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Texto Base 1 prática x práxis

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Prévia do material em texto

Prof.ª. Dr.ª MARIA RAQUEL CAETANO 
 
Nome da disciplina: Aspectos históricos e emancipatórios 
da educação 
 
01 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
2 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A educação é uma prática humana direcionada por uma 
determinada concepção teórica. A prática pedagógica está articulada com 
uma concepção histórica-filosófica-sociológica da educação. Tais 
concepções ordenam os elementos que direcionam a prática educacional. 
 Pretendemos demonstrar como se dá essa articulação e que 
procedimentos poderemos utilizar para processá-la. Para tanto, vamos 
iniciar por uma discussão sobre fundamentos da educação e da filosofia 
e seu papel na prática humana, passando para uma abordagem do 
processo de filosofar, articulando a Filosofia e a Educação. 
 Sendo a educação um campo amplo de estudos, para abordar o 
tema, foi preciso fazer escolhas sobre o que e como abordar. Não teremos 
aqui a oportunidade de realizar um estudo exaustivo e abrangente de 
todos os fundamentos, mas optamos por proceder ao estudo de alguns 
temas essenciais que permitam utilizá-los como bases para a reflexão e 
compreensão da relação entre sociedade, educação e produção do 
conhecimento. A cada tema você terá uma ou duas questões para refletir, 
relacionando com o estudo. 
 
1.1. Considerações Iniciais sobre Fundamentos da 
Educação 
 
 
 Pensar em educação é, antes de tudo, pensar em qual cidadão 
a escola e a sociedade deseja em seu meio, haja vista que a educação é 
mediação para o convívio social. Neste quesito, a escola, sendo uma das 
mediadoras deste processo, tem por finalidade possibilitar espaços onde 
tais sujeitos possam desenvolver-se, mediante um processo de diálogo 
que se estabelece entre a socialização e individuação de cada estudante, 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
3 
 
 
 
objetivando a construção da autonomia, através da formação de 
indivíduos capazes de assumir uma postura crítica frente ao mundo. 
 Nesse contexto, todo espaço é um espaço de educação. Viver é 
um processo constante e dialógico de educação, de educar e ser educado. 
Brandão diz que 
 
Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na 
escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços 
da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-
ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos 
os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com 
várias: educação? Educações. (BRANDÃO, 1993, p. 7). 
 
 O ser humano, nas diversas esferas relacionais no qual 
participa – sejam elas na família, na escola, na igreja, nos clubes – está 
sempre aprendendo algo, mediado pelos mais variados motivos: 
aprender para saber, para conviver, para fazer ou mesmo para ser 
(BRANDÃO, 1993). A educação não é a preparação para vida, ela integra 
a vida de qualquer sujeito. 
 A educação é uma forma de pensar o tipo de cidadão que a 
sociedade deseja, ajudando a criá-lo, mediante formas de passar adiante 
saberes e costumes que legitimem determinadas formas de pensar e agir, 
tais como: valores, crenças, rituais, hábitos, etc. Baseados 
em Brandão (1993) podemos dizer que a educação ajuda a pensar tipos 
de homens, ajuda a criá-los, a passar uns para os outros os saberes. Para 
o autor, a educação produz o conjunto de crenças e ideias que constroem 
tipos de sociedade. 
 Portanto, a Educação não deve ser pensada, de maneira restrita, 
apenas como processos de ensino e aprendizagem, e sim de maneira 
mais ampla, como processo de desenvolvimento integral do homem 
(ARANHA, 1996). 
 
EXERCITANDO A REFLEXÃO: 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
4 
 
 
 
 
 
Observando a tira abaixo de autoria do Armandinho, qual a diferença 
entre educação e escolarização? 
 
 
 
1.2. Teoria da Educação 
 
 A Teoria da Educação é a ciência que pesquisa o valor e os 
limites da educação como processo de edificação e de libertação do ser 
humano, deseja explicar o verdadeiro sentido e sua dimensão, conceitual 
e fidedigno do processo educativo do indivíduo. Assim pode-se dizer que 
as Teorias da Educação são constituídas por concepções pedagógicas. 
As Teorias da Educação são entendidas, não em si mesmas, mas na forma 
como se entrelaçam no movimento real da educação orientando e 
constituindo a própria substância da prática educativa. A Teoria da 
Educação é a ciência que estuda a possibilidade, o valor e os limites da 
educação como processo de aperfeiçoamento e de libertação do 
homem. 
 O professor espanhol Quintana Cabanas (2002) contribui afirmando 
que as Teorias da Educação, são constituídas por concepções 
educacionais e de um modo geral, envolvem três níveis: 
 
•Nível da filosofia: educação que, sobre a base de uma reflexão 
radical, rigorosa e de conjunto sobre a problemática educativa, 
busca explicitar as finalidades, os valores que expressam uma 
visão geral de Homem, de mundo e de sociedade, com vistas a 
orientar a compreensão do fenômeno educativo; 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
5 
 
 
 
•Nível sociológico: procura sistematizar os conhecimentos 
disponíveis sobre os vários aspectos envolvidos na questão 
educacional que permitam compreender o lugar e o papel da 
educação na sociedade. Busca identificação com a pedagogia, e 
passa a compreender o lugar e o papel da educação na sociedade; 
• Nível pedagógico: é o modo como é organizado e realizado o 
ato educativo. Portanto, em termos concisos, podemos entender a 
expressão “concepções pedagógicas” como as diferentes maneiras 
pelas quais a educação é compreendida, teorizada e praticada 
(Cabanas, 2002, p.23). 
 
 Poderíamos acrescentar ainda o nível histórico, fundamental 
para explicar o desenvolvimento do homem como ser social e histórico. 
Para conhecer como um homem criou e inovou seu campo de atuação, é 
importante conhecer a época em que viveu, o contexto social e histórico 
de seu país, seus colaboradores, entender sua história. O pensar, agir e 
sentir estão organizados por elementos histórico-sociais, assim, para 
compreender a educação de forma mais ampla, necessitamos conhecer 
o movimento histórico de sua constituição. 
 
1.3. Continuando a conversa... 
 
 É o Iluminismo que conforme Fortes (2012), que marca o 
projeto educacional moderno no qual a educação passou a ser o foco, por 
excelência, das esperanças na humanidade. “Um sujeito bem-educado 
seria, necessariamente, a certeza de um mundo melhor” (Fortes, 2012, 
p;44). 
 
Iluminismo – Movimento cultural que se 
desenvolveu na Inglaterra, Holanda e 
França, nos séculos XVII e XVIII, baseado 
nas ideias de liberdade política e 
econômica, defendidas pela burguesia. Os 
filósofos e economistas que difundiam 
essas ideias julgavam-se propagadores da 
luz e do conhecimento, sendo, por isso, 
chamados de iluministas. 
 
 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
6 
 
 
 
 É justamente aí que a educação recebeu sua tarefa 
fundamental e sua base normativa, qual seja, de educar para o 
aperfeiçoamento moral da humanidade, a incorporação ao mundo 
do trabalho, a intervenção na vida, surgindo, assim, o “sujeito 
escolar”, que, segundo Sacristán (2005) vai apresentando relevância 
porque a infância começa a ser institucionalizada e assim, as crianças 
começam a ser liberadas do trabalho especialmente nas fábricas, 
“embora os menores das classes mais baixas foram escolarizados mais 
por razões morais e de controle social do que por qualquer outro motivo” 
(SACRISTÁN,2005, p. 101 apud Fortes,2012). 
 De uma forma mais geral, éa partir da Revolução Francesa com 
os ideais de Igualdade, Liberdade, Fraternidade e da Declaração Universal 
dos Direitos do Homem que marca o surgimento da educação como 
direito e a partir da Revolução Industrial, os sistemas de educação e a 
escola pública (séculos XVIII e XVIX). 
 
Para saber mais acesse o artigo: 
 
FORTES. Maria Carolina. Teorias da Educação: Qual teoria da educação fundamenta 
meu cotidiano docente? Revista Educação por Escrito –Porto Alegre: PUCRS, v.3, n.2, 
dez. 2012.Disponivel em: 
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/11220/8588 
 
 
 
1.4. Teoria e Prática: Práxis Pedagógica e ação docente 
 
Caldeira e Zaidan (2013) nos ajudam a compreender que ao 
considerar a atividade docente como expressão do saber pedagógico e 
ao mesmo tempo, fundamento e produto da atividade docente que 
acontece no contexto escolar, a ação docente é compreendida como uma 
prática social. Prática que se constrói no cotidiano dos sujeitos nela 
envolvidos e que, na prática se constituem como seres humanos. Partindo 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
7 
 
 
 
dessa compreensão, toma-se como ponto de partida a contribuição de 
Carvalho e Netto (1994, p. 59, apud Caldeira; Zaidan,2013), quando 
afirmam: 
 
Toda prática social é determinada: por um jogo de forças 
(interesses, motivações, intencionalidades); pelo grau de 
consciência de seus atores; pela visão de mundo que os orienta; 
pelo contexto onde esta prática se dá; pelas necessidades e 
possibilidades próprias a seus atores e própria à realidade em que 
se situam. 
 
 
Podemos compreender que a prática pedagógica é uma prática 
social complexa, que acontece em diferentes espaços/tempos da escola, 
no cotidiano de professores e alunos nela envolvidos e, especialmente, 
na sala de aula, mediada pela interação professor, aluno e conhecimento. 
Franco(2016) diz que as práticas pedagógicas incluem desde o 
planejamento e a sistematização da dinâmica dos processos de 
aprendizagem até a caminhada no meio de processos que ocorrem para 
além da aprendizagem, de forma a garantir o ensino de conteúdos e 
atividades que são considerados fundamentais para aquele estágio de 
formação do aluno, e, por meio desse processo, criar nos alunos 
mecanismos de mobilização de seus saberes anteriores construídos em 
outros espaços educativos. 
 
O professor, em sua prática pedagogicamente estruturada, deverá 
saber recolher, como ingredientes do ensino, essas aprendizagens 
de outras fontes, de outros mundos, de outras lógicas, para 
incorporá-las na qualidade de seu processo de ensino e na 
ampliação daquilo que se reputa necessário para o momento 
pedagógico do aluno (FRANCO, 2016,p.547). 
 
 Portanto, a prática pedagógica se constrói no cotidiano da ação 
docente e nela estão presentes, simultaneamente, ações práticas 
mecânicas e repetitivas, necessárias ao desenvolvimento do trabalho 
do professor e à sua sobrevivência nesse espaço, assim como, ações 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
8 
 
 
 
práticas criativas, inventadas no enfrentamento dos desafios de seu 
trabalho cotidiano(CALDEIRA;ZAIDAN,2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5 Quando a atividade do professor é práxis? 
 
 
A atividade do professor é práxis quando é feita tendo em vista o 
alcance de determinados resultados (SÁNCHEZ VÁZQUEZ, 1977) para 
resolver problemas postos pela prática e transformá-la. Para que a 
realidade seja transformada, é necessária uma ação prática. Por sua vez, 
as necessidades que emergem do cotidiano da sala de aula e de outros 
espaços escolares, demandam uma teoria. 
 Portanto, na prática estão presentes a ideia e a ação, que buscam 
transformar a realidade, ou seja, há uma unidade entre teoria e prática, 
entre concepção e ação. Nesse sentido, a prática pedagógica é, ao 
mesmo tempo, a expressão e a fonte do saber docente, e do 
desenvolvimento de uma teoria pedagógica. 
Assim, ao mesmo tempo em que o professor age segundo suas 
experiências e aprendizagens, ele cria e enfrenta desafios cotidianos 
(pequenos e grandes) e, com base neles, constrói conhecimentos e 
saberes, num processo contínuo de fazer e refazer. 
 A prática e a reflexão sobre a prática, constituem-se num 
movimento contínuo de construção, como parte da experiência vivida 
pelos sujeitos e como elemento essencial de transformação da realidade. 
Resumindo: 
A prática pedagógica se constrói no cotidiano da escola e da sala de 
aula mediadas pela interação entre professor, aluno e o 
conhecimento. 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
9 
 
 
 
 
Seguindo o mesmo princípio, baseamo-nos em Konder (1992) para 
dizer que: 
 
 
A práxis é a atividade concreta pela qual os sujeitos se 
afirmam no mundo, modificam a realidade e, para poder alterá-la 
transformam-se a si mesmos. É a ação que, para se aprofundar, 
precisa de reflexão, do autoquestionamento, da teoria; e é a 
teoria que remete à ação, que enfrenta o desafio de verificar seus 
acertos e desacertos, confrontando-os com a prática visando a 
transformação da realidade. 
 
 
EXERCITANDO A REFLEXÃO: 
 
O que você compreende como “práxis”? A práxis integra o seu 
fazer pedagógico? 
 
 
 
 1.6 Ação docente e práxis docente 
 
Ao considerar a atividade docente como expressão do 
conhecimento pedagógico e do saber cotidiano e ambos, 
simultaneamente, como fundamento e produto da atividade docente no 
Baseado em Caldeira; Zaidan(2003). 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
10 
 
 
 
contexto escolar, numa instituição social historicamente construída- a 
escola, entendemos que a ação docente é uma prática social. Prática que 
se constrói no cotidiano dos sujeitos nela envolvidos e que nela se 
constituem como seres humanos e como 
profissionais(Caldeira;Zaidan,2013). 
 
De acordo com Vasquez (2011), a práxis é uma relação entre 
teoria e prática na qual pode haver uma transformação da 
realidade existente, não havendo uma separação entre estes dois 
elementos, pois ambos formam uma unidade. 
 
PRÁTICA – TEORIA – PRÁTICA REFLETIDA (na teoria) - 
TRANSFORMAÇÃO 
 
A reflexão deve ocorrer a partir da teoria, cujo propósito da 
teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para 
compreenderem os contextos históricos, sociais, culturais, 
organizacionais e de si mesmos como profissionais, nos quais se dá 
sua atividade docente, para neles intervir, transformando-os 
(PIMENTA;GUEDIN, 2002, p. 26).A práxis é a prática refletida 
teoricamente com vistas a transformação. 
 
 
 O que são conhecimentos pedagógicos? 
De uma forma geral, podemos dizer que são aqueles 
relacionados aos processos de ensino e aprendizagem: 
como ensinar, porque ensinar, o que ensinar ou seja, além 
do conhecimento da disciplina que irá ensinar, o docente 
precisa ter condições para compreender e assegurar-se da 
importância e do desafio inerente ao processo de ensino e 
aprendizagem e dos princípios do caráter ético da sua 
atividade docente. Também se referem ao como aprender, 
porque aprender, como se avalia e as relações que se 
estabelecem nesses processos. 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
11 
 
 
 
COMPREENDENDO OS CONCEITOS: 
 
“Práxis” e “prática” são conceitos diferentes. Práxis diz respeito a “atividade 
livre, universal, criativa e auto-criativa, por meio da qual o homem cria (faz, produz) e 
transforma (conforma) seu mundo humano e histórico a si mesmo” .Já o conceito de 
prática se refere a uma dimensão da práxis: a atividade de caráter utilitário-pragmático, 
vinculadas às necessidades imediatas. 
A práxis pode ser entendida como ação transformadora do homem sobre o 
mundo, o quesignifica não apenas atividade prática, mas atividade prática sustentada 
na reflexão, em outras palavras, a PRÁXIS É UMA PRÁTICA REFLETIDA, é a consciência 
da prática. Para Vazquez (1977, p. 185), a práxis não é apenas atividade social 
transformadora, no sentido da transformação da natureza, da criação de objetos, de 
instrumentos, de tecnologias; é atividade transformadora também com relação ao 
próprio homem que, na mesma medida em que atua sob a natureza, 
transformando-a, produz e transforma a si mesmo. 
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977. 
 
 
 
O professor, na heterogeneidade de seu cotidiano, está sempre 
diante de situações complexas para as quais deve encontrar respostas, 
muitas vezes imediatas, as quais, repetitivas ou criativas, dependem de 
sua capacidade e habilidade de leitura da realidade e, também, do 
contexto, pois este pode facilitar e/ou dificultar a sua prática. 
Assim, as respostas do professor se expressam na sua forma de 
intervenção sobre a realidade em que atua: a sala de aula. Tais respostas 
constituem a origem do seu saber. E o seu saber docente – elaborado 
com base no conhecimento que o professor possui e na relação 
estabelecida entre esses e sua vivência – identifica-se com a relação 
teoria-prática da ação docente, portanto, identifica-se com a sua práxis. 
Para que a realidade seja transformada, a prática se faz necessária. 
A prática no sentido de uma ação material, objetiva, transformadora, que 
corresponde a interesses sociais e que, considerada do ponto de vista 
histórico- -social, não é apenas produção de uma realidade material. 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
12 
 
 
 
Pimenta (1994) explica que o professor, como agente de uma 
práxis transformadora, necessita assim de sólida formação teórica e de 
uma reflexão crítica sobre sua ação pedagógica. 
 
 
Concluindo, ousaríamos afirmar que a ação docente deve ser uma 
práxis, mais especificamente uma práxis criadora, visando à formação 
humana do docente. Para isso, o docente necessitará de um 
conhecimento pedagógico que fundamente sua prática e que o convide 
à reflexão, principalmente quando esta é realizada pelo coletivo de 
professores. Essa, sim, é a meta geral e central da formação de 
educadores (CALDEIRA; ZAIDAN,2013). 
 
 
 
 
Para saber mais, acesse os artigos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCO. M. A. R. S. Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da 
epistemologia do conceito. Revista Bras. Estud. Pedagógicos. (on-line), Brasília, v. 
97, n. 247, p. 534-551, set./dez. 2016. 
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbeped/v97n247/2176-6681-rbeped-97-
247-00534.pdf 
 
 
EXERCITANDO A REFLEXÃO: 
 
“A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática 
sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a 
CALDEIRA. Anna Maria S; ZAIDAN. Samira. Práxis pedagógica: um desafio 
cotidiano. Revista Paidéia. Universidade FUMEC. Belo Horizonte, vol. 10. jan./jun. 
2013. 
Disponível em: http://www.fumec.br/revistas/paideia/article/view/2374/1430. 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
13 
 
 
 
teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.” 
(FREIRE, 1996, p. 25). 
 
RESPONDA: 
1.Como você traduziria essa frase com suas palavras? 
2. Você costuma estabelecer na sua prática, relação com a teoria? 
Você costuma refletir sobre sua prática com vistas a transformação da 
mesma? 
 
 
2. FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 Existem vários autores que discutem o tema, mas nesse estudo, 
optamos por abordar o tema a partir de Luckesi, em seu livro clássico 
sobre Filosofia da Educação (1994). Para o autor, Filosofia é um corpo 
de conhecimento, constituído a partir de um esforço que o ser humano 
vem fazendo de compreender o mundo e dar-lhe um sentido, um 
significado compreensivo. Significa um conjunto coerente e organizado 
de entendimentos sobre a realidade. Conhecimentos estes que 
expressam o entendimento que se tem do mundo, a partir de desejos, 
anseios e aspirações dos seres humanos, aspirações essas que dão 
sentido ao dia-a-dia, à luta, ao trabalho, à ação. Ninguém vive o dia-a-
dia sem um sentido; para o seu trabalho, para a sua relação com as 
pessoas, para o amor, para a amizade, para a ciência, para a educação, 
para a política, para as artes, etc. 
 A Filosofia se manifesta ao ser humano como uma forma de 
entendimento que tanto propicia a compreensão da sua existência, em 
termos de significado, como lhe oferece um direcionamento para a sua 
ação, um rumo para seguir ou, ao menos, para lutar por ele. 
 Ela estabelece um quadro organizado e coerente de "visão de 
mundo" sustentando, consequentemente, uma proposição organizada e 
coerente para o agir. Nós não "agimos por agir". Agimos, sim, por uma 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
14 
 
 
 
certa finalidade, que pode ser mais ampla ou mais restrita. As finalidades 
restritas são aquelas que se referem à obtenção de benefícios imediatos, 
as finalidades mais amplas são aquelas que se referem ao sentido da 
existência: buscar o bem da sociedade, lutar pela emancipação dos 
oprimidos, lutar pela emancipação de um povo etc. 
 Isso tudo, por quê? Certamente devido ao fato de que a vida só 
tem sentido se vivida em função de valores dignos e dignificantes. Desse 
modo, a Filosofia é um corpo de entendimentos que compreende e 
direciona a existência humana em suas mais variadas dimensões. 
 A Filosofia é a expressão de uma forma coerente de interpretar o 
mundo que possibilita um modo de agir também coerente, consequente, 
efetivo, traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. Evidentemente, ele 
não se alimenta da filosofia, mas, sem dúvida nenhuma, com a ajuda da 
filosofia. 
 Luckesi(1994) traz também a contribuição de Arcângelo Buzzi, 
que em seu livro Introdução ao pensar, diz que 
 
consciente ou inconscientemente, explícita ou implicitamente, 
quem vive possui uma filosofia de vida, uma concepção do mundo. 
Esta concepção pode não ser manifesta. Certamente ela se aninha 
nas estruturas inconscientes da mente. De lá ela comanda, dirige-
lhe os passos, norteia avida. A vida concreta de todo homem é, 
assim, Filosofia. O campônio, o operário, o técnico, o artista, o 
jovem, o velho, vivem todos de uma concepção de mundo. Agem 
e se comportam de acordo com uma significação inconsciente que 
emprestam à vida. 
 
 
 Quando o autor diz que todos temos uma "filosofia de vida", ele 
quer dizer que todos nos orientamos por valores. Mas que nem sempre 
esses valores estão conscientes, explícitos. A filosofia é sempre uma 
reflexão crítica sobre o sentido e o significado das coisas, das ações etc. 
 
 
 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A filosofia, como já dissemos, não é apenas um instrumento para a 
compreensão do mundo e interpretação dos seus fenômenos. É também um 
instrumento de ação e arma política e, como tal, tem sido utilizada, em todos 
os tempos, consciente ou inconscientemente (Luckesi,1994). 
 
 Esse fato é tão verdadeiro que a filosofia tem gerado, ao longo da 
história humana, atitudes contraditórias e paradoxais. 
 Jaspers apud Luckesi (1994) analisa muito bem essa contradição, 
quando escreve: 
 
...A filosofia se vê rodeada de inimigos, a maioria dos quais 
não tem consciência dessa contradição. A 
autocomplacência burguesa, os convencionalismos, o 
hábito de considerar o bem-estar material como razão 
suficiente de vida, o hábito de se apreciar a ciência em 
função de sua utilidade técnica, o ilimitado desejo do poder, 
a bonomia dos políticos, o fanatismo das ideologias,a 
aspiração a um nome literário— tudo isso proclama a 
Se nós não escolhermos qual é a nossa filosofia, qual é o sentido que vamos 
dar à nossa existência, a sociedade na qual vivemos nos dará, nos imporá a 
sua filosofia. E como se diz que o pensamento do setor dominante da 
sociedade tende a ser o pensamento dominante da própria sociedade, 
provavelmente aqueles que não buscam criticamente o sentido para a sua 
existência assumirão esse pensamento dominante como o seu próprio 
pensamento, a sua própria filosofia. Quem não pensa é pensado por outros! 
 
 Deste modo, a filosofia se manifesta como o corpo de 
entendimento que cria o ideário que norteia a vida humana em todos os 
seus momentos e em todos os seus processos. 
 A filosofia é uma força, é o sustentáculo de um modo de agir. É 
uma arma na luta pela vida e pela emancipação humana. 
 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
16 
 
 
 
antifilosofia. E os homens não o percebem porque não se 
dão conta do que estão fazendo. E permanecem 
inconscientes de que a antifilosofia é uma filosofia, embora 
pervertida, que, se aprofundada, engendraria sua própria 
liquidação. 
 
 Ou seja, não há como negar a filosofia sem fazer filosofia, 
porque para se negar o valor da filosofia dentro do mundo é preciso ter 
uma concepção do mundo que sustente esta negação. 
 
 
Em síntese, a filosofia é uma forma de conhecimento que, 
interpretando o mundo, cria uma concepção coerente e sistêmica 
que possibilita uma forma de ação efetiva. Essa forma de 
compreender o mundo tanto é condicionada pelo meio histórico, 
como também é seu condicionante. Ao mesmo tempo é uma 
interpretação do mundo e é uma força de ação (Luckesi, 1994, 
p.27). 
 
 
PARA REFLETIR: 
Abaixo temos uma ‘tirinha’ do Armandinho. 
 
 
PERGUNTA: Como você relaciona essa ‘tira’ com o texto acima? 
 
 
 
 
 
TEXTO BASE 01 
Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
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 2.1 Educação e seus aspectos histórico-filosóficos 
 
 
 A educação é um típico "que-fazer" humano, ou seja, um tipo de 
atividade que se caracteriza fundamentalmente por uma preocupação, 
por uma finalidade a ser atingida. A educação dentro de uma sociedade 
não se manifesta como um fim em si mesma, mas sim como um 
instrumento de manutenção ou transformação social. Assim sendo, ela 
necessita de pressupostos, de conceitos que fundamentem e orientem os 
seus caminhos. A sociedade dentro da qual ela está deve possuir alguns 
valores norteadores de sua prática. Não é, nem pode ser a prática 
educacional que estabelece os seus fins. Quem o faz é a reflexão 
histórico-filosófica sobre a educação dentro de uma dada sociedade. 
 
 
 
As relações entre Educação e Filosofia parecem ser quase "naturais". 
Enquanto a educação trabalha com o desenvolvimento das crianças, jovens 
e adultos de uma sociedade, a filosofia é a reflexão sobre o que e como 
devem ser ou desenvolver estes sujeitos e esta sociedade. 
 Deve-se mesmo observar que os primeiros filósofos do Ocidente, na 
quase totalidade, tiveram um "preocupar" com o aspecto 
educacional. Os chamados filósofos pré-socráticos, os sofistas, Sócrates, 
Platão foram os intérpretes das aspirações de seus respectivos tempos e 
apresentaram-se sempre como educadores. 
 Por exemplo, os pré-socráticos, pelo que podemos saber por seus 
fragmentos, dedicavam-se a entender a origem do cosmos e a criar uma 
compreensão para a educação moral e espiritual dos homens. Os sofistas 
foram educadores. 
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Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
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 Sócrates foi o homem que morreu em função do seu ideal de 
educar os jovens e estabelecer uma moralização do ambiente grego 
ateniense. Platão foi o que pretendeu dar ao filósofo o posto de rei, a 
fim de que este tivesse a possibilidade de imprimir na juventude as ideias 
do bem, da justiça, da honestidade. 
 Da mesma maneira, se percorrermos a História da Filosofia e dos 
filósofos, vamos verificar que todos eles tiveram uma preocupação com 
a definição de uma cosmovisão que deveria ser divulgada através dos 
processos educacionais. 
 
Nas relações entre Filosofia e educação só existem realmente duas opções: ou se 
pensa e se reflete sobre o que se faz e assim se realiza uma ação educativa 
consciente; ou não se reflete criticamente e se executa uma ação pedagógica 
a partir de uma concepção mais ou menos obscura e opaca existente na 
cultura vivida do dia-a-dia – e assim se realiza uma ação educativa com baixo 
nível de consciência. 
 Nesse contexto, é imprescindível refletir sobre quem é o 
educando, o que deve ser, qual o seu papel no mundo; quem é o 
educador, qual o seu papel no mundo; o que é a sociedade, o que 
pretende; qual deve ser a finalidade da ação pedagógica. Estes são 
alguns problemas que emergem da ação pedagógica dos povos para a 
reflexão filosófica, no sentido de que esta estabeleça pressupostos para 
aquela. 
 Importa que em Educação o professor saiba, a partir do processo 
reflexivo, que tipo de homem deseja formar – um ser passivo? Ou 
crítico, reflexivo e atuante, capaz de individual ou coletivamente, 
transformar a sociedade? É a Filosofia que permite refletir sobre a 
escolha desse caminho. A reflexão quanto possibilita atingir o lugar que 
se desejava alcançar, o que, no caso da Educação, são os fins almejados, 
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Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
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tendo em conta o modelo de homem, de sociedade e de cultura 
estabelecidos. 
 Assim sendo, não há como se processar uma ação pedagógica 
sem uma correspondente reflexão filosófica. Se a reflexão filosófica não 
for realizada conscientemente, ela o será sob a forma do "senso comum", 
assimilada ao longo da convivência dentro de um grupo. Se a ação 
pedagógica não se processar a partir de conceitos e valores explícitos e 
conscientes, ela se processará, queiramos ou não, baseada em conceitos 
e valores que a sociedade propõe a partir de sua postura cultural. 
 Quando não se reflete sobre a educação, ela se processa dentro 
de uma cultura cristalizada e perenizada. Isso significa admitir que nada 
mais há para ser descoberto em termos de interpretação do mundo. 
 
 Por mais grandiosa que seja uma cultura—diz Arcângelo Buzzi —ela jamais 
é a interpretação acabada do ser. A ciência, a moral, a arte, a religião, a 
política, a economia são expressões visíveis, codificadas de uma 
determinada interpretação, que em seu conjunto perfaz aquilo que 
denominamos cultura ou, de modo mais amplo, `mundo. Estamos tão 
habituados a encarar esse `mundo ‘interpretado como `natural’ que não nos 
damos conta de que ele é apenas possível e realizada interpretação do ser. 
 
 
 
 
Inconscientemente, adaptamo-nos a essa interpretação do mundo e ela 
permanecerá como a única para nós, se não nos pusermos a filosofar sobre 
ela, a questioná-la, a buscar- lhe novos sentidos e novas interpretações de 
acordo com os novos anseios que possam ser detectados no seio da vida 
humana. 
 
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Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
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Sugestão de Leituras: 
 
 
 
 
 
Você percebeu que para organizar e contribuir na construção de um 
Projeto Político Pedagógico da escola/instituição ou Projeto Pedagógico 
de um Curso ou de uma área/disciplina é necessário ter conhecimentos 
filosóficos? Que é fundamental refletir com o coletivo que homem/ 
estudante queremos formar? Para qual sociedade? Qual o papel do 
professor e da sua ação pedagógica? 
Pense nisso! 
 
 
Concluímos a primeira parte do estudo, convido você para fazer o 
estudo do Texto Base 2 que irá abordar os principais períodos históricos 
da filosofia, a ciênciae a filosofia e conceitos fundantes para buscar a 
compreensão da educação sob diferentes perspectivas. Vamos lá? 
 
 
 
Pensar é próprio do humano. Este livro quer 
ser um convite e estímulo ao pensamento, 
partindo de temas comuns da filosofia. 
Ilustrado com citações de muitos pensadores, 
nos leva a pensar os fenômenos do dia-a-dia. 
Autor: Arcângelo R. Buzzi . Ed. Vozes. 
Trata-se de uma reflexão sobre a 
realidade educacional, enfocando sob o 
prisma da filosofia os aspectos técnicos 
e metodológicos da prática escolar. 
Autor: Cipriano Luckesi. Ed. Cortez. 
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Aspectos históricos e emancipatórios da educação 
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Referências 
 
 
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1996. 
 
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Brasiliense,1993. 
 
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antinômica da educação. Portugal: Edicções ASA,2002. 
 
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desafio cotidiano. Revista Paidéia. Universidade FUMEC. Belo Horizonte, 
vol. 10. jan./jun. 2013.Disponível em: 
http://www.fumec.br/revistas/paideia/article/view/2374/1430.Acesso 
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fundamenta meu cotidiano docente? Revista Educação por Escrito. Porto 
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docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Rev. Bras. 
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FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática 
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PIMENTA, S.G.; GHEDIN, E. (Org). Professor Reflexivo no Brasil: gênese 
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PIMENTA, Selma Garrido O estágio na formação de professores: unidade 
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