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PERIODONTO PRATICA

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Portfólio	Pré	Clínica	1	
Luiza	Dayane	de	Sousa	bezerra	
PERIODONTO	
	
		
	
		
		
	
	
	
Funções	
	
Inserir	o	dente	no	tecido	ósseo	dos	maxilares	
Manter	a	integridade	da	superfície	da	mucosa	mastigatória	da	cavidade	oral	
Periodonto	de	proteção	–	gengiva	
Mucosa	oral,	dividida	em:	
1)	Revestimento	–	mucosa	oral,	reveste	a	cavidade	
2)	Especializada	–	dorso	da	língua	
3)	Mastigatória	–	gengiva	e	revestimento	do	palato	duro	
O	que	é	gengiva?	
Mucosa	oral	que	recobre	os	processos	alveolares	dos	maxilares	e	circunda	o	colo	dos	dentes	
Camada	epitelial	+	tecido	conjuntivo	subjacente	+	lâmina	própria	
Tipos	de	gengiva	
1.	Gengiva	marginal	–	na	margem	do	dente	
2.	Gengiva	interdental	–	formato	triangular	até	o	ponto	de	contato	dos	dentes	
3.	Gengiva	livre	=	marginal	+	interdental	
4.	Gengiva	inserida	–	aspecto	de	casca	de	laranja	
	
Funções	
•	Proteção	contra	danos	mecânicos	e	microbianos	
•	Barreira	contra	penetração	de	microrganismos	e	de	seus	agentes	nocivos	
GENGIVA	MARGINAL	OU	NÃO	INSERIDA	
✓	Borda	gengival	que	circunda	o	dente	
✓	Similar	a	um	colarinho	
✓	Cor	rósea	
✓	Superfície	opaca	
✓	Consistência	firme	
✓	Delimitado	pela	ranhura	gengival	livre	
✓	Mede	cerca	de	1mm	de	espessura	
✓	Parede	de	tecido	mole	do	sulco	gengival	
✓	Destacada	da	superfície	dentária	por	uma	sonda	periodontal	
Sulco	gengival	
➢	Condições	normais	–	profundidade	do	sulco	próxima	a	zero	milímetros	
➢	Profundidade	de	sondagem	de	um	sulco	gengival	normal	–	2	a	3	mm	
Fluido	crevicular	gengival	
▪	Proveniente	do	epitélio	juncional	e	tecido	conjuntivo	marginal	
▪	Eliminado	em	mínima	quantidade	no	sulco	gengival	–	gengiva	saudável	
▪	Sondagem	provoca	a	liberação	do	fluxo	
▪	Há	a	liberação	de	células	inflamatórias	–	exsudato	inflamatório	
Funções	
Mecânica	–	lavagem	
Adesiva	–	liberação	de	proteínas	plasmáticas	
	
GENGIVA	OU	PAPILA	INTERDENTAL	
o	Ocupa	o	espaço	interproximal	sob	a	área	de	contato	interproximal	o	Formato	triangular,	de	
pirâmide	
o	Bordas	laterais	e	pontas	–	gengiva	marginal	adjacente	
o	Parte	central	–	gengiva	inserida	
o	Não	está	presente	nos	dentes	posteriores	
o	Em	dentes	posteriores,	há	o	“col”	–	depressão	em	forma	de	vale	(conecta	a	
papila	lingual	com	a	papila	vestibular)	–	NÃO	TEM	QUERATINA	
Forma	da	gengiva	interdental	
Depende	de:	
➢	Presença	ou	ausência	de	recessão	em	algum	grau	
➢	Diastema	
➢	Contato	da	JCE	
➢	Largura	da	superfície	proximal	
IMPORTANTE	
Distância	do	ponto	de	contato	e	crista	óssea	interproximal	–	em	alguns	pacientes	não	haverá	
gengiva	ocupando	todo	o	espaço	interdental.	
Triângulos	negros	–	Black	Spaces	
Ausência	de	gengiva	interdental,	não	há	ponto	de	contato.	
GENGIVA	INSERIDA	
Continua	com	a	gengiva	marginal	Firme	e	resiliente	
Firmemente	ligada	ao	periósteo	Cor	rósea	
Casca	de	laranja:	superfície	com	pontilhados	(representam	a	invaginação	do	tecido	epitelial	
para	dentro	do	tecido	conjuntivo,	recebe	o	nome	de	cristas	epiteliais.	As	papilas	conjuntivas	
são	projeções	do	tecido	conjuntivo	no	tecido	epitelial)	
	
Inserida	no	osso	alveolar	e	cemento	por	meio	de	fibras	colágenas	do	TC	Demarcação	pela	
junção	mucogengival	
Região	anterior	–	a	altura	é	maior	do	que	na	região	posterior,	mas	a	espessura	é	a	mesma.	
Porção	lingual	da	mandíbula	–	termina	na	junção	da	mucosa	alveolar	lingual,	contínua	com	a	
membrana	mucosa	do	assoalho	lingual	Superfície	palatina	da	maxila	se	mistura	com	a	mucosa	
palatina	–	não	dá	para	perceber	a	junção	
Toda	gengiva	saudável	possui	aspecto	de	casca	de	laranja?	
Não.	Algumas	gengivas	são	finas	e	não	apresentam	os	pontilhados.	
MUCOSA	ALVEOLAR	
✓	Elástica	e	móvel	
✓	Vermelha	
✓	Não	é	queratinizada	
✓	Superfície	lisa	
✓	TC	frouxo	
✓	Termina	no	fórnice	vestibular	–	fundo	de	sulco	
✓	Proximidade	dos	vasos	sanguíneos	
Microscopicamente	
1.	Epitélio	pavimentoso	estratificado	queratinizado	
2.	90%	-	Queratinócitos	
3.	Células	claras	–	células	de	Langherans,	melanócitos,	células	de	merckel	e	
células	inespecíficas	
4	camadas	
▪	Camada	basal	–	renovação	celular	
▪	Camada	espinhosa	–	células	mais	pavimentosas	
▪	Camada	granulosa	–	grânulos	de	ceratohialina	
▪	Camada	córnea	–	produção	de	queratina	e	as	células	sofrem	apoptose	
	
Epitélio	de	sulco	
•	É	voltado	para	dentro	do	sulco	
•	Não	é	queratinizado	
•	Age	como	uma	membrana	semipermeável	(passagem	de	produtos	
bacterianos)	
Epitélio	juncional	
✓	Escamoso	estratificado	não	queratinizado	
✓	Alto	índice	de	renovação	que	ocorre	na	camada	basal	
✓	Possui	fluido	crevicular	gengival	(ajuda	na	adesão	do	epitélio	com	o	dente	
através	de	hemidesmossomos)	
✓	Ausência	de	cristas	epiteliais	
Epitélio	juncional	+	sulco	gengival	histológico	–	sulco	clínico	
Componentes	do	tecido	gengival	
1)	Fibras	colágenas	–	60%	
2)	Fibroblastos	–	5%	
3)	Vasos,	nervos	e	matriz	–	o	restante	
Inserção	conjuntiva	ou	fibras	gengivais	
o	Conecta	gengiva	marginal	firmemente	ao	redor	do	dente	
o	Dá	rigidez	às	forças	mastigatórias	
o	Mantém	a	forma	e	contorno	gengival	
o	Formatos:	circular,	transeptais,	gengivodental,	semicirculares,	
transgengivais	
o	Mantém	o	arcabouço	
o	Quando	o	paciente	tem	implantes,	as	fibras	estão	dispostas	em	leque	ou	de	
forma	circular,	sendo	mais	fácil	a	permeabilidade	de	bactérias	
	
Reparo	
Alta	taxa	de	renovação	Capacidade	de	regeneração	
Suprimento	sanguíneo	
Arteríolas	supraperiosteais	Vasos	do	ligamento	periodontal	Arteríolas	
Adesão	tecidual	supracrestal	(2,73	mm)	
Sulco	gengival	(0,69mm)	+	epitélio	juncional	(0,97mm)	+	inserção	conjuntiva	(1,07	mm)	
PERIODONTO	DE	SUSTENTAÇÃO	
▪	Ligamento	periodontal	
▪	Tecido	conjuntivo	rico	em	células	e	vascularização	
▪	Circunda	a	raiz	e	faz	a	ligação	entre	o	dente	e	o	osso	
▪	Espessura	média	de	0,2mm	
Composição	
Fibras	principais:	
1.	São	fibras	colágenas,	dão	resistência	e	elasticidade	
2.	Forma	uma	articulação	do	tipo	gonfose	
3.	Fibras	de	sharpey	–	porções	terminais	de	fibras	que	se	inserem	no	cemento.	
Significativa	calcificação	
	
Divisão	
6	grupos:	
1)	Horizontal	–	formam	ângulo	reto	com	o	longo	eixo	do	dente.	
2)	Oblíqua	–	mais	numerosas.	Suportam	impacto	vertical	da	mastigação.	
3)	Da	crista	alveolar	–	previnem	extrusão	do	dente	e	dão	resistência	para	os	
movimentos	laterais	do	dente.	
4)	Apical	–	não	ocorrem	em	raízes	em	formação	
5)	Inter-radicular	–	dentes	multiradiculares	
IMPORTANTE	
LP	não	possui	fibras	elásticas	
Formas	imaturas	de	fibras	elásticas	no	terço	cervical	(oxitalano	e	eulanina)	Plexo	de	fibras	
indiferentes	–	pequenas	fibras	colágenas	associadas	a	principais	em	todas	as	direções	
Células	
✓	Células	do	tecido	conjuntivo	(fibroblastos,	cementoblastos	e	osteoclastos)	
✓	Restos	epiteliais	de	malassez	
✓	Células	de	defesa	–	neutrófilos,	macrófagos	
Funções	
•	Físicas	(resistir	às	forças,	fixar	dente	ao	osso,	manter	tecidos	íntegros,	transmitir	forças	
oclusais	ao	osso)	
•	Formadora	e	remodeladora	(reabsorção	e	neoformação	do	cemento	e	osso)	
•	Nutricional	e	sensorial	(vasos	sanguíneos	e	fibras	nervosas)	
CEMENTO	
o	Formado	por	fibras	colágenas	(Sharpey,	intrínsecas)	o	Tecido	mesenquimal	calcificado	e	
avascular	
o	Forma	a	camada	mais	externa	da	raiz	anatômicas	
	
Tipos	
1.	Celular	–	ápice	do	dente,	formado	após	a	raiz	alcançar	o	plano	oclusal.	Possui	cementócitos	
e	é	menos	calcificado	do	que	a	porção	acelular.	Tem	fibras	intrínsecas,	produzidas	por	ele	
mesmo.	
2.	Acelular	–	porção	média,	função	principal	é	dar	suporte	ao	dente	e	por	aprisionar	as	fibras	
de	sharpey.	Tem	fibras	extrínsecas.	
JAC	
➢	60%	dos	casos	–	uma	parte	do	cemento	se	posiciona	por	cima	do	esmalte	
➢	30%	dos	casos	–	encontro	perfeito	
➢	10%	-	Esmalte	e	cemento	não	se	encontram	e	deixa	dentina	exposta	
Espessura	do	cemento	
Aplasia	ou	hipoplasia	
Hipercementose	ou	hiperplasia	
Espessamento	generalizado	e	proeminente	do	cemento	Está	associado	à	idade	
Radiografia:	sombra	do	LP	e	lâmina	dura	radiopaca	
PROCESSO	ALVEOLAR	
•	Porção	da	maxila	e	mandíbula	que	suporta	os	alvéolos	dentários	
•	Formação	e	erupção	dentárias	definem	sua	remodelação	
•	Osso	fasciculado	(contém	grande	parte	das	fibras	deSharpey)	
Deiscências	x	Fenestrações	
Deiscências	–	áreas	de	reabsorção	deixando	uma	parte	da	raiz	desnuda	na	tábua	cortical	
Fenestrações	–	acontece	em	um	ponto	da	raiz,	e	não	como	um	todo.	
	
	
A	prática	consistiu	em	realizar	uma	raspagem:	
	
Quadrantes	raspados:	
2e5	
Instrumental	utilizado:	
Cureta	5-6	
Instrumentais	recebidos	
	
	
	
	
	
	
Qual	posição	mais	adequada	para	raspagem	desses	sextantes?	
Posição	de	12	horas	Posição	de	7/8	horas	
	
Importante:	
	
A	estrutura	deve	estar	seca,	podendo	utilizar	gaze	e	jato	de	ar	
	
Diferenciar	esmalte	e	cálculo:	
	
->	Esmalte	dentário	–	superfície	lisa	
->.	Cálculo	–	superfície	rugosa

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