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cera e Processo de Fundição

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Processo de Fundição
Processo de Fundição
l	Após a moldagem, e confecção do modelo,
 o protético faz a troquelização. Todo processo de fundição começa pelo enceramento da peça.
Ceras Odontológicas
“As ceras odontológicas são
polímeros orgânicos constituídos de
hidrocarbonetos e seus derivados”
Indicações
 Próteses fixas:
l	Incrustações, coroas, pônticos,
l	núcleos.
l	Próteses fixas
l	Próteses parciais removíveis:
l	Estruturas metálicas.
l	Trabalhos em acrílico:
l	Próteses totais
l	Aparelhos ortodônticos
l	Moldagens.
l	Registro de mordida.
l	~~
Cera tipo II 
Cera tipo III (mais dura)
 cera tipo I
Cera para Fundição
l	São materiais termoplásticos sólidos a temperatura ambiente, mas se plastificam com o calor, sem decomposição para formar líquidos.
Cera para Fundição
l	O modelo de cera pode ser obtido tanto diretamente no dente (técnica direta) como no troquel (técnica indireta);
Cera – tipo I e tipo II
l	Tipo I – utilizada em fundições odontológicas, com ponto de fusão mais alto que a do tipo II;
l	Tipo II – utilizada mais em registros oclusais, montagem de dentes em próteses...;
l	Tipo III – (mais dura)
Cera – Composição (essenciais)
l	Parafina (40 a 60%) - moldabilidade
l	Resina dammar ou goma – lisura superficial
l	Cera de carnaúba – diminuir escoamento
l	Outros corantes – visualização do preparo
Cera – Parafina
l	È uma mistura complexa de hidrocarbonetos da série do metana e pequenas partes de fases amorfas ou microcristalinas. Utilizada de 40 a 60 %, conferindo a cera moldabilidade, 
Cera – Parafina
l	􀀹Cera derivada do petróleo.
l	􀀹Descama quando trabalhada a frio.
l	􀀹Sem brilho ou lisura superficial.
Resina (goma) dammar
l	􀀹Resina natural adicionada à parafina.
l	􀀹Melhora a lisura superficial.
l	􀀹Aumenta a resistência ao
 trincamento e a descamação.
Cera – Resina dammar ou goma
l	É uma resina natural, derivada de certa variedade de pinheiro, sendo adicionada a parafina para melhorar sua plasticidade, conceder maior resistência a fratura e descamação. Concede a cera tenacidade, aumento de brilho e uniformidade de sua superfície.
Cera de Carnaúba
l	􀀹Apresenta elevada dureza.
l	􀀹Diminui o escoamento da cera à
 temperatura oral.
l	􀀹Aumenta a lisura superficial da cera.
Cera – carnaúba
l	É encontrado na forma de pó fino sobre as folhas de determinadas palmeiras tropicais.
 É uma cera bem dura, com ponto de fusão relativamente alto. Quando adicionado a parafina diminui o escoamento da cera na temperatura da boca. Contribui de maneira mais efetiva que a goma para obtenção do brilho superficial.
Cera – carnaúba
l	A cera de carnaúba pode ser substituída parcialmente ou totalmente pela cera de cândelina, concedendo as mesmas qualidades porém com ponto de fusão mais baixo, além de não ser tão dura quanto a cera de carnaúba.
l	Ceras sintéticas também podem ser usadas para substituição da carnaúba.
Requisitos da Ceras Odontológicas
l	􀀹Apresentar uniformidade quando amolecida
l	􀀹 Cor contrastante com a do material do troquel
l	􀀹 Não apresentar descamação ou rugosidade
 superficial quando dobrada ou moldada após
 o amolecimento
l	􀀹Apresentar resistência quando esculpida
PROPRIEDADES TÉRMICAS
l	􀀹 Condutibilidade térmica baixa (tempo longo
 para o aquecimento e resfriamento).
l	􀀹 Ceras apresentam o mais alto coeficiente de
 expansão térmico-linear dos materiais
 dentários.
l	􀀹As ceras podem expandir-se linearmente em
 até 0,7% e contrair-se linearmente em até
 0,35%.
Cera – Propriedades Térmicas
l	Com o calor obtemos a plastificação do material. Por serem pobres condutores térmicos necessitam maior tempo de aquecimento, para uniformizar a plastificação do material, até que se liquefaça, obtendo escoamento e reprodução do modelo.
Cera – Propriedades Térmicas
l	Possui alto índice de expansão térmica linear, expandindo-se ou contraindo-se mais do que qualquer outro material odontológico.
l	Logo, nas técnicas diretas de obtenção de onlay ou inlays são mais sujeitas a alterações dimensionais que as técnicas indiretas.
Cera - Distorção
l	A distorção da cera é o problema mais sério na fundição. É resultado de alterações térmicas e liberação de tensões provenientes do resfriamento da cera, oclusão de gases, temperatura de armazenagem, etc.
l	Possuem memória elástica.
Cera - Manipulação
l	Preferencialmente utiliza-se chama de lamparina.
l	Na técnica direta, toma-se cuidado para não superaquecê-la, girando em torno da chama até obter o brilho e remover da chama, repetindo várias vezes até que o bastão seja aquecido uniformemente, para ser comprimida na cavidade.
Cera - Manipulação
l	Na técnica indireta:
1- Lubrificar modelo (ou troquel), evitando excessos; 
2- Adicionar cera fundida em camadas;
3- Preencher a cavidade com excesso;
4- Esculpir a cera;
5 – Cuidado ao esculpir bordos;
Cera- Conduto de Alimentação
l	Após a confecção do modelo de cera, será colocado o conduto de alimentação.
l	Seu objetivo é formar uma via de alimentação da liga fundida dentro do anel de fundição ou revestimento, o qual é formado após a remoção da cera.
Cera- Conduto de Alimentação
l	O diâmetro do conduto de alimentação varia de acordo com o tamanho da peça, tipo de cera, tipo de máquina de fundição, etc.
l	Fixar o conduto na área de maior diâmetro transversal;
l	Não favorecer o turbilhonamento;
l	Ideal 45° com parede proximal;
Cera- Conduto de Alimentação
l	Conduto Direto: o canal de alimentação conecta-se diretamente ao modelo e a base do modelo.
l	Conduto Indireto: o conector ou câmara de reserva, é posicionada entre o modelo e a base do cadinho. O objetivo é diminuir a contração do modelo.
Sequência clínica:
l	Preparo do dente;
l	Produção de uma moldagem;
l	Vazamento do modelo;
l	Enceramento da forma desejada;
l	Revestimento do padrão de cera;
Sequência clínica:
l	Aquecimento e queima da cera;
l	Fusão e injeção da liga metálica;
l	Término e polimento;
l	Cimentação;

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