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VICTOR XAVIER LACERDA 1 1 BBPM III – Anatomia – Prof. Dr. André Valério Anatomia Topográfica do Tórax É importante dizermos que existem 3 cavidades principais onde nossas vísceras ficam alojadas: a cavidade torácica, abdominal e pélvica. Hoje veremos sobre a parede, ou seja, a área externa que envolve essa região. O tórax é a região situado entre o pescoço e abdômen, mas não existe uma delimitação precisa para divisão na porção superior, mas na porção inferior é dividido (assoalho) pelo músculo diafragma, que separa as cavidades. (adendo: peito não é sinônimo de tórax, haja visto que corresponde apenas aos músculos peitorais, que desempenham apenas funções nos membros). Seu conteúdo principal é composto pelo sistema respiratório e circulatório. Esqueleto da parede torácica e junturas do tórax: + Vértebras torácicas: 12 + Esterno: dividido em três partes: manúbrio, corpo do esterno e processo xifoide. +Costelas: As 12 são subdivididas em: Verdadeiras (1 – 7); ligadas diretamente ao esterno por cartilagens costais Falsas (8, 9 e 10); as cartilagens usam de outras cartilagens pra se ligar no esterno Flutuantes (11 e 12); não se ligam ao esterno. (Adendo: com o passar dos anos, as cartilagens torácicas vão se enrijecendo com o passar dos anos, um recém-nascido tem essas articulações bem flexíveis, e idosos tem fragilidade de quebra em massagens cardíacas, por exemplo. Uma complicação desse possível acidente é a perfuração da pleura pulmonar) Junturas do tórax: + Articulações costovertebrais: ligam a cabeça das costelas aos corpos vertebrais. A região superior se liga a uma vértebra superior e a região inferior, a uma inferior, assim, ligando uma costela a duas vértebras. + Articulações costotransversária: ligam a cabeça das costelas aos processos transversos das vértebras torácicas, criando um limite de movimentação. + Articulações esternocostais: ligam as costelas ao esterno por meio das facetas costais em sua margem por meio de articulações sinoviais simples. + Articulações esternoclaviculares: articulação sinovial bem desenvolvida no receptáculo do manúbrio, onde recebe a clavícula. + Articulações costais e cartilagens costais: costocondrais: ligam as costelas as cartilagens de ligação. + Articulações intercondral: entre as cartilagens constais com as cartilagens que ligam ao esterno. Movimentos do tórax: VICTOR XAVIER LACERDA 2 2 BBPM III – Anatomia – Prof. Dr. André Valério Músculos da parede torácica: Os músculos superficiais do tórax, obliquo, serrátil, reto abdominal, por exemplo, desempenham apenas funções suplementares da respiração (geralmente apenas em situações de esforço). De modo geral, quem desempenha controle da respiração são os músculos intrínsecos das costelas. + Músculos peitorais maior, menor e serrátil: apesar de terem suas origens na região torácica, desempenham funções nos membros. + Escalenos: desempenham função no tórax no memento de inspiração nas duas primeiras costelas apenas. Todavia, os músculos que realmente desenvolvem funções importante na respiração, são: Camada externa: Músculo intercostal externo: fibras dispostas de anterior para posterior em um sentido ascendente Camada média: Músculo intercostal interno: de posterior para anterior em um sentido ascendente. Entra a camada intercostal interno e íntimo, existem feixes do nervo intercostal. Camada interna: Músculo íntimo: transverso do tórax: na região posterior da parede anterior do tórax (atrás do esterno) e subcostal: região anterior da parede anterior da parede torácica. Nervos da parede torácica: Existem 12 pares de nervos espinais que inervam os arcos costais, saindo pelos forames intervertebrais, saindo da medula dividindo-se em ventral (dando a volta até a porção ventral dos arcos costais) e o dorsal. De T1 até T11 são os nervos intercostais (T3 até T6 são os típicos e os demais são os atípicos). Já o T12 é o nervo subcostal, pois está abaixo dos arcos. O nervo T1 faz parte do plexo braquial e T2 faz parte do nervo intercostobraquial, haja vista que tem uma parte no plexo braquial. Já T7 até T11, são os nervos tóracoabdominais, pois contribuem, porém vão para a parede anterolateral do abdome. Os nervos seguem alguns trajetos: I. Entre a pleura e membrana intercostal interna II. Próximo ao ângulo seguem entre os músculos intercostais interno e íntimo sulco das costelas III. Ramos cutâneos laterais e anteriores IV. Ramos musculares VICTOR XAVIER LACERDA 3 3 BBPM III – Anatomia – Prof. Dr. André Valério Vascularização da parede torácica Artéria subclávia, em sua primeira porção, lança ramos para vascularização da cavidade torácica na porção anterior. Dos ramos inferiores, a principal artéria é a Artéria torácica interna, que descende próximo a linha média, próximo ao esterno e as cartilagens costais, unindo-se as artérias epigástricas superiores. Nesse trajeto, de T1 até T10, forma ramos que irrigam a musculatura da parede do tórax, além das artérias: + Pericardiofrênica: que irriga o músculo diafragma e o pericárdio + Intercostais anteriores: que seguem os arcos costais entre as costelas + Musculofrênico: em direção ao diafragma + Epigástrica superior: termina com essa denominação Já na porção final da artéria subclávia, já sendo chamada de artéria axilar, forma ramos chamados de: artéria torácica superior, que irriga o 1 e 2 espaços intercostais e; artéria torácica lateral, que irriga as digitações anteriores do serrátil anterior. Na porção posterior, existem ramos que saem da artéria aorta torácica, chamadas de artérias intercostais posteriores, que formam ramos colaterais e ramos principais, que se anastomosa com as artérias intercostais anteriores. Drenagem da parede torácica Existe uma quantidade muito maior de veias do que de artérias, devido a questão de bomba. São exemplos: Veias superficiais: Torácica lateral, que desemboca na veia axilar; Epigástrica: na porção mais medial do corpo.; Tronco tóraco-epigástrico: difícil de se observar. Veias profundas: Veias intercostais anteriores, que seguem para a veia torácica interna; veias intercostais posteriores, drenam para o Sistema Ázigos e hemiázigos, que ascende desde o início coluna, e conduz até a veia cava anterior. Existe também um sistema de drenagem linfático, principalmente nas mamas, que vão para as cadeias de linfonodos próximos a região do pescoço, próximo a veia braquiocefálica. Adendo: questões e caso clínico para estudo nos slides.
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