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caderno conhecimentos do Pará PC 2020 - EDITAL

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Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 1 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
 
 
 
REALIDADE GEOGRÁFICA 
O estado do Pará está localizado na Região Norte do 
Brasil, Com uma população de 8 690 745 habitantes (9º mais 
populoso do país), e localizado na Região Norte do Brasil, o Pará 
é o segundo maior estado brasileiro com uma área de 
1.245.870,798 km², o que representa aproximadamente 14,65% 
de todo o território nacional e 45,27% da Região Norte. Apenas 
o Estado do Amazonas é maior, com 1.559.167,88km² o 
equivalente a aproximadamente 18,45% do território brasileiro. 
Todo o litoral paraense, com 562 km de extensão, é 
banhado pelo Oceano Atlântico e o estado é cortado ao norte 
pela linha do equador. 
 
 
 
A Capital do Estado, Belém, fundada em 12 de janeiro 
de 1616, é uma das cidades mais desenvolvidas da Região Norte 
do país, possuindo uma área municipal de 1.059,466 Km², dos 
quais cerca de 2/3 constitui-se de ilhas 42 ilhas, algumas 
imensas, como a de Mosqueiro, Caratateua (chamada de 
Outeiro), Cotijuba e Combu. 
O Estado do Pará está situado na porção oriental da 
Região Norte do Brasil, e é cortado pela linha do equador em 
seu extremo norte. Faz limites, ao Norte com o Estado do 
Amapá, a Guiana e o Suriname; ao Sul com o Estado do Mato 
Grosso; ao Oeste com o Estado do Amazonas; ao Sudoeste com 
os Estados do Amazonas e Mato Grosso; ao Sudeste com o 
Estado do Tocantins; ao Noroeste com o Estado de Roraima e 
Guiana; ao Nordeste com o Oceano Atlântico e ao Leste com o 
Estado do Maranhão. 
Com um PIB de mais de 155 bilhões, a economia 
paraense é baseada na mineração e na agropecuária, tendo 
como principais produtos de exportação o alumínio e o minério 
de ferro. O estado também lidera a extração de madeira e 
palmito no país. Além disso, com a recente expansão da 
demanda pela cultura da soja por todo o território nacional, as 
regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaram-se novas áreas 
para a proliferação desta atividade. 
 
Simbolos: 
 
 
 
Bandeira Significado: a faixa branca representa a linha do 
Equador e o rio Amazonas. O vermelho significa a força da 
população paraense. A estrela azul simboliza o estado do Pará. 
 
Brasão Significado: As cores: vermelho faz menção à República 
e ao sangue derramado dos paraenses nas diversas lutas em 
defesa pela soberania da pátria. A banda: branco faz menção à 
linha imaginária do Equador, que corta o estado ao Norte. A 
águia: guianense faz menção à altivez, nobreza e realeza do 
povo do Estado. 
O mote, a legenda em latim “Sub Lege Progrediamur”, 
que tem como tradução “Sob a Lei Progredimos”. A estrela: 
significando o Estado do Pará como unidade da República 
Federativa do Brasil, sendo única unidade, cuja a capital situava-
se acima da linha do Equador, representada na bandeira 
nacional por Spica (estrela da constelação de Virgem); 
Os ramos, tanto o de cacaueiro, quanto da seringueira, 
representam importantes produções vegetais do nosso Estado; 
 
REGIONALIZAÇÃO E DIVISÃO POLÍTICA 
O Estado do Pará está dividido em 144 municípios 
distribuídos em seis mesorregiões e vinte e duas microrregiões 
homogêneas. Esta divisão foi definida segundo critérios do IBGE 
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
 
 
A formação das mesorregiões leva em conta 
principalmente as semelhanças econômicas, sociais e 
políticas, enquanto que as microrregiões consideram a estrutura 
produtiva de cada comunidade econômica. 
 
 
 
 
 
Concurso Polícia Civil/Pa-2020 
 
Prof: Walter Soares 
Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 2 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
 
ASPECTOS NATURAIS 
 
O espaço geográfico é formado por elementos 
construídos pelo homem, bem como por elementos naturais 
por ele utilizados. As paisagens naturais carregam em si o 
testemunho de todas as evoluções ocorridas no decorrer de 
milhões de anos, elas são distintas, pois contém especificidade 
de cada lugar. 
Os elementos naturais existentes no espaço paraense 
apresentam características próprias, mas, não podemos 
esquecer que o Pará é parte da região amazônica. 
A grande riqueza natural da região amazônica, da qual 
o estado do Pará faz parte, é resultado da relação existente 
entre os diferentes elementos naturais, tais como a vegetação, 
o clima, o solo, a estrutura geológica os rios e o relevo. Todos 
esses elementos fazem parte de uma família que podemos 
denominar de ecossistema, tais elementos são interligados e 
um depende do outro para existir. 
 
VEGETAÇÃO 
A maior parte do estado do Pará é recoberto pela 
floresta equatorial amazônica. Exuberante, densa, latifoliada, 
perene e rica em espécies vegetais, a floresta é o elemento 
natural mais marcante no ecossistema amazônico. Suas 
características só podem ser compreendidas, se você as 
relacionar aos demais elementos naturais existentes. 
O clima equatorial quente e úmido, é responsável 
pela umidade e chuvas abundantes ao longo de todo o ano. 
Essas características provocam a decomposição de folhas, 
galhos, frutos, transformando-os em adubo natural (húmus) 
que alimenta a floresta. Apesar da existência desse adubo 
natural, devemos lembrar que a maioria dos solos no Pará são 
pobres em nutrientes. 
Na verdade, a grande floresta se alimenta do próprio 
material decomposto pelos microrganismos que, rapidamente, 
se multiplicam devido às condições de grande umidade e de 
temperatura elevada, características próprias da região. 
As chuvas alimentam os rios, lagos, furos, igarapés, 
molham a mata e umedecem o solo que, por consequência, 
facilita a multiplicação dos micro-organismos. Estes 
decompõem galhos e folhas, fertilizando o solo que alimenta a 
floresta 
A vegetação paraense se divide em três tipos 
florestais e três não florestais: 
 
 
Floresta de terra firme: área do relevo amazônico 
denominado de baixos planaltos ou terras-firmes, área livres de 
inundações, corresponde a 83% da área total do estado, 
presença de solos pobres em nutrientes, mas com vegetação 
de grande porte, fechada e com grande variedade de espécies 
(ex. maçaranduba, castanha-do-pará e cedro). 
Floresta de Várzea: inundada durante alguns meses 
do ano, em virtude das cheias dos rios, solos férteis devido aos 
nutrientes trazidos e depositados, periodicamente pelos rios, 
vegetação de menor tamanho e número inferior de espécies 
(ex. Angelim, seringueira e jutaí). 
Floresta de Igapó: área constantemente alagada 
pelas águas dos rios, apresenta variedade menor de espécies, 
mas pouco diferenciada em relação a da várzea. (ex. anani, 
vitória régia e sucupira). 
Cerrado: no sul do estado, solos ácidos e vegetação 
aberta, com a presença de gramíneas e árvores com galhos 
tortuosos e retorcidos (ex. piquirana, pará-pará) 
Campos: em algumas áreas de várzeas em especial 
no arquipélago de Marajó, vegetação aberta, com predomínio 
de gramíneas (ex. capim-barba-de-bode, capim cabeleira) e 
solos periodicamente inundados. 
Vegetação litorânea: zona litorânea ou costeira do 
estado, solos salinos e presença de dois tipos de vegetação (de 
praia e duna, com espécies como o ajiru e vegetação de 
mangue, com espécies como a taboca). 
 
SOLOS 
Mais de 70% dos solos de nosso estado são ácidos, 
intemperizados e de baixa fertilidade. Apenas algumas planícies 
aluviais, inundadas pelo Rio amazonas, apresentam solos ricos 
em nutrientes. 
Esse contrasterevela a fragilidade do ecossistema 
amazônico. A reciclagem dos nutrientes orgânicos e minerais 
necessários à manutenção dos ecossistemas regionais não é 
feita pelos solos, mas pela própria floresta. Além disso, a 
floresta protege os solos, impedindo que os poucos nutrientes 
sejam carreados pelas águas da chuva. 
 
CLIMA 
O clima dominante na maior parte do território 
paraense é o EQUATORIAL quente e úmido, Suas principais 
características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C), 
não variam muito (amplitude térmica de no máximo 3º), a 
distribuição das chuvas apresenta certa variação. Na maior 
parte do ano as chuvas são freqüentes, porém em quase toda a 
região existe uma estação menos chuvosa que dura de dois a 
três meses (inverno). 
Uma das características mais marcantes da chuva em 
nosso estado é o fato de caírem no período da tarde. Assim, o 
regime pluviométrico do Pará é caracterizado por elevados 
índices que chegam a ultrapassar 2.500 milímetros ao ano. 
 
OBSERVE O CLIMOGRAMA ABAIXO: 
 
 
As características climáticas do Pará (temperaturas 
elevadas e intensas chuvas) estão relacionadas a fatores 
importantes. Um deles é a presença de massas de ar quentes e 
úmidas na região (mEc e mEa). As massas de ar compreendem 
Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 3 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
grandes porções do ar atmosférico que se deslocam, 
apresentando as mesmas características de temperatura, 
pressão e umidade das áreas onde se formam, o que permite 
distinguir massas de ar frias ou quentes, secas ou úmidas, em 
nosso estado temos a atuação apenas de massas quentes. 
Outro fator relacionado às características climáticas 
do estado é a sua localização, na faixa do globo de baixas 
latitudes, onde dominam as altas temperaturas e baixas 
pressões atmosféricas. Além disso, a evapotranspiração e a 
transpiração da floresta densa são responsáveis pela umidade e 
pela grande quantidade de chuvas que caem na região. 
A noroeste, no sudeste e em parte do Marajó, ocorre 
o clima TROPICAL, com temperatura elevada (de 18°C a 28°C), 
maior variação (com amplitude térmica de 5°C a 7°C), e 
estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta 
alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A 
estação da chuva é o verão, no inverno, diminui a umidade e 
então ocorre a estação seca. (Observe o mapa abaixo) 
 
 
RELEVO 
Relevo são as formas do terreno, sua modelagem, as 
unidades ou compartimentos que um território apresenta: os 
vales, as montanhas e as serras, as depressões, os planaltos as 
planícies, etc. 
O relevo se origina e se transforma pela ação de dois 
tipos de agentes: os internos ou endógenos, resultam da 
energia do interior do planeta (tectônica de placas); e os 
externos ou exógenos, em geral associados ao clima da área 
(chuvas,rios, ventos, geleiras, etc). 
No Pará o clima equatorial, com elevadas 
temperaturas, chuvas abundantes e reduzida atividade 
geológica interna (vulcanismo, terremotos, dobramentos), os 
agentes que provocam maiores modificações no relevo, com 
exceção do ser humano, são o clima e a hidrografia. 
As altitudes do relevo paraense em geral são 
modestas, não ultrapassando 900m. cerca de 40% tem, no 
máximo, 200 m. Isso se deve a inexistência no Brasil dos 
dobramentos modernos. O território que atualmente configura 
nosso país não foi, durante os períodos terciários, atingidos 
pelos dobramentos que se verificaram na costa oeste da 
América do sul, onde originaram a cordilheira dos Andes. Além 
disso, a antiguidade dos terrenos mais elevados do país – os 
escudos cristalinos do período Arqueozóico – fez com que eles 
se desgastassem pelo constante processo erosivo, que arrasou 
as formas de relevo mais salientes. 
Entretanto, esse predomínio de baixas altitudes não 
significa que o relevo do Pará seja basicamente de planície, 
como se pensou no passado. O relevo paraense é basicamente 
de planalto, depressões e planícies. 
Planalto: área em que os processos de erosão 
superam os de sedimentação. 
Planície: área mais ou menos plana em que os 
processos de sedimentação superam os de erosão, 
independentemente das cotas altimétricas. 
Depressão: relevo aplainado, rebaixado em relação 
ao se entorno; nele predominam processos erosivos. 
Observe no mapa abaixo a configuração mais atual do 
relevo paraense: 
 
 
HIDROGRAFIA 
As condições climáticas, ao lado do relevo de baixa 
altitude, que varia de plano a pouco ondulado, na maior parte 
da do estado, favorecem a existência de rios extensos e de 
grandes volumes de água (caudalosos), como o Amazonas, o 
tapajós e o Guamá. 
 
 PARÁ – PRINCIPAIS RIOS 
 
O regime de alimentação dos rios paraenses é 
basicamente pluvial (depende de chuvas), não se registrando a 
ocorrência de regimes nival (neve) ou glacial (de geleiras). 
Apenas o rio amazonas depende, em parte, do derretimento da 
neve da cordilheira dos Andes, onde nasce, mas o grosso de 
Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 4 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
sua alimentação provém mesmo das chuvas. O período de 
maiores cheias dos nossos rios é sempre no verão. 
Os rios no Pará são perenes, não temos rios 
intermitentes (rios que secam totalmente em alguns meses do 
ano), e devido as condições de relevo o destino de suas águas 
são o oceano atlântico (padrão de drenagem exorréico), não 
temos rios endorréicos e arréicos 
Os rios paraenses diferem entre si. Um exemplo 
disso é a existência de rios de ―águas brancas‖, rios de 
―águas pretas‖ e rios de ―águas claras‖. 
Rios de “águas brancas”: percorrem terrenos de fácil 
erosão, pois são terrenos recentes. Isto faz com que suas águas 
sejam barrentas. Ex: rio Amazonas e rio Guamá. 
Rios de “águas pretas”: nascem nas áreas 
florestadas. Suas águas resultam da drenagem de solos muitos 
lixiviados, são ácidas e contem baixos teores de sais minerais. 
Transportam grande quantidade de materiais resultantes da 
decomposição de folhas, galhos e troncos de plantas (ácido 
húmico), tornando-os de cor escura. Ex: rio Tajapuru e rio 
Negro (AM). 
Rios de “águas claras”: tem suas cabeceiras nos 
escudos cristalinos, fora da área de abrangência da floresta. O 
ácido húmico se sedimenta quando eles penetram na área da 
floresta, ai as águas se tornam transparentes. Ex: Rio Tapajós e 
Rio Xingu. 
 
REALIDADE ECONÔNICA 
O Estado do Pará destaca-se no contexto nacional 
por ter uma economia forte, e relativamente diversificada e 
multisetorial, ocupando algumas posições importantes na 
produção de vários setores. O Produto Interno Bruto (PIB) do 
Pará, em 2017, foi de R$ 155 bilhões. O Pará é a 11ª maior 
economia do Brasil ao contribuir com 2,2% do PIB nacional e 
com 43,5% do PIB da Região Norte. Com esses resultados, a 
economia paraense se distingue como o maior mercado 
consumidor e a maior economia da Amazônia e da região norte 
do Brasil. 
A economia paraense é concentrada nas áreas da 
indústria extrativista, agropecuária e comércio e serviços. Ao 
analisar a participação dos setores econômicos em 2016, o 
setor agropecuário, que vem crescendo bastante, contribuiu 
com R$ 17,168 bilhões, ou 13,8% do valor adicionado à 
economia no ano. A indústria adicionou à economia R$ 31,520 
bilhões, contribuindo com 25,3% à economia. Frisa-se que o 
segmento industrial paraense está em pleno processo de 
expansão, modernizaçãoe diversificado e, segundo a Fundação 
Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – Fapespa, a 
indústria em geral cresceu 8,16% no ano de 2018 enquanto que 
a indústria extrativa obteve um crescimento de 11,08%. Os 
serviços representaram 61% do PIB estadual com R$ 76 bilhões 
em 2016, o maior percentual da série com uma variação 
percentual de 7,75%. 
Nos últimos 10 anos, o mercado de trabalho formal 
no Pará cresceu a 3,5% ao ano e, em 2018, o Pará teve um 
saldo positivo de vínculos de trabalho formal de 15.286, já em 
2019 o estado teve um incremento desse valor e fique em 
torno de 18.000 vínculos formais. 
Além da dinâmica e pulsante economia interna, a 
robustez do comércio exterior paraense é também um atrativo 
para novos investimentos e faz com que o Pará seja novamente 
destaque nacional. Em 2018, o Pará teve o 3º maior saldo 
comercial do Brasil, com um superávit de US$ 14,39 bilhões. No 
mesmo ano, as exportações cresceram em 7,5% e chegaram ao 
valor de US$ 15.57 bilhões, respondendo por 6,5% das 
exportações nacionais sendo o 7° no ranking das Unidades da 
Federação (UFs). 
Dentre os municípios paraenses que mais exportam, 
Parauapebas destaca-se nacionalmente por ser o 3° maior 
município exportador do Brasil. (Ver tabela I). 
Os dados são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior (MDIC-2019). 
 
Tabela I: Maiores Municípios Exportadores do Pará - 2018 
 
 
 
 
Em 2018, os minerais representaram 87,80% de tudo 
o que é exportado no Pará (Tabela II). Ao todo, foram US$ 
13.704.091 bilhões em produtos exportados, com destaque 
para o minério de ferro que teve um crescimento de 18,20%, 
tendo como principal destino a China. A relevância do setor se 
deve muito pelo fato do Pará ser a maior província mineral do 
mundo. 
 
 
Embora os principais produtos exportados sejam do 
setor mineral, múltiplos setores produtivos têm ganhado 
espaço na pauta exportadora, através da verticalização e da 
agregação de valor à produção. Primeiro, a exportação de 
madeira deve ser destacada, com um volume de US$ 253 
milhões e uma variação positiva de 40,99% em relação à 2017, 
mantendo como principal comprador os Estados Unidos. O 
setor do agronegócio vem ganhando cada vez mais espaço no 
Pará e, em 2018, teve uma variação positiva de 30,68% em 
relação ao ano anterior. Outro dado importante é que a 
castanha-do-pará foi o produto que teve a maior variação de 
crescimento no ano, chegando a uma variação positiva de mais 
de mil por cento. Vale destacar também a produção e 
industrialização 
http://www.fapespa.pa.gov.br/
http://www.fapespa.pa.gov.br/
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-uf-produto?uf=pa
http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-uf-produto?uf=pa
Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 5 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
do Cacau, Açaí, Dendê, Pecuária, Aquicultura, Biodiversidade, Fl
oresta Plantada, entre outros, está tornando a economia do 
Pará cada vez mais diversificada, inovadora e competitiva. 
A Ásia (excluindo o Oriente Médio), liderada pela 
China, é o principal comprador dos produtos exportados pelo 
Pará, representando aproximadamente 65,33% do total de 
exportações paraenses, seguido pela União Europeia (EU), com 
aprox. 20%. Em 2018, os países que mais importaram produtos 
paraenses foram: China (aprox. 50% do volume total), Malásia, 
Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Canadá, Estados Unidos da 
América (EUA), Países Baixos (Holanda), Filipinas e Noruega. 
Na pauta importadora, os maiores parceiros 
comerciais do estado são os países membros do USMCA, antiga 
NAFTA (38,07%), e União Europeia (20,51%), correspondendo a 
aprox. 59% de todas as importações. Em termos específicos, o 
Pará teve os EUA como a principal origem de suas importações 
(36% do volume total), seguindo pela China, Alemanha, 
Colômbia, Argentina, Espanha, Rússia, Chile, Itália e França, 
somando um total de 82,05% das importações. 
 
O AVANÇO DA SOJA NA AMAZÔNIA E NO PARÁ 
 
A expansão do cultivo da soja no Brasil em direção à 
Amazônia tem gerado discussões e polêmicas quer entre os 
pesquisadores, quer entre os militantes de ONGs e quer entre 
os políticos. Muitas vezes este debate vem desprovido de uma 
compreensão profunda e consistente do significado da 
expansão da produção de soja no Brasil e no cone sul da 
América. O comportamento do mercado mundial é fundamental 
para que se compreenda, simultaneamente, o crescimento das 
demandas internas e externas desta commodity em um 
mercado mundializado. A sua análise demonstra que há um 
crescimento maior das exportações de soja do Brasil em relação 
ao crescimento do consumo no mercado interno. Este processo 
está relacionado à relativa estagnação da produção norte-
americana e o crescimento do consumo pela China e pela União 
Européia. 
Nos últimos 30 anos a área plantada de soja no Brasil 
cresceu mais de 200% e a produção quase 500%, e o estado do 
Pará faz parte desse ciclo de expansão do grão no país. 
Dados do IBGE mostram que o estado do Pará plantou, 
em 2018, cerca de 560 mil hectares de soja, sendo mais de 300 
mil na região de Paragominas, que é o principal polo produtor 
de grãos do estado. A produção paraense, em 2018, ficou em 1 
milhão e 640 mil toneladas do grão, em 2019 foram colhidos 
aproximadamente 1 milhão e 800 mil toneladas, segundo o 
IBGE. O estado é o segundo maior produtor de soja da região 
Norte, atrás somente do Tocantins, que em 2018 produziu 2 
milhões e 500 mil toneladas, e o 13º do Brasil. 
O crescimento do desmatamento no estado do Pará 
nesta última década está direta ou indiretamente relacionado 
com esta expansão da soja, embora, esteja relacionado 
principalmente, à expansão da pecuária e à grilagem das terras. 
 
A PECUÁRIA AMAZÔNICA E PARAENSE 
Até a década de 1970, a criação de gado bovino no 
Pará – leiteiro e de corte – para consumo regional desenvolveu-
se em poucas áreas de pastagens naturais, formadas pelos 
cerrados e campos. Porém, a partir desse período, começaram 
a se instalar na região poderosas empresas agropecuárias, que 
substituíram grandes trechos de floresta por pastos cultivados. 
 
 
 
A pecuária bovina dessas novas áreas é extensiva e 
destinada ao corte. O gado é criado solto nos pastos. A 
atividade apresentou grande crescimento, passando de pouco 
mais de 1 milhão de cabeças de gado em 1970 para 
aproximadamente 20 milhões em 2018. 
 
Nas últimas décadas a pecuária no Pará teve um 
grande incremento, quando produtores, atraídos 
principalmente pelo baixo custo da terra viram a produção 
pecuária explodir, atualmente o Estado do Pará, é possuidor do 
5º maior rebanho bovino do País, com mais de 20 milhões de 
cabeças e em crescimento acelerado, o que representa 
aproximadamente 10 % do rebanho nacional, curiosamente 
São Felix do Xingu com mais de 2 milhões de cabeças abriga o 
maior rebanho municipal do Brasil, o que equivale a 1% do 
total nacional, a criação de gado na Amazônia apresenta uma 
pecuária de corte baseada em pastagens cultivadas e até 
considerada de boa produtividade, principalmente nas Regiões 
Sul e Sudeste do estado. Mantido o crescimento relativo atual, 
http://investpara.com.br/cacau/
http://investpara.com.br/acai/
http://investpara.com.br/palma-de-oleo/
http://investpara.com.br/pecuaria/
http://investpara.com.br/pescado-e-aquicultura/
http://investpara.com.br/biodiversidade/
http://investpara.com.br/floresta-plantada/
http://investpara.com.br/floresta-plantada/
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Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 6 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
em alguns anos, o Pará deverá ser detentor do maior rebanho 
bovino do País. Um rebanho bovino de mais de 20 milhões de 
cabeças contrastando com uma população humana de 8,6 
milhões de habitantes predestinam o Estado do Pará a 
ser o maior exportador de carne bovídea, do País. 
 
O estado do Pará se destaca com a exportação de 
gado vivo respondendo por 98% das vendas do país, esse dado, 
só reforça o baixo nível de verticalização da cadeia produtiva 
do nosso estado. 
Na pecuária paraense, destaca-se também a criação de 
búfalos. Introduzida nos campos inundados da ilha de Marajó 
no início do século, recentemente passou a ocupar outras áreas 
do estado do Pará. O rebanho de búfalos do Pará com 514.308 
cabeças em 2017, representa aproximadamente 50% do total 
nacional. Os rebanhos suíno e equino são pequenos no estado. 
 
QUESTÃO MINERÁRIA 
O setor da mineração tem sido um dos principais 
motores de crescimento da Região Norte, especialmente no 
Pará, onde se encontram as duas maiores jazidas da região: a 
de Oriximiná, de bauxita; e a de Serra dos Carajás, 
principalmente ferro-manganês 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração 
(IBRAM), o Estado do Pará é atualmente o segundo maior 
produtor de minério do País, ficando atrás apenas de Minas 
Gerais. 
Além disso, de acordo com o site do sindicato das 
indústrias minerais do estado do Pará, em 2018, 88% das 
exportações correspondiam às Indústrias de Mineração e 
Transformação Mineral. 
 
 
 
Observando o mapa acima podemos observar que o 
pará concentra grande parte dos recursos minerais da 
Amazônia, segundo especialistas do setor, até 2024 a indústria 
mineral pretende investir R$ 22 bilhões no Pará, outros R$ 18,8 
bilhões serão investidos em infraestrutura. Então, tudo indica 
que a mineração será cada vez mais impactante para nosso 
estado e tende a crescer nos próximos anos, podendo inclusive 
superar Minas Gerais. 
 
 
 Sem contar com esses investimentos futuros, os 
atuais números já são bastante relevantes, pois a mineração, 
gera 266 mil empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva 
local e responde por 20% do PIB paraense. 
Além desses investimentos futuros, as tendências são 
de impulsionamento, pois, segundo o balanço da 
movimentação mineral do País, que foi divulgado no final do 
ano de 2018 pela Agência Nacional de Mineração (ANM), o 
Estado do Pará está como o segundo maior produtor nacional, 
aproximando-se de Minas Gerais, que exportou R$ 40 bilhões. 
 Em nosso estado o grande destaque é a serra dos 
Carajás, província mineral localizada ao sul de Belém que 
encerra grandes jazidas de vários tipos de minério, 
principalmente ferro. O Projeto Salobo, é maior projeto de 
cobre da mineradora Vale. A empresa explora a mina de 
Salobo, em Marabá, no Pará, uma reserva estimada em 1,2 
bilhão de toneladas de minério de cobre. Em Paragominas se 
extrai bauxita, no Rio Capim município de Ipixuna se extrai o 
Caulim, o Rio Tapajós é rico em ouro. Ao sul de Carajás está 
Serra Pelada, onde se viveu a febre do ouro nos anos 1980, 
ainda existe ouro por lá. No projeto Jari, situado na fronteira 
com o Amapá, explora-se o Caulim, entre diversa atividades 
espalhadas pelo estado. 
Essa breve espacialização da atividade mineradora 
revela que, à exceção do Marajó, é importante em todas as 
mesorregiões. Mas é no Sudeste Paraense que a atividade tem 
maior peso na economia, tendo em vista a presença da 
Província Mineral de Carajás, com minas de grande, médio e 
pequeno porte em vários municípios, além de muitos garimpos 
de extração rudimentar. 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA A CONSOLIDAÇÃO DA 
MINERAÇÃO NA AMAZÔNIA E NO PARÁ 
No contexto da década de 70/80, desencadeou-se 
um processo de transformações das bases produtivas do 
capitalismo industrial. Estas transformações estão relacionadas 
aos reflexos da crise do petróleo de 1973, pois ocasionaram a 
priorização de setores de alta tecnologia nos países 
desenvolvidos como, a robótica, a informática, a 
microeletrônica, a biotecnologia em detrimento de bases 
http://www.ibram.org.br/
https://exame.com/noticias-sobre/vale/
Hertz Concursos Prof. Walter Soares 
 
Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 7 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
produtivas para os países periféricos. A transferência dessas 
bases produtivas para os países periféricos relaciona-se ao 
barateamento dos custos de mão-de-obra barata e incentivos 
fiscais como na Amazônia. 
O governo federal, sentindo os reflexos da crise do 
petróleo, assume um papel mais empresarial no que se refere á 
organização e à ocupação do espaço amazônico; implantando 
grandes projetos minero-metalúrgicos. Portanto, o Estado 
brasileiro passa a direcionar os investimentos na Amazônia 
associados ao capital estrangeiro, através da criação de áreas 
denominadas de enclaves tecnológicos, como o Projeto Grande 
Carajás. 
 
O PROGRAMA GRANDE CARAJÁS 
O PGC assinalou uma inflexão na economia e na 
organização do espaço geográfico no leste do Pará e no oeste 
do Maranhão (fig. 3). As grandes obras de infra-estrutura 
construídas em poucos anos — a E. F. Carajás (através de 890 
quilômetros), o Porto de Itaqui (capaz de receber graneleiros 
de até 280 mil toneladas, em São Luís) e a hidrelétrica de 
Tucuruí (no Rio Tocantins) — atraíram significativos fluxos 
migratórios e geraram o surgimento de diversos núcleos 
urbanos. 
No coração do PGC estão as instalações de extração 
dos minérios, o terminal ferroviário de carga e os núcleos 
urbanos da Serra dos Carajás. A Vila de Carajás, no topo 
da serra, foi projetada para abrigar os funcionários da CVRD. 
Paraupebas, no sopé da serra, foi projetada para servir de 
residência à mão-de-obra temporária: os trabalhadores braçais 
que construíram os dois núcleos e as estradas de acesso. 
A estrutura urbana dupla tinha a função de isolar o 
topo da serra, retendo na parte de baixo os fluxos migratórios. 
Nesse quadro, a Vila de Carajás consolidou-se como verdadeira 
cidadela, guardada por um posto da Polícia Federal e uma 
portaria da CVRD. 
No sopé, ao lado do núcleo de Paraupebas, planejado 
para 5 mil habitantes, os fluxos migratórios impulsionaram o 
crescimento espontâneo do povoado de Rio Verde, que já 
abriga mais de 20 mil habitantes. 
 
 
 
 O Projeto Ferro Carajás é a ponta de lança do PGC. 
Gerenciado pela CVRD, ele produz cerca de 35 milhões de 
toneladas anuais de minério, exportadas principalmente para o 
Japão. Ao longo da ferrovia, foram aprovados diversos projetos 
de instalação de indústrias siderúrgicas primárias, de ferro-gusa 
e ferro-ligas. Assim, embrionariamente, aparecem núcleos 
industriais nas áreas de Marabá (PA), nas proximidades das 
reservas de matérias-primas, e da Baixada Maranhense, nas 
proximidades do Porto de Itaqui. 
Esses projetos beneficiam-se dos vastos excedentes 
regionais de mão-de-obra, inicialmente atraídos pelas grandes 
obras de infra-estrutura e que hoje demandam empregos. 
Contudo, na falta de adequado planejamento dos impactos 
ambientais, tendem a gerar inúmeros focos de poluição doar e 
dos rios. Além disso, em virtude da opção pelo uso de carvão 
vegetal para queima nos fornos siderúrgicos, a implantação dos 
núcleos industriais previstos deve acarretar aceleração do 
desflorestamento. 
O Projeto dos Pólos de Alumínio é outra face do PGC. 
Os centros de transformação industrial da bauxita em alumina 
e alumínio localizam-se em Barcarena, nas proximidades de 
Belém,e em São Luís, na área do PGC . A usina de Tucuruí 
fornece as quantidades de energia elétrica necessárias para 
essa transformação. 
As fontes de abastecimento de bauxita, descobertas 
em 1966 pela transnacional canadense Alcan, localizam-se fora 
da área do PGC, na Serra de Oriximiná, no baixo vale do Rio 
Trombetas (reveja a figura 4). Em 1975 foi criada a Mineração 
Rio do Norte (MRN), um consórcio entre a CVRD, a Alcan, a 
anglo-holandesa Billiton-Shell Metais e a Companhia Brasileira 
de Alumínio, do grupo nacional Votorantim. 
A MRN produz cerca de 6 milhões de toneladas anuais 
do minério. Seu pólo de exploração abrange a jazida, um porto 
fluvial no Rio Trombetas e a usina de beneficiamento situada 
junto ao porto. Os minérios seguem, através do Rio Amazonas, 
para as usinas de Barcarena. Na área de extração e 
beneficiamento inicial do minério, a empresa previu a princípio 
construir uma bacia artificial para despejo dos rejeitos. 
Contudo, essa opção foi considerada custosa e abandonada. O 
lançamento dos rejeitos numa lagoa natural, o Lago da Batata, 
provocou assoreamento de mais de um quinto de sua extensão 
por material altamente poluente. 
 
 
O PROJETO JARI 
O Projeto Jari, implantado pelo milionário norte-
americano Daniel Ludwig em 1967, ocupa área de 1,6 milhão 
de hectares. O seu objetivo inicial consistia em integrar 
verticalmente atividades florestais, agrícolas, minerais e 
industriais. No início da década de 1980, em dificuldades 
financeiras, foi vendido para um consórcio de mais de duas 
dezenas de grupos empresariais nacionais. 
 
O enclave — com aeroporto, porto fluvial no Rio Jari, 
junto à boca norte do Rio Amazonas, e rede viária própria — 
estrutura-se em torno dos núcleos urbanos de Almeirim (PA) e 
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Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 8 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
Laranjal do Jari (AP). A Companhia Florestal Monte Santo 
desenvolveu atividades de silvicultura e produção industrial de 
celulose. A Caulim Amazônia extrai o caulim, utilizado para o 
branqueamento da celulose e exportado. A São Raimundo 
Agroindustrial cultiva arroz em terras de várzea e cria búfalos 
nos campos inundados. 
Os grandes projetos da Amazônia Oriental 
organizaram-se econômica e geograficamente como enclaves. 
Do ponto de vista econômico, são empreendimentos de 
extração de recursos naturais que servem como matérias-
primas consumidas no exterior. Do ponto de vista geográfico, 
configuraram espaços isolados, servidos por redes viárias e 
núcleos urbanos especializados. 
 
QUESTÃO AGRARIA E CONFLITOS TERRITORIAIS 
Compreender a formação social do Estado do Pará 
em especial seus “movimentos” (movimentos sociais), é um 
exercício crítico de compreensão histórica de toda a região. Para 
tal, é preciso ter clareza das diferentes intenções e dos 
diferentes atores que ocupam a região. Neste caso 
compreender a questão da terra, seja posse ou propriedade é 
fundamental. 
Assim temos de um lado, principalmente os 
empresários, para quem a terra é fonte de lucro, e de outro, 
principalmente as populações tradicionais, para quem a terra é 
fonte de vida, de sobrevivência. A partir dessa questão vamos 
entender os diferentes conflitos que permeiam essa região. Um 
embate entre aqueles que, ávidos pelo lucro, causam impactos 
ambientais e aqueles que além de lutar pela posse de suas 
terras, buscam também a proteção da Amazônia e de seus 
ecossistemas, assim a luta dos movimentos sociais estão 
vinculadas a realidade ambiental na região. Nesse caso devemos 
ter clareza que a formação econômica da Amazônia, passando 
pelo caráter colonial, explorador e predatório até mesmos da 
ocupação mais recente com os Grande Projetos Agropecuários e 
Minerais, e que vão desencadear uma série de conflitos, 
envolvendo suas populações urbanas, rurais, tradicionais, 
indígenas, entre outros. Uma verdadeira trama envolvendo 
diversos atores sociais e, mais recentemente observamos, 
diferentes estratégias de organização utilizadas por esses 
movimentos visando o enfrentamento aos grandes projetos 
econômicos e infra estruturais em curso na região, e em 
particular no estado do Pará. 
 
No que diz respeito a Questão Agrária, nas últimas 
décadas, o espaço paraense, vem apresentando graves 
problemas decorrentes de vários fatores, tais como: 
 O processo de integração da Amazônia frente 
ao Centro-Sul brasileiro, a partir da década de 60, originando 
uma série de problemas conflituosos na região; 
 Os incentivos fiscais viabilizados pelo governo 
federal que permitiram a concentração de terras nas mãos de 
minorias privilegiadas (grandes empresas, fazendeiros, 
latifundiários, etc.), atraídos por incentivos e créditos; 
 A política oficial na região, por meio de 
estímulos ao fluxo migratório de “sem terras” para a Amazônia, 
provocou um processo de grilagem de terras de maneira a 
garantir sua exploração, em virtude da descoberta de grandes 
jazidas minerais; 
 A intensificação da grilagem de terras e as 
grandes extensões de terras cobiçadas por pessoas que 
utilizam mecanismos fraudulentos, como a grilagem 
(falsificação de títulos de terras), para garantir a apropriação 
das mesmas; intensificando os conflitos em virtude da 
exploração e expropriação da população ali existente. 
 Projetos incentivados pela Sudam, voltados 
para a exploração da madeira e agropecuária; 
 Projeto Grande Carajás, destinado à extração 
e exportação de minérios; 
 Usinas hidrelétricas que exploram o potencial 
hídrico dos rios. As políticas responsáveis por esse 
planejamento regional transformaram a Amazônia em um 
grande investimento de capital. 
 Os grandes projetos e a construção de 
rodovias atraíram para a Amazônia, especialmente para o Pará, 
grandes fluxos migratórios provenientes do Centro-Sul e do 
Nordeste. 
 
 
 
Essa “conquista” da Amazônia desencadeou uma 
série de conflitos sociais envolvendo posseiros, grileiros, 
empresários, jagunços, empreiteiros, peões e indígenas. O 
resultado foi um grande número de mortos. 
• Posseiros são agricultores que cultivam pequenos 
lotes, geralmente há muitos anos, mas não possuem o título de 
propriedade da terra. Eles têm a posse da terra, mas não os 
documentos legais registrados em cartórios, que garantem a 
sua propriedade. São vítimas de fazendeiros e empresas. 
• Grileiros são agentes de grandes proprietários de 
terras que se apropriam ilegalmente de extensas porções de 
terras, mediante a falsificação de títulos de propriedade. Com a 
ajuda de capangas e jagunços, expulsam posseiros e índios das 
terras. As terras “griladas” passam ao controle dos novos 
“proprietários”. 
• Empresários são pessoas ou empresas que 
adquirem enormes extensões de terra na Amazônia, algumas 
vezes com títulos de propriedade duvidosos. 
• Jagunços são homens armados, contratados por 
grileiros, empresários ou empreiteiros para patrulhar suas 
terras e expulsar posseiros ou indígenas. 
• Empreiteiros são pessoas que contratam os 
trabalhadores para as grandes fazendas. São também 
chamados de “gatos” ou intermediários. 
• Peões são trabalhadores rurais, recrutados pelos 
“gatos”. Ganham baixos salários e, muitas vezes, trabalham 
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Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 9 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
sem carteira assinada, não se beneficiando dos direitos 
trabalhistas. Eles se iludem com promessas de um 
enriquecimentoque nunca acontece e ficam sempre devendo 
ao patrão, não podendo deixar o emprego. 
As estradas, como o eixo de Belém-Brasília e a 
Transamazônica, atraíram posseiros e grileiros para a Amazônia 
Oriental (“Bico de Papagaio”, o sudeste do Pará, o norte do 
Tocantins e oeste do Maranhão). Essas áreas se transformaram 
no principal foco de violência rural do Brasil, chamando a 
atenção de organizações de direitos humanos. Os municípios 
dessa região ficaram conhecidos como centros de grilagem de 
terras. 
As populações tradicionais constituem o setor mais 
frágil e mais prejudicado com essa ocupação da Amazônia. Os 
índios, por exemplo, são expulsos de suas terras pelos jagunços 
contratados por empresários, pelas hidrelétricas, pela 
derrubada da mata etc. A vida dos povos da floresta está ligada 
à terra e, sem ela, os grupos se desorganizam. Com a 
introdução da economia moderna, o meio ambiente sofre 
terríveis consequências, como a devastação da floresta por 
empresas madeireiras, mineradoras, agrícolas e pecuaristas. 
Queimadas, desmatamentos, morte de índios, 
violência contra seringueiros e posseiros são fatos que 
passaram a ser discutidos em todas as partes do planeta. A 
destruição da Amazônia e os seus conflitos sociais passaram a 
ser condenados e o governo brasileiro passou a ter mais 
preocupação com a maior floresta equatorial do mundo. 
 
 
EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO DE CONTEÚDO 
 
 
BATERIA01 □ 
 
REALIDADE GEOGRÁFICA DO PARÁ 
 
01. (AOCP-2017) O Pará, uma das 27 unidades federativas do 
Brasil e o segundo maior estado do país, é reconhecido por 
apresentar grandes riquezas naturais. Sobre o Pará e suas 
características naturais, assinale a alternativa correta. 
A) A grande riqueza natural do estado do Pará pode ser 
explicada pela sua imponência, pois o estado apresenta uma 
área de aproximadamente 2,1 milhões de km2. Se fosse 
considerado um país, seria o sexto maior país do planeta em 
extensão territorial. 
B) A Serra do Carajás presente no estado do Pará e associada ao 
Programa Grande Carajás representa uma das principais fontes 
de minérios de ferro e manganês presentes no Brasil. 
C) Devido principalmente à influência da zona de convergência 
intertropical, no noroeste do estado, há predomínio de 
vegetação de caatinga. 
D) Apresenta em seu território, predominantemente, as regiões 
fitoecológicas de Savana e Estepes. 
 
02. (MOVENS-SDBMPA) A respeito da devastação da floresta 
Amazônica e de seus efeitos climáticos, assinale a opção 
correta. 
(A) A destruição da vegetação amazônica diminuirá muito a 
quantidade de oxigênio na atmosfera terrestre. 
(B) As queimadas da vegetação amazônica liberam o carbono 
armazenado nos troncos, nas raízes e até nos solos, o que pode 
elevar a temperatura média em todo o planeta. 
(C) A substituição da floresta por outra cobertura vegetal, como 
o capim e a soja, determinará maior disponibilidade de vapor na 
atmosfera e, em conseqüência, um aumento na precipitação, 
especialmente nos períodos mais secos. 
(D) O desmatamento da Amazônia não se relaciona com a 
poluição do solo, das águas e do ar. 
 
03 (AOCP-2018) O Pará é um dos maiores estados do país, 
símbolo de riqueza cultural e natural. No ano de 1903, foi 
criado o Brasão ou Escudo de Armas do Estado do Pará, pela lei 
estadual nº 912. Sobre esse brasão, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) O vermelho faz menção à influência comunista e ao sangue 
derramado dos paraenses na Guerra de Canudos. 
B) A banda em branco faz menção à linha imaginária do 
Equador, que corta o estado. 
C) Os ramos de café e pau-brasil fazem menção às principais 
produções agrícolas à época. 
D) O condor representava a nobreza portuguesa no Brasil. 
E) A estrela representa a riqueza mineral da região do Carajás, 
maior reserva de ferro do mundo. 
 
04. (MOVENS-CFOBMPA) O volume de água de uma bacia 
hidrográfica depende da influência dos solos, das rochas e 
praticamente do clima da região. Na Amazônia, onde não 
existem longas estiagens, pode-se afirmar que os rios são 
(A) perenes e caudalosos. 
(B) intermitentes. 
(C) temporários. 
(D) efêmeros. 
 
05. (IADES-SUDAM) Floresta submersa, permanentemente 
alagada pelos rios. Essa composição vegetativa ocorre em 
áreas de baixo relevo próximas a rios e, por causa disso, 
permanece alagada. As plantas dessas áreas apresentam 
estatura máxima de 20 metros, além de cipós e plantas 
aquáticas. 
Caracteriza-se pela densidade da vegetação, resultado da 
variedade de espécies; por exemplo, a vitória-régia. Disponível 
em: <http://www.almanaque.com.br/com>. Acesso em: 
15/8/2013 (com adaptações). 
A floresta descrita no texto é a 
(A) Mata dos Cocais. 
(B) Mata de Várzea. 
(C) Mata de Galeria. 
(D) Mata de Igapó. 
(E) Mata dos Pinhais. 
 
06. (MOVENS-CFOBMPA-2008) A respeito da classificação do 
relevo brasileiro e do relevo do Estado do Pará, assinale a 
opção correta. 
(A) O Município de Belém está situado na área dos planaltos e 
da chapada dos Parecis, onde os processos de erosão superam 
os de sedimentação. 
http://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/queimadas
http://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/desmatamento
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Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 10 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
(B) O Estado do Pará possui a maior parte do seu território 
sobre planícies e áreas semiplanas, nas quais os processos de 
sedimentação superam os de erosão, independentemente das 
cotas altimétricas. 
(C) A ilha do Marajó está localizada na planície do rio Amazonas. 
(D) As localidades de Tucuruí, Altamira e Santarém possuem as 
maiores cotas altimétricas da região amazônica. 
 
07. (Prof. Walter-2020) O estado do Pará está inserido no 
bioma amazônico e, como tal, apresenta características típicas 
desse biocoro, como clima quente e úmido, e uma grande 
biodiversidade. Com relação a essas características é CORRETO 
afirmara 
a) Pertencendo ao bioma amazônico, o Pará apresenta 
variações de pluviosidade no decorrer do ano, sendo 
identificado períodos de maior ocorrência de chuvas em 
determinados meses do ano. 
b) O regime pluviométrico em outros estados não influência na 
variação do nível das águas dos rios paraenses. 
c) O relevo relativamente plano encontrado no estado elimina o 
problema da erosão do solo que pode ocorrer devido ao 
desmatamento realizado para dar lugar às práticas agrícolas. 
d) A localização da ilha de Marajó e suas condições naturais 
como o relevo são responsáveis pelo sucesso na criação de gado 
ovino, ali praticada. 
e) Existe no estado do Pará, além da agricultura de subsistência, 
a prática de cultivos comerciais como, por exemplo, trigo e 
pimenta-do-reino 
 
08. (MOVENS-SDPM) O clima indica a sucessão das variações 
dos estados do tempo em determinado lugar durante um 
longo período. É essa sucessão de variações que permite, por 
exemplo, afirmar que o clima, na maior parte do território 
brasileiro, é tropical. Nesse sentido, assinale a opção que 
apresenta o clima predominante na região Norte do Brasil 
especialmente no estado do Pará. 
(A) tropical úmido 
B) equatorial 
C) subtropical 
D) semi-árido 
 
09. (FCG-UEPA) Os olhos do mundo voltam-se para a 
Amazônia, as nações ricas clamam pela preservação da 
floresta e pela presença de uma política de desenvolvimento 
sustentável. 
Sobre a Floresta Equatorial Amazônica é correto afirmar que: 
a) é o pulmão do mundo, devido a sua intensa produção de 
oxigênio. 
b sua diversidade biológica (plantas e animais) a torna o maior 
banco genético do planeta. 
c) sua área preservada corresponde a quase totalidade de sua 
cobertura vegetal. 
d) suas principais espéciesvegetais nativas como a castanheira e 
a seringueira encontram-se preservadas em grandes manchas 
nos interiores das reservas extrativistas (Resex's). 
e) seus solos são extremamente férteis, não só os de várzea, 
mas também os de terra firme. 
 
10. (Puccamp) Sobre a Floresta Amazônica assinale a 
alternativa que apresenta informações corretas sobre a área. 
a) A floresta tem muito a oferecer para o extrativismo, mas 
freqüentemente desconsidera-se a capacidade dos 
ecossistemas. 
b) O mais grave problema dessa área é conseqüência do 
desmatamento, devido a Amazônia ser o "pulmão do mundo". 
c) O desmatamento não interfere na evapotranspiração, 
portanto, as queimadas não têm a importância que lhes é 
atribuída. 
d) O horizonte orgânico dos solos da floresta é bastante 
profundo devido aos nutrientes orgânicos advindos das espécies 
florestais. 
e) A decantada biodiversidade desta floresta é mais um dos 
mitos sobre essa região. 
BATERIA02 □ 
 
REALIDADE ECONÔMICA DO PARÁ 
 
01. (Prof. Walter-2020) Em face da DTT (divisão territorial do 
trabalho) nacional e mundial, o Pará sempre foi basicamente 
um estado produtor e exportador de gêneros in natura de 
origem vegetal, animal e mineral: de produtos semielaborados 
pelo beneficiamento de gêneros primários; e de energia, 
gerada a partir da biomassa e por hidroeletricidade. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente o perfil 
econômico do estado do Pará: 
a) extrativista-vegetal-agropecuário–exportador 
b) extrativista-mineral-agropecuário-importador, 
c) extrativista-animal-agropecuário-exportador 
d) industrial-mineral-agropecuário-importador 
e) extrativista-mineral-agropecuário-exportador 
 
02. (MOVENS-SDBMPA) A exploração de produtos florestais na 
Amazônia é uma prática que remonta aos tempos do Brasil 
colonial. Naquele tempo, o produto mais procurado eram as 
chamadas “drogas do sertão”. Assinale a opção que apresenta 
o bem florestal mais explorado atualmente. 
A) ervas medicinais 
B) borracha 
C) banana 
D) madeira 
 
03. (AOCP-SESMA-2018) Recentemente empresas japonesas 
foram acusadas de praticar biopirataria, pois uma fruta em 
especial, de aroma doce e ácido, foi registrada em escritórios 
da marca no Japão, Estados Unidos e Europa, o que gerou uma 
grande mobilização nacional em protesto a esses registros. A 
Theobroma Grandiflorum é uma árvore de porte pequeno a 
médio que pertence à mesma família do Cacau e pode alcançar 
até 20 metros em altura. A fruta originária dessa árvore foi 
fonte primária de alimento na floresta Amazônica tanto para 
as populações indígenas quanto para os animais. Essa fruta 
tornou-se conhecida por sua polpa cremosa de sabor exótico. 
O texto referese ao/à 
(A) Açaí. 
(B) Castanha do Pará. 
(C) Cupuaçu. 
(D) Palmito Juçara. 
(E) Guaraná. 
 
04. (FADESP-PMM-2019) O estado do Pará tem no 
extrativismo, mineral e vegetal, uma de suas principais 
atividades econômicas, sendo a mineração predominante na 
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Concurso: Polícia Civil/Pa- 2020 - 11 – Conhecimentos sobre o Estado do Pará 
região sudeste do estado, onde se situa o Município de 
Marabá. Mas em função da chamada Lei Kandir (Lei 
Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõe 
sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre 
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências), 
estados produtores de minério perderam em arrecadação 
dessa atividade, porque a lei 
(A) isenta de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços – ICMS – operações e prestações que destinem ao 
exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos 
industrializados semielaborados, ou serviços. 
(B) retira dos estados a competência de instituir o imposto 
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação. 
(C) transferiu para os municípios a arrecadação de ICMS relativo 
à produção mineral. 
(D) define que os estados passam a dividir com a União os 
impostos arrecadados com a exportação de produtos primários 
e produtos industrializados semielaborados ou serviços. 
 
05. (Prof. Walter-2020) O município paraense, apontado em 
pesquisa da FAPESPA de 2016, como o maior produtor de soja 
com aproximadamente 25% da produção do estado é: 
a) Santarém 
b) Paragominas 
c) Dom Eliseu 
d) Santana do Araguaia 
e) Ulianópolis 
 
06. (Prof. Walter-2020) Considere as seguintes afirmações 
sobre uma atividade econômica no estado do Pará: 
• rebanho de milhões de cabeça; 
• predomínio de técnicas extensivas; 
• produção para o mercado interno e externo. 
O texto faz referência a seguinte atividade: 
a) prática de pecuária bubalina no Marajó 
b) pecuária equina em são Felix do Xingu 
c) prática de pecuária bovina em vários municípios 
d) criação de gado caprino em todo o estado 
e) pecuária ovina em Altamira o maior município do país. 
 
07. (Prof. Walter-2020) O para abriga o município brasileiro 
com o maior rebanho bovino, são mais de 2 milhoes de 
cabeças de gado, é o município de: 
A) Altamira 
B) Marabá 
C) Paragominas 
D) Castanhal 
E) São Felix do Xingu 
 
08. (FADESP-SDPM-2016) O Pará abriga hoje um dos maiores 
rebanhos bovinos e o maior rebanho bubalino do Brasil. Sobre 
a pecuária em nosso estado, é correto afirmar que 
(A) o desempenho positivo na pecuária decorre do processo de 
modernização tecnológica que vem sendo utilizado, sobretudo 
com a introdução de novos sistemas de produção. 
(B) o efetivo bovino paraense, entre 2004 e 2013, tem 
experimentado gradativa diminuição, em relação à média 
nacional. 
(C) a ausência da certificação internacional de área livre de 
aftosa com vacinação vem prejudicando a venda de gado até 
hoje. 
(D) o município de Novo Progresso desponta como o de maior 
rebanho bovino do Pará, correspondendo a 12% do rebanho 
estadual. 
 
09. (IADES-SUDAM) Área localizada na Região Norte do Brasil, 
entre os estados do Pará e do Amapá, e banhada pelo Oceano 
Atlântico, além dos rios Amazonas e Tocantins. Destaca-se 
pela sua paisagem diferenciada, mesmo dentro da região 
amazônica, e é marcada por praias desertas de água salobra, 
igarapés e búfalos por toda a parte. 
Disponível em: <http://www.R7/educacao.com/com>. Acesso 
em: 14/8/2013 (com adaptações). 
O texto faz referência à 
(A) Ilha de Marajó. 
(B) Ilha do Bananal. 
(C) Ilha das Cinzas. 
(D) Ilha de Gurupá. 
(E) Ilha de Caviana. 
 
10. (CESPE-UnB-PRF) O cultivo de grãos na Amazônia — entre 
eles a soja, apontada como uma das vilãs do desmatamento — 
pode ser uma alternativa para a recuperação de áreas já 
degradadas da floresta. Uma tecnologia desenvolvida pela 
EMBRAPA, que consiste na integração de culturas como o 
cultivo de grãos, a pecuária e o reflorestamento, começa a ser 
implantada em fazendas experimentais na região Norte do 
país. É o chamado sistema integrado de produção. 
Folha de S.Paulo, 3/2/2008, p. A18 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as 
implicações do tema por ele focalizado, assinale a opção 
incorreta. 
A) O comércio de grãos, no atual estágio da economia mundial 
globalizada, adquire importância capital devido ao montante de 
recursos que movimenta. 
B) O Brasil tem no agronegócio, que faz da soja uma de suas 
estrelas, um de seus mais fortes instrumentos para inserção no 
mercado mundial. 
C) A empresa estatal mencionada no texto torna o Brasil uma 
referência internacional no campo da pesquisa científica 
vinculadaao campo. 
D) Áreas já degradadas da floresta, conforme se afirma no texto, 
podem ser as utilizadas pela pecuária, mas abandonadas pela 
exaustão do solo usado pelo gado. 
E) Infere-se do texto que os lucros da ampliação de áreas de 
plantio na Amazônia compensam os efeitos ambientais do 
desmatamento na região. 
 
BATERIA 03 □ 
 
QUESTÃO MINERÁRIA 
 
01. (MOVENS-PCPA-AGENTE-2009) Com relação ao Projeto 
Carajás, assinale a opção correta. 
(A) Nesse projeto, além de minério de ferro, são explorados 
manganês, cobre, níquel, ouro, bauxita e cassiterita. 
(B) O porto de Itaqui foi construído em Belém para escoar a 
produção mineral. 
(C) A produção de ferro foi possível apenas depois da 
privatização da Companhia Vale do Rio Doce. 
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(D) Os investimentos nesse projeto foram altos, porque o teor 
de ferro do minério é um dos mais baixos do mundo. 
 
02. (MOVENS-ADEPARÁ) A respeito do extrativismo no estado 
do Pará, assinale a opção correta. 
(A) A província mineral da serra dos Carajás, no sudeste do Pará, 
abriga a maior reserva de minério de ferro do mundo. 
(B) O projeto dos pólos de Alumínio tem por base as jazidas 
minerais de Oriximiná, ao sul paraense. 
(C) O projeto Ferro Carajás articula-se com base no corredor de 
exportação formado pela ferrovia Carajás, que percorre 890 
quilômetros até Macapá-AP. 
(D) As mais de 35 milhões de toneladas de minério extraídas 
anualmente de Carajás são exclusivamente para o mercado 
interno. 
 
03. (FADESP-SDPM-2016) A exploração de recursos minerais na 
Amazônia tem como uma de suas principais características o(a) 
(A) baixo nível de utilização de capital e tecnologia, com elevada 
utilização de mão-de-obra não especializada. 
(B) contribuição para o desenvolvimento sustentável regional, 
pela oferta permanente de empregos diretos. 
(C) superação imediata de problemas ambientais e sociais 
impostos à região nos últimos anos. 
(D) agravamento dos problemas sociais da região, atraindo 
grandes correntes migratórias sem estrutura de atendimento 
adequada. 
 
04. (Fuvest) Considerando o desenvolvimento econômico da 
Amazônia, nos últimos trinta anos, assinale a afirmação 
correta. 
a) A integração da Amazônia à economia nacional baseou se nas 
atividades agrícolas e minerais que promoveram o 
desenvolvimento sustentável da região. 
b) O desenvolvimento das atividades mineradoras esteve 
relacionado às empresas estrangeiras com alta capacidade de 
investimentos. 
c) As atividades econômicas desenvolveram-se sem exigência de 
vultosos investimentos. 
d) A abundância de água não foi aproveitada, como recurso 
energético, devido às baixas altitudes regionais. 
e) A inexistência de institutos de pesquisa na região 
comprometeu a exploração de seus recursos minerais. 
 
05. (MOVENS-DELEGADO/PCPA-2009) Considerando que a 
usina hidrelétrica de Tucuruí foi um dos grandes 
empreendimentos brasileiros em infraestrutura nas últimas 
décadas, assinale a opção correta a respeito desse assunto. 
A) Como consequência da construção da usina, o Município de 
Tucuruí tornou-se um dos mais pobres do Estado do Pará. 
B) A referida usina foi projetada para produzir energia elétrica 
para a Região Sudeste. 
C) Depois da usina de Belo Monte, é a segunda maior usina com 
área apenas em território da Amazônia Legal. 
D) Essa usina hidrelétrica foi construída para aproveitar o 
potencial energético do rio Tocantins. 
 
06. (UFRA) No estado do Pará quando falamos da exploração 
de ferro e bauxita, estamos nos referindo aos grandes projetos 
de mineração, aos quais estão instalados respectivamente: 
a) No Vale do Trombetas e Serra Pelada 
b) No Vale do Trombetas e Vale dos Tapajós 
c) Na Serra de Carajás e Vale do Trombetas 
d) No vale do Parus e Serra do Navio 
e) Na Serra Pelada e Serra do Carajás. 
 
07. (UNIMESTRE-CFOPMPA) É indiscutível a importância dos 
projetos ALBRAS-ALUNORTE e de TUCURUI para o Estado do 
Pará. Sobre eles cabe destacar: 
a) Projeto Alunorte consome a bauxita, oriunda do Projeto 
Alumar, que beneficiada, volta ao Projeto Trombetas para ser 
exportada. 
b) A bauxita, oriunda do Projeto Trombetas, é transformada em 
alumina pela Alunorte e Alumar e abastece o Projeto AIbrás, 
que produz o alumínio 
c) A cadeia produtiva bauxita-alumina-alumínio exigiu a 
construção da hidrelétrica de Tucuruí, localizada no rio Tapajós. 
d) A hidrelétrica de Tucuruí teve a duração de seis anos para a 
sua construção, que ficou a cargo da Eletrobrás. 
e) Planejamento da construção da hidrelétrica de Tucuruí evitou 
grandes problemas ambientais, principalmente após a formação 
do lago da barragem 
 
08. (MOVENS-SDBMPA-2008) Uma das principais áreas de 
garimpagem na região Norte é o vale do rio Tapajós, que 
atualmente concentra o maior número de garimpeiros da 
região. A maioria sobrevive em precárias condições, causando 
danos ambientais. No que se refere à poluição hídrica no Pará, 
assinale a opção correta. 
(A) A poluição provocada pelos garimpos não traz danos à vida 
humana, pois só afeta a água dos rios e os peixes. 
(B) O garimpo de Serra Pelada, no sudeste do Pará, foi o 
pioneiro na adoção de técnicas de eliminação de poluentes nos 
rios e exemplo de modelo sustentável de extração mineral. 
(C) O mercúrio jogado nos rios atinge a cadeia alimentar, 
contaminando diretamente as plantas, os microorganismos e os 
pequenos peixes. 
(D) Os violentos conflitos entre indígenas e garimpeiros é 
exclusivamente por causa da utilização da água dos rios, sagrada 
para os indígenas. 
 
09. (UFPA-CFOPMPA-2010) Os grandes projetos foram 
responsáveis, em grande parte, por uma nova lógica de 
ocupação do território paraense nas ultimas décadas. Dentre 
eles, destaca-se o (a) 
(A) Albras-Alunorte, instalado no Município de Barcarena, que 
representa um grande complexo, com plantas industriais de 
transformação da bauxita em alumina e alumínio, porto, e uma 
cidade empresa, os quais dão apoio ao projeto. 
(B) SUDAM, sediada no Amazonas, que foi responsável pela 
concessão de incentivos e pela formação de um grande 
conglomerado de indústrias internacionais formadoras da Zona 
Franca de Manaus. 
(C) Hidrelétrica de Balbina, no rio Tocantins, em Tucurui, 
causadora de grandes impactos sociais e ambientais, mas que 
difundiu uma infra-estrutura de energia elétrica que integra 
todo o Estado do Para. 
(D) Rodovia Transamazônica, que integra o Para no sentido 
norte-sul e que definiu um processo de colonização as suas 
margens, tornando-as de grande dinamismo produtivo para as 
famílias ribeirinhas locais. 
 
10. (MOVENS-ADEPARÁ) O Projeto Grande Carajás foi 
idealizado na década de 1970 e teve papel decisivo para a 
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economia paraense nos anos seguintes. Com relação a esse 
projeto, assinale a opção correta. 
(A) O Projeto Carajás foi concebido para ser explorado por 
grandes empresas multinacionais americanas em projetos de 
parceria público-privada. 
(B) A exploração de Carajás levou à criação de diversas obras de 
infra-estrutura, entre as quais destaca-se a Estrada deFerro 
Carajás. 
(C) A exploração mineral da região encontra-se próxima do fim, 
pois hoje se constata a existência de menos minério de ferro do 
que inicialmente se imaginava. 
(D) O governo federal pretende revitalizar o projeto Carajás com 
investimentos maciços em empresas estatais de mineração. 
 
BATERIA 04 □ 
 
QUESTÃO AGRARIA E CONFLITOS TERRITORIAIS 
 
01. (MOVENS-ADEPARÁ-2009-N1) No que se refere à situação 
agrária na Região Norte, assinale a opção correta. 
(A) Registros de trabalho escravo nessa Região têm diminuído 
nos últimos anos e hoje há apenas casos isolados. 
(B) A abertura de grandes rodovias não teve impacto no 
desenvolvimento agrícola ou na ocupação de terras dessa 
Região. 
(C) A questão agrária acabou por perder importância a partir da 
migração das cidades do interior para Belém ao longo da década 
de 1990. 
(D) Há uma quantidade considerável de conflitos e mortes no 
campo, principalmente em razão de ocupação irregular de 
terras, popularmente conhecida como grilagem. 
 
02. (UFPA) A imprensa apresenta dia-a-dia notícias sobre 
conflitos de terra no Brasil. Na Amazônia os conflitos rurais 
chegam a tomar proporções assustadoras. Esses conflitos 
envolvem pessoas que recebem denominações especiais 
como: 
a) Empreiteiros, também chamados do “gatos”, que são pessoas 
responsáveis pelo agenciamento de trabalhadores ou peões. 
b) Jagunços trabalhadores rurais contratados por proprietários 
de terra para cultivarem a terra no sistema de parceria. 
c) Peões, que são trabalhadores rurais, normalmente recrutados 
por grileiros e que se ocupam de atividades que não requerem 
qualificação como a derrubada de mata e a plantação de capim. 
d) Colonos, que são pessoas de grande poder econômico que 
admitem enormes extensões de terra ajudadas pelos incentivos 
governamentais. 
e) posseiros que são pequenos e médios proprietários que 
cultivam a terra há muitos anos e que por isso possuem fácil 
acesso ao título de propriedade da mesma. 
 
03. (UEPA-DPC-PA-2013) O Pará teve 219 mortes no campo nos 
últimos 10 anos, diz o procurador da 1a Região (que abrange a 
região Norte, parte do Centro-Oeste e do Nordeste) José 
Marques Teixeira em audiência pública com o Senado, no dia 
22 de fevereiro de 2011. Segundo ele, os dados fazem parte de 
um levantamento da Ouvidoria Agrária Nacional e indicam que 
ocorreram apenas quatro condenações como punições pelos 
assassinatos no campo. Sobre a questão agrária na Amazônia é 
correto afirmar que: 
a) os conflitos ocorridos no campo quase desapareceram com a 
implantação das políticas de assentamentos rurais na região. 
b) a realização da reforma agrária contrariou os grandes 
proprietários de terras e provocou o aumento dos conflitos 
fundiários na região, explicando o grande número de mortos. 
c) há um desequilíbrio de interesses e forças no que tange as 
políticas voltadas para a resolução da questão agrária no Brasil. 
d) a expansão da produção de bicombustíveis na região implicou 
no aumento da renda dos camponeses, bem como no 
crescimento da produção de culturas como a mandioca. 
e) o intenso processo de mecanização do campo, tem expulsado 
os camponeses para a cidade e implementado uma nova 
dinâmica no mercado de terras. 
 
04. (UEPA-SDPM) O Sul e sudeste do Estado do Pará são 
espaços onde a presença de conflitos pela posse da terra é 
freqüente. Estes conflitos estão relacionados em especial a: 
a) implantação dos Projetos de exploração mineral que excluem 
os trabalhadores locais de acesso a esses empreendimentos. 
b) predominância de uma população temporária que vem dos 
estados do sul do país. 
c) grilagem de terras que promove a expulsão ilícita de 
posseiros e outras populações locais. 
d) implantação das reservas extrativistas que tentam preservar 
a floresta. 
e) aplicação da política de incentivos fiscais pelos governos 
estadual e federal. 
 
05. (Prof. Walter-2020) Vital Farias em seu poema Saga da 
Amazônia, expressa de forma poética vários dos atuais 
problemas do espaço amazônico. 
 
“No lugar que havia mata, hoje há perseguição /Grileiro mata 
posseiro só prá roubar seu chão / Castanheiro, seringueiro já 
viraram até peão... Pois mataram índio que matou grileiro 
que matou posseiro. Disse um castanheiro ao seringueiro que 
um estrangeiro Roubou seu lugar...” 
 
Na estrofe acima extraída do poema são apresentados 
diversos personagens que compoem a trama agraria que 
marca o espaço amazônico, sobre o que é verdadeiro afirmar: 
a) grileiros, pessoas que se apossam de terras sem títulos nessa 
condição, após alguns anos, podem vir a ter direito a terra, pelo 
beneficio do usocapião. 
b) Peões, que são trabalhadores rurais, normalmente 
recrutados por empreiteiros e que se ocupam de atividades que 
não requerem qualificação como a derrubada de mata e a 
plantação de capim. 
c) Jagunços, homens contratados por fazendeiros e que 
realizam crimes de mandonismo, como a eliminação de 
desafetos. 
d) posseiros, são pequenos e médios proprietários que cultivam 
a terra há muitos anos e que possuem o título da propriedade. 
 
06. (UFPA) A imprensa apresenta dia-a-dia notícias sobre 
conflitos de terra no Brasil. Na Amazônia os conflitos rurais 
chegam a tomar proporções assustadoras. Esses conflitos 
envolvem pessoas que recebem denominações especiais 
como: 
a) Empreiteiros, também chamados do “gatos”, que são pessoas 
responsáveis pelo agenciamento de trabalhadores ou peões. 
b) Jagunços trabalhadores rurais contratados por proprietários 
de terra para cultivarem a terra no sistema de parceria. 
c) Peões, que são trabalhadores rurais, normalmente 
recrutados por grileiros e que se ocupam de atividades que não 
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requerem qualificação como a derrubada de mata e a plantação 
de capim. 
d) Colonos, que são pessoas de grande poder econômico que 
admitem enormes extensões de terra ajudadas pelos incentivos 
governamentais. 
e) posseiros que são pequenos e médios proprietários que 
cultivam a terra há muitos anos e que por isso possuem fácil 
acesso ao título de propriedade da mesma. 
 
07. (Prof. Walter-2020) A conquista da Amazônia desencadeou 
uma série de conflitos sociais envolvendo uma série de atores 
como aqueles que se apropriam da terra com títulos falsos ou 
com flagrantes irregularidades. Estes personagens são 
conhecidos como 
a) grileiros. 
b) posseiros. 
c) empreiteiros. 
d) peões 
e) barrageiros 
 
 
08. (FADESP-SDPMPA-2016) Os movimentos sociais na 
Amazônia, de modo geral, têm como uma de suas 
características 
(A) formas de mobilização fortemente influenciadas pela igreja 
católica. 
(B) modelos de ação que comumente convergem para a 
violência. 
(C) a inexistência de vínculos com a realidade ambiental da 
região. 
(D) a formação de lideranças com orientação ideológica 
maoísta. 
 
09. (UFPA-CFOPM) Leia o depoimento: "A minha vida nada 
vale em vista da morte de tantos lavradores assassinados, 
violentados, despejados de suas terras deixando mulheres e 
filhos abandonados, sem carinho, sem pão e sem lar". 
Padre Josimo (assassinado há 15 anos no Maranhão) 
Nele, fala-se da intensidade dos conflitos pela posse da terra 
que ocorrem com freqüência na Amazônia de hoje. Esses 
conflitos têm origem na : 
a) presença de latifúndios improdutivos herdados do período 
colonial. 
b) grilagem e expropriação de terras, fato cotidiano no espaço 
amazônico. 
c) presença de trabalho escravo na zona rural. 
d) grandedensidade demográfica provocada pelas significativas 
levas de imigrantes que chegaram à região. 
 
10. (FADESP-PMU-2016) Uma das causas mais evidentes da 
violência contra os povos indígenas no Brasil e a (o) 
(A) luta interna entre as nações indígenas adversarias. 
(B) agilização da demarcação das terras indígenas. 
(C) preconceito na forma de racismo contra as diversas etnias. 
(D) aculturação tecnológica dos índios. 
 
11. (FADESP-PMU-2016) A conquista da Amazônia 
desencadeou uma serie de conflitos sociais envolvendo 
agricultores que cultivam pequenos lotes ha bastante tempo, 
mas não possuem o titulo de propriedade da terra. Estes 
agricultores são conhecidos como 
(A) grileiros. 
(B) posseiros. 
(C) empreiteiros. 
(D) peões 
 
12. (EsSA-2019) Em 1980, deu-se o estouro da corrida do ouro 
em Serra Pelada, localizada no estado de (o): 
a) Acre 
b) Paraná. 
c) Pará. 
d) Sergipe. 
e) Maranhão 
 
13. (FADESP-PMU-2016) Sobre as populações ribeirinhas na 
Amazônia e correto afirmar que 
(A) os conflitos em torno da atividade pesqueira são restritos a 
disputa pela posse de áreas tradicionais de uso. 
(B) as populações locais, organizadas ou apoiadas por diferentes 
movimentos sociais, tem atuado em prol dos grandes projetos 
de mineração e barragens. 
(C) a atuação das entidades representativas dos ribeirinhos tem 
apoiado fortemente as concepções governamentais na 
abordagem na região. 
(D) a mobilização e a organização do movimento de pescadores 
ribeirinhos tiveram e continuam tendo grande importância na 
conquista de direitos de cidadania. 
 
14. (FADESP-PMNT-2015) No que se refere à economia e à 
sociedade local, os grandes projetos implantados na Amazônia 
geraram uma(um) 
(A) racionalização e organização do uso dos espaços urbanos. 
(B) redução do processo de concentração fundiária. 
(C) diminuição dos conflitos entre os novos e os antigos atores. 
(D) intenso fluxo migratório de mão de obra para a região. 
 
15. (UEPA) A configuração do espaço amazônico expressa as 
territorialidades e conflitualidades produzidas por seus atores 
sociais: “[...] E negro, e branco, e nissei. E verde, e índio 
peladão. E mameluco, e cafuzo. E confusão.” Acerca das 
conflitualidades que ocorrem na região e de acordo com o 
trecho transcrito do Texto IX, e correto afirmar que: 
a) os conflitos sociais no espaço amazônico são decorrentes da 
supremacia de poder dos povos da Amazônia frente aos direitos 
dos empresários no que diz respeito a apropriação da terra e ao 
uso dos recursos naturais. 
b) os conflitos agrários entre grandes latifundiários e 
trabalhadores rurais de terras devolutas que vivem da economia 
de base familiar têm-se elevado na região metropolitana do 
estado do Para, devido a maior desapropriação de terras nesta 
área. 
c) em face do aumento dos conflitos entre posseiros, indígenas 
e quilombolas, o poder público tem intensificado a fiscalização 
sobre a apropriação de grandes extensões de terras, controlado 
a grilagem e invalidado falsos títulos de posse da terra. 
d) os conflitos expressam o controle e o uso do território pelos 
diversos atores sociais, como no caso da construção da Usina de 
Belo Monte, no Xingu, que tem resultado na violação dos 
direitos sócio-políticos e econômicos das populações 
tradicionais. 
e) os conflitos entre velhos e novos atores sociais expressam a 
resistência das populações tradicionais contra a perda de seu 
território e a necessidade de garantir aos pequenos agricultores 
maior concentração de terras e intensa lucratividade. 
 
 
Prof. Walter Soares: 981957510

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