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Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
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JULIA RODRIGUES DE SOUZA
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o papel do serviço social diante 
DOS AVANÇOS E 
DIFICULDADES NA TERCEIRA IDADE
)
Ariquemes/RO
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Ariquemes/RO
2020
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JULIA RODRIGUES DE SOUZA
)
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o papel do serviço social diante 
DOS AVANÇOS E
DIFICULDADES NA TERCEIRA IDADE
)
 (
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para a obtenção de grau de Bacharel em Serviço Social.
Orientador:
)
40
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Ariquemes/RO
2017
)
o papel do serviço social diante DOS AVANÇOS EDIFICULDADES NA TERCEIRA IDADE
 (
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para a obtenção de grau de Bacharel em Serviço Social.
)
Aprovado em _____ de __________de 2020.
__________________________________________
Prof. Orientador:Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
__________________________________________
Prof. Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
__________________________________________
Prof. Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Ariquemes/RO
2020
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
 E deixemos de coisa, cuidemos da vida, pois se não chega à morte ou coisa parecida e nos arrasta moço sem ter visto a vida
 (Cecília Meireles)
RODRIGUES SOUZA, JULIA, o papel do serviço social diante DOS AVANÇOS EDIFICULDADES NA TERCEIRA IDADE 2020, P. 44 (GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná-UNOPAR
RESUMO
Visa a presente pesquisa, por meio de uma revisão de literatura bibliográfica tratar objetivamente acerca da atuação do serviço social diante dos avanços e dificuldades na terceira idade. Atualmente o idoso é visto como uma expressão da questão social que merece atenção devido à complexidade dos fatores que o envolve, sendo que os direitos deste público muitas vezes são desconhecidos, violados e não são efetivados.
Por isso, esta pesquisa vem considerar as particularidades existentes dos idosos, dando um enfoque no estudo dos direitos sociais desse público, pois sua efetivação é de suma importância na sociedade atual.
PALAVRAS–CHAVES: ENVELHECIMENTO, IDOSO, DIGNIDADE, SERVIÇO SOCIAL, SAÚDE, POLÍTICAS PÚBLICAS.
ABSCTRACT
This research aims, through a review of bibliographic literature, to deal objectively about the performance of social work in the face of advances and difficulties in the elderly. Currently the elderly are seen as an expression of the social issue that deserves attention due to the complexity of the factors that involve it, and the rights of this public are often unknown, violated and are not effected. Therefore, this research comes to consider the existing particularities of the elderly, focusing on the study of the social rights of this public, because its effectiveness is of paramount importance in today's society.
					
KEYS-WORKS: AGING, ELDERLY, DIGNITY, SOCIAL WORK, HEALTH, PUBLIC POLICIES.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
1.2 JUSTIFICATIVA 	11
1.2.1OBJETIVOS GERAL	11
1.2.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS	11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	12
2.1 FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL	16
2.1.1 Serviço Social no Brasil 	30
2.2 GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA 	16
2.2..1 A gravidez na adolescência e suas características socioeconômicas e o impacto na sociedade 	32
2.3 FATORES DE RISCO	11
2.4 CAUSAS E CONSEQUENCIAS 	35
2.5 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E SERVIÇO SOCIAL	36
3 METODOLOGIA	38
CONSIDERAÇÕES FINAIS 	44
REFERÊNCIAS 	45
1 INTRODUÇÃO
Pretende o presente trabalho abordar o assunto sobre a atuação do profissional de serviço social diante dos avanços e as dificuldades encontradas na terceira idade, para isso vale ressaltar que é considerado idoso no Brasil toda pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta anos), (Art. da Lei 10.741/2003-Estatuto do Idoso)
 Na atualidade o progresso da medicina adequou qualidades para que as pessoas vivam bem mais. Entretanto, a longevidade usurpada não tem sentido sem as condições para obter qualidade de vida. Envelhecer é um procedimento natural próprio a todos os seres humanos. 
 A idade é uma etapa da vida, parte complementar de um período subsequente, sendo como um conhecimento único e diferenciado. Analisando-se os assuntos de envelhecimento populacional e o natural aumento das demandas sociais alistadas à velhice, preocupar-se com a condição de vida para essa faixa etária que está cada vez mais presente. Observa-se esse fato pelos próprios relatos dos idosos que têm tido um melhor enfrentamento da velhice, tenho como parceiros os avanços da tecnologia que os ajudam na comunicação, interação e ate mesmo diversão porem também enfrenta dificuldades devido à falta de profissionais para o ensinamento dessa ferramenta que sendo de grandes utilidades e ao mesmo tempo invalida para quem não consegue utilizá-la.
A inserção digital integrada aos idosos decorre progredindo no transcorrer dos anos, entretanto, o aumento da idade introduz uma série de limitações a serem superados, como: problemas físicos, sensoriais, mentais e entre outros. Dessa maneira, o aparecimento de novas tecnologias tem acometido aos idosos, uma maior atenção na continuidade do aprendizado. 
De tal maneira, os progressos tecnológicos trazem benefícios à vida de pessoas idosas, ajudando na solidão que muitas vezes os afligem e que através da interação social digital, estimula-os a procurar novas informações. Contudo, o primeiro impulso poderá ser difícil e tenebroso, mas, se o mesmo for conduzido de forma adequada, os receios podem ser extintos e transformados em expectativa, ou constitua, em anseio de querer mais. Aproveitar-se e observar, que as limites corporais, podem atrasar o aprendizado do mesmo, e constituírem determinadas desculpas para o comodismo. 
O Assistente Social enquanto agente público deve ter um posicionamento político, ético e crítico em prol da classe trabalhadora, pois o mesmo também é assalariado, sendo desafiado em seu espaço sócio-ocupacional a conviver com os percalços inerentes aos cortes nas políticas sociais em razão do maior investimento em capital. Enfim, o idoso é convidado a ser o próprio autor de sua história, em uma sociedade que precisa enxergá-lo e respeitá-lo como pessoa digna de direito.
1.2 JUSTIFICATIVA
O idoso goza de todos os direitos fundamentais, sem prejuízos de todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental, seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Por isso deve-se introduzir a lei, pois, todos têm o direito de instruir-se diariamente sem distinção de cor, raça, idade ou gênero. Ainda que seja simples entender que a cada dia aparecem novidades na tecnologia e junto seus concernentes obstáculos a serem vencidos. Em resumo, a tecnologia está a serviço da população, da inclusão, de uma melhor qualidade de vida, de um ambiente mais suave e aceitável. Para tanto, a modernidade aparece como estimulo a praticidade, é possível usufruir dessa maneira tanto para as dificuldades que aparecem com o passar dos anos e desfrutar dos avanços da tecnologia para uma melhor condição de vida na terceira idade, e que nunca é tarde para aprender e querer aceitar coisas novas, entretanto, cada um deverá executar a respectivas funções no seu tempo, na sua dinâmica, sem forçar a nada, apenas por prazer.
Umas das barreiras encontradas referem-se aos declínios sensoriais, proeminentes à inclusão digital relacionada à terceira idade. Incluso deste contexto, que há de se fazer a relação da intervenção social, uma vez que, é necessário ressaltar que apesar de existindo assistentes sociais que não sabem deliberar os objetivos de seu trabalho na vida cotidiana dos idosos, algo pode ser determinado com precisão. 
É de suma importância abordar que a terceira idade é analisada como sendoum problema de saúde pública, vez que a parte dos casos acontece em classes sociais menos favorecidas, com uma faixa etária cada vez mais precoce.
Assim sendo, a falta de condições de lazer e de expectativa de vida, a baixa autoestima, as más-condições educacionais e de saúde, condições sociais e econômicas desfavoráveis, baixo nível educacional e a isenção do sistema escolar e empregatícia são elementos determinantes para a ocorrência desse impasse.
1.2.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desse trabalho é delimitar as atribuições concernentes ao Assistente social no campo da saúde, tecnologia, do acompanhamento aos idosos. Examinar os conceitos considerados pelo Estatuto do Idoso em fazer valer seus direitos 
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Enumerar as ações que o Assistente Social deve desenvolver de acordo com os parâmetros das políticas públicas;
Expor a realidade do serviço social em relação ao estatuto do idoso; 
 Analisar de acordo com a legislação vigente, as obrigações referentes ao papel do Assistente Social neste Âmbito;
Compreender a importância da inclusão digital na vida dos idosos;
Verificar a relação dos avanços e dificuldades encontradas na terceira idade.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL
Na primeira fase, de constituição do regime político ditatorial-militar, obedece, de certa maneira, aos governos Castello Branco e Costa e Silva (de março de 1964 a dezembro de 1968); uma segunda fase, de consolidação do regime ditatorial-militar, o qual combina com o governo Médici : (1969-1974); uma terceira fase, de modificação do regime ditatorial-militar (o governo Geisel: 1974-1979); uma quarta fase, de desagregação do regime ditatorial-militar (o governo Figueiredo: 1979-1985); e por último, a fase de transição do regime ditatorial-militar para um regime liberal-democrático (o governo Sarney: 1985-1989).
Sendo assim, três aspectos relevantes devem ser independentes nesse extenso período. Uma que, o processo de "distensão política", em seguida chamado "política de abertura" e, por derradeiro, "transição política", sendo começado pelos militares, e não por coação da "sociedade civil", apesar de que ela tenha implicado, de maneira determinante, menos no curso e mais no ritmo dos acontecimentos. Conforme, esse processo, trouxe sua natureza, sentido e objetivos determinados, além disso, pelos militares ou, mais precisamente, por uma de suas muitas correntes político-ideológicas. Por fim, ele satisfez à necessidade dos próprios militares resolvendo problemas internos à corporação, e não a uma inesperada conversão democrática de parte do oficialato.
Desta forma, o controle que as Forças Armadas exerceram sobre a máquina do Estado e sua aparência ostensiva na cena política revogou por implicar uma série de conflitos políticos e ideológicos para o aparelho militar, subvertendo a hierarquia tradicional e as cadeias de comando daí derivadas. 
Sendo assim, a modificação do "modelo político" brasileiro, de acordo com Cardoso (1982, p.79) não foi idealizada originalmente "como uma volta dos militares aos quartéis, mas como a expulsão da política de dentro deles" (MARTINS, 1980, p. 22).
Assim, o bando que readquiriu o controle do governo em seguida da posse do General Geisel na presidência da República, em março de 1974 – facção marginalizada politicamente quando o General Costa e Silva se tornou, no ano de 1967, dirigente supremo da Revolução, onde possuía duas finalidades estratégicas, um político, outro militar: restaurar a estrutura e a ordem no interior do estabelecimento militar, assim como garantir maior estabilidade institucional e previsibilidade política ao regime ditatorial. (GASPARI, 2002)
 Partindo dessas premissas, para conseguir a primeira dessas empreitadas, a da especialidade interna, seria preciso afastar gradualmente as Forças Armadas do comando global da política nacional e conter as atividades dos setores de informação e repressão do Estado, reduzindo, com isso, uma das fontes de poder da facção rival. (GASPARI, 2002)
Desta forma, as mudanças impostas à organização e ao modo de funcionamento do aparelho do Estado, cuja linha mais proeminente foi uma significativa centralização do poder na presidência da República, paralelamente a uma concentração do poder no Presidente da República, dirigiam justamente enquadrar a extrema-direita, transferindo para a cúpula do Executivo as decisões sobre prisões, invalidações e eleições.
Já a segunda tarefa, a da segurança do regime, equivalia a rever certos aspectos deste para institucionalizar um modelo político mais liberal, através da restauração progressiva de algumas liberdades civis mínimas. O fim final não era precisamente revogar o autoritarismo e estabelecer a democracia, mas tornar a ditadura militar menos conservadora politicamente.
Nota-se adequado sintetizar a história brasileira recente em vista dos aspectos mais expressivos da passagem política (1974-1989) e da consolidação democrática (19892002), a fim de propor uma interpretação desse período. 
Este atraso, por assim dizer, ante de uma Ciência Política fundamentado em hipóteses gerais que se diminuem de uma tipologia da transição e de um modelo descritivo e normativo de democratização, é indispensável para se transpor o ponto de vista puramente classificatório e tentar recuperar a dimensão histórica do processo político.
Quando o Serviço Social apareceu no Brasil, na década de 30, notava-se no País uma ativação do processo de desenvolvimento e um aumento significativo rumo a ampliação econômica, social, político e cultural. Assim, tornaram-se mais claras ao mesmo tempo as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista. 
Deste modo, quando se deposita em discussão a chamada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital. A réplica a serem dados ao conflito, entre esses dois momentos, vai pender da maior ou menor seriedade que se atribui a um ou outro desses elementos. 
Para melhor compreender essa problemática, pondera-se, de imediato, o trabalho humano, enfatizando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo.
O foco desta questão social, o está concernente no que diz respeito, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as seus resultados para a vida do trabalhador. 
Sendo assim, o Serviço Social profissional teve suas origens no contexto do desenvolvimento capitalista e do agravamento da questão social, compreendendo as circunstâncias históricas ligadas ao surgimento.
O Serviço Social possui também, como princípio, o posicionamento a favor da igualdade e da equidade social, opção por um projeto social, vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação e exploração de classe, etnia e gênero.
Por isso, o Assistente Social, no exercício da profissão, precisa ter como pilar central a ética profissional. 
Deste modo, os eventos que permeiam a profissão do Assistente Social são conflituosos e ganham visibilidade na perspectiva da compreensão da realidade social dos seus usuários e as expressões da questão social em instâncias antes não contemporizadas. Tudo isso deve ser feito sem ignorar que a palavra ética levanta um debate onde são adotados certos juízos de valor, onde coexistem conceitos diferentes e circunstâncias exteriores que norteiam o cotidiano dos mais diversos campos de atuação que têm sua prática pontuada por um contexto histórico. 
Diante do exposto, inicialmente, analisou-se as transformações ocorridas no Serviço Social, destacando a implantação do Código de Ética e seus norteamentos em relação à ação profissional dos Assistentes Sociais. No segundo momento, observou-se o que pensam e falam os Assistentes Sociais sobre as referidas questões e como lidam com as mesmas na sua prática profissional cotidiana. 
Para se analisar sobre procedimentos e novos padrões que atuam como base para a prática profissional do Assistente Social, é de suma importância refletir acerca da sua trajetória desde a gênese da profissão até a atualidade, objetivando melhor entender osavanços e contradições, bem como, os entraves com que se oferecem os Assistentes Sociais para adotar o Código de Ética vigente.
Assim sendo, no Brasil, o Serviço Social teve origem na década de 1930, referenciada, necessariamente, pelo Serviço Social europeu, fato que, como já sugerido, implicou uma forte influência da doutrina social da Igreja católica. Destarte, em 1936, foi criada a Escola de Serviço Social, na cidade de São Paulo, que expôs com a influência de profissionais de Serviço Social, formados fora do país. 
O serviço social importa em primeira mão fazer apontamentos sobre os estágios assistenciais que permeiam esta profissão, desde sua formação, que tem seus princípios vinculados à igreja Católica, em observância aos princípios da beneficência, humanidade e benefícios propostos aos menos protegidos, técnicas estas que se amparavam nos ordenamentos burguês da época (MARTINELLI, 2010).
Na metade do século XVIII, diante da Revolução Industrial algumas tensões econômicas eclodiram na Europa, gerando repercussão social e política. Neste ínterim a assistência que prestada à época teve de ser reformulada, visto que não atendia mais as necessidades a que se destinava, surgindo então um Serviço Social institucionalizado que abandona a prática da simples beneficência e adquire também conhecimentos técnicos científicos com o fito de aplicar um novo modelo de Assistência. Segundo Martinelli (2010) as primeiras escolas profissionalizantes do Serviço Social se empenhavam arduamente e qualificavam tecnicamente os interessados nesta prática para o exercício profissional.
Assim sendo, o exercício do Serviço Social qualificado, onde são empregados conhecimentos técnicos e científicos despontou no momento de progressão do capitalismo em meados da década de 30 marcando a questão social nos aspectos políticos, econômicos e sociais combinadas ao profissionalismo integral. A questão social tem relação com o Serviço Social e suas políticas sociais, que por sinal perduram até os dias de hoje. Ao institucionalizar o Serviço Social como profissão este segue com implicações políticas sociais e populistas na época do governo de Vargas, com a implantação dos órgãos regionais e centrais da previdência social, assim como o aprimoramento dos serviços de educação, saúde e habitação expandindo deste modo a assistência prestada para os profissionais deste círculo social (BULLA, 2003).
Marcada pelo afloramento da massa reta da questão social, o Serviço Social em meio à concretização deste preceito capitalista, em busca de monopólio com relutantes manifestações vem fazendo seu espaço, se desvinculando de facetas e ocasiões, urge ao encontro da tão temida socialização de direitos adquiridos com a expectativa de se ajustar enquanto profissão perante a remanescente “questão social” seus desajuste e contratempos advindos denominados até então como:
[...] conjunto das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção contraposto a apropriação privada da própria atividade humana- o trabalho-, das condições necessárias à sua realização, assim como de seus frutos. É indissociável da emergência do ‘trabalhador livre’, que depende da venda de sua força de trabalho com meio de satisfação de suas necessidades vitais. A questão social expressa portanto disparidades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, mediatizadas por relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando em causa as relações entre amplos segmentos da sociedade cível e o poder estatal (IAMAMOTO, 2001, p. 16, 17).
Não exclusivamente neste período como em todo o conjunto histórico a questão social vem apresentando distinções nas singularidades práticas pelas quais passou o sistema capitalista, com diversos meios de enfrentamento por parte da sociedade e mais ulteriormente pelo Estado. Nestes termos, sua origem com marcas de contradição sobrepostas pelas classes conseguiu manter-se no decorrer da história frente à institucionalização do Serviço Social (BULLA, 2003).
Segundo a afirmativa de Martinelli (1997), o surgimento da profissão do Serviço Social, se constituiu com embasamento típico do capitalismo, por vezes burguesa devido a sua vinculação direta ao Estado (representante do capital) e com a Igreja católica (também aliada ao Estado) culminou para que suas ações fossem desenvolvidas com alienação, táticas proferidas, controle social, e custeamento do sistema vigorante: o capitalismo.
O modelo de construção do Serviço Social era visto como contraditório, onde, sua vinculação demandava aos olhos da sociedade uma sólida profissão que se bota na sociedade capitalista como entendimento entre quem é pagante e quem é demandatarios dos serviços. A mercê da burguesia, o Serviço Social foi coagido na construção de sua identidade em prol de suas relações sociais, em meio ao conflito de classes (IAMAMOTO, 1992).
2.1.1 Serviço Social no Brasil
O Serviço Social surgiu no Brasil por volta da década de 30 quando ainda se registrava no país intensificações dos processos de industrialização junto a um avanço promissor do desenvolvimento econômico, político, social e cultural. Neste mesmo período as relações sociais pertinentes ao capitalismo também tiveram destaque no cenário da atual discussão denominada de questão social, prontamente, o capitalismo e o trabalho surgem lado a lado neste conflitante mar de compensações. Aonde, o trabalho compassivo nasce como realces nas atualizadas afinidades sociais as quais surgiam com o desenvolvimento neste princípio produtivo (BULLA, 2003).
Não obstante aos moldes europeus, o Serviço Social desenvolvido no Brasil é manuseado nestes padrões já na da década de 30, como dito anteriormente vindo a se vincular também ao quadrante burguês com raízes do catolicismo.
Neste sentido, Martinelli (2010) pontua que:
[...] ao chegar ao Brasil, o Serviço Social encontrou já a esperá-lo uma missão e uma causa, as quais demandavam um imediato engajamento, até mesmo no sentido de somar esforços com aqueles que por elas estavam lutando (MARTINELLI, 2010, p.127). 
Em conformidade a população civil que inconscientemente se apropriava de áreas e o grandioso processo de industrialização marcou a época projetando neta ocasião à necessidade de se fiscalizar a classe operária. A população reivindicava por: moradia, alimentação, saúde, e reconhecimento social em decorrência de uma lei social e salarial mais justa. Posteriormente a reivindicação a Igreja e o Estado se acoplam com novas táticas para tentar conter a voz do povo iludindo-os com possíveis melhoras (MARTINELLI, 2010).
Produzindo uma transposição para a década 1960, mais exatamente no ano de 1965 teve um Movimento para Reconceituar o Serviço Social com vistas a dar um apoio à nova profissão em decorrência das alterações acentuadas na econômica e sociedade que se atravessava no Brasil. Estes atuantes profissionais assumiram o movimento de conceituação tomando-a como revolucionárias, a intensa e profunda análise da situação do Serviço Social na américa latina, tanto no que faz referência ao exercício profissional como aos seus fundamentos teóricos. Abrindo espaços para reflexão, debate e para a crítica, tal Movimento tem procurado aglutinar em torno de seus objetivos a maior parte dos agentes profissionais (MARTINELLI, 2010).
Nesta perspectiva as bases para a criação desta profissão se apoiou na reorganização do bloco católico com fortes traços europeu, ou seja, autoritário, assim, este fenômeno não pode ser relacionado apenas ao caráter transnacional da Igreja Católica. Pois o Serviço Social surgiu das raízes de movimentos sociais bem complexos para a época, seja o Serviço Social brasileiro ou europeu, estas são as características que se sobrepõe a adequação deste novo método de servir a sociedade. Mesmo que com precedências históricas e sociais (IAMAMOTO, 1985).
A autora supracitada relata ainda que a reelaboração e alteração dos vigentes moldes noBrasil foram influenciadas pela vivência de uma base social que pudesse assimila-los, com ideologia e interesses de classes semelhantes. Salientando que os centros desbravadores do Serviço Social contiveram seu embasamento social motivada pelo Bloco Católico e insurgiram como ramificações da Ação Católica e da Ação Social. A profissão era abrangida principalmente pelo público feminino que vinham de famílias ricas, que expressavam uma visão do mundo a partir das camadas dominadoras, que lhes confiava uma elevação correspondente em analogia à população assistida, autenticando sua interferência autoritária. 
Inicialmente, o Serviço Social configura-se meramente como alongamento do que venha ser a Ação Social propriamente dita, posteriormente seguiu sem modelos doutrinários e publicidade do pensamento da Igreja Católica. Intervenções com ações educativas e moralistas ressaltava a ação de ideias que aos poucos ajustava às relações sociais em andamento. Seus espectros morais dos acontecimentos sociais se evidenciavam perante a nacionalização do capitalismo, onde a Igreja criticava os excessos desse sistema e não seus eixos (modo produção), munindo o indivíduo de responsabilidades sobre as suas incoerências, sendo essencial a intervenção do profissional Assistente Social no processo de adaptação do sujeito, que inclusive visto como “problema” desajustado às estruturas existentes. Resplandecendo neste momento a necessidade da reeducação familiar do argumento social industrial que aliciava mulheres e seus filhos para o trabalho (SILVA, 2007).
Conforme se pensava, o Serviço Social não abrolha da evolução da caridade, na época de sua criação da profissão. Contudo esse conceito apontou a desenvolvimento profissional desde seu aparecimento, perpassando pelo movimento da tal reconceituação até o processo de ruptura. Nesta observância o Serviço Social se desenvolve como profissão perfilhada na categoria social do trabalho, contendo em seu contexto o acréscimo capitalístico industrial e a ampliação urbana. Sendo nesta totalidade, o contexto que se afirma a predominância do capital financeiro e industrial que vem a tona alicerçada em novas doutrinas a chamada “questão social”, a qual se contorna com embasamento de alegação desse tipo de profissional especializado (IAMAMOTO, 1985).
Perante esta perspectiva, Netto (2004) diz que somente com as vicissitudes deste conjunto de processos sócios políticos; econômicos e teórico-culturais que se instauram no espaço histórico social aprovando a incidente do Serviço Social como profissão ao se mencionar em contermos históricos comuns que a profissionalização do Serviço Social não se cataloga categoricamente à evolução do auxílio, à racionalização da filantropia nem à organização da beneficência; vincula-se à dinâmica da camada monopólica.
Em se tratando de ética no exercício do serviço social não é algo inerente ao ser humano, mas a mesma é construída ao longo do tempo através de legados sociais e históricos.
A expressão ética abrolha do grego Ethos, cuja transcrição constitui maneira de provir do homem como possuidor de seus atos, não é uma propriedade natural, mas sim contraído e edificado social e historicamente. Com essa própria interpretação, Mustafá (2001, p. 61), ética nos seguintes termos: 
Construindo e modificando o mundo objetivo, construindo e reconstruindo as relações sociais, os princípios e os valores que devem fundamentar as relações sociais [...] o homem se torna senhor de si e da história, definindo e redefinindo o significado da liberdade, da justiça e da igualdade: é assim que ele constrói a sua ética.
A ética é um processo constante, que tem como base as relações interpessoais de princípios e valores, no entanto trata-se de algo individual e personalíssimo.
Todo indivíduo é um ser em autoconstrução, vez que a vida humana é um processo de conquista de si mesmo e também um processo de conquista da liberdade. O indivíduo, então, estabelece relações com a natureza por meio do trabalho, cria objetos e adapta esses objetos à suas necessidades. Assim sendo, a tarefa principal de todo indivíduo é tornar-se humano. 
Outro fator importante da vida humana é alcançar a liberdade, a autonomia que é intermediada por seres semelhantes, sendo que um indivíduo precisa de outro indivíduo para confirmar sua liberdade OLIVEIRA (1996).
Mister se faz trazer a baila o fato de que as conquistas humana de liberdade se concretizam somente no mundo histórico, ou seja no mundo que antecede a ação que foi produzida pela práxis criativa. A conduta humana ou práxis humana, ou seja, a ação, que justifica o propósito, objetivo ou a finalidade, são mais vividas do que propriamente pensada, que historicamente formaram os costumes de varias culturas (VAZ, 1998).
O objetivo da ética é levar o indivíduo à sua essência considerando sua liberdade, de maneira a levar o indivíduo a intermediar suas relações com o mundo exterior.
A finalidade da ética enquanto práxis é humanizar o homem, mesmo este sendo um ser livre.
A ética é mediação da humanização da vida humana, isto é, condição de possibilidade da efetivação da liberdade no mundo humano. A ética se situa no horizonte de mediação mútua entre os homens, entre o indivíduo e o mundo humano, no qual ele se constitui como homem. A ética tanto mediatiza este evento como é por ele mediatizada. Assim, sua tarefa fundamental é a configuração do mundo enquanto facilitador e garantidor do espaço de liberdade (OLIVEIRA, 2003 p.96). 
O homem é dono do seu próprio caminho e de sua história, ele próprio a constrói. Sua liberdade é conquistada através de ações, não nasce com o indivíduo, mas é algo essencial a ser conquistado por cada um. 
Historicamente o processo social foi construído e moldado de maneira singular, todavia, tal construção não se acha livre de contradições, contradições essas que influenciam os resultados alcançados. Não obstante, a ética que se concretiza através da ação humana é o fator que supera a determinação de tais resultados, possibilitando ao homem se livre e ser o autor de sua própria história. Nota-se, então, que a liberdade é o resultado social histórico resultante da capacidade da ação humana. Como é se vê a liberdade não é inerente ao ser humano, mas é algo a ser conquistado (PIO, 2003).
No cerne da ética se encontra a liberdade, pode-se dizer que não há ética sem liberdade. Pra que a ética existe é necessário haver liberdade, para que o indivíduo possa dentre várias opções escolher a que melhor lhe convém.
Esta liberdade é o fundamento da ética e o seu principal valor. O agir ético supõe a liberdade a fim de que o homem, sujeito ético, possa escolher entre as alternativas que lhe são postas e, ainda, possa ter condições para criá-las. No contexto filosófico a ética é tido como a conduta humana produto da reflexão e ação do indivíduo dentro dos padrões da moralidade. Enquanto que a moral é o resultado de valores humanos construídos ao longo do tempo baseado em questões históricas e sociais (BARROCO, 1992). 
Todo ser humano possui valores, tais valores, porém, variam de pessoa para pessoa, algumas variáveis, outros não. Esses valores são responsáveis por contribuir para o crescimento da essência de cada ser individualmente. 
Segundo posicionamento de Heller (1989, p. 4) os valores podem ser assim definidos:
[...] como sendo tudo aquilo que em qualquer das esferas da vida humana e em relação à situação de cada momento contribua para o enriquecimento dos elementos que compõem a essência humana trabalho, socialidade, consciência, universalidade e liberdade. 
Esses valores servem como base de relacionamento entre indivíduo e sociedade, pois, tais valores não serão excluídos quando o indivíduo for estabelecer relações com o mundo exterior, ao contrário é através deles que serão estabelecidas suas relações.
No que tange à ética os doutrinadores divergem um pouco sobre seu conceito, é o que se verá a seguir. No entendimento de Aurélio Ferreira (2005, p. 383) a ética é em si “o estudo dos juízos de apreciação referentesà conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal ou o conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano”. 
Na concepção de Oliveira apud Trasferetti (2006, p. 94) a ética para o indivíduo é como se fosse “[...] um código de deveres, um fardo pesado que torna a vida diminuída, sem gosto, sem qualidade”. 
Já para Andrew J. Dubrin (2003, p. 69) a ética é tida por “[...] escolhas morais que uma pessoa faz e o que essa pessoa deveria fazer”.
A ética no que se refere à reflexão tem como objetivo decifrar o fundamento e o significado da existência humana. Neste sentido é a afirmação de Sales (1996, p. 112):
A ética ultrapassa, desse modo, o imediato, o conjuntural e o passageiro; chega a oferecer pistas e apontar o leque de possibilidades que se coloca nas situações, todavia nunca oferece certezas, soluções práticas para cada situação. Isto porque a tomada de decisão, a escolha, diante dos problemas e alternativas é em última instância, sempre de ordem individual/moral, bem como a responsabilidade pelas consequências decorrentes das atitudes. 
	
A ética é o resultado da ação consciente do ser humano pautado em valores e princípios para fazer escolhas razoáveis ou acertadas dentro do contexto de liberdade. 
	No que diz respeito à ética profissional ainda conforme entendimento dos autores esta pode ser compreendido como a ação humana baseada em princípios sociais, culturais morais e profissionais fundados em valores instituídos ao longo do tempo.
De acordo com Barroso (1992) o teor da ética profissional é formado no dia a dia perante as ocasiões e circunstâncias que requerem uma atitude valorativa. Assim sendo a ética é o intermediário entre a consciência do individuo e o que a sociedade de maneira geral exige sem desprezar o contexto. No parecer de SILVA (1992, p. 60) a ética profissional é assim disposta “[...] concepção de homem, de sociedade e de justiça interiorizados pela cultura, reproduzem-se na convivência social e nas atividades profissionais de quaisquer cidadãos”.
A ética profissional segundo entendimento de Barroso (2001) compreende ainda três dimensões que possuem caráter teórico, prático e normativo. A primeira contempla os princípios da filosofia, que cuida da teoria sobre os valores éticos e morais, bem como dos procedimentos de construção dos profissionais. Já a segunda de caráter prático abrange a questão moral da profissão, na qual o indivíduo deve orientar-se e agir de maneira a corresponder a tudo o que esteja enquadrado dentro da moralidade profissional. E por fim a terceira dimensão possui caráter normativo, ou seja, todas as profissões possuem um código a ser seguido, tais códigos são instituídos por lei, não facultando ao profissional agir de maneira diversa da estabelecida naquele estatuto ético profissional.
A ética no campo profissional compreende estas três dimensões, de forma a entender que a ética profissional não é algo mecânico que deve ser seguido puramente por ser uma norma, mas deve ser utilizada como instrumento transformador no qual o indivíduo atua com liberdade, porém, assumindo suas responsabilidades. 
A liberdade como pode ser notada, não é algo que se realiza abstratamente, pois, se materializa através de ações humanas pautadas em atividades realizadas com consciência e liberdade. Todavia, a liberdade que a ética possui limita o indivíduo na medida em que situações históricas e sociais incidem grandemente sobre seu poder de decisão e de escolhas no dia a dia.
Essa liberdade está presente no Código de Ética Profissional do assistente social. Nele esta liberdade é tida ponto central, que possibilita aos seus profissionais agirem e se guiarem pela liberdade, respeito e justiça social, dentre outros princípios estabelecidos neste código.
Todavia, para existir de fato liberdade o indivíduo tem de estar cercado de proteção jurídica e material, visto que não se pode falar em liberdade sem se dispor do mínimo garantidor da dignidade da pessoa humana. Todo indivíduo deve ter seus direitos sociais e políticos e reconhecidos e protegidos. Para haver de fato a efetivação da liberdade é necessário que este direito venha precedido pela proteção e garantia dos direitos sociais e econômicos (BRITES; BARROCO, 2000).
Os assistentes sociais possuem um código bem arrojado, pois o mesmo contém princípios e valores que vão na contra mão do capitalismo buscando justamente o que a sociedade necessita e anseia (PIO, 2003).
A atuação dos profissionais do serviço social é uma ação organizada utilizando-se de teoria e atividade concreta baseada na ética profissional. 
O exercício profissional, por sua vez, é admitido como integração entre política/teoria/ação e, assim, é composta, segundo mencionado anteriormente, pelas extensões teórica, operativa e ético-política. O aspecto ético-político proclama a intencionalidade da ação interventiva a partir dos valores éticos que dão sua direção social. Na assertiva de Iamamoto o projeto ético-político da atualidade (2001, p.12) é “um projeto profissional indissociável à democracia, equidade, liberdade, defesa do trabalho, direitos sociais e humanos, contestação de todas as ordens”.
 A dimensão operativa contempla não só a aparência especialista, mas nutre afinidade inseparável com os jeitões teóricas e ético políticos, vez que as imploras alocadas para a profissão é de temperamentos compreensivos, políticos, sociais e éticos (BRITES; BARROCO, 2000).
No cenário brasileiro as famílias vêm se modificando ao longo do tempo, bem como evoluindo levando em consideração as questões socioculturais. A família vem se adaptando conforme vão surgindo novas transformações. 
A ideia de ser uma profissão a „serviço dos pobres ‟atingiu ao Brasil de forma forte e foi aceita pelas classes dominantes, reflexo das primeiras candidatas que eram filhas.
Desta forma, a profissionalização do Serviço Social está internamente pautada à conjuntura vivenciada pelo processo social. Desta senda, depara-se com a forte alcance da Igreja Católica como formadora ideológica e doutrinária nos centros de formação superior. 
Em sinopse, nota-se que o Serviço Social não possuía noções análises e sim características centralizadas na política do assistencialismo, preocupando-se com o ajustamento dos indivíduos às questões decorrentes de sua situação social.
 A mencionada concepção crítica ainda estava por vir. Pode-se pronunciar que nos anos de 1949 a 1967, entre o I Congresso Brasileiro de Serviço Social e o Seminário de Araxá, encontra-se uma ocasião de mudanças, que ocorreram velozmente, no que diz respeito à prática empírica e à atuação cientifica. Tais mudanças que, configura-se em consecutivas idas e vindas de eventos que pontuam o caráter dialético do Serviço Social no Brasil. (BARROCO, 1997).
 Posto isto, e voltando-se sobre si mesmo defronta-se com um amplo leque temático, essencial para compreensão de características sócio histórica, ético-política, e teórico-metodológica que marcaram a constituição da profissão. 
Importante analisar que: 
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O Serviço Social se apresentava com características familiares e paternalistas, suas funções consistiam na seleção dos clientes para obtenção de benefícios: medicamento e acesso a obras sociais. Era necessário um conjunto de medidas e esforços para suprir as necessidades desses clientes, dando-lhes assim melhores condições de vida (VIEIRA, 1985). 
De este delinear, durante o período da ditadura militar (1964-1985), a profissão passou por uma fase de amplos questionamentos acerca do modo de fazer e de pensar a intervenção, um período caracterizado pela reconceituação do Serviço Social, um movimento que buscava a renovação da profissão, tendendo romper com sua forma tradicional. 
Deprecando, deste modo, novas alternativas de prática, a década de 1960, precisamente o ano de 1965, deu início à deflagração do Movimento de Reconceituação. 
Deste modo, Martinelli (1989), alega que durante a crise interna da profissão, acentuada pela conjuntura brasileira, a categoria ainda não havia conseguido transpor a fase do primitivismoem termos de consciência política e crítica. 
A renovação do debate ético profissional e o processo de erosão das bases que legitimaram o Serviço Social tradicional ainda têm no Código de 1965, representação hegemônica. 
 Deste feito, para obter espécies de uma intensa intuição dos automatismos das mudanças ocorridas no Serviço Social, é imprescindível ter conhecimento não apenas do presente imediato, mas também da longa história da qual emergiu, chegar ao limiar de uma nova maneira de aspectos, às vezes indeterminados, do contexto que está inserido o Assistente Social; história essa, que não deve ser lida de forma linear. 
Posto isso, o Assistente Social deve:
Obedecer aos preceitos da Lei e da Ética [...] Respeitar a política administrativa da instituição empregadora [...] Zelar pela família [...] encorajando medidas que favoreçam sua estabilidade e integridade [...] Participar de programas nacionais e internacionais destinados à elevação das condições de vida e correção dos desníveis sociais [...] Agir, quando perito, com isenção de ânimo e imparcialidade (CFAS, apud, BARROCO, 2006, p. 129). 
Sendo assim, a palavra ética não tem o mesmo sentido para todos. Várias são as impossibilidades em torno das definições e seu entendimento entre antigos e modernos. 
A ética profissional acolhe determinações que antecedem a ocupação abraçada pelos sujeitos. 
A escolha desta ou daquela profissão é influenciada pelos processos vivenciados, reforçados ou mesmo em oposição pelos princípios sociais, religiosos e culturais sob forte interferência da gama de informações apreendidas.
O Serviço Social brasileiro tem seu andamento permeado pela agitação que estimulou o processo de ruptura com o tradicionalismo moral, ao lado com os questionamentos que emergiram e amadureceram dando novos rumos ao país, ou seja, as condições históricas que transformaram e trouxeram novas exigências ao Serviço Social. 
A revisão a que se procedeu, compatível com o espírito do texto de 1986, partiu da compreensão de que a ética deve ter como suporte uma ontologia do ser social. (CFESS, 1993 apud BARROCO, 2012, p. 53). 
Apesar do avanço do código de 1986 em relação aos anteriores, em que esse recusava a neutralidade supervisionada a moral, foi preciso criar o código de 1993 como aprimoramento do Código de Ética de 1986, depois de um sério debate da categoria que instituiu como valor central a liberdade, elaborando assim, as bases para a construção de uma nova ordem societária (BARROCO, 2001). 
Dessa forma, foi utilizada como apoio a nova formulação a teoria social de Marx no âmbito da práxis “que vincula a ação prática e a social com consciência por meio de valores que visem emancipar a realidade social” (BARROCO, 2012). 
 [...] o Código contribui para o processo contraditório de construção de uma nova moralidade profissional direcionada socialmente para a ruptura com o conservadorismo e apara a construção de uma nova cultura profissional democrática que colide com a hegemonia política do capital; uma direção estratégica. (BARROCO, 2001 p. 206) 
Sendo assim, o novo código de ética (1993) demanda um suporte teórico que afirme uma concepção ética dos valores ético-políticos, para dar sustentação às normas trazidas pelo código, visto que esses padrões éticos não eram prescritos nos códigos anteriores. 
A partir de 1993 se determina uma nova ética, baseada na realidade social e na sua totalidade. Esse código trabalha contra o moralismo conservador e a moralidade burguesa, representando um novo perfil profissional elaborado democraticamente, não apenas para afirmar um conjunto de normas, mas um novo perfil profissional postulando o enfrentamento de antigas e novas expressões da questão social. (COUTO, 2014).
O arrombo com a prática profissional tradicional possibilita ao assistente social assumir o compromisso com projeto social democrático, e o posicionamento político comprometido com a luta da classe trabalhadora. E, esse projeto social, é definido como Projeto Ético-Político que possibilita aos profissionais à construção de novas respostas as demandas da sociedade. 
Desta forma, o Serviço Social é representado como uma profissão em que suas atividades profissionais se sobressaem, com maior frequência, na execução, articulação e planejamento das políticas sociais públicas de diferentes segmentos (saúde, habitação, previdência social, educação, assistência social, dentre outras), sendo necessário um posicionamento crítico diante da barbárie que perpassa e constitui as desigualdades sociais.
 Outro fator relevante é a articulação aos movimentos sociais que estejam ligados aos interesses da classe trabalhadora. 
Dessa forma, é indispensável o fortalecimento do processo Ético-Político profissional, pois somente com esse direcionamento se caminha rumo à construção de uma nova sociabilidade: socialista. 
Dentro deste contexto, é sucinto conjeturar as políticas sociais e os reais propósitos do Estado com a formulação das mesmas, descrevendo qual caráter ele possui, visto que a política pública deveriam ser uma forma efetiva de acesso aos direitos sociais e o assistente social, o profissional que viabiliza esse acesso de forma qualificada e democrática, sem condicionalidades ou regras institucionais que limite o exercício profissional e, principalmente, ponha em risco a efetivação do projeto profissional.
Desta forma, as políticas sociais no Brasil, assim sendo como o Serviço Social, têm em sua gênese profundas características do conservadorismo, em que realizavam ações tratadas como caridade e assistencialismo, pois não eram voltadas a garantia de direitos, mas como uma forma de conter as reivindicações das massas, principalmente da classe trabalhadora.
A Constituição de 1988 trouxe no âmbito dos direitos a formulação e regulamentação das políticas sociais, por meio da proteção social formada pela Seguridade Social que articula, ou deveria articular, a políticas de saúde, previdência e assistência social. Contudo, o ideário econômico do sistema neoliberal abalou a efetivação dessas políticas, desvalorizando os serviços oferecidos com políticas focalizadas, minadas, despolitizadas e privatistas. 
Assim, e, em meio a esse argumento está o assistente social, que cogita com a efetivação das políticas sociais em favor da universalização dos serviços públicos de qualidade. Por isso possui um projeto ético-político profissional, enquanto projeto societário, que o norteia para o enfrentamento das estratégias do Estado que perpassam o cotidiano profissional. (COUTO, 1989).
A política social situa-se numa arena conflituosa, em que a necessidade posta pelos usuários e a disponibilidade de serviços públicos de proteção social, tornam-se limítrofes, fazendo com que a política ainda mantenha traços conservadores no que se refere ao financiamento, gestão e execução das políticas, derivando, assim, um modelo característico do neoliberalismo. 
Deste modo, polarizado entre interesses antagônicos, a política social no contexto da Seguridade Social emerge como alternativa do capital no “enfrentamento da questão social”, a partir da transferência indiscriminada dos recursos do fundo público às instituições do terceiro setor, capitulando os princípios de uma Seguridade Social pública. 
Conforme Silva; Carletto (2010), o movimento histórica da seguridade social nada mais é do que um produto histórico das lutas do trabalho, pois as políticas que compõe o sistema de seguridade social respondem pelo atendimento de necessidades, visto que essas são inspiradas em princípios e valores socializados pelos trabalhadores. 
Contudo, o desafio a ser enfrentado nesta área é o de romper com a tradição clientelista e assistencialista, vista como prática secundária que está engendrada no processo histórico da assistência social em virtude do ranço conservador trazido pelas inspirações neoliberais. Assim sendo, o maior desafio seria o de (re) afirmar o real propósito dessa política como Política Social Pública em benefício da cobertura de necessidades sociais que tem como lutao protagonismo e a emancipação dos sujeitos que usufruem da mesma (YAZBEK, 2004). 
É de suma importância demonstrar que:
Tais questões constituem o cerne dos debates e polêmicas acerca das funções das políticas sociais no capitalismo e sua capacidade efetiva de reduzir desigualdades econômicas e sociais, de construir formas (ainda que limitadas) de socialização e redistribuição da riqueza, e de construir um sistema de direitos capaz de alargar e materializar a cidadania plena e democrática. (BOSCHETTI, 2004, p. 111) 
É preciso notar que o real significado do que é público para o reconhecimento do direito ao atendimento dessas necessidades, visando o alcance da universalidade e dos interesses coletivos. 
Desta forma, a tática encontrada para camuflar um enfrentamento a essa questão é a preparação de políticas sociais focalizadas (direcionadas apenas a uma parcela da sociedade em que possuem carências pontuais); despolitizadas (falta de ações do estado para o combate das demandas sociais em prol do acesso universal aos serviços); privatistas (a responsabilidade passa a ser do mercado e da sociedade, sendo empregada num processo econômico rentável); compensatórias (oferecem somente os mínimos sociais diminuindo os serviços) e excludentes (exclui os não contribuintes, pois possui caráter contratualista) que requer profissionais que simplesmente executem essas políticas e não profissionais críticos, com capacidade teórica e compromisso ético-político (MONTAÑO, 2001). 
Em consequência se tem a precarização dos serviços públicos ocorrendo à ampliação das desigualdades sociais e o aumento das demandas ao Serviço Social. E, é nessa perspectiva a direção do trabalho profissional do assistente social. Esse deve intervir em defesa das políticas públicas e da democracia, superando o desafio de construir, afirmar e consolidar direitos em prol de uma nova ordem societária, pois o projeto neoliberal gera a formação de classes que desencadeia a desigualdade social. (BOSCHETTI, 2004).
Nessa perspectiva, um dos principais desafios apresentados ao assistente social é a legitimação da esfera pública em coisa pública, fazendo com que as políticas sociais públicas estejam acessível a toda população em consonância com um trabalho coeso, não focado somente na execução da Política Nacional de Assistência Social, mas sim com vistas ao rompimento com a sociedade do capital. (COUTO,2008).
Assim, é de suma importância que a intervenção do assistente social nessa política ultrapasse a execução das atividades previstas nos documentos institucionais para que não haja o risco de direcionar suas atividades com a finalidade de suprir somente à questão da pobreza, realizando práticas com uma visão individualizada das demandas, moralizando a questão social. (CFESS, 2009). 
De acordo com Mota (2009, p.38) “as classes dominantes invocam a política de Assistência como solução para combater a pobreza relativa e nela imprimem o selo do enfrentamento da desigualdade ao tempo que exercitam a sua condição de classe dirigente” (2008, p.141). No entanto, essa é uma das estratégias utilizadas pelo Estado para manter-se no poder, estabelecendo padrões de intervenções profissionais para a execução. 
Os(as) profissionais devem ter assegurado o seu direito à autonomia no planejamento e exercício de seu trabalho, por isso, esse documento não pretende estabelecer um “manual” de procedimentos e nem um conjunto de “receitas” para orientar o exercício do trabalho, mas objetiva contribuir para fortalecer a intervenção profissional, em consonância com as Competências e atribuições privativas asseguradas na Lei 8662/1993. (CFESS, 2009, p. 3) 
De este delinear, o assistente social tem o incessante compromisso de propor e efetivar ações profissionais que acompanhem a expansão da política de assistência social se comprometendo com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático, utilizando-se de estratégias que fortaleçam sua autonomia e competência profissional, a fim de efetuar intervenções com a crítica, autônoma, ética e politicamente comprometida com a classe trabalhadora e as organizações populares de defesa de direitos. (CFESS, 2009) 
E neste sentido, um dos maiores desafios do Serviço Social na atualidade é o de compreender, analisar e situar os direitos num ideário de totalidade, sendo capaz de identificar suas várias determinações, como também reconhecer suas contradições no espaço de construção da sociabilidade humana.
 Esse fato implica na eficácia da consolidação do PEP, uma vez que a luta por direitos media a luta pela construção de um uma nova sociabilidade em favor da emancipação humana. (BOSCHETTI, 2004) 
Abramides (2006) prevê que a autonomia teórica e política de atuação profissional do projeto ético-político vão de encontro às conquistas imediatas por direitos sociais e trabalhistas nas conquistas históricas, emancipação humana e desenvolvimento social. 
Assim sendo, a dimensão política está articulada a direitos amplos, universais objetivando a devastação das desigualdades sociais e a igualdade das possibilidades e condições, no qual assume seu compromisso social coma a classe trabalhadora e com os princípios do Código de Ética de 1993, já que fica impossível pensar a direção política emancipatória dos projetos (societário e profissional) vinculados ao Serviço Social, sem esse instrumental técnico-operativo de caráter “educativo e orientador do comportamento ético profissional do assistente social [...].” (BARROCO, 2012, p. 35). 
Sendo assim, a operacionalização desse caráter, se dá também ou se inicia no âmbito da formação profissional que necessita estar dotada de reflexões críticas, conciliada aos novos rumos da profissão (de ruptura ao conservadorismo) e aos direcionamentos do PEP, ou seja, comprometidos com a classe trabalhadora e com o projeto societário. (BARROCO,2012)
2.2 O QUE É ENVELHECIMENTO
Segundo Corazza (2001), o envelhecimento é uma ação complexa que abrange muitas questões (genética, estilo de vida e doenças crônicas) que interagem sobre influencia pelo modo que envelhecemos.
E, para Maurício etal. (2008), o envelhecimento é definido como um estágio de alteração do organismo, que se dar início após o período reprodutivo. Essa alteração que estaria associada à passagem do tempo, implicaria uma redução da disposição do organismo para sobreviver. Contudo, o problema começa quando se tenta marcar o início dessa metodologia, ou regular o grau desse envelhecimento/alteração. Por mais incrível que possa parecer, o discernimento mas usualmente utilizado para o significado do envelhecimento – o cronológico (a idade) – é visto como falho e arbitrário. Isso porque o envelhecimento seria vivenciado de forma heterogênea pela população. Pessoas da mesma idade cronológica poderiam estar em estágios completamente distintos de envelhecimento. Além disso, o próprio organismo de um indivíduo
“envelheceria” de forma desigual entre os seus tecidos, ossos, órgãos, nervos e células. Corroborando Mauricio e tal. (2008 ), Coutinho & Acosta (2009) ressaltam que para analisar o envelhecimento humano deve-se considerar que o processo não é o mesmo para todos os seres humanos, não basta atingir certa idade cronológica para se tornar velho. 
 Corazza (2001) utiliza quatro indicadores para avaliar a idade. 
O inicial diz respeito à Idade Cronológica que é expressa pelo número de
anos ou meses desde o nascimento; esse critério é independente, ou seja, não leva em consideração fatores fisiológicos, psicológicos e sociais. Diferenças na capacidade funcional entre indivíduos de mesma idade cronológica são insuficientes p ara determinar o envelhecimento.
Alguns autores acreditam que a idade cronológica precisa ser associada a outras medidas de envelhecimento.Essas medidas são descritas como índices de idade funcional. O critério mais comum de idade funcional é a idade biológica, embora outras idades funcionais, incluindo idade psicológica e idade social, tenham sido identificada.
 Segundo indicador diz respeito à Idade Biológica onde mostra o envelhecimento através de mudanças nos processos biológicos ou fisiológicos e suas consequências no comportamento do indivíduo.Uma pessoa pode estar a cima ou abaixo da sua idade cronológica (cálculo da idade relativa), dependendo do estilo de vida que ela leva, de seus hábitos alimentares, prática de atividade física e estado de saúde. Se a pessoa possui hábitos de vida saudáveis, sua idade biológica será menor que a cronológica. Todavia, se a pessoa tem fatores de risco para doenças cardiovasculares (hipertensão, di abetes, fumo, obesidade,sedentarismo), sua idade biológica será maior que a cronológica.
 O terceiro é a Idade Psicológica que se alude às aptidões individuais envolto a extensões mentais ou função cognitiva, com o autoestima e auto suficiência, assim como aprendizagem, memória e percepção.
E por fim a Idade Social que se refere à noção de sociedade que muitas vezes
com expectativas rígidas do que é e do que não é um comportamento apropriado para o indivíduo daquela faixa etária.
Segundo Nahas (2001), pessoas fisicamente ativas com 60 anos de idade, em geral, tem a idade biológica de um sedentário 20 anos mais jovem.
Durante o processo de envelhecimento, em decorrência da diminuição da eficácia de um conjunto de processos fisiológicos, ocorre decréscimo do sistema neuromuscular e consequente perda de massa muscular. Segundo Resende (2008), essa perda é observada principalmente em mulheres idosas. 
 Há também redução da flexibilidade, força, resistência, mobilidade articular, equilíbrio estático e dinâmico, limitação da amplitude de movimento de
grandes articulações que ameaçam a independência do indivíduo e que interferem na realização de suas atividades da vida diária. Outras alterações como na marcha, nos sistemas visuais, cardiorrespiratório, viscerais, neurológicos e imunológicos, também limitam a interação do idoso com o meio ambiente (REBELATTO, 2006; KIRKWOOD et al., 2007; MAZO, 2007).
Mazo et al. (2004) relata que no processo de envelhecimento ocorre a diminuição da capacidade funcional de cada sistema e, com o aparecimento das doenças degenerativas, prevalecem as incapacidades. E, ainda, que esta queda na capacidade funcional dos idosos pode ser acelerada ou retardada de acordo com fatores genéticos bem como com o estilo de vida e o ambiente em que se vive.
 Corazza (2001) classifica a Terceira Idade sob duas dimensões:
A primeira, a "Sedentária", que é formada por indivíduos que não costumam
realizar nenhuma atividade diária tendo, assim, um envelhecimento acelerado, estresse, depressão, imobilidade motora devido ao enrijecimento das articulações, fadiga, fraqueza,auto piedade, ações e reações negativas, alterações sociais. Essas últimas características tornam -se
muito comuns em idosos que são excluídos do convívio social.
A segunda, em "Ativa", são aqueles idosos que em seu cotidiano está presente algum tipo de atividade física, como: caminhada, trabalho de força e até serviços em casa (varrer ou limpar a casa, fazer compras). Essas atividades propiciam um bem estar físico, um melhor domínio corporal, ampliação da mobilidade, uma respiração saudável, autoconfiança, reações e
ações positivas, cura contra depressão (por se sentir mais útil), ansiedade e tensão reduzidas,melhor trabalho cardíaco.
Frontera (2001) relata que a fragilidade física tem por base a análise das três
forças principais: o processo de envelhecimento, o acúmulo de doenças crônicas e os fatores do estilo de vida.
Em relação ao processo de envelhecimento, afirma que, com o passar da idade,são notáveis as diferenças ocorridas na fisionomia do indivíduo. As modificações avançam proporcionalmente ao envelhecimento, variando de pessoa para pessoa, e podem ser diminuídas com uma boa alimentação, uma vida social tranquila, e prática de atividade física.
 Quanto ao acúmulo de doenças crônicas, afirma que, com o processo de envelhecimento, as reservas fisiológicas são diminuídas. O idoso tem uma maior propensão para desenvolver doenças crônicas, que acaba contribuindo para o declínio da fragilidade.
 Ainda segundo Frontera (2001), alguns exemplos importantes são as doenças cardiovasculares, tais como a insuficiência cardíaca, a hipertensão, e doenças neurológicas como o mal de Parkinson e o derrame.
 E, quanto aos fatores do estilo de vida, ressalta que, devido ao excesso de repouso, causado muitas vezes pelas mudanças fisiológicas ligadas ao envelhecimento, o idoso
torna-se um ser sedentário. E este é versado como a principal dificuldade da vida diária de um idoso.
 Frontera (2001) complementa afirmando que o repouso no leito pode levar a perdas dramáticas de força e de capacidade aeróbia de 1,0% a 5,0% por dia.
 Segundo Matsudo et al. (2000), uma das mais evidentes alterações que
acontecem com o aumento da idade cronológica é a mudança nas dimensões corporais, principalmente na estatura, no peso e na composição corporal. 
E que, além do componente genético, outros fatores estão envolvidos nestas alterações, como a dieta, a atividade física, fatores psicossociais e doenças.
 Os idosos da atualidade têm mais participação social e política, alguns exemplos são: sua inserção nas universidades e igualmente sua contribuição nos protestos, dando-lhe força e voz na sociedade, sendo empoderados de suas escolhas e interesses. 
 Muito ainda precisa ser feito para que o tratamento aos idosos seja de forma respeitosa, o que ainda vemos é um lidar muito cruel para com eles; idosos bem distantes do que é assegurado pelo Estatuto do Idoso. O que ainda prevalece são idosos que não discutem política; doentes que não estão inseridos em um programa de saúde; idosos em situação de rua; também aqueles que precisam realizar cirurgia e morrem antes de consegui-las; idosos depressivos que não foram preparados para a velhice; aqueles que se sentem inúteis; pessoas que não possuem um projeto que lhe proporcione algum gosto de viver mais; idosos que enxergam na fé a única forma de encontrar cura/tratamento para suas doenças; pessoas que nunca tiveram tempo para cuidar da sua saúde e hoje já não conseguem recuperar suas habilidades; isso precisa ser mudado.
2.2.1 HISTÓRICOSSOBRE A TERCEIRA IDADE
 E O IMPACTO NA SOCIEDADE.
 A atuação do Assistente Social é de suma importância aos direitos do Idoso, também visa analisar a questão do Serviço Social na prática com o idoso, que tece considerações importantes a cerca do mesmo, enquanto um ser social de direitos, fazendo nexo com a prática do Serviço Social enquanto profissão, numa visão transformadora e crítica da realidade social.
Os idosos em nosso país, mesmo que ainda não proporciona boas condições de vida para a maioria da população, experimentam o envelhecimento de forma heterogênea, ou seja, tem a ver com as questões de gênero, classe social, religião e etnia. 
Muitas vezes os idosos são identificados como inativos ou improdutivos, sendo frequentemente colocados em asilos por causa das suas baixas pensões e aposentadorias, por causa do acesso aos bens e serviços de nossa sociedade.
A Intervenção do profissional de assistência e equipe técnica pode favorecer na busca social da história da humanidadevem acompanhada da falta de comprometimento da sociedade com os idosos. O descaso não é algo recente no cotidiano das pessoas, remonta aos tempos antigos, onde o primeiro e mais famoso caso de displicência acontece dentro da própria casa intitulada como lar.
A família, a sociedade e o Estado tem o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
(art.230, Constituição Federal)
Por tanto, quanto na constituição ou no estatuto, os idosos são protegidos através dos seus direitos básicos, para uma melhor condição de vida e socialização. No qual, existe uma apreensão associada à influência mútua com os novos recursos tecnológicos, recomendando maior autonomia na execução de atividades diárias, através do uso dos circuitos eletrônicos aplicados a tecnologia moderna. Contudo, segundo Vechiato em 2010, a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), poderá ser de fundamental importância para proporcionar uma melhor inclusão digital, através da qualidade de vida, aplicada as melhorias associadas aos avanços tecnológicos. “Nesse contexto, acreditamos que o idoso pode utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TIC) para o desenvolvimento de habilidades e competências adquiridas no decorrer da vida e para o compartilhamento de conhecimento, substituindo o tempo ocioso da aposentadoria por novas atitudes frente à sociedade. Dessa forma, as TIC podem promover a inclusão digital e social desses indivíduos.” (VECHIATO, 2010, p.14).
O Serviço Social tem uma importante contribuição nesse processo, e devem estar conscientes de que a instrumentalização e conscientização da população idosa devem fazer parte da sua prática profissional. Antes de tudo e importante definirmos o que é a terceira idade, para tanto, adotamos aqui o que consta na Lei n. 8842, de 26 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e da criação do Conselho Nacional do Idoso, dando nortes de atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios sobre diretrizes que suas políticas sociais devem seguir para o melhor atendimento da pessoa idosa, visando assegurar todos os direitos que lhe foram conferidos pela Constituição Federal de 1988.
 Todos os mencionados instrumentos legais são valorosas conquistas em favor do idoso, tornando-se necessário lhes sejam dado pleno conhecimento, para que assim possam ser efetivamente cumpridos pelo estado e sociedade, que devem absorver o espírito constitucional fundado na dignidade da pessoa idosa.
De um modo geral se constata que os avanços acabam contribuindo também para algumas dificuldades da população idosa não corresponde à valorização da sua pessoa. Existe um problema ético de fundo da situação do idoso que tem sua origem na contradição entre valorização e desvalorização da velhice e cuja causa está no paradigma cultural que sustenta a sociedade atual. (FERRARI, 2004, p. 8).
 Devido ao acréscimo da população da terceira idade, especialmente ao descaimento da taxa de natalidade e do aumento da perspectiva média de vida. Com uma maior longevidade, aproximar-se à velhice com uma saúde e uma condição de vida sem comparação em momentos passados. Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Pelo menos segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Daí o alerta ao governo brasileiro para a obrigação de se criar, o mais breve possível, políticas sociais que organizem a sociedade para esse fato.
2.3 A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO IDOSO.
É na conjuntura do conflito capital e trabalho que surge a necessidade do Assistente Social, um ator social que embolsa as demandas provenientes das expressões da questão social e intervém na realidade do usuário, restringindo caminhos por via do acesso à informação e ao direito. O mesmo deve ser dotado de qualidade na sua formação, possuir habilidades e competências capazes de investigar a realidade, questioná-la e respondê-la criticamente, para que não seja um mero agente reprodutor dos interesses do Estado, seguindo a lógica de mercado e abrindo ainda mais espaço para as desigualdades sociais. E é em seu cotidiano sócio-ocupacional que tal profissional manifesta seu direcionamento político e ético, o que ocorre diametralmente na qualidade do serviço que presta à população. É um desafio cotidiano, coletivo e árduo para melhor atender aos usuários, porque todo o tempo os profissionais estão sendo confrontados em seu ambiente de trabalho, com os limites impostos pelo capital, sobrevivendo a más condições de trabalho, a burocratização ao acesso aos serviços, aos cortes nos orçamentos públicos e aos conflitos políticos, éticos e sociais, que atingem inclusive seu estado emocional. Sendo requisitados para mediar um complexo jogo de interesses, entre Política Pública e Projeto Privatista. Somente sendo comprometido com o Projeto da Profissão para defender a qualidade da formação, como princípio básico para um pensamento crítico, requisito indissociável para se responder com qualidade e competência a essa realidade fadada ao descaso do Estado. O Serviço Social passa a enfrentar o processo de envelhecimento como um problema porque ele não se dá de maneira igual para todos e envolve principalmente a questão de classe. As preocupações sociais decorrentes do envelhecimento de nossa população são relativamente recentes. O aparecimento de um discurso científico sobre envelhecimento nasce do interesse de instituições e profissionais que agiam com idosos à partir da década de 1960. As ações do Estado, naquela década, foram marcadas pelo asilamento, referendadas por uma visão negativa da velhice direcionada ao idoso pobre, carente, doente e marginalizado pela sociedade. (LOBATO, 2007, p. 139) Com as políticas internacionais de ajuste neoliberal, a dignidade passa a ser confrontada pela realidade. Apesar de legitimadas pela Constituição de 1988, as Políticas Sociais por si só não garantem o acesso universal aos direitos, mas são um 44 avanço porque respondem à uma demanda dos trabalhadores. A partir de então passouse a existir legislações específicas por áreas, como a da Criança e Adolescente, por exemplo. As conquistas dos idosos aconteceram por meio de muitas articulações entre Profissionais, Idosos e Instituições, a Associação Nacional de Gerontologia na década de 1980 realizava seminários para discutir questões relacionadas aos idosos, estes se juntavam em associações e conselhos a partir de 1984, a fim de terem suas demandas conhecidas e atendidas, foi em 1994, com a elaboração do Projeto que gerou a Política Nacional do Idoso (PNI), que a Política do Idoso enfim se estabelece no Brasil. No ano de 1998 foi criada a Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), porém somente no ano seguinte que as causas relativas aos idosos ganharam maior visibilidade, devido à instituição do Ano Internacional do Idoso pela Organização Mundial de Saúde. O Estatuto do Idoso, Lei Federal nº 10.741, foi criado em 1º de outubro de 2003, a fim de ampliar e regulamentar os direitos estabelecidos na Constituição e na PNI e passa a ser vigorado em janeiro de 2004. O trabalho do Assistente Social nessa Política se inicia em 1960, quando o Serviço Social assumia um viés desenvolvimentista, uma atuação bastante técnica, neutra e distanciada dos problemas que lhe chegavam. Tinha-se um Serviço Social que reproduzia a ideologia burguesa e exploradora, as questões dos trabalhadores eram vistas de maneira individualizada e o indivíduo tratado como se fosse um desajustado. O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em 1979 significou a virada que o Serviço Social precisava, foi-lhe dado então uma nova roupagem. Era de uma grande importância, diga-se urgência, que os assistentes sociais tivessem voz diante de tamanha barbárie que vivia o Brasil. O III CBAS permitiu aos Assistentes sociais questionar a realidade social que estavam inseridos, ora eles também eram classe trabalhadora,assim então uniram-se forças e aperceberam-se que seria necessário lutar contra toda e qualquer forma de opressão, teriam que olhar criticamente as expressões da questão social. Era preciso uma renovação, um Serviço Social pautado na pesquisa, no pluralismo, com abertura maior nas universidades, envolvido com a laicização da profissão e voltado para além do capital. A aproximação com a Teoria Marxista trouxe ao Serviço Social uma crítica possível de enxergar e pesquisar a realidade. Foi na década de 1980 que o trabalho do Assistente Social passou a ser evidenciado, as políticas sociais ganharam espaço no cenário brasileiro, sendo campo de ação deste agente, que passa a discutir a questão social como um problema estrutural proveniente.das desigualdades sociais e agora responde as demandas não como benesse, mas como direito. Novas demandas chegam ao Assistente Social o que supõe que esse tenha uma formação continuada, mantendo-se atualizado com as pesquisas aprofundadas tanto nas universidades quanto nos campos de trabalho, e nos debates contemporâneos do Brasil e do Mundo. Seu comprometimento com o Projeto da Profissão é indispensável, suas ações precisam ir além do imediato, compreendendo as particularidades das demandas que lhe chegam, superando a burocratização, a superficialidade, articulando-se com os movimentos sociais, ganhando força e voz contra essa lógica cruel capitalista. Suas atuações são direcionadas ao acesso aos direitos, à educação, a informação, a promoção, proteção, recuperação e reabilitação e trabalha juntamente com uma equipe multidisciplinar. 
O Projeto Ético-Político do Serviço Social veio com o intuito de romper com o conservadorismo e foi construído sob o Código de Ética do Serviço Social, a Tradição Marxista, a Laicização da Profissão, a Liberdade e a Defesa dos Direitos Humanos. Era necessária a criação de práticas e normas que norteassem os Assistentes Sociais, dando lhes a fundamentação necessária para uma formação com qualidade, suas ações não poderiam mais estar baseadas em moralismo, caridade e vinculados à Igreja Católica, mas na ética. Assim então, foi instituído esse acordo profissional apoiado pela ABPESS, pelo CFESS, CRESS, ENESSO e outras instituições. É importante que haja Assistentes Sociais especializados na Política do Idoso, porque fortalece um elo, uma rede de proteção ao mesmo, permitindo assim que este tenha sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Investir atenção em pesquisas na área do envelhecimento permite que haja um acompanhamento das mudanças expressivas na sociedade, haja vista o impacto que teremos com o crescimento acelerado da população idosa no Brasil, o que atingirá diretamente o mundo do trabalho, desviando o modo de vida das pessoas, interferindo no tempo de contribuição de serviço, nas aposentadorias, pensões e benefícios, na dinâmica nas cidades que precisam estar preparadas para receber mais pessoas de maior idade.
2.4 CAUSAS E CONSEQUENCIAS
A adolescente é considerada como uma gestante de alto risco, que decorre principalmente, de uma incidência maior de pré-eclâmpsia. Tais problemas dizem respeito às carências nutricionais, cuidados neonatais, ganho de peso excessivo, trabalho de parto prolongado.
Dentre os mecanismos explicativos, encontram-se os de natureza biológica, como imaturidade do sistema reprodutivo, ganho de peso inadequado durante a gestação e fatores socioculturais, como a pobreza e marginalidade social combinado ao estilo de vida da adolescente.
A complexidade das mudanças provocada pela vinda de um bebê não se restringe às variáveis psicológicas e bioquímicas, pois os fatores socioeconômicos também são fundamentais.
E segundo Moreira (2008), a gravidez na adolescência, antes um problema resolvido por um casamento as pressas ou exílio temporário com parentes em locais distantes, hoje ameaça o futuro dos jovens, considerado os riscos físicos, emocionais e sociais.
A gestação na adolescência é de modo geral, enfrentada com dificuldades por que certamente a gravidez porque a gravidez nestas condições significa que uma passagem de situação de filha para mãe, do querer para dar colo, Nessa transição abrupta do seu papel de mulher , ainda em formação, para o de mulher- mãe, a adolescente vive geralmente situações conflituosas. Grande parte é despreparada, física, psicológica , social e economicamente para exercer o novo papel materno, o que compromete as condições para assumi-lo adequadamente e, associado à repressão familiar , contribui para que muitas fujam de casa e abandonem os estudos, tal qual , abandonadas pelo parceiro, muitas vezes também adolescente.
2.4 Família e Envelhecimento
Vivemos mudanças significativas na sociedade, como nos papéis principalmente em relação à mulher: mulheres mais autônomas, mais ativas no mercado de trabalho, ingressando nas universidades, optando por não terem filho; e também no que diz respeito aos arranjos familiares, quando temos uma amplitude na composição dessas Famílias: famílias monoparentais, homoafetivas, composta por casais sem filhos, pessoas que optam por viver só. Nem todo mundo tem o desejo de casar, ter filhos.
 As Famílias que cumprem o papel de cuidador necessitam estar preparadas para tal função, pois lidar com pessoas em processo de envelhecimento não é algo simples, requer conhecimento sobre o assunto, paciência, abdicações, investimento, tempo e afetividade. Um estudo realizado nos Estados Unidos traz informações, bastante relevantes, e precisam servir de alerta, já que atinge aos que se predispõem a exercer essa tarefa.
 
Cônjuges cuidadores que proveem mais de 36 horas semanais de cuidado direto apresentam seis vezes mais chance de desenvolverem sintomas depressivos ou ansiedade quando comparados com filhos cuidadores, cuja chance é duas vezes maior. Adicionalmente, cuidadores familiares submetidos a estresse extremo apresentam envelhecimento prematuro. Estima-se que tais condições reduzam em cerca de dez anos a sua expectativa de vida. (2008 Apud IPEA, 2010, p. 135)
Contudo caso não haja uma organização por parte da família para lidar com a pessoa idosa, esta também está predisposta a adoecer, o que compromete o bem estar de toda a família, aumentando os gastos/cuidados com saúde, por exemplo. O Estado impõe sobre elas um peso que nem sempre podem carregar, submetendo-as a arcarem com altos custos para se promover um envelhecimento bem sucedido: acompanhado por profissionais, com uma dieta balanceada, com exercícios físicos, com momentos de lazer e bem estar, garantindo uma saúde física, psíquica e social ao idoso; ou se contiver com os equipamentos públicos oferecidos, que nem sempre funcionam, e também a escassez de remédios, de alimentos, de orientação profissional, de uma qualidade de vida efetiva aos seus.
Os cuidados devem ser expandidos para além das famílias, a importância do equilíbrio entre cuidados formais e informais só beneficia a pessoa idosa, que será atendida quanto às suas necessidades afetivas, e também quanto a suas demandas
No entanto, entende-se que a maioria das famílias faz o que é possível para atender as demandas de seus parentes idosos, e o sofrimento causado pelo não alcance dessas metas gera sofrimento para todos (idosos e familiares). (IPEA, 2010, p. 135) profissionais. 
Um elo que precisa ser acrescido com a criação de políticas públicas que possam garantir assim um envelhecimento digno e prolongado. A velhice necessita ser melhor vivida e garantida por Lei e para isso temos a Política Social de Proteção ao Idoso.
3 METODOLOGIA 
No presente trabalho serão apresentadas as modalidades de argumentação literária, por meio dos autores da matéria específica, bem como o uso da linguagem dedutiva, que é aquela utilizada pelo juízo singular acerca do assunto.
Também será utilizado o método dedutivo, tão somente do raciocínio lógico, apreciando-se o uso de bibliografias de ilustres doutrinadores acerca do tema. 
	Amado Luiz e Pedro Alcino, entendem que “a técnica dessa argumentação consiste em construir estruturas

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