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RESPOSTAS ESTUDO DIRIGIDO SAÚDE DA MULHER

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ISEC 8 
SAÚDE DA MULHER 
RESPOSTAS ESTUDO DIRIGIDO 
 
 
1. RESPOSTA PÁGINA 40 DO MANUAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- SÍRIO LIBÂNES DE SAÚDE DA 
MULHER. Temos uma descrição clássica de candidíase vulvovaginal, em uma paciente com 
corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso, além da presença de hifas no exame a 
fresco. A diferença neste caso é que a paciente teve cinco episódios em um ano, ou seja, uma 
candidíase recorrente, e a questão quer saber o tratamento. Nos casos recorrentes de candidíase, 
existem vários esquemas descritos na literatura e as medicações orais são preferíveis às tópicas. 
Entre os esquemas, podemos optar por uma terapia supressiva com fluconazol (100, 150 ou 200 mg) 
em uma dose semanal por um período de seis meses. Os outros esquemas mencionados não estão 
descritos para candidíase recorrente. Resposta: letra B 
 
2. RESPOSTA PÁGINA 42 DO MANUAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- SÍRIO LIBÂNES DE SAÚDE DA 
MULHER. O tratamento sindrômico das cervicites, ou seja, quando o agente etiológico não foi 
identificado, deve contemplar os dois principais agentes que são a Chlamydia trachomatis e a 
Neisseria gonorrhoeae. O tratamento para clamídia consiste no uso de azitromicina 1 g, VO, dose 
única ou doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h por sete dias. O tratamento para gonorreia consiste no uso do 
ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Resposta: letra D. 
 
3. RESPOSTA PÁGINA 178 DO MANUAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- SÍRIO LIBÂNES DE SAÚDE DA 
MULHER. Desde o ano de 2014, a vacina contra o HPV passou a ser disponibilizada pelo Ministério da 
Saúde para meninas entre 9 e 13 anos. A vacina usada é a vacina quadrivalente, contra o HPV 6, 11, 
16 e 18. Quando a vacina foi introduzida, a recomendação era de que seriam feitas 3 doses (esquema 
0, 6 e 60 meses). Porém, desde o início de 2016 esta recomendação foi modificada e o Ministério vem 
recomendando que sejam feitas apenas 2 doses (esquema 0 e 6 meses). A vacina também é 
disponibilizada para as meninas e mulheres infectadas pelo HIV, mas neste caso a faixa etária 
contemplada vai até 26 anos e são recomendadas 3 doses. O grande objetivo da vacina é a redução 
no número de casos de câncer relacionados ao HPV. Um estudo feito no Brasil em 2007 estima que a 
vacinação de 70% das meninas contra o HPV antes dos 12 anos, combinado com ao menos três 
papanicolau em mulheres de 35 a 45 anos, preveniria 100.000 novos casos de câncer invasor, 
reduzindo o risco de câncer na vida das mulheres em 61%. A vacina não deve ser administrada em 
gestantes e em pacientes com hipersensibilidade conhecida à vacina. Por fim, a presença de lesões 
condilomatosas não impõe qualquer restrição. Resposta: letra D. 
 
4. RESPOSTA PÁGINA 177 DO MANUAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- SÍRIO LIBÂNES DE SAÚDE DA 
MULHER. Segundo as Diretrizes para Rastreamento de Câncer de Colo do Útero, o método de 
rastreamento de câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico. O 
intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos com intervalo anual. 
Resposta: letra B. 
 
5. RESPOSTA PÁGINA 187 DO MANUAL MINISTÉRIO DA SAÚDE- SÍRIO LIBÂNES DE SAÚDE DA 
MULHER. No Brasil, a estratégia preconizada para o rastreamento de câncer de mama é a 
mamografia a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos. O autoexame das mamas, que foi 
muito estimulado no passado, não provou ser benéfico para a detecção precoce de tumores e por 
trazer falsa segurança, dúvida e excesso de exames invasivos. Portanto, não deve ser orientado para 
o reconhecimento de lesões, embora possa ser recomendado para que a mulher tenha conhecimento 
de seu próprio corpo, devendo o profissional de saúde valorizar as queixas e percepções da paciente. 
O exame clínico das mamas não tem benefício bem estabelecido como rastreamento, devendo ser 
realizado no caso de queixas mamárias, como parte inicial da investigação. Resposta: letra A. 
 
 
 
 
 
 
6. RESPOSTA PÁGINA 119 CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA NÚMERO 32 MINISTÉRIO DA 
SAÚDE. ASSERTIVA I: correta, pois, como regra geral, não utilizamos vacinas de vírus atenuados 
(vivos) durante a gestação. Vacinas compostas de partículas ou vírus inativados podem ser dadas com 
segurança. Dessa forma, a vacina de BCG é contraindicada por conter cepas de Mycobacterium bovis 
com virulência atenuada. ASSERTIVA II: correta, pois a vacina de febre amarela composta por vírus 
vivo atenuado e, portanto, deve ser evitada na maioria dos casos, embora em situações de exposição 
inevitável, como viagens a áreas endêmicas, sua administração possa ser considerada, pois o risco da 
doença durante a gestação é maior do que o risco da vacinação. A questão não informa se será com a 
forma atenuada, assim ela não pode ser feita. ASSERTIVA III: correta, pois a vacina antirrábica pode 
ser utilizada, já que é composta de vírus inativado. ASSERTIVA IV: incorreta, pois a vacina contra 
hepatite B é recomendada durante a gestação em todas as grávidas com esquema incompleto. Assim, 
as assertivas I, II e III estão corretas. Resposta: letra A. 
 
7. RESPOSTA PÁGINA 54 CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA NÚMERO 32 MINISTÉRIO DA 
SAÚDE. A questão deseja saber qual das alternativas apresenta um sinal clínico de certeza da 
gravidez. Analisando cada uma das alternativas: Letra A: incorreta, pois a coloração violácea, e não 
avermelhada, das mucosas vulvar e vaginal são sinais de probabilidade de gravidez, denominados de 
Jacquemier e Kluge, respectivamente. Letra B: incorreta, pois não existe um sinal com coloração 
amarelada do colo uterino ou das paredes vaginais. Letra C: correta e é a resposta da questão, pois, 
de fato, a percepção dos movimentos fetais pelo médico é sinal de certeza. Letra D: incorreta, pois o 
amolecimento, e não endurecimento, do istmo descreve o sinal de Hegar, que é um sinal de 
probabilidade de gravidez. Letra E: incorreta, pois, como explicado na letra C, a percepção dos 
movimentos fetais só é considerada um sinal de certeza quando é detectada pelo médico. Resposta: 
letra C. 
 
8. RESPOSTA PÁGINA 72 CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA NÚMERO 32 MINISTÉRIO DA 
SAÚDE. Questão referente ao cálculo da Data Provável do Parto (DPP) e cálculo da Idade Gestacional 
(IG). Vamos a uma breve revisão do tema: A regra de Naegele pode ser utilizada para o cálculo da 
data provável do parto, e consiste na soma de sete dias mais nove meses à Data da Última 
Menstruação (DUM) ou, nos meses posteriores a março, na subtração de três meses. É importante 
salientar que a conta referente aos dias só poderá atingir 30-31 dias, o que exceder obrigará a 
acrescentar um ao número do mês. Da mesma forma, a conta relativa ao ano só poderá alcançar 12, o 
que exceder obrigará a somar um ao ano caso ultrapasse esse valor. Neste caso, se a DUM é 
27/08/14, a data provável do parto é 03/06/15: dia 27 + 7 = dia 3 + 1 mês a ser transportado; mês 8 – 3 
+ 1 (mês que excedeu a conta de dias) = mês 6 + 1 ano, pois aplicado o cálculo retrógrado = 2014 + 1 
= 2015. Logo, DPP = 03/06/2015. A IG é calculada a partir do intervalo de dias entre a DUM e a data 
da consulta. Assim, obtêm-se o somatório de dias e divide-se por 7 para obter o número de semanas e 
o resto da conta será o número de dias. Neste caso, a DUM era 27/08/14 e a data da consulta 
24/10/14: intervalo de dias = 58/7 = 8 semanas e 2 dias. Resposta: letra A. 
9. RESPOSTA PÁGINA 28 CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA NÚMERO 32 MINISTÉRIO DA 
SAÚDE. É importante lembrar que durante a gravidez ocorre uma queda dos níveis de ácido fólico. 
Sendo assim, sua reposição é recomendada, pois a sua deficiência está comprovadamente associada 
a defeitos do tubo neural, como espinha bífida, anencefalia e encefalocele. Na população geral, a 
reposição de 0,4 mg por dia, três meses antes da concepção, é capaz de reduzir a incidência de 
defeitos do tubo neural e abortamento, enquanto para grupos de alto risco, como usuárias de 
anticonvulsivantes ou pacientes com história prévia deste tipo de defeito, a dose necessária é 10 vezes 
maior (4 miligramas/dia). Estasdosagens, no entanto, dificilmente são encontradas comercialmente e 
o Ministério da Saúde recomenda iniciar a dose de 5 miligramas/dia três meses antes da gestação, 
mantendo a reposição até o fim do primeiro trimestre. Alguns autores recomendam a manutenção da 
reposição durante toda a gravidez. Resposta: letra A. 
10. RESPOSTA PÁGINA 213 CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA NÚMERO 32 MINISTÉRIO DA 
SAÚDE. Durante o pré-natal, podemos encontrar quatro perfis sorológicos distintos: IgG e IgM 
negativos, paciente suscetível; IgG positivo e IgM negativo, paciente imune ou infecção crônica; IgM 
positivo e IgG negativo, infecção aguda inicial ou falso-positivo; IgG e IgM positivo, infecção aguda ou 
crônica (para diferenciar deve-se realizar o teste de avidez). Sendo assim, uma paciente com sorologia 
para infecção aguda inicial terá o perfil sorológico IgG negativo e IgM positivo. Resposta: letra D.

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