 
 
 MATURAÇÃO DOS PULMÕES 
O PERÍODO PSEUDOGLANDULAR (6° À 16° 
SEMANA) 
 Lembra uma glândula exócrina – “falsa glândula” 
 Formação de todos os principais elementos, 
excetos aqueles que estão relacionados com a 
troca gasosa; 
 Respiração não é possível; 
 
 
 
 
 
 
O PERÍODO CANALICULAR (16° À 26° SEMANA) 
 Aumento da vascularização; 
 Aumento do lúmen dos brônquios e dos 
bronquíolos terminais; 
 Cada bronquíolo terminal nascem dois ou mais 
bronquíolos respiratórios, esses dividem em três a 
seis passagens tubulares – ductos alveolares -; 
 A respiração é possível no final alguns sacos 
terminais (alvéolos primitivos) com delgadas 
paredes se desenvolveram nas extremidades dos 
bronquíolos respiratórios e também porque o 
tecido pulmonar está bem vascularizado; 
 
O PERÍODO DO SACO TERMINAL (26° SEMANA 
AO NASCIMENTO) 
 Desenvolvimento de mais sacos terminais; 
 Células epiteliais tornam-se mais delgadas; 
 Capilares se estendem para o interior dos alvéolos; 
 Contato maior entre as células epiteliais e 
endoteliais estabelecem uma barreira 
hematoaérea – permite trocas gasosas; 
 Células alveolares tipo I ou pneumócitos  células 
que revestem os sacos terminais que garantem as 
trocas gasosas; 
 Desenvolvimento de capilares linfoides; 
 Células alveolares tipo II  encontradas entre as 
células pavimentosas que secretam 
SURFACTANTES; 
 Surfactantes  Inicia-se na 20° semana, forma 
uma película monomolecular sobre as paredes 
internas dos sacos terminais, baixando a tensão 
superficial na interface ar-alvéolo, primitivos) ao 
prevenir uma atelectasia (colapso dos sacos 
terminais durante a expiração); 
 Surfactante começa a ser produzido na 20ª 
semana, mas seu pico de produção é nas 2 
últimas semanas de gravidez. 
 PERÍODO ALVEOLAR (32° SEMANA AOS 8 
ANOS) 
 Estruturas análogas aos alvéolos estão 
presentes em sacos na 32a semana; 
 As células alveolares tipo I se tornam tão finas 
que os capilares adjacentes fazem protrusão 
para o interior dos sacos terminais; 
 Células cada epiteliais cada vez mais delgada; 
 No final do período fetal, os pulmões são 
capazes de respirar porque a membrana 
alveolocapilar (barreira de difusão pulmonar 
ou membrana respiratória) é suficientemente 
delgada para permitir as trocas gasosas; 
 Cada bronquíolo termina num agregado de 
sacos alveolares de delgadas paredes;

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