Buscar

Fisiologia Renal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 
 
 
 
 
 
 
• Excreção de produtos indesejáveis do 
metabolismo e de substâncias químicas 
estranhas (fármacos). 
• Controle do volume e da composição dos 
eletrólitos dos líquidos corporais. 
✓ Regulação da osmolalidade (concentração 
de solutos – sódio potássio cálcio) dos líquidos 
corporais e da concentração de eletrólitos. 
 
Efeito do aumento da ingesta de sódio em 10 vezes 
(de 30 para 300 mEq/dia) sobre a excreção urinária 
de sódio e o volume do líquido extracelular. As 
áreas sombreadas representam retenção ou 
perdas líquidas de sódio, determinadas pela 
diferença entre a ingesta e a excreção de sódio. 
 
✓ Regulação da pressão arterial, através do 
sistema renina angiotensina aldosterona – 
SRAA, principalmente a Renina que aumenta a 
pressão arterial. 
✓ Regulação do balanço acidobásico (pH 
sanguíneo -> acidose abaixo de 7,38/alcalose 
acima de 7,42), através da excreção de ácidos e 
pela regulação dos estoques de tampões dos 
líquidos corporais. Os rins são a única forma de 
eliminar alguns ácidos produzidos pelo 
metabolismo das proteínas, como ácido 
sulfúrico e fosfórico. 
✓ Secreção, metabolismo e excreção de 
hormônios. Os rins produz o hormônio 
eritropoetina que estimula a medula óssea a 
produzir hemácias e produz 1,25-
dudroicalciferol – forma ativa da vitamina D – 
que auxilia na absorção de cálcio no trato 
gastrointestinal, logo a insuficiência renal 
crônica pode desenvolver osteoporose e pode 
ocasionar anemia. 
✓ Realiza gliconeogênese. Em casos de jejum 
prolongado os rins sintetizam glicose a partir de 
aminoácidos e outros percursores. 
• Os rins “limpam” as substancias indesejadas do 
filtrado (e do sangue) por excreta-las na urina, 
enquanto devolve as substancias que são 
necessárias a corrente sanguínea. 
• Essas funções renais mantem o ambiente 
interno estável, necessário às células para a 
realização de suas várias funções. 
 
• Situado na parede posterior do abdome, fora da 
cavidade peritoneal (retroperitoneal). 
• Cada rim apresenta região chamada de hilo, 
onde passam a artéria e veia renal, vasos 
linfáticos, suprimento nervoso e o ureter. 
• O rim é revestido por capsula fibrosa resistente, 
que protege as estruturas internas mais 
delicadas. 
• O rim apresenta duas regiões denominadas 
córtex (mais externo) e medula (mais interno). E 
na medula se encontram as pirâmides renais, 
que termina na papila (que se projeta para o 
espaço da pelve renal). 
• A pelve renal é divida em estruturas chamadas 
cálices maiores, que se dividem em cálices 
menores e coletam urina dos túbulos pela 
papila. 
Fisiologia 
Renal 
 
Fisiologia 
Renal 
 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 
Rim → Ureter → Bexiga → Uretra 
 
• O fluxo sanguíneo para os dois rins corresponde 
normalmente a 22% do débito cardíaco (fluxo 
sanguíneo bombeado do coração para o corpo 
pela AORTA) ou 1.100mL/min. 
• A artéria renal entra no hilo e se divide 
progressivamente formando as artérias 
interlobares, artérias arqueadas, artérias 
interlobulares (radiais) e arteríolas aferentes, 
que formam os capilares glomerulares e as 
arteríolas eferentes. 
• As arteríolas auxiliam na regulação da pressão 
hidrostática nas redes de capilares. 
• A alta pressão hidrostática nos capilares 
glomerulares resulta na filtração rápida de 
líquidos e eletrólitos, já essa pressão baixa, nos 
capilares peritubulares permite rápida 
reabsorção. 
 
• A arteríola eferente se ramifica formando 
capilares peritubulares, que estão bem 
próximos da região tubular dos néfrons, e 
auxiliam na reabsorção. Esses capilares 
peritubulares dão origem as vênulas que por sua 
vez formam a veia arqueada que saem pela veia 
renal. 
 
• O fluxo sanguíneo renal é diretamente 
proporcional a diferença de pressão entre 
arteríola e vênulas (diferença de pressão entre 
artéria e veia renal). 
• A pressão na origem (artéria) deve ser maior que 
a pressão no final (veia renal). 
• O fluxo também é inversamente proporcional a 
resistência a passagem do fluxo sanguíneo. 
 diminuição do calibre → 
Aumenta a resistência a passagem do sangue, 
diminuído o fluxo. 
 aumento do calibre → 
Diminuição da resistência a passagem do 
sangue, aumento do fluxo. 
• As arteríolas aferentes e eferentes podem sofrer 
tanto vasodilatação quanto vasoconstrição, 
dependendo do estimulo e da necessidade do 
rim. 
• Na passagem do fluxo sanguíneo renal parte do 
plasma sanguíneo passa para a arteríola 
eferente e parte (solutos e água) é filtrado para 
a região tubular dos néfrons. 
 → Pelo sistema nervoso simpático 
regula o fluxo sanguíneo renal, faz a constrição da 
arteríola aferente e diminui a formação da urina. 
 → Peptídeo que promove a 
constrição da arteríola aferente e uma constrição 
ainda maior da arteríola eferente, reduzindo o fluxo 
sanguíneo renal e aumentando a filtração 
glomerular. 
o Pacientes com hemorragia a pressão arterial 
diminui e menos sangue chega ao rim 
(diminui FSR). Como o rim precisa manter a 
filtração glomerular a resistência das 
arteríolas é regulada, de forma que a função 
do rim de filtração glomerular é mantida 
mesmo com a diminuição do fluxo. 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 → Apresenta regulação 
parácrina e estimula a dilatação das arteríolas para 
impedir que o efeito da angiotensina II seja muito 
grande e feche a arteríola por completo. 
 
• Cada rim contem cerca de 800.000 a 1 milhão de 
néfrons e o rim não é capaz de regenerar esses 
néfrons. 
• Cada néfron contém um grupo de capilares 
glomerulares, chamado glomérulo, onde o 
plasma é filtrado e uma região tubular, no qual 
o filtrado é convertido em urina. 
• Os capilares glomerulares são recobertos por 
células epiteliais, e todo o glomérulo é envolvido 
pela capsula de bowman. 
• O liquido filtrado flui para o interior da capsula 
de bowman e seguem pelo túbulo proximal e 
depois fluem pela alça de henle. 
 
Obs.: o envelhecimento provoca uma diminuição da 
função renal, porém essa perda não é tão acentuada 
a ponto de provocar uma insuficiência renal. 
 
• Encontra-se próximo ao 
glomérulo e apresenta uma porção reta e uma 
contorcida (maior parte da reabsorção). 
• Apresenta um seguimento 
descendente, uma porção fina ascendente e 
uma parte espessa ascendente. 
• passa próximo as artérias 
aferente e eferente, bem como dos capilares 
sanguíneos. 
• Após o túbulo distal tem-se o Túbulo conector 
(ou coletor) cortical e o Túbulo conector 
(coletor) medular, que se unem para formar o 
único ducto coletor maior que se dirige para as 
papilas renais. 
 
Obs.: Mácula densa: Estrutura formada por células 
especializadas que funcionam como sensor de 
concentração de Cloreto de Sódio (NaCl). Faz parte 
do túbulo distal e tem papel importante no controle 
da função do néfron. 
 
 
 
• O corpúsculo renal é formado por um tufo de 
capilares (glomérulo) envolvidos pela capsula de 
bowman, que possui dois folhetos, um interno, 
junto aos capilares, e outro externo, formando 
os limites do corpúsculo renal. 
 
 
 
Polo vascular: porção onde entra a arteríola 
aferente e sai a arteríola eferente. 
Polo urinário: formado pelo glomérulo, capsula de 
bowman e pelo espaço da capsula. 
 
 
 estão localizados mais 
próximos a região cortical (córtex renal) e 
apresentam uma pequena alça de henle. Esses 
néfrons são envolvidos por uma extensa malha de 
capilares peritubulares 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 estão localizados 
mais na região medular (medula renal) e 
apresentam uma maior alça de henle. A região 
tubular desses néfrons participa ativamente da 
concentração e diluição da urina. As arteríolas 
eferentes se estendem e se dividem em capilares 
peritubulares especializados. Os capilares 
peritubulares dos néfrons justamedulares, devido 
ao seu trajeto, são denominados de vasos retos. 
 
 
 
 Arteríola aferente 
 Alças capilares (glomérulos) 
 Arteríola eferente 
 Capilares peritubulares (vasos retos nos néfrons 
justamedulares)• A arteríola eferente se ramifica em leitos 
capilares peritubulares adjacentes aos túbulos 
renais no córtex renal. 
• O liquido intersticial entre o epitélio dos túbulos 
reinais e os capilares peritubulares (líquido 
peritubular) preenche o espaço peritubular → 
tem função de auxiliar na reabsorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A bexiga é formada basicamente por musculatura 
lisa e apresenta duas regiões: 
1. , parte principal onde a urina é 
armazena. 
2. , extensão afunilada do corpo que se 
conecta a uretra. 
3. constituído de 
musculo liso (involuntário) 
4. musculo estriado 
esquelético (voluntario) 
• Inervado pelo sistema parassimpático (L5-S3), 
que inerva toda a região do esfíncter externo da 
bexiga, que se encontra tonicamente ativo 
(contraído). 
• A bexiga recebe ainda inervação simpática das 
cadeias dos segmentos L2 da medula espinal. 
Esses nervos estimulam principalmente os vasos 
sanguíneos e têm pouca relação com a 
contração vesical. 
 
 
 
 
 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
Acontece em duas etapas: 
 → À 
medida que a urina formada chega na bexiga, vai 
se acumulando e à medida que vai se 
acumulando pressiona a parede da bexiga até 
essa tensão atingir o nível limiar. 
 → Quando a bexiga 
atinge o limite, o esfíncter externo (esquelético) 
e interno (liso) se abre. Embora o reflexo de 
micção seja autônomo, ele também pode ser 
inibido ou facilitado por centros no córtex ou 
tronco cerebrais. 
• Conforme a bexiga se enche, muitas contrações 
de micção se sobrepõem ao tônus basal e 
começam a aparecer. Elas são o resultado de 
reflexo de estiramento iniciado pelos receptores 
sensoriais de estiramento na parece visceral. 
• Os sinais sensoriais dos receptores de 
estiramento da bexiga são conduzidos aos 
segmentos sacrais da medula pelos nervos 
pélvicos; por reflexo, o sinal volta à bexiga pelas 
fibras nervosas parassimpáticas pelos mesmos 
nervos pélvicos. 
 
O reflexo da micção é ciclo único completo com: 
1. aumento rápido e progressivo da pressão. 
2. período de pressão sustentada. 
3. retorno da pressão ao tônus basal da bexiga. 
• Conforme a bexiga fica cada vez mais cheia o 
reflexo da micção passa a ocorrer de forma mais 
frequente e mais eficaz. 
 
 
 
 
 
 
• Quando o reflexo da micção se torna suficiente 
para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo 
para relaxar o esfíncter externo através dos 
nervos pudendos. → Caso esse reflexo de 
relaxamento do esfíncter externo seja mais 
potente do que sua inibição voluntária, a micção 
ocorre. → Caso contrário, a micção não 
acontecerá até que a bexiga se encha mais e o 
reflexo da micção se torne suficiente para 
sobrepujar a inibição voluntária. 
 
Na bexiga existem receptores de estiramento que 
são ativados por pressão com o enchimento 
progressivo da bexiga. Esses receptores são parte de 
neurônios sensoriais que se estendem até a medula 
e se comunicam com os interneurônios (inibidor e 
ativador). O interneurônio ativador estimula as 
fibras parassimpáticas que inervam a bexiga e essas 
fibras provocam a contração da parede da bexiga. 
Ao mesmo tempo em que isso ocorre, o 
interneurônio inibidor inibe a ação do neurônio 
motor que controla o esfíncter relaxando-o. 
 
• Os reflexos da micção é a causa básica da 
micção, mas os centros superiores normalmente 
exercem o controle final da micção como se 
segue: 
1. Os centros superiores mantêm o reflexo da 
micção parcialmente inibido, exceto quando 
se tem vontade de urinar. 
2. Os centros superiores podem evitar a 
micção, até mesmo quando o reflexo da 
micção está presente, pela contração tônica 
do esfíncter vesical externo, até o momento 
conveniente para o esvaziamento. 
3. No momento da micção, os centros corticais 
podem auxiliar os centros sacrais a iniciar o 
reflexo de micção e, ao mesmo tempo, inibir 
o esfíncter vesical externo, de modo que a 
micção ocorra. 
 
 
 
 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 
 
A formação da urina é dependente de três 
processos renais: 
1. Filtração glomerular: 
2. Secreção tubular: passagem de solutos e 
água do espaço peritubular em direção aos 
túbulos. 
3. Reabsorção tubular: reabsorção de solutos e 
água para os capilares peritubulares. 
 
Urina = FG + ST – RT 
• As vantagens da alta FG é que ela permite que os rins 
rapidamente removam os produtos indesejáveis do 
corpo, que dependem principalmente da filtração 
glomerular para sua excreção. A maioria dos 
produtos indesejáveis é pouco reabsorvida pelos 
túbulos e, assim, depende da elevada FG para sua 
remoção efetiva do corpo. Segunda vantagem da 
alta FG é que permite que todos os líquidos corporais 
sejam filtrados e processados pelo rim, muitas vezes, 
a cada dia (60x). 
 Essa alta FG permite aos rins o controle rápido e 
preciso do volume e da composição dos líquidos 
corporais. 
 
• Os capilares glomerulares são relativamente 
impermeáveis às proteínas e elementos 
figurados celulares como as hemácias. 
• Poucas substancias de baixo peso molecular tais 
como cálcio e ácidos grãos, não são livremente 
filtradas por estarem parcialmente ligadas às 
proteínas plasmáticas. 
• Para cada substancia plasmática, ocorre 
combinação de filtração, reabsorção e secreção. 
• Para a maioria das substâncias, as intensidades de 
filtração e de reabsorção são extremamente altas 
em relação às de excreção. Portanto, mesmo ligeiras 
alterações na filtração glomerular ou na reabsorção 
tubular podem levar a alterações relativamente 
grandes da excreção renal. 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 
 
 
 
 
• São as características físicas da parede do capilar 
glomerular que determinam o que vai ser 
filtrado para o espaço de bowman. 
• → formados por uma 
única camada de células endoteliais e 
apresentam poros (fenestras). 
 
A parede do capilar glomerular é constituída de 3 
camadas, o que promove grande seletividade na 
passagem dos solutos. 
• : parte voltada para a 
luz das artérias (lado onde corre o sangue). 
Apresenta fenestrações por onde pode passar 
água e solutos menores que seu diâmetro. As 
proteínas das células endoteliais são carregadas 
negativamente e impedem a passagem de 
proteínas plasmáticas também negativas. 
o hemácias não são filtradas, são barradas 
pelas células endoteliais → calculo renal 
pode provocar a presença de emacias na 
urina. O exame de microscopia de fase é 
usado para diferenciar as hemácias 
presentes na urina, identificado de qual local 
elas pertencem, ou seja, se é derivada dos 
rins ou do ureter/bexiga/uretra. 
• : formada 
por fibrilas proteoglicanos (proteínas ligadas a 
carboidratos), que são carregadas 
negativamente e colágeno. (As proteínas 
albumina que conseguem passar pelos poros, 
são repelidas impedindo a filtração da 
albumina). A membrana basal glomerular 
apresenta três lâminas (rara interna, rara densa 
e uma lâmina rara externa) 
o A presença de albumina na urina é um 
indicativo de lesão na membrana basal 
glomerular. 
• parte da 
membrana voltada para a parte externa da 
arteríola. São celular carregadas negativamente 
e que apresentam fendas de filtração. (a parte 
negativa se encontra na fenda das células, o que 
impede a repulsão com a membrana basal.) 
 
 
• As células mesangiais 
dão suporte a membrana de filtração dos 
capilares. As células mesangiais revestem os 
capilares e as contrações dessas células 
comprimem os capilares e isso diminui a 
filtração do capilar glomerular. Matriz mesangial 
– glicosaminoglicanos sulfatados, fibronectina e 
laminina. Suporte estrutural; fagocitose; 
produção de agente vasoativos (constritoras ou 
vasodilatadoras); modulação da filtração 
glomerular. 
 
 
FLUXO SANG. RENAL: 1.200 ml/min (~1.700 L/dia) 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR: 120 ml/min (~180 L/dia) 
VOL. URINÁRIO: 1.000-2.000 ml/dia (~ 1% DA FG) 
FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO: 20% (FG + RT) 
 
 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 Essas camadas formam a barreira de filtração e 
solutos carregados positivamente tem maior 
facilidade de serem filtrados,ao contrario de 
solutos negativos. 
• águas, solutos e 
proteínas de baixo peso molecular. 
• discrimina solutos 
(proteínas) na dependência do tamanho, carga 
e forma. 
 
A nefropatia reduz os ânions nas proteínas dos 
podócitos ou dos capilares glomerulares e como 
resultado dessa perda das cargas negativas nas 
membranas basais, algumas proteínas, com baixo 
peso molecular, especialmente a albumina, são 
filtradas e aparecem na urina, condição conhecida 
como proteinúria ou albuminúria. 
 → Impacto da proteinúria sobre o 
organismo: a perda de albumina na urina provoca 
edemas e reduz a pressão oncótica nas paredes das 
artérias. 
 
• Características anatômicas dos capilares 
glomerulares (tipos celulares que compõem 
glomérulo, as três camadas que o compõe) 
• Forças de Starling pelos capilares glomerulares 
(determinados pelas pressões hidráulica e 
oncótica exercidas pelo sangue) 
A FG é determinada: 
1. pela soma das forças hidrostáticas e 
coloidosmóticas através da membrana 
glomerular que fornecem a pressão efetiva 
de filtração; 
2. pelo coeficiente glomerular Kf. 
 
Kf = K.S 
K – Coeficiente de permeabilidade hidráulica. É 
definido pelas características anatômicas 
S – Superfície disponível para filtração (capilares de 
filtração). 
 
• A pressão efetiva de filtração representa a soma 
das forças hidrostáticas e coloidosmóticas que 
favorecem ou se opõem à filtração através dos 
capilares glomerulares. Essas forças incluem: 
1. , nos capilares 
glomerulares (pressão hidrostática 
glomerular, PG) que promove a filtração. 
2. 
 (PB), por fora dos capilares que se 
opõe à filtração. 
3. das 
proteínas plasmáticas que se opõe à 
filtração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMF I Fisiologia Lucas Silva 
 
 O calibre da arteríola aferente é maior que a 
arteríola eferente e isso permite que a pressão 
hidrostática dentro do capilar seja constante. 
• – pressão 
que o liquido exerce sobre as paredes de um 
vaso. O sangue exerce uma pressão hidrostática 
dentro do capilar glomerular. 
• → favorece a filtração. Permite que o 
liquido e os solutos sejam filtrados. Essa pressão 
se mantém constante ao longo do capilar 
glomerular. A PHcg não muda, mesmo com a 
passagem de solvente e solutos para a capsula 
de bowman, por causa da diferença do calibre 
entre as arteríolas aferente e eferente. Isso 
permite que a força permaneça constante. 
• 
 pressão gerada pela proteína albumina 
e faz oposição a filtração. A pressão oncótica no 
início do capilar é menor e conforme o liquido é 
filtrado a PC aumenta (a albumina fica 
concentrada). 
• 
 Essa 
pressão é oposta a filtração. Essa pressão é 
constante, visto que há um escoamento desse 
liquido filtrado para o túbulo proximal. 
 
 FG = Kf × [(PHcg – PHcb/PT)− PCcg] 
Pressão efetiva de FG = 60 − 18 − 32 = +10 mmHg 
• Quando PHcg = PHcb (PT) + PCcg não ocorre 
mais filtração. 
 
 
• O fluxo sanguíneo renal que chega no capilar 
peritubular apresenta grande concentração de 
albumina e, portanto, apresenta uma alta 
pressão coloidosmótica. 
 
 
GFR – Filtração glomerular 
RBF – Fluxo sanguíneo renal 
1. Constrição da A.Af → Diminui a pressão 
hidrostática, diminui a filtração glomerular e 
diminui o fluo sanguíneo renal. 
2. Constrição da A.Ef → Aumenta a pressão 
hidrostática e aumenta a filtração glomerular e 
diminui o fluxo sanguíneo renal. 
3. Vasodilatação da A.Ef → Diminui a pressão 
hidrostática, aumenta a filtração glomerular e 
aumenta o fluxo sanguíneo renal. 
4. Vasodilatação da A.Af → Aumenta a pressão 
hidrostática, aumenta a filtração glomerular e 
aumenta o fluxo sanguíneo renal. 
 
A presença de calculo renal obstruindo o ureter, 
ocasiona acumulo de urina no ureter e nos néfrons 
e isso aumenta a pressão tubular na capsula de 
bowman, diminuindo a filtração glomerular devido 
ao aumento da força de oposição. 
 
Paciente com insuficiência hepática → O fígado 
deixa de produzir albumina em quantidades 
normais e isso reduz a pressão coloidosmótica no 
capilar glomerular. Essa redução faz com que o 
equilíbrio das forças ao longo do capilar glomerular 
ocorra mais lentamente e isso ocasiona o aumento 
da filtração glomerular.

Continue navegando