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Gabriela Luz - P3 - UC7 FÍGADO HISTOLOGIA Aula 2 Lóbulo hepático - Eixo longitudinal = veia hepática (veia central ), revestida por células endoteliais apoiada nos epatócitos. - Existe nessa região os sinusoides que saem da veia porta e levam sangue para o lúmen veia hepática (na verdade é vênula hepática terminal), depois dai esvaziam seu conteúd nas veias sublobulares, que deixam o fígado pelas veias hepáticas que desembocam na veia cava inferior. - Veia central → periferia = hepatócitos. - Espaço porta para outro = limite dos lóbulos., os hepatócitos fundem com os hepatócitos dos lóbulos adjacentes. Obs: suprimento sanguíneo do fígado É feito pela tríade portal (artéria hepática, veia hepática e ducto biliar) - A bili é secretada nos canalículos e se acumulam na periferia nos ductos biliares da tríade. - Os Hepatócitos são placas organizadas separadas por capilares sinusóides que são revestidos por células endoteliais pavimentosas. - O Espaço porta é uma região de tc envolvida por hepatócitos e contém um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ducto biliar e um vaso linfático (que segue o raciocínio da tríade portal que falei, sangue venoso e arterial→ sinusoides → venula terminal. Hiperbilirrubinemia X Icterícia Podem ter inúmeras causas: 1. Aumento da produção de bilirrubina; 2. Redução da captação e produção de bilirrubina nos hepatócitos (defeito genético); 3. Diminuição da conjugação da bilirrubina (carência enzimática tb por doença genética); 4. Baixa excreção celular de bilirrubina (defeito genético); 5. Obstrução biliar (cálculo ou tumores); 6. Lesões (como na hepatite e cirrose hepática). Icterícia neonatal Acontece porque até umas 2 semanas de idade, não ha um amadurecimento do metabolismo hepático para a conjugação e excreçaõ da bilirrubina e ocasiona uma hiperbilirrubina leve, conhecida como icterícia neonatal, essa caracteríza a icterícia fisiológica. - Ela pode ser piorada pela amamentação, pq no leite existem enzimas que desconjugam a bilirrubina, o leite materno vai reduzir a atividade da UGT-1A1. - Quando a icterícia persiste é ANORMAL. - Hiperbilirrubinemia fisiológica RN a termo = icterícia tardia, início após 24 horas, pico 3º e 4º dia. Fisiopatologia da icterícia - existe a bilirrubina não conjugada (BNC) e a bilirrubina conjugada (BC). - BNC é praticamente insolúvel em água em PH fisiológico e existe na forma de albumina sérica, histologia Gabriela Luz - P3 - UC7 FÍGADO essa forma não pode ser secretada na urina , esse tipo de albumina não ligada pode se difundir para os tecidos, em especial para os cérebro nos lactentes e sendo assim produzir uma lesão tóxica. - Ja a BC é hidrossolúvel, atóxica e não está tão fortemente ligada a albumina e seu excesso pode ser secretado na urina. CAUSAS DA ICTERÍCIA HIPERBILIRRUBINEMIA Não conjugada - Produção excessiva de bilirrubina; - Preabsorção de sangue de hemorragia interna; - Eritropoiese ineficaz - Alteração na conjugação da bilirrubina; - Icterícia fisiológica do recém nascido, do leite materno.. - Deficiência genética da atvd da UGT1A1 - Síndrome de gilbert Conjugada - Deficiência de transportadores da membrana canalicular - Alteração do fluxo biliar por obstrução. Hiperbilirrubinemia Hereditárias - A enzima UGT1A1 originada a apartir do gene UGT1A1 é a unica responsável pela glicuronidação (auxilia na excreção) da bilirrubina. - Mutações na UGT1A1 causam a hiperbilirrubinemia não conjugadas hereditárias - 2 síndromes: Crigler-najjar tipo 1: deficiência grave de UGT1A1, é fatal perto da época do nascimento. Crigler-najjar tipo 2: Há alguma atividade de UGT1A1, seus fenótipos são leves. Síndrome de Gilbert: forma mínima da doença de Crigler-najjar, tem os níveis de BNC bem reduzidos.
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