Prévia do material em texto
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein Professora Fernanda Barboza 1. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Uma das penalidades imposta pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem é a suspensão do exercício profissional. Essa penalidade consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período de (A) até 90 dias. (B) 60 a 100 dias para as infrações moderadas. (C) 75 a 120 dias para as infrações graves. (D) até 29 dias. (E) até 45 dias Penalidades Art. 108 As penalidades a serem impostas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes: I – Advertência verbal; II – Multa; III – Censura; IV – Suspensão do Exercício Profissional; V – Cassação do direito ao Exercício Profissional. § 1º A ADVERTÊNCIA VERBAl consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas. § 2º A MULTA consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. § 3º A CENSURA consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação. § 4º A SUSPENSÃO consiste na proibição do exercício profissional da Enfermagem por um período de até 90 (noventa) dias e será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores. § 5º A CASSAÇÃO consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 anos e será divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação. Penalidades 2. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Considerando a pandemia de COVID-19, é importante que o enfermeiro tenha conhecimentos sobre a anatomia e fisiologia do sistema respiratório, sendo um deles referente (A) ao comando do sistema nervoso autônomo: o parassimpático estimula a respiração e o simpático possui ação inversa ao parassimpático. (B) aos pulmões: cada um deles está dividido em lobos superior, médio e inferior. (C) à cavidade pleural: a pressão intrapleural positiva é o principal fator atuante na respiração. (D) ao centro respiratório: o hipotálamo é o local onde se aloja esse centro. (E) aos surfactantes: substâncias que mantêm o alvéolo “não colabado”. 3. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Em uma região, 95% de uma população recebeu a vacina contra a doença X. Com 95% das pessoas imunizadas, o vírus não circula mais, a doença desaparece e quem não pode tomar a vacina fica protegido. Esse é o exemplo clássico de uma vacina que produz (A) anticorpo monoclonal anti-IgE. (B) imunidade reversa. (C) imunidade de rebanho. (D) anticorpo da classe IgE. (E) antígeno de grupo ou coletivo. Imunidade de rebanho - imunidade coletiva • Descreve uma situação onde a cadeia de infecção é bloqueada, isto é a doença para de se alastrar, pois uma porcentagem de indivíduos, numa população definida, adquire imunidade a essa infecção e assim protege os que ainda não tem imunidade de serem infectados. • Esta imunidade, ou resistência à infecção, pode ser adquirida pelos indivíduos que se recuperaram, após sofrer a doença, ou foram vacinados contra o agente causador. Em princípio, um indivíduo imune não se reinfecta após um período que varia com a natureza do agente infectante. Quando quantidade suficiente de pessoas tem imunidade para atingir a imunidade de rebanho, a propagação da doença diminui, não porque a infectividade do agente patogênico tenha diminuído, mas porque diminui a possibilidade de uma pessoa contagiável entrar em contato com uma pessoa infectada. • O conceito fundamental a ser compreendido é que a população imune serve como barreira que impede que um transmissor da doença o infecte. https://jornal.usp.br/artigos/o-que-e-imunidade-de-rebanho-e-quais-as-implicacoes/ https://jornal.usp.br/artigos/o-que-e-imunidade-de-rebanho-e-quais-as-implicacoes/ Número de reproduções – R0 • R0, o “número de reprodução” de uma doença contagiosa, representa o número médio de pessoas que são infectadas por um único doente, antes deste se recuperar e se tornar imune, ou morrer. • R0 para uma doença nova é de difícil definição absoluta, pois depende do tempo da doença ativa, do período infectivo do doente, do grau de interação social, entre outros. • O valor de R0 adquire mais consistência quanto mais se conhece sobre a doença, a epidemia causada por esse agente, o local onde acontece e as características da população afetada, como mobilidade, densidade populacional e condição social. • Para a covid-19 hoje se estima que R0 é 2,5, portanto 60% da população deveria estar imune para atingir a condição de imunidade de rebanho. 4. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Recomenda-se orientar as pessoas hiperuricêmicas quanto aos alimentos que podem desencadear uma crise de gota. Uma das recomendações aos portadores de gota é (A) evitar o consumo dos alimentos ricos em purina. (B) diminuir a ingesta hídrica. (C) aumentar a ingesta proteica, principalmente carne vermelha. (D) consumir, preferencialmente, sardinha e frutos do mar. (E) controlar a ingestão de álcool, estando liberada a ingesta de vinho tinto. GOTA • Grupo heterogêneo de condições relacionadas com um defeito genético do metabolismo das purinas, que resulta em hiperuricemia. Ocorre secreção excessiva de ácido úrico ou um defeito renal, resultando em excreção diminuída de ácido úrico, ou uma combinação de ambos. • A hiperuricemia primária pode ser causada por dieta intensa ou inanição, consumo excessivo de alimentos ricos em purinas (frutos do mar, miúdos) ou hereditariedade. Na hiperuricemia secundária, a gota constitui um aspecto clínico secundário a qualquer um de vários processos genéticos ou adquiridos, incluindo condições em que há aumento da renovação celular (leucemia, mieloma múltiplo, alguns tipos de anemia, psoríase) e aumento da degradação celular. Fonte: Brunner GOTA • A hiperuricemia (concentração sérica superior a 7 mg/dℓ) pode causar – mas nem sempre – a deposição de cristais de urato. • Quando os cristais de urato precipitam dentro de uma articulação, ocorre uma resposta inflamatória, e começa uma crise de gota. Com crises repetidas, os acúmulos de cristais de urato de sódio, denominados tofos, depositam-se nas áreas periféricas do corpo, como o hálux, as mãos e as orelhas. Pode-se verificar o desenvolvimento de litíase renal (cálculos renais) e urato, com doença renal crônica secundária ao depósito de urato. Fonte: Brunner Fatores que desencadeiam a crise de gota Alguns fatores podem desencadear uma crise de gota em pessoas hiperuricêmicas como ingestão de álcool, principalmente vinho tinto e cerveja, dieta rica em determinados tipos de alimentos (ricos em purina), trauma físico, cirurgias, quimioterapia e uso de diurético. https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/gota/ https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/gota/ 5. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Durante a pandemia de COVID-19 alguns medicamentos foram utilizados na tentativa de combater essa doença, dentre eles, a Ivermectina, a Hidroxicloroquina e a Cloroquina. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cada um desses medicamentos é indicado, respectivamente, para o tratamento de (A) malária, febre amarela e lúpus eritematoso sistêmico. (B) porfiria cutânea, infecção viral e malária. (C) oncocercose, febre amarela e sarcoidose. (D) ascaridíase, lúpus eritematoso sistêmicoe malária. (E) febre amarela, filariose e amebíase hepática. 6. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Iniciou-se a infusão endovenosa de uma solução medicamentosa de 180 mL às 10 horas e com término previsto para às 12 horas. Para que isso ocorra, é necessário controlar o gotejamento da solução em (A) 21 gotas/minuto. (B) 30 gotas/minuto. (C) 18 gotas/minuto. (D) 42 microgotas/minuto. (E) 68 microgotas/minuto. 7. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) De acordo com a NR (Norma Regulamentadora) 32, os agentes biológicos são classificados em classes de risco. Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Essa descrição diz respeito à classe de risco (A) 4. (B) 2. (C) 3. (D) 5. (E) 6. Anexo 1- NR 32 Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano. Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Anexo 1- NR 32 Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 8. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Ao paciente é indicada a passagem de sonda vesical de demora. Nesse contexto, uma das ações na execução desse procedimento é (A) puncionar a parte terminal da sonda, com agulha fina conectada a uma seringa e coletar amostra de urina para exame. (B) no paciente masculino, introduzir a sonda lubrificada cerca de 8 a 10 cm e, a seguir, fixar a sonda na porção mediana da coxa. (C) não abrir o sistema cateter-tubo coletor e, quando necessário, realizar a lavagem vesical durante 30 minutos antes de reconectar o cateter ao tubo coletor. (D) garantir que somente enfermeiro e técnico de enfermagem treinado faça a inserção dos dispositivos urinários. (E) após a passagem da sonda, insuflar o balão de retenção com água destilada, não sendo indicado o uso de soluções salinas. Técnicas de inserção do cateter urinário • Reunir o material para higiene íntima, luva de procedimento e luva estéril, campo estéril, sonda vesical de calibre adequado, gel lubrificante, antisséptico preferencialmente em solução aquosa, bolsa coletora de urina, seringa, agulha e água destilada; • Higienizar as mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica para as mãos; • Realizar a higiene íntima do paciente com água e sabonete líquido (comum ou com antisséptico); • Retirar luvas de procedimento, realizar higiene das mãos com água e sabão; • Montar campo estéril fenestrado com abertura; Técnicas de inserção do cateter urinário • Organizar material estéril no campo (seringa, agulha, sonda, coletor urinário, gaze estéril) e abrir o material tendo o cuidado de não contaminá-lo; • Calçar luva estéril; • Conectar sonda ao coletor de urina (atividade), testando o balonete (sistema fechado com sistema de drenagem com válvula antirreflexo); • Realizar a antissepsia da região perineal com solução padronizada, partindo da uretra para a periferia (região distal); • Introduzir gel lubrificante na uretra em homens; Técnicas de inserção do cateter urinário • Lubrificar a ponta da sonda com gel lubrificante em mulheres; • Seguir técnica asséptica de inserção; • Observar drenagem de urina pelo cateter e/ou sistema coletor antes de insuflar o balão para evitar lesão uretral, que deverá ficar abaixo do nível da bexiga, sem contato com o chão; observar para manter o fluxo desobstruído; • Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz da coxa em mulheres (evitando traumas); Técnicas de inserção do cateter urinário • Assegurar o registro em prontuário e no dispositivo para monitoramento de tempo de permanência e complicações; • Gel lubrificante estéril, de uso único, com ou sem anestésico (dar preferência ao uso de anestésico em paciente com sensibilidade uretral); • Utilizar cateter de menor calibre possível para evitar trauma uretral. 9. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Ao realizar a punção de artéria radial para coleta de gasometria, uma das etapas do procedimento que o enfermeiro deve respeitar é (A) puncionar a artéria com a agulha posicionada em ângulo entre 30° a 45° em relação à pele. (B) posicionar o paciente com a palma da mão virada para cima em hiperextensão, estendendo o pulso em ângulo de 75° sobre uma toalha enrolada. (C) realizar até três tentativas de punção no mesmo local. (D) ao término da coleta, retirar a agulha e pressionar o local por, no máximo, 1 minuto. (E) encaminhar ao laboratório a amostra de sangue contendo bolha de ar ocupando 0,1 mL do espaço do tubo https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Guia-PAHH.pdf https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/Guia-PAHH.pdf Coleta de gasometria • Checar o atual resultado dos níveis de coagulação, contagem de plaquetas, histórico clinico e uso de medicamentos anticoagulantes. • Para a obtenção da gasometria arterial o paciente deve estar com os parâmetros respiratórios estáveis 15 a 20 minutos antes. • Localizar e palpar a artéria radial com os dedos médio e indicador da mão não dominante. • Realizar o Teste de Allen • Preparar o paciente na posição supina: com a palma da mão virada para cima em relação ao antebraço, e gentilmente estender o pulso em um ângulo de 40º sobre uma toalha enrolada. • Evitar hiperextensão. Coleta de gasometria • O ângulo da agulha deve ser entre 30° a 45º, e o bísel da agulha deve estar voltado para cima. Palpar próximo ao local da punção para guiar a introdução da agulha, mirando a direção da artéria. • O profissional não deve realizar mais do que duas tentativas no mesmo local. • Retirar a agulha imediatamente, seguindo de aplicação de pressão com gaze estéril por no mínimo 5 minutos ou até não perceber sinais de sangramento. • Remover a bolha de ar de dentro do tubo. Utilizar adaptador específico. Envolver a amostra em recipiente com gelo. Enviar a amostra imediatamente para análise. 10. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) O Teste Rápido para COVID-19 IgG/IgM é um imunoensaio cromatográfico de fluxo lateral para a detecção qualitativa de anticorpos IgG e IgM para COVID-19 em amostras de sangue total, soro ou plasma humano. No caso de um resultado reagente (positivo) para IgM, se deduz que (A) a possibilidade do microrganismo estar circulando no paciente naquele momento é inexistente. (B) a pessoa foi exposta e está na fase ativa da doença. (C) a pessoa não teve infecção por esse vírus. (D) o linfócito T4 está sendo o principal agente de defesa do organismo. (E) a pessoa está na fase crônica se o IgG for não reagente (negativo) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_completo_centros_ref.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_completo_centros_ref.pdf 11. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) . Em decorrência da diminuição da procura pela vacina contra o sarampo, existe uma preocupação quanto ao aumento do número de casos da doença. Nesse contextoepidemiológico, o enfermeiro deve saber que (A) o sarampo é uma doença imunoprevenível, devendo receber a vacina quem tem entre 6 meses a 49 anos, inclusive as grávidas após o 4o mês de gestação. (B) o sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. (C) a vacinação é a principal medida de controle da doença, sendo que a vacina é produzida com a toxina do vírus do sarampo vivo. (D) as duas manifestações clínicas mais frequentes são a febrícula, em torno de 37,5 °C, e a conjuntivite purulenta. (E) a endocardite viral é a complicação que mais causa morte por sarampo em crianças pequenas. Sarampo Doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa. A viremia provoca uma vasculite generalizada (perdas de eletrólitos e proteínas), responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. É uma doença com distribuição universal, com variação sazonal. é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade, sobretudo as desnutridas. Sarampo • RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae • Transmissão: Ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. • Incubação: 7 e 21 dias, desde a data da exposição até o aparecimento do exantema. Sarampo SINTOMAS: • febre alta, acima de 38,5°C; • exantema maculopapular morbiliforme de direção cefalocaudal; • tosse seca (inicialmente); • Coriza; • conjuntivite não purulenta e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos amarelados na mucosa bucal, na altura do terceiro molar, antecedendo o exantema) 12. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) No PNI (Programa Nacional de Imunizações) consta uma vacina que deve ser conservada no nível local a uma temperatura entre +2 °C a +8 °C. (A) VOP. (B) dT. (C) tríplice viral. (D) BCG. (E) VIP 13. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) As Diretrizes Brasileiras em Terapia Nutricional, citadas no Parecer COREN-SP no 003/2020, recomendam que, diante da previsão de tempo de utilização de nutrição enteral maior que quatro semanas, seja indicada (A) sondagem orogástrica ou sondagem oroenteral. (B) gastrostomia ou sondagem nasogástrica. (C) jejunostomia ou sondagem nasoenteral. (D) sondagem nasogástrica ou sondagem nasoenteral. (E) gastrostomia ou jejunostomia. https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/PARECER-003.2020-Troca- de-sonda-de-gastrostomia-e-jejunostomia-1.pdf https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/PARECER-003.2020-Troca-de-sonda-de-gastrostomia-e-jejunostomia-1.pdf Parecer Técnico 3/2020 • As Diretrizes Brasileiras em Terapia Nutricional recomendam que diante da previsão de tempo de utilização de nutrição enteral maior que quatro semanas ou obstrução do trato digestório, seja indicada gastrostomia ou jejunostomia. • Uma vez estabelecido o trajeto da gastrostomia (tempo definido pelo protocolo da instituição), a troca de sonda de gastrostomia em ambiente hospitalar, ambulatorial e domiciliar pode ser realizada pelo enfermeiro, desde que tenha recebido capacitação específica e sinta-se seguro e competente para a execução do procedimento; Parecer Técnico 3/2020 • O teste de verificação de resíduo gástrico está relacionado à técnica de administração de dieta enteral pelos diversos tipos de dispositivos instalados, incluindo a sonda de gastrostomia e deve ser realizado seguindo as recomendações dos protocolos institucionais; • A troca de sonda de jejunostomia, conforme Parecer nº 6/2013/COFEN/CTAS, deverá ser realizada exclusivamente pelo enfermeiro estomaterapeuta, respaldado por protocolo institucional. Recomenda-se atuação juntamente à EMTN. 14. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Um paciente com doença arterial obstrutiva periférica apresenta como manifestação clínica a claudicação intermitente. Esse sintoma é caracterizado por (A) necrose intercalada com períodos de gangrena. (B) frialdade intercalada com períodos de hiperemia. (C) dor ou desconforto durante a caminhada e que desaparece após repouso. (D) parestesia intercalada com períodos de paraplegia. (E) vasculite generalizada com períodos de regressão da intensidade. https://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/daopmmii.pdf https://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/daopmmii.pdf 15. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Em um paciente foi realizado um tratamento com a fonte de radiação em contato ou em grande proximidade aos volumes-alvo tumorais. Esse paciente recebeu o tratamento denominado (A) RT3D − radioterapia conformada ou tridimensional. (B) REF − radioterapia estereotáxica fracionada. (C) IMRT − radioterapia com modulação da intensidade do feixe. (D) braquiterapia. (E) radioterapia de fonte não selada https://www.inca.gov.br/tratamento/radioterapia https://www.inca.gov.br/tratamento/radioterapia Braquiterapia Tratamento com a fonte de radiação em contato (braqui = próximo) ou em grande proximidade aos volumes-alvo tumorais. Esta proximidade possibilita que a radiação vá diretamente ao tumor, sem ultrapassar os tecidos normais. https://www.einstein.br/especialidades/oncologia/exames-tratamentos/braquiterapia-alta-taxa- dose#:~:text=A%20Braquiterapia%20%C3%A9%20um%20tratamento,sem%20ultrapassar%20os%20tecidos%2 0normais. https://www.einstein.br/especialidades/oncologia/exames-tratamentos/braquiterapia-alta-taxa-dose#:~:text=A%20Braquiterapia%20%C3%A9%20um%20tratamento,sem%20ultrapassar%20os%20tecidos%20normais 16. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, voltados ao atendimento de pessoas e sua família com sofrimento ou transtorno mental grave, e/ou com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trabalham na perspectiva interdisciplinar com equipe multiprofissional e realizam ações prioritariamente em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. Em Saúde Mental no SUS, esse trabalho é desenvolvido no(a) (A) Pronto Atendimento Mental (PAM). (B) Unidade de Pronto Atendimento Mental (UPAM). (C) Assistência Mental Ambulatorial (AMA). (D) Assistência Mental Especializada (AME). (E) Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Centros de Atenção Psicossocial • Atendimento Prioritário da RAPS; • Equipe multiprofissional; • Ótica interdisciplinar; • Atividades - prioritariamente em espaços coletivos; • Regime de tratamento: intensivo; semi intensivo e não intensivo; • Rede articulada de Atenção; • Atendimento: Porta de entrada ou Referência. . CAPS I Atendimentos para Mun./RS COM >15 mil hab.; Não funciona a noite. CAPS II • Atendimento para Mun./RS com > de 70 mil hab.; CAPS III • Funcionamento 24 horas, Atendimento noturno; para Mun./RS > 150 mil hab.; CAPS AD • uso de crack, álcool e outras drogas. para Mun./RS >70 mil hab.; CAPS AD III • uso de crack, álcool e outras drogas; Funcionamento 24 horas; para Mun./RS > 150 mil hab.; CAPS i • CRIANÇAS E ADOLESCENTES; para Mun./RS > 70 MIL hab.; CAPS AD IV • quadros graves; uso de crack, álcool e outras drogas. implantação planejada; municípios com >500 MIL habitantes; capitais de Estado; FUNCIONAMENTO 24 HORAS; urgências e emergências; leitos de observação 17. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Para o enfermeiro desenvolver ações de prevenção na área de saúde materna, é importante saber que a obesidade na gestação aumenta o risco para complicações, como (A) o neonato apresentar anencefalia e microssomia. (B) a gestante desenvolver diabetes mellitus gestacional. (C) a gestante apresentar anemia falciforme. (D) o neonato desenvolver hipobilirrubinemia neonatal e obesidade infantil.(E) o neonato apresentar baixo peso ao nascer e hiperglicemia com cetonúria Diabetes gestacional e diabetes detectado na gravidez É um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois. Hiperglicemias detectadas na gestação que alcançam o critério de diabetes para adultos, em geral, são classificadas como diabetes na gravidez independentemente do período gestacional e da sua resolução ou não após o parto. Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal. Fatores de Risco: • Idade de 35 anos ou mais; • Sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessivo na gestação atual; • Deposição central excessiva de gordura corporal; • Baixa estatura (≺ 1,50m); • Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual; • Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (peso ≻ 4,5kg) ou • DMG; • História familiar de DM em parentes de 1º grau; • Síndrome de ovários policísticos. 18. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) No Programa de Atendimento ao Recém-Nascido de um hospital, consta a rotina de administração da vitamina K. Na execução desse procedimento, o enfermeiro deve saber que (A) o medicamento tem ação anti-hemorrágica. (B) a via de administração é subcutânea. (C) o local de aplicação é o terço superior do vasto lateral direito da coxa. (D) a agulha indicada é de 20 × 6 mm. (E) a dosagem é de 1 mg/dia durante três dias Assistência ao RN de Termo com Boa Vitalidade ao Nascer http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_na scido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf Administração da vitamina K Injeção para prevenir hemorragias. 1mg IM ao nascimento. Se os pais recusarem - doses múltiplas via oral. Ainda com relação à vitamina K, para RN em uso de aleitamento materno exclusivo, em adição às recomendações para todos os RN, uma dose de 2 mg via oral deve ser administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis variáveis e baixos da vitamina K no leite materno e a inadequada produção endógena. 19. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Doença genética de herança autossômica recessiva, cuja principal característica é o acúmulo de secreções mais densas e pegajosas nos pulmões e no trato digestivo, também conhecida como mucoviscidose, é a (A) talassemia. (B) cistinose. (C) porfiria. (D) fibrose cística. (E) ictiose. Fibrose cística É uma doença autossômica recessiva causada por mutações no gene regulador de condutância transmembrana na fibrose cística. Produz fenótipo variável, incluindo doença pulmonar, insuficiência pancreática, íleo meconial, além de agenesia bilateral dos ductos deferentes, causando azoospermia obstrutiva e infertilidade masculina. O diagnóstico genético pré-implantacional é uma alternativa diagnóstica, que permite identificar embriões portadores de fibrose cística e outras doenças genéticas https://journal.einstein.br/pt-br/article/diagnostico-genetico-pre-implantacional-na-fibrose-cistica-relato-de-caso/ https://journal.einstein.br/pt-br/article/diagnostico-genetico-pre-implantacional-na-fibrose-cistica-relato-de-caso/ 20. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Um paciente com diagnóstico de COVID-19 está com ventilação mecânica invasiva em posição prona. Nessa situação, o paciente deve encontrar-se em decúbito (A) supina. (B) dorsal. (C) ventral. (D) dorsal com a cabeceira da cama elevada em 30°. (E) lateral com a parte inferior da cama elevada em 15° Checklist da prona segura: construção e implementação de uma ferramenta para realização da manobra de prona https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000200131 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000200131 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000200131 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000200131 Cuidados pós- manobra • Checa-se o posicionamento do tubo endotraqueal pela ausculta pulmonar e comissura labial. Confirma-se a pressão do balonete do tubo. Deve-se ainda checar a posição dos coxins de pelve e tórax anterior, garantindo que o abdômen esteja livre, e posicionam-se os demais coxins: face (evitando lesão ocular e do pavilhão da orelha, e quebra do tubo endotraqueal), mão, e região anterior das pernas • Checar a posição da cabeceira da cama (Trendelemburg reverso), reduzindo o risco de aspiração. A pressão arterial invasiva e os eletrodos no tórax do paciente devem ser reposicionados. O membro superior é elevado em posição de nadador, com alternância a cada 2 horas, evitando a lesão do plexo braquial. • As drogas de infusão parenteral e hemodiálise, se presentes, são reiniciadas. Aliviam-se os pontos de pressão, principalmente em cristas ilíacas e joelhos. Registram-se novamente sinais vitais e reavalia-se o reinício da dieta enteral na segunda hora de prona, se não houver complicações Manobra utilizada para combater a hipoxemia nos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. Em posição prona, a distribuição da pressão transpulmonar torna-se mais homogênea quando comparada à posição supina, pois a variação da pressão pleural entre a região dependente e a não dependente é menos acentuada. https://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=1471 Posição Prona https://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=1471 Os membros superiores devem ser posicionados em posição de nadador (um braço fletido para cima e outro estendido para baixo, com rosto virado para o braço fletido), com alternância a cada 2 (duas) horas, evitando a lesão do plexo braquial. Os eletrodos do eletrocardiograma devem ser posicionados no dorso. Sugere-se a utilização de placas hidrocoloides para proteção da testa, face, joelhos e ombros, além da colocação de travesseiros na frente do paciente, distribuídos de modo a aliviar os pontos de apoio anatômicos principais. https://vitallogy.com/feed/A+Posicao+Prona+e+sua+relacao+com%26nbsp%3BCovid-19/1243 Posição Prona https://vitallogy.com/feed/A+Posicao+Prona+e+sua+relacao+com Covid-19/1243 21. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) De acordo com a NANDA-I (2018-2020), a base de um diagnóstico de enfermagem é (A) o resultado de exames laboratoriais. (B) o raciocínio clínico. (C) a identificação dos fatores de risco. (D) o plano de cuidado integrado. (E) a definição do desfecho clínico. 22. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) A acurácia do diagnóstico de enfermagem é validada quando o enfermeiro consegue, com clareza, identificar e ligar as características definidoras aos fatores relacionados e/ou aos fatores de risco encontrados com a avaliação do paciente. A NANDA-I define paciente como: (A) indivíduo, família, grupo ou comunidade. (B) indivíduo doente, parentes diretos e vizinhos. (C) grupo de pessoas de acordo com a faixa etária e com diagnóstico definido. (D) indivíduo em fase de reabilitação, cuidadores e sociedade. (E) pessoas portadoras de fator de risco e vizinhos 23. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Durante a consulta de enfermagem a uma paciente de 54 anos, diabética e hipertensa, em uma Unidade Básica de Saúde, o enfermeiro identifica que a paciente tem histórico de peregrinação aos diversos serviços de saúde onde, muitas vezes, não consegue atendimento, porém expressa o desejo de obter informações suficientes para transitar no sistema de saúde, assim como o desejo de aumentar a sua compreensão sobreinformações de saúde para fazer escolhas de cuidados de saúde. Com as características definidoras identificadas, segundo a taxonomia II da NANDA-I (2018-2020), o enfermeiro deverá fazer o seguinte diagnóstico de enfermagem: (A) Disposição para manutenção eficaz da saúde. (B) Comportamento em saúde propenso a risco. (C) Controle ineficaz da saúde. (D) Disposição para controle da saúde melhorado. (E) Disposição para letramento em saúde melhorado. 24. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Ao elaborar uma matriz orientadora da prática do gerenciamento do cuidado a pacientes oncológicos internados em uma unidade hospitalar, os enfermeiros adotaram como marco conceitual a Teoria Humanista ou Humanitária de Martha Rogers. Essa teoria se sustenta nas seguintes premissas: I. Campo de energia. II. Sistemas Abertos. III. Padrão. IV. Pandimensionalidade. Está correto o que consta em (A) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) II, apenas. (E) IV, apenas. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/120688/288746.pdf?sequence=1&isAllowed=y#:~:text=A%2 0teoria%20humanista%20ou%20humanit%C3%A1ria,integridade%20e%20direcionamento%20da%20padroniza%C3%A 7%C3%A3o. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/120688/288746.pdf?sequence=1&isAllowed=y#:~:text=A%20teoria%20humanista%20ou%20humanit%C3%A1ria,integridade%20e%20direcionamento%20da%20padroniza%C3%A7%C3%A3o 25. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Dentre os componentes estruturais de uma teoria de enfermagem constam (A) os desfechos. (B) as definições de papéis. (C) as proposições. (D) os marcos regulatórios. (E) as ações interdisciplinares Análise de teorias de enfermagem de Meleis: revisão integrativa A fase de descrição compreende os componentes estruturais, tendo como unidade de análise os pressupostos, conceitos e proposições; e os componentes funcionais, em que são analisados foco, cliente, enfermagem, saúde, ambiente, interação enfermeira–cliente, problemas de enfermagem e terapêutica de enfermagem. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000100174 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000100174 26.(Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) A Teoria de Alcance de Metas de Imogene M. King se baseia no modelo conceitual (A) de abordagem ao atendimento à saúde da pessoa total. (B) da diversidade e universalidade cultural do cuidado. (C) de sistemas abertos interatuantes. (D) de pessoas dependentes de suas relações com os outros. (E) do déficit ou desenvolvimento do autocuidado. O Modelo Conceitual de Sistemas Abertos Interatuantes de Imogene King (King, 1981) é a estrutura conceitual básica sobre a qual repousa sua Teoria de Alcance de Metas. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000100015 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000100015 27. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Durante a visita domiciliar, uma gestante perguntou ao enfermeiro qual a data provável do seu parto. Tendo em vista que a data da última menstruação foi dia 27/01/2020 e utilizando a regra de Näegele, a data provável do parto calculada é (A) 31/10/2020. (B) 27/10/2020. (C) 30/11/2020. (D) 03/11/2020. (E) 20/10/2020. 28. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Ao realizar o exame físico de um paciente com diagnóstico de Dengue, o enfermeiro observou que a diferença entre a pressão arterial sistólica e a diastólica estava menor que 20 mmHg. Esse é um sinal característico de (A) choque divergente da Dengue. (B) queda substancial da pressão arterial. (C) enchimento capilar prolongado. (D) divergência arterial difusa. (E) pressão arterial convergente 29. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) O médico, ao atender um paciente adulto com suspeita de COVID-19 no pronto-socorro, solicita a coleta de secreção nasofaríngea para o teste de PCR. Para a realização do procedimento, o profissional de saúde deve seguir algumas orientações do Ministério da Saúde, dentre elas (A) introduzir o swab de nasofaríngea no tubo com solução glicosada a 5%, fazendo movimentos de rotação por alguns segundos, imediatamente após a coleta do material. (B) utilizar, para a coleta do material, o swab de nasofaríngea de alginato de cálcio, preferencialmente com haste de madeira. (C) usar o mesmo swab de nasofaríngea para colher a secreção na outra narina, em caso de obstrução por desvio de septo nasal ou outro bloqueio que impeça a coleta. (D) inserir com rotação suave o swab de nasofaríngea em uma narina, paralelamente à mesma orientação do dorso nasal, inclinando a ponta do swab para cima ou para baixo. (E) realizar a coleta do material na porção mais externa da cavidade nasal, pois isso leva à obtenção de alta concentração viral https://www.nupad.medicina.ufmg.br/doencas-infecciosas/instrucoes-coleta-covid-19/ https://www.nupad.medicina.ufmg.br/doencas-infecciosas/instrucoes-coleta-covid-19/ https://www.nupad.medicina.ufmg.br/doencas-infecciosas/instrucoes-coleta-covid-19/ https://www.nupad.medicina.ufmg.br/doencas-infecciosas/instrucoes-coleta-covid-19/ 30. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Um paciente hipertenso e tabagista procurou uma Unidade de Pronto Atendimento com queixas de tosse persistente e piora da adinamia e hiporexia. Nessa situação hipotética, considerando os sinais e sintomas e as orientações do Ministério da Saúde, a Síndrome Gripal deve ser classificada como (A) Moderada. (B) Leve. (C) Grave. (D) Muito Grave. (E) Discreta. 31. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Uma mulher de 48 anos de idade, sem comorbidades conhecidas, procura um serviço de emergência queixando-se de palpitação, tontura e sensação de desmaio. Informa que no dia anterior fez uso abusivo de bebida alcoólica. Durante o exame físico apresentou taquicardia e saturação normal de oxigênio. No eletrocardiograma foi constatado ritmo cardíaco irregular (FC > 130 bpm), ausência de Onda P no traçado, intervalos R-R anormalmente irregulares, e presença de ondas “F” irregulares entre os complexos QRS, ondulações da linha de base com frequência > 300 bpm. Nesse caso, a principal hipótese é que a paciente apresenta quadro clínico compatível com (A) Arritmia Sinusal. (B) Ritmo idioventricular de escape. (C) Torsades de pointes. (D) Fibrilação Ventricular. (E) Fibrilação atrial https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fgetsmartaboutafib.net%2Fpt- br%2Fpublico-geral%2Ftenho-fibrilacao-atrial%2Fque-e- fibrilacaoatrial&psig=AOvVaw0kNFKWXqyTAz_56sL0Naj4&ust=1609463054028000&source =images&cd=vfe&ved=0CA0QjhxqFwoTCLiMtKOD9-0CFQAAAAAdAAAAABAD Fibrilação atrial (FA) Trata-se de ritmo secundário à ausência de atividade elétrica atrial organizada, visível eletrocardiograficamente por uma linha de base que pode se apresentar isoelétrica, com irregularidades finas, grosseiras, ou por um misto dessas alterações. A atividade elétrica atrial desorganizada leva a freqüências cardíacas irregulares e, com isso, a ciclos RR não constantes. A atividade elétrica atrial na fibrilação atrial é vista eletrocardiograficamente, através das ondas "F", que possuem freqüência entre 450 e 700 ciclos por minuto. Ritmo idioventricular de escape (RIV) Este ritmo originado no ventrículo (QRS alargado) tem FC inferior a 40 bpm., ocorrendo em substituição a ritmos anatomicamente mais altos que foram inibidos temporariamente. Taquicardia ventricular tipo torsades de pointes (TdP) Trata-se de taquicardia com QRS largo, polimórfica, autolimitada, com QRS "girando" em torno da linha de base. Geralmente, é precedida por ciclos: longo- curto(extra-sístole -batimento sinusal- extra-sístole) e QT longo, que pode ser congênito ou secundário a fármacos. Fibrilação ventricular (FV) Eletrocardiograficamente, caracteriza-se por ondas bizarras, caóticas, de amplitude e freqüência variáveis. Este ritmo pode ser precedido de taquicardia ventricular ou torsades de pointes, que degeneraram em fibrilação ventricular. Clinicamente, corresponde à parada cardiorrespiratória. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2003000800001 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2003000800001 32. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Em um paciente, na fase aguda de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, foi administrado por via endovenosa o ativador do plasminogênio tecidual (rt-PA). Após administração do rt-PA, um dos cuidados de enfermagem a serem prescritos pelo enfermeiro da unidade deve ser: (A) Introduzir, se necessário, sonda nasoenteral nas primeiras 12 horas após a infusão do rt-PA. (B) Realizar avaliação do estado neurológico a cada 60 minutos durante as primeiras 3 horas. (C) Aguardar até pelo menos 30 minutos do término da infusão do rt-PA, caso haja necessidade de introduzir sonda vesical. (D) Monitorar a Pressão arterial a cada 6 horas. (E) Monitorar Escore Framingham e solicitar avaliação médica urgente caso ocorra aumento em 4 pontos na pontuação 33. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) As cirurgias são classificadas por potencial de contaminação. É considerada operação potencialmente contaminada: (A) Desbridamento de queimaduras. (B) Cirurgia gástrica em pacientes hipoclorídricos. (C) Vagotomia superseletiva, sem drenagem. (D) Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea. (E) Fraturas expostas com atendimento após dez horas. https://www.scielo.br/pdf/ape/v30n1/1982-0194-ape-30-01-0016.pdf https://www.scielo.br/pdf/ape/v30n1/1982-0194-ape-30-01-0016.pdf Classificação da cirurgia por potencial de contaminação (PRT MS 2616/98) LIMPAS: – são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. Exemplo: cirurgia cardíaca ou neurocirurgia. Classificação da cirurgia por potencial de contaminação (PRT MS 2616/98) POTENCIALMENTE CONTAMINADAS: – são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. Exemplo: gastrectomia. Classificação da cirurgia por potencial de contaminação (PRT MS 2616/98) CONTAMINADAS: – são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. Exemplo: colecistectomia (retirada da vesícula) com inflamação Classificação da cirurgia por potencial de contaminação (PRT MS 2616/98) INFECTADAS - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus. 34. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Na unidade de Central de Material e Esterilização, a carga utilizada na qualificação de desempenho dos equipamentos, cujo desafio represente o pior cenário na rotina do serviço, é denominada, de acordo com a RDC15 da Anvisa, carga de (A) desafio de tensão. (B) testagem de desafio. (C) barreira técnica de maior desafio. (D) maior desafio. (E) monitoramento de barreira técnica. Tipos de qualificação XXII - qualificação da instalação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de que o equipamento foi entregue e instalado de acordo com as suas especificações; XXIII - qualificação de operação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de que o equipamento, após a qualificação da instalação, opera dentro dos parâmetros originais de fabricação; XXIV - qualificação de desempenho: evidência documentada de que o equipamento, após as qualificações de instalação e operação, apresenta desempenho consistente por no mínimo 03 ciclos sucessivos do processo, com parâmetros idênticos, utilizando-se pelo menos a carga de maior desafio, determinada pelo serviço de saúde; RDC ANVISA 15/2012 Carga de maior desafio: carga utilizada na qualificação de desempenho dos equipamentos, cujo desafio represente o pior cenário na rotina do serviço; Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas; Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos; Desinfecção de nível intermediário: processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies; 35. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Nos últimos três meses, a coordenadora de enfermagem do centro cirúrgico observou um aumento no número de cancelamentos de cirurgias programadas. Em reunião com a equipe foi identificado um grande número de fatores que contribuíram para os cancelamentos das cirurgias. Diante da situação, para que os problemas sejam eliminados, a coordenadora decide que é necessário realizar uma avaliação quantitativa dos problemas identificados, possibilitando que sejam priorizadas as ações corretivas e preventivas. A ferramenta gerencial da qualidade utilizada pela coordenadora foi (A) o Diagrama de Ishikawa. (B) o Histograma. (C) o Ciclo de PDCA. (D) a Folha de Verificação. (E) a Matriz GUT. Matriz GUT Ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas (por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência. https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/ https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/ 36. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) O gestor de uma unidade de saúde decide fazer a transição de um modelo de Gestão Tradicional para um modelo de Decisão Compartilhada. Um dos princípios norteadores desse modelo a ser adotado é a autoridade com responsabilidade tendo como requisito o foco (A) na relação direta com a igualdade de papéis. (B) no resultado. (C) no equilíbrio emocional. (D) no corporativismo profissional. (E) na delegação de responsabilidades. Princípios da Decisão Compartilhada Princípios da Decisão Compartilhada 37. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Ao realizar o Planejamento Estratégico nível Tático, o gestor deve ter conhecimento de que no horizonte temporal esse planejamento é projetado paraum prazo (A) curto. (B) médio. (C) longo. (D) indeterminado. (E) imediato 38. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Uma enfermeira foi contratada para ser a Responsável Técnica − RT da unidade de Central de Material e Esterilização de um hospital que vai ser inaugurado em 30 dias. Considerando a Resolução do Cofen no 543/2017 para calcular a carga de trabalho dos profissionais de enfermagem dessa unidade, uma das atribuições da RT, quanto ao dimensionamento da equipe de enfermagem, é (A) fundamentar-se na produção da unidade, multiplicada pelo tempo padrão das atividades realizadas nas diferentes áreas, para técnicos e auxiliares de enfermagem. (B) utilizar-se do espelho diário padrão, adequando-se à necessidade do serviço, para toda a equipe de enfermagem. (C) utilizar a média das horas de trabalho semanal e multiplicar pelo tempo médio de cada intervenção direta a ser realizada na unidade, para enfermeiros. (D) levantar para cada categoria profissional as intervenções diretas e indiretas, bem como a sua produção anual. (E) utilizar o sistema de classificação das áreas de acordo com a funcionalidade de cada uma para determinar as horas de enfermagem e aplicar a constante de Marinho. Art. 7º A Carga de trabalho dos profissionais de enfermagem para a unidade Central de Materiais e Esterilização (CME), deve fundamentar- se na produção da unidade, multiplicada pelo tempo padrão das atividades realizadas, nas diferentes áreas, conforme indicado no estudo de Costa(8): 39. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Considerando que a segurança do paciente é um direito dele e todos são responsáveis por ela, os profissionais de saúde de uma unidade de internação geriátrica decidem desenvolver iniciativas visando maior participação da família do paciente. Dentre as iniciativas que envolvem a família, nas responsabilidades e nas decisões do cuidado do paciente, destaca-se: (A) Investigar sobre os medicamentos e tratamentos dos outros pacientes, buscando compará-lo ao do seu familiar. (B) Participar das decisões sobre o cuidado com o seu familiar, apenas quando for abordado pela equipe. (C) Procurar a ouvidoria da instituição quando tiver dúvidas sobre o tratamento. (D) Educar-se quanto ao diagnóstico, aos exames e ao tratamento. (E) Tirar dúvidas com os familiares de outros pacientes a respeito do tratamento do seu familiar. 40. (Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Israelita Albert Einstein) Considerando a Classificação de Risco dos Agentes Biológicos do Ministério da Saúde e a Resolução RDC/Anvisa no 222, de 28 de março de 2018, o novo coronavírus (2019-nCov) está enquadrado como agente biológico classe de risco 3 e categoria A1. O enfermeiro da educação permanente, ao realizar um treinamento para os profissionais de saúde sobre o manejo dos resíduos provenientes da assistência a pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus, deve ressaltar que todos esses resíduos (A) dispensam tratamento antes da disposição final ambientalmente adequada. (B) são de transmissão de alto risco individual. (C) são de transmissão de médio risco individual e baixo risco para a comunidade. (D) devem ser acondicionados em saco preto leitoso identificado pelo símbolo de substância perigosa. (E) devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, e recolhidos pelo menos 1 vez a cada 72 horas, quando atingirem 1/3 de sua capacidade. CLASSE DE RISCO 1 (baixo risco individual e para a comunidade): agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios; CLASSE DE RISCO 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes; CLASSE DE RISCO 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade):inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa; CLASSE DE RISCO 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): classificação do Ministério da Saúde que inclui agentes biológicos que representam grandeameaça para o ser humano e para os animais, implicando grande risco a quem os manipula, com grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes; Obrigada!