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Herpes Virus Oportunista

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Herpes – Tipos e Causas
O herpes labial e o herpes genital são doenças infecciosas e contagiosas causadas por um dos subtipos de vírus da família do Herpesvírus humano, composta por 8 subtipos diferentes. Cada subtipo do vírus da Herpes causa doenças completamente distintas uma das outras, como catapora (varicela), herpes simples e mononucleose infecciosa, por exemplo.
O HSV-1 e o HSV-2 têm predileção pela mucosa oral e genital, respectivamente. Porém, podem causar lesão em outras partes do corpo como na pele, olhos, meningite, encefalite (infecção do encéfalo), hepatite, pneumonia e esofagite (infecção do esôfago). Essas infecções mais graves costumam ocorrer em doente com imunossupressão como na SIDA (AIDS) e nos transplantados.
Uma outra complicação das infecções pelo Herpes vírus é a paralisia facial, chamada de paralisia de Bell 
Como se pega do herpes?
A transmissão do herpes ocorre por contato íntimo com a área infectada. O Herpes vírus é muito contagioso; o período de maior risco de transmissão é durante as crises e nos 2 dias que a antecedem, podendo também ocorrer mesmo quando não há lesões aparentes. Alguns pacientes secretam o vírus mesmo fora das crises, podendo transmiti-lo a qualquer momento, principalmente no HSV-2.
O vírus é encontrado nas lesões, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais. A transmissão por objetos, como copos e talheres pode ocorrer, mas é menos comum, uma vez que o vírus sobrevive poucas horas fora de um organismo vivo. O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de 4 dias, em média.
O Herpes simples genital é uma DST (doença sexualmente transmissível). Durante a fase ativa deve-se evitar atividade sexual, pois mesmo com o uso da camisinha há risco de contaminação O HSV-1 é normalmente adquirido durante a infância enquanto que o HSV-2 na vida adulta.
O vírus herpes simplex tipo 1 costuma causar lesão apenas na boca, mas pode se transmitido para os órgãos genitais em caso de sexo oral. Uma vez contaminados, os pacientes com herpes genital pelo tipo 1 transmitem a doença do mesmo modo que os pacientes contaminados pelo tipo 2. A diferença é que as crises pelo tipo 1 costumam ser mais brandas e menos frequentes, e a transmissão fora das crises é menos comum.
O vírus herpes simplex tipo 2 sobrevive muito pouco tempo no ambiente, sendo incomum a transmissão através de roupas ou toalhas. Não se pega herpes genital em piscinas ou banheiros. 
HERPES LABIAL – Transmissão, Sintomas 
O período de incubação do herpes labial varia entre 2 a 26 dias, mas na maioria dos casos as lesões surgem 4 a 6 dias após a contaminação. Todavia, é bom salientar que a maioria dos pacientes não desenvolve sintomas após a contaminação pelo vírus herpes simplex tipo 1. Na verdade, apenas 20% das pessoas desenvolve a doença. Os outros 80% permanece com o vírus “adormecido” no corpo por vários anos.
Infecção primária pelo vírus herpes simplex tipo 1
Nos cerca de 20% dos indivíduos que desenvolvem sintomas do herpes labial, a primeira vez que as lesões surgem, chamada de infecção primária, costuma ser a que apresenta os sintomas mais intensos. O paciente pode apresentar febre, mal-estar, perda do apetite, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço. Nas crianças é comum haver gengivite (inflamação da gengiva), enquanto no adulto uma faringite forte, com pus e úlceras na faringe e nas amígdalas é o sintoma mais comum da infecção primária pelo vírus herpes simplex tipo 1. O quadro costuma durar até 2 semanas e desaparece espontaneamente.
As lesões típicas do herpes nos lábios podem não aparecer na infecção primária. Quando surgem, são muito dolorosas.
Uma vez que a infecção primária tenha desaparecido, o vírus herpes simplex tipo 1 não morre, ele permanece vivo em nosso corpo, adormecido nas células dos nossos nervos, à espera de uma baixa do sistema imunológico para voltar a atacar.
As típicas lesões do herpes labial surgem nas reativações do vírus. O quadro é bem mais brando que na infecção primária e costuma durar no máximo 7 dias. Os sintomas intensos da infecção primária, como febre e mal-estar não são comuns.
6 a 48 horas antes do aparecimentos das lesões labiais o paciente pode começar a receber sinais de que o herpes labial vai surgir. Geralmente este aviso vem em forma de formigamento, dor ou coceira nos lábios.
As lesões do herpes labial surgem inicialmente como pequenas elevações avermelhadas e dolorosas que rapidamente se transformam em bolhas agrupadas. Estas bolhas viram pequenas pústulas (bolhas com pus no interior) e estouram, se transformando em úlceras. A ulceração é a última fase da lesão ativa, cicatrizando em alguns dias, sob a forma de crostas.
Como já dita acima, muitos pacientes não apresentam a infecção primária pelo herpes. Isso não significa que o vírus não esteja vivo dentro de suas células nervosas. Se o paciente apresentar alguma queda da sua imunidade, e isso pode ocorrer, por exemplo, durante períodos de estresse, o herpes labial pode aparecer pela primeira vez somente anos depois da contaminação. Quando o paciente não apresenta a infecção primária, é quase impossível determinar a data em que o mesmo foi contaminado.
O herpes labial pode apresentar várias recorrências durante um ano ou apenas uma ou duas durante toda a vida. Esta frequência é determinada por vários fatores, entre eles a competência do sistema imune do paciente e o tipo de vida que o mesmo leva. Conforme os anos vão passando, as recorrências vão ficando cada vez mais fracas e espaçadas.
Diagnóstico do herpes labial
O diagnóstico do herpes labial é muitas vezes feito apenas com dados clínicos, através do exame das lesões e dos avaliação dos sintomas. No caso de dúvida, uma amostra das lesões pode ser colhida para avaliação laboratorial. A fase das bolhas é a que apresenta maior presença do vírus, sendo a mais indicada para a coleta do material.
A sorologia e o exame de PCR (detecção DNA do vírus), feitos através de coleta de sangue, também podem ser usados e servem para diagnosticar e distinguir infecções pelo vírus herpes simplex tipo 1 e tipo 2.
HERPES GENITAL – Contágio e Sintomas 
Assim como o tipo 1 a maioria dos pacientes que se infecta com o vírus herpes simplex tipo 2 não desenvolve doença, permanecendo assintomáticos e sem ter conhecimento do contágio. Há estudos que sugerem que até 80% dos pacientes contaminado não desenvolvem sintomas.
Nos pacientes que desenvolvem sintomas, o quadro clínico é dividido em duas situações: infecção primária e recorrência.
Infecção primária do herpes genital
A primeira vez que as lesões do herpes genital surgem após o doente ter sido infectado é chamada de infecção primária.
Os sintomas do herpes genital tendem a se desenvolver dentro de três a sete dias após a relação sexual responsável pela infecção, mas em alguns casos pode demorar até duas semanas.
O principal sinal do herpes genital são pequenas bolhas agrupadas nos órgãos genitais. Normalmente, as bolhas surgem e logo em seguida se rompem formando úlceras. Na infecção primária estas lesões tendem a ser muito dolorosas. Pode haver também comichão no local.
Além da lesão típica do herpes, a primária costuma vir acompanhada de outros sintomas, como febre, mal estar e dores pelo corpo. Podem surgir linfonodos nas região da virilha e, se as úlceras estiverem próximas à saída uretra, pode haver intensa dor ao urinar.
Nos homens, as feridas de herpes genital geralmente aparecem no pênis ou próximo ao mesmo. Nas mulheres, as lesões podem ser visíveis fora da vagina, mas elas geralmente ocorrem no seu interior, onde ficam escondidas. No caos de lesões internas, os únicos sinais de doença podem ser corrimento vaginal e/ou desconforto durante o ato sexual. As lesões do herpes genital também podem surgir em qualquer ponto do períneo e em torno do ânus dos pacientes que praticam sexo anal.
As lesões na infecção primária do herpes genital costumam demorar em média 20 dias para desaparecer.
Recorrências do herpes genital
Após a infecçãoprimária, as lesões do herpes genital desaparecem permanecendo silenciosas por vários meses. Na maioria dos pacientes a infecção ressurge de tempos em tempos, em alguns casos, mais de uma vez por ano. 90% dos pacientes apresentam a primeira recorrência em um intervalo de 18 meses após a infecção primária. Alguns podem ter mais de 10 recorrências no intervalo de um ano. Os pacientes que costumam ter recorrências frequentes são aqueles que tiveram uma infecção primária prolongada, com lesões iniciais do herpes durando mais de 1 mês.
As lesões recorrentes tendem a ser menos dolorosas e duram cerca de 10 dias, metade do tempo da infecção primária. Não é comum haver outros sintomas como mal estar e febre. Com o passar dos anos, as recorrências vão ficando mais fracas e menos frequentes.
As recorrências do herpes genital costumam surgir após algum evento estressante para o organismo. Entre os mais comuns estão o esforço físico exagerado, estresse emocional, doença, cirurgia recente, exposição solar em excesso e imunossupressão. Em algumas mulheres o período menstrual pode ser o gatilho.
Todavia, há casos de recorrências em que não é possível identificar nenhum fator desencadeante.
Dias antes das lesões recorrerem, o paciente pode sentir alguns sintomas de aviso, como uma coceira nos grandes lábios, uma dormência no pênis ou formigamento na região genital. Muitos pacientes conseguem identificar que uma recorrência do herpes genital está a caminho.
Em alguns casos o paciente pode não desenvolver sintomas de infecção primária logo após a contaminação, vindo a apesentar as úlceras apenas anos depois, após algum evento que reduza sua imunidade. Nestes casos, apesar de ser a primeira aparição das feridas, a doença se comporta mais como uma recorrência do que como infecção primária, sendo mais curta e menos dolorosa. Também não são comuns sintomas como febre e mal estar. O problema é que, como é a primeira aparição das feridas, o paciente tende a achar que foi contaminado recentemente, e isso costuma causar problemas em casais com relacionamento estável há anos. Nestas situações é muito difícil estabelecer com precisão quando o paciente foi infectado e quem o infectou.
 Bolhas e úlceras da herpes

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