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Logística Organizacional Professora Armênia Arantes Guimarães Mestre em Engenharia de Produção (2015) Especialista em Docência Superior (2012) Graduação: Administração (2004) email: armenia_guimaraes@hotmail.com mailto:armenia_guimaraes@hotmail.com Ementa Operações e integração entre os elementos da cadeia. Nível de serviço logístico. Operadores logísticos. Tecnologia da informação. Gerenciamento de depósitos ou centros de distribuição. Canais de distribuição, distribuição física e roteirização. Modais de transportes. Principais custos logísticos. Logística Reversa. Objetivos Apresentar aos alunos o fluxo de produtos e serviços logísticos, desde o ponto de aquisição da matéria-prima e componentes até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimentação, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. Bibliografia básica Bibliografia Básica: NOVAES, A. G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. BOWERSOX, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. Bibliografia complementar BERTAGLIA, Paulo R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2005. CHING, Hong Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. Supply Chain. São Paulo: Atlas, 1999. SEVERO FILHO, J. . Administração de Logística Integrada: como ser competitivo no mundo globalizado. 1ª. ed. João Pessoa/Paraiba: Editora Universitária da UFPB, 2002. TAYLOR, David A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva gerencial. São Paulo: Pearson, 2005. CHIRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007. Avaliação Provas Artigos Estudos de caso Seminários O que é Logistica? A maior parte das pessoas entende a logística como: Porem Logística é um pouco mais que isto L O G Í S T I C A ORIGENS e CONCEITOS: É Uma Atividade Que Acompanha o Homem Desde o Tempo das Cavernas Quando Ele Plantava, Colhia e Caçava Onde Caçar? Que Equipamentos Serão Necessários? Como Abater as Caças? COMO EMBALÁ-LAS? COMO TRANSPORTÁ-LAS? Como Armazená-las, de Forma Que Estejam em Condições de Uso? Agora Pense de Que Forma as Empresas Compram, Embalam, Transportam e Armazenam Seus Produtos Hoje em Dia Antigamente, o Termo “Logística” Significava “a Arte de Transportar, Abastecer e de Alojar as Tropas”. Após a 2ª Guerra a Logística Ganhou Importância, Pois Obteve Enorme Sucesso Nas Operações Militares Americanas A Logística Tem Suas Bases Nas Atividades Militares, Pois Nelas se Desenvolveram os Seus Princípios e Conceitos Sendo Assim Pode-se Afirmar Que as Primeiras Atividades da Logística Empresarial Eram Apenas as de Transportar, Abastecer e Armazenar Produtos Décadas Após, a Logística Empresarial Passou a Ser Vista Como “a Arte de Administrar o Fluxo de Materiais, Desde a Sua Fonte Até o Usuário Final” Atualmente, a Logística Empresarial Passou a Ser a Responsável Pela Movimentação Dos Materiais – e Produtos – Através da Utilização de Equipamentos Específicos, de Mão- de-Obra Treinada e de Instalações Adequadas EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA NO BRASIL: Início do Século XX: “Do Campo ao Mercado” – Preocupação Com o Escoamento da Produção Agrícola. Entre 1949 e 1960: “Função Segmentada” – Grande Influência Militar. Preocupação Com a Movimentação de Materiais. Entre 1960 e 1970: “Funções Integradas” – Preocupação Com Custos. Foco nos Transportes, Distribuição, Armazenagem e Manuseio de Materiais. Entre 1970 e 1980: “Foco no Cliente” – Produtividade. Ensino da Logística nos Cursos de Administração. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Fabricação Armazenamento Transportes DISTRIBUIÇÃO CONTROLE DE ESTOQUE Algumas definições de Logística • 1940 / 1950 => Logística Militar (II Guerra) • 1950 / 1960 => Transportes • 1960 / 1970 => Transportes e Movimentação carga • 1970 / 1985 => Transportes e Estoques • 1985 / 1990 => Distribuição Física • 1990 / 1995 => Logística Integrada • 1995 / 2000 => Supply Chain Management • 2000 / 2002 => Logística Global Historicamente temos: Definições de Logística... Segundo Aurélio (1986, 2ed. P 1045): “Parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: a) Projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos); b) Recrutamento....etc...” Segundo o CLM – Council of Logistics Management (Conselho de Administração Logística): “É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.” Definições de Logística... Logística Integrada é uma lógica simples de dirigir o processo de planejar, alocar e controlar os recursos financeiros e humanos comprometidos com a distribuição física, apoio a manufatura e operações de compra. (BOWERSOX et al., 1986) Definição de Logística empresarial... “Trata de todas atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.” A definição de Logística Empresarial A logística é importante porque as matérias- primas, a produção e o consumo não se localizam no mesmo local. Objetivo da Logística: Diminuir o hiato entre a produção e a demanda de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição que desejarem. Objetivos da Logistica Qualidade Tempo Custo Inteligência Maximizando o uso de toda informação Ter o suprimento certo, no momento certo, no lugar certo, na hora certo na melhor qualidade e custo possíveis. Objetivo da Logística O principal objetivo da logística moderna é agregar ou manter o valor dos produtos: Valor de Lugar Valor de Tempo Valor de Qualidade Valor de Informação Missão da Logística... É dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa. (BALLOU, 1993) Componentes do sistema logístico Ações gerenciais Entradas Planejamento Implementação Controle Saídas Recursos Naturais (terra, facilidades e equipamentos) Orientação para o Marketing (vantagem competitiva) recursos humanos Fornecedores Matéria prima Estoque em processo produto acabado Consumidores Utilidade Tempo e Lugar recursos financeiros Movimento eficiente ao cliente recursos de informação Ativos Atividades logísticas serviço ao cliente, previsão da demanda, gerência da informação, aquisição, controle e manuseio de bens, suporte aos serviços e reposição de partes escolha de locais de fábricas e armazéns, gerência do transporte e armazenagem, gerência de sobras, resíduos e retornos... Modelo de Logística Empresarial J IT I I M R P / D R P B 2 B Q R C P F R D R P M R P V M I J IT D R P /D R P C ro s s D o c k in g B 2 B/E C R F O R N E C E D O R E S C L I E N T E S Previsão de Demanda Compras Operações Gestão de Estoques Distribuiçã o Serviço ao Cliente Medidas de Performance Fluxo do Produto Fluxo de Informação Estratégia Logística Projeto de um Sistema Logístico Níveis de Serviço ao Cliente Níveis de Serviço ao Cliente Decisão de Localização Número, tamanho e locação das instalações. Posicionamento dos estoques na cadeia de suprimentos. Alocação de instalações a pontos de suprimentos e demanda. Armazéns próprios ou de terceiros Decisão de Estoque Definição do giro dos itens Definição dos níveis de estoque segurança Estratégia puxada ou empurrada Seleção de métodos de controle Decisão de Transporte Definição dos modais de transporte Programação e roteamento de veículos Consolidação dos embarques Tamanho da frota Atividades básicas Logística interna (Inbound): atividades associadas ao recebimento, armazenamento e distribuição de insumos do produto; Operações: atividades de transformação dos insumos no produto final; Logística externa (Outbound): atividades associadas à coleta, armazenamento e distribuição de produtos para clientes; Marketing/vendas: atividades que visam oferecer o meio pelo qual clientes possam adquirir o produto e induzi-los a fazer isto; Serviços: fornecimento de serviços para intensificar ou manter o valor do produto (Logística Reversa) A Busca de Vantagem Competitiva Cadeia de Valor Genérica (Porter) Atividades de apoio Atividades básicas Logística Interna Operações Logística Externa Marketing e Vendas Serviços Aquisição Desenvolvimento de Tecnologia Gerência de Recursos Humanos Infra-estrutura da Empresa PRODUTO PRAÇA NÍVEL DE SERVIÇO PREÇO PROMOÇÃO TRANSPORTES ARMAZENAGEM & MANUSEIO PROCESSAMENTO DE PEDIDOS CONTROLE DE ESTOQUES PRODUÇÃO & COMPRAS Relacionamentos Interfuncionais M A R K E T I N G L O G Í S T I C A Produto Promoção Preço Praça Custos de transporte Custos de armazém Custos de estoque Custos de lote econômico Custos de pedido e de informações Planejamento Estratégico em logística Sistemas de Informação Indicadores de Desempenho Estrutura Organizacional Armazenagem Transporte Gerenciamento de Materiais Posicionamento Logístico Serviço ao Cliente Estratégico Estrutural Funcional Implementação Políticas e procedimentos Instalações e equipamentos Desenho do canal Estratégia de rede Identificação do Nível de Serviço Atual Pesquisa de Nível de Serviço Identificação dos Custos Logísticos Atuais Identificação do Nível de Serviço Desejado Definição dos Níveis de Serviço Desejados Elaboração das Malhas Logísticas Avaliação dos Custos Logísticos Identificação das Características da Demanda Definição do Malha Logística Ideal Processo Iterativo de Geração de Cenários Definição do Plano de Implementação Metodologia de definição da malha logística O produto final desta está em definir a Malha Logística ideal em termos da relação Nível de Serviço x Custos e um Plano de Ação para sua implementação. Planejamento Estratégico em logística Abrangência da Logística Logística Integrada Logística de Distribuição Logística de Produção Previsão de Demanda Suprimento Preservação/Conservação Estocagem de MP MRP Estocagem em Processo Movimentação de Materiais Logística Empresarial Planejamento Estratégico Tecnologia da Informação Marketing/Vendas Contábilidade & Finanças PCP Manufatura Estocagem de PA Planejamento da Distribuição Processamento de Pedidos Transporte Serviço ao Cliente Logística de Suprimentos “O serviço ao cliente é um componente vital do gerenciamento da logística” Margem Custos Logísticos Custos de Marketing Custos de Produção 8% 20% 20% 52% * % Em relação a receita total Os gastos com logística nos Estados Unidos representam 10 % do PIB em torno de US$ 700 bilhões, no Brasil este percentual oscila entre 18% e 20%. Custos Logisticos Segundo pesquisa do IMAN, o custo logístico nacional, representa nada menos que 21,5% da receita operacional líquida das empresas produtoras, considerando que destes 7,1% estão associados ao transporte, enquanto que na Europa estes índices são 12,1% e 3,7% respectivamente. A fonte desta informação : site da Fiesp Definição de Cadeia de Suprimentos... Christopher (2007), assinala que o próprio termo “gerenciamento da cadeia de suprimentos” poderia ser melhorado, em seu conteúdo e sentido, se empregássemos o termo “gerenciamento da cadeia de demanda” para destacar o fato de que a cadeia deve ser orientada pelo mercado e não pelos fornecedores, ou seja, o fluxo deve ser “puxado” e não “empurrado”. Definição de Cadeia de Suprimentos... Da mesma forma, o referido autor sugere que o termo “cadeia” deveria ser substituído por rede, uma empresa está inserida numa rede de fornecedores e clientes, conforme sugere a figura ao lado: A cadeia de suprimentos... Para Christopher (2007, p. 5), a melhor definição para uma cadeia de suprimentos é: Uma rede de organizações conectadas e interdependentes, trabalhando conjuntamente, em regime de cooperação mútua, para controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de matérias- primas e informações dos fornecedores para os clientes finais. A cadeia de suprimentos... Fluxo de informações Possíveis atividades em uma cadeia de suprimentos imediatos da empresa... Logística empresarial Fontes de Suprimentos Plantas / Operações Clientes Suprimento físico (administração de materiais) Distribuição física Supply Chain Management O que é SCM? A rede logística Logística X SCM Fluxo de materiais e informações no SCM Abordagem Tradicional e Contemporânea Decisões e níveis no SCM Tipologia de alianças Tipos de relacionamento em redes de suprimento Ciclo total da cadeia de suprimentos Os objetivos e desafios do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos O que é SCM O que é SCM? (i) “A gestão da cadeia de suprimentos envolve o planejamento e controle de todas as atividades ao longo da cadeia de valor de um negócio, do planejamento de produção à gestão de ativos. O objetivo do SCM é reduzir os níveis de inventários, diminuir custos, encurtar o time to market e, por último, prover melhores níveis de serviço e satisfação para os clientes”. Curran & Ladd (2000) O que é SCM? (ii) “SCM é um conjunto de abordagens utilizado para integrar de modo eficiente fornecedores, fabricantes, entrepostos/depósitos e pontos de venda, de tal forma que os produtos sejam fabricados e distribuídos nas quantidades certas, para as locações adequadas e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema e satisfazer os requerimentos relativos aos níveis de serviços”. Simchi-Levi et alli (2000) Logística empresarial Engenharia de Produção PCP Sistemas de Informação , ERPs, APS, Internet etc Estratégia Pesquisa operacional e modelagem Infraestrutura de TI Marketing e vendas Engenharia de Processos Finanças e indicadores Gestão de Cadeias de Suprimentos A soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo global do sistema A rede logística Subcontratados Matriz/sede Plantas industriais Centros de distribuição Clientes Recursos Materiais Ex: cadeia de produção postal Custos de transporte Custos dos materiais Custos de produção Custos de estocagem Custos de stock-out Fornecedores FabricantesCDs e armazéns Clientes Custos administrativos e informacionais Logística x SCM Foco intra-company Foco inter-company Integração entre elos Perspectiva sistêmica Logística SCM Indicadores logísticos Indicadores da cadeia Foco na operação Atenção à concepção TI é meio/apoio Relevância da TI 1990 1994 1992 1996 1998 2000 TQC/JIT SIG E-bs ? Intra-company Inter-company Adaptado de Adriano Proença/ Fórum UCAM-IPA, Fev 2000 SCM ???? Evolução da Gestão Fluxos de materiais e informações no SCM B D E A C Empresas e/ou unidades Consumidor Fluxo dos materiais Fluxo de informações Por que SCM? Expansão necessária da lógica de racionalização interna das operações para a cadeia; Lógica econômica redução de custos de transação; Aspectos relativos às relações de poder. Qual será a demanda futura? Quanto/onde produzir? O que, quanto e quando comprar? O que, quanto, onde e por quando tempo estocar? Quando abastecer, de onde, como? Alguns problemas “simples”... Questões centrais para o SCM As diferentes unidades (empresas, fábricas, depósitos etc) em uma determinada cadeia de suprimentos objetivos diferentes e/ou conflitantes; Uma cadeia de suprimentos é um sistema dinâmico que evolui e se altera ao longo do tempo. As cadeias de suprimentos são redes complexas; “Casar” suprimento e demanda é um desafio; Os sistemas se transformam com o passar do tempo; Muitos problemas são novos; O “problema” não é somente técnico. A complexidade do problema Decisões e níveis no SCM Estratégico Tático Operacional Alianças e bases de relação, configuração da rede (capacidade, localização e número de plantas, centros, entrepostos etc), produtos e listas de materiais (BOM) genéricas, sistema de operação dos fluxos e canais de distribuição, sistema de coordenação, estrutura de desenvolvimento e marketing, etc; Cotas de compras e produção, alocação de inventários, políticas de fluxo e produção, alocação de frota, campanhas promocionais, etc Roteiros, programas de produção, suprimento e distribuição, carregamento de frota, etc Aspectos ‘estratégicos’ Coloca a empresa em seu contexto competitivo Permite/ajuda a identificar os participantes-chave Muda a ênfase do oportunismo de curto prazo para a lucratividade de longo prazo Evita ‘remédios locais’ Sensibiliza para macro mudanças Relações de poder e conflito na Cadeia de Suprimentos Objetivos do Consumidor • Entrega eficiente, rápida e precisa • Grande variedade de produtos • Custos Baixos Objetivos do Fornecedor • Demanda estável em volume e mix • Tempo de entrega flexível • Volumes elevados de demanda Objetivos do Produtor • Lotes de produção elevados • Baixa quantidade de setups necessários • Tempo de suprimento preciso V a re jis ta A ta c a d is ta D is tr ib u id o r F a b ri c a n te F o rn e c e d o r Demanda externa Produto t Lead-time de pedido Lead-time de entrega Lead-time de entrega Lead-time de entrega Lead-time de pedido Lead-time de pedido Lead-time de produção Ciclo Total da Cadeia de Suprimentos Tempo na cadeia de suprimentos Ciclo Total da Cadeia de Suprimentos Possibilidades de acoplamento entre o prazo logístico e o ciclo do pedido do cliente: ◦ Aumento do ciclo de pedido Ampliação da velocidade do fluxo de informações Contratação de longo-prazo ◦ Redução do prazo logístico Ampliação da acurácia das previsões Otimização de processos Projeto de estoques Projeto de localização do recurso crítico 54 Exemplo de cadeia de suprimentos – suco de laranja concentrado Fornecedor es de insumos agrícolas Fazenda Indústria cítrica Engarrafad or e distribuidor Consumido r final • Defensivos • Fertilizantes • Tratores • Implementos • Mudas • Irrigação 55 Exemplo – áreas da logística na cadeia de suprimentos – suco de laranja concentrado Fornecedor es de insumos agrícolas Fazenda Indústria cítrica Engarrafad or e distribuidor Consumido r final • Defensivos • Fertilizantes • Tratores • Implementos • Mudas • Irrigação Logística de Suprimentos Logística de Distribuição Apoio a Manufatura 56 Principais atividades da logística Transporte Gestão de estoques Armazenagem Manuseio de materiais Embalagem 57 Exemplo – atividades da logística na cadeia de suprimentos – suco de laranja concentrado Fornecedor es de insumos agrícolas Fazenda Indústria cítrica Engarrafad or e distribuidor Consumido r final • Defensivos • Fertilizantes • Tratores • Implementos • Mudas • Irrigação Recebimento e estoque Estoque e armazenagem Coleta e transporte Transporte Bibliografia Ballou, R.H. “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos”, 5a ed., Ed. Bookman, 2006. Cooper, M. Bowersox, D, Closs D. “Gestao da Cadeia de Suprimentos e Logistica”, Campos, 2007. Christopher M. “Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos:”; 2a ed. Editora Thomsom Pioneira, 2007. Dornier, P.P; Ernst, R.; Fender M.; Kouvelis, P. “Logística e Operações Globais: Texto e Casos”, Atlas, 2000. Fleury, P.F.; Wanke, P. Fiqueiredo, K.F. “Logística Empresarial: A perspectiva Brasileira”; Ed. Atlas, 2000. Novaes, A.G. “Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição”, Ed. Campus, 2007. Shapiro, J.S., “Modeling the Supply Chain”, Duxbury Press, 2001. Simchi-Levi, D., Kaminsky, P. & Simchi-Levi, E., “Cadeia de Suprimentos: Projeto e Gestão” Ed. Bookman, 2003. Winston, W. L. “Operations Research: Applications and Algorithms”, 3rd edition. Belmont, Duxbury Press, 1993. http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/catalogo/busca.asp?tipo_pesq=editora&pagina=1&precomax=0&par=141205&cidioma=&ordem=anodolivro&nautor=0&neditora=3295&n1=1&n2=13&n3=0&palavratitulo=&palavraautor=&palavraeditora=&palavraassunto=&modobuscatitulo=pc&modobuscaautor=pc&refino=2&sid=9241122131081531745572474&k5=1CDB2636&uid=474275547388099 Uma nova perspectiva .... Executivos de corporações líderes na implementação do “estado da arte” do SCM enfatizam que SCM engloba mais que a Logística” Evolução do conceito de Logística *ECR – Efficient Consumer Response **CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment Logística Empresarial – atividades básicas Perspectivas da Logística Empresarial Importância crescente para a economia mundial Novas fronteiras: globalização / globalsourcing / desregulamentação uso intensivo da tecnologia de informação (EDI, Internet, satélites, etc.) Benchmarking Tendências: - outsourcing - operadores logísticos - gestão integrada (perspectiva interna e externa) Perspectiva Interna: warehouse (almoxarifados), material handling (movimentação de materiais), packaging (empacotamento) e shipping (expedição). Perspectivas da Logística Empresarial Perspectiva Externa: suprimentos e distribuição. Sistemas e práticas: DRP, WMS, Roteirização, Monitoramento, Milk run, Cross docking, Transit point, Merge in transit, VMI, Postponement, CPFR, ECR. Logística Reversa – reciclagem / fim de vida do produto e gestão de embalagens (pallets, containers); Transportes - Operações intermodais - fazem uso das vantagens inerentes a cada meio de transporte para providenciar um serviço integrado e a um menor custo. - Fatores econômicos: distância, volume, densidade, utilização do espaço (slowability), grau de responsabilidade (liability), etc. Custo logístico como um % de vendas Cadeia de Suprimentos Integração na Cadeia de Suprimentos Conflitos Inerentes na Cadeia Efeito Chicote (Bullwhip Effect) na SC Ações na Supply Chain “... não apenas fazer coisasdiferentes, mas também fazer as coisas de forma diferente” (Prof. Thomas Vollmann, PhD – IMD/Suíça) Integração através da Tecnologia da Informação Redes cooperativas Redução de custos e aumento de eficiência através da integração de processos de negócios Enterprise Resource Planning Mail Telefone Fax Colaboração na “e-Community” Múltiplas empresas tornam-se uma unidade virtual, na qual processos colaborativos fluem entre elas de um modo que cada uma contrubui com o que tem de melhor Integração na cadeia de suprimentos aumenta a eficiência Cooperação entre Empresas EDI Tipos de relacionamentos Transacional Compartilhamento de informações Colaborativo Transmissão computador a computador de informações transacionais de estrutura definida. Parceiros compartilham e trocam informações. Parceiros desenvolvem planos conjuntamente. Ordens, requisições, consultas, notificações, pagamentos etc. Posição de cargas e pedidos, previsões de vendas, programas de produção, calendários promocionais, níveis de estoques, projetos e especificações de produtos, descrições e preços de produtos. Planos de novos produtos, projetos de produtos, embalagem de produtos, planos promocionais, planos de ressuprimento, layout de lojas e utilização de área de exibição de produtos Objetivos das Alianças Estratégicas Análise da conveniência e da configuração mais adequada para o estabelecimento de alianças estratégicas deve considerar se tais alianças podem contribuir para a empresa: ◦ Acrescentando valor aos produtos ◦ Ampliando o acesso ao mercado ◦ Fortalecendo as Operações ◦ Acrescentando força tecnológica ◦ Ampliando a capacidade de crescimento estratégico ◦ Ampliando as competências organizacionais ◦ Conferindo capacidade financeira Tipologias de Alianças Alianças Pré-Competitivas Alianças Pró-Competitivas Alianças Não-Competitivas Alianças Competitivas Baixo Alto Extensão da Interação Organizacional Fonte: Yoshino, M; Rangan, U. - Alianças Estratégicas - Uma abordagem empresarial à globalização - Makron Books - 1997 - São Paulo Baixo Alto Conflito Operacional Alianças Pró-competitivas Relações entre ramos de negócio, em uma cadeia vertical de valor. Têm papel fundamental quando se considera a questão do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Algum trabalho conjunto de desenvolvimento de produtos e processos, com baixo nível de concorrência • Alianças Não-competitivas Tendem a ser uniões no mesmo ramo de negócio mas com mercados claramente distintos Visa a alcançar ganhos de escala nas atividades desempenhadas Ênfase no desenvolvimento conjunto de produtos e processos Alianças Pré-competitivas Relações entre empresas de diferentes ramos de negócios, para o desenvolvimento de uma nova tecnologia útil a ambas Existência de risco futuro de concorrência em um mesmo mercado Ênfase no desenvolvimento cooperativo Alianças Competitivas Tendem a ser uniões de empresas que atuam em um mesmo ramo de negócio e que são concorrentes no mercado do produto final Visa a alcançar ganhos de escala nas atividades desempenhadas, normalmente não voltadas às competências estratégicas individuais Papel importante no Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos com a introdução da lógica de e-business e formação de clusters Modelo de Estratégias Logísticas J IT I I M R P / D R P B 2 B Q R C P F R D R P M R P V M I J IT D R P /D R P C ro s s D o c k in g B 2 B /E C R F O R N E C E D O R E S C L I E N T E S Previsão de Demanda Compras Operações Gestão de Estoques Distribuiçã o Serviço ao Cliente Medidas de Performance Fluxo do Produto Fluxo de Informação Estratégia Logística Práticas contemporâneas em Logística e Supply Chain ECR – Eficient Consumer Response “ECR é um movimento global, no qual empresas industriais e comerciais, juntamente com os demais integrantes da cadeia de abastecimento (operadores logísticos, bancos, fabricantes de equipamentos e veículos, empresas de informática, etc.) trabalham em conjunto na busca de padrões comuns e processos eficientes que permitam minimizar os custos e otimizar a produtividade em suas relações” As reduções de custos conseguidas, só por eliminar ineficiências, são em média de 6% a 10% do volume total de negócios da cadeia de suprimentos considerada. ECR – Eficient Consumer Response ECR – Eficient Consumer Response Algumas empresas associadas no Brasil CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment Programa colaborativo entre os diferentes atores da cadeia de suprimentos que estabelece uma coordenação entre a previsão de vendas, planejamento, produção e reabastecimento (FLIEDNER, 2003); O CPFR apresenta uma maior preocupação pelo cliente final através da gestão conjunta de processo e da troca de informação (CARVALHO et al., 2000); Modelo avançado de gestão onde o aperfeiçoamento é realizado de uma forma contínua. A importância que a colaboração assume nos mais diversos aspectos , tanto na indústria quanto no varejo, revela-se como a principal vantagem deste programa (ANDRASKI, 2002). CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment VMI – Vendor Managed Inventory O VMI – Vendor Managed Inventory ou Inventário (Estoque) Gerenciado pelo Fornecedor é: Modelo de parceria em que o fornecedor, por iniciativa própria, repõe de forma contínua os estoques do cliente, com base em informações de estoque, obtidas via EDI ou RFID; Os cálculos são realizados por um algoritmo cadastrado no fornecedor, formado por parâmetros preestabelecidos conjuntamente pelo vendedor e comprador, e baseado nas informações obtidas do varejista; Nesse modelo o varejista é informado apenas da quantidade que será enviada. Desta maneira, ele faz um acompanhamento, monitora, mas não controla o processo. VMI – Vendor Managed Inventory Milk Run Surgiu a partir do conceito de leiterias para agregar valor na cadeia de suprimentos.; Neste sistema cada fornecedor deve deixar seu produto (leite) no local pré-determinado para coleta, dentro do horário estabelecido e na embalagem especificada para armazenagem do produto. Assim, a coleta se realiza a partir de um sistema de coleta programada do leite, entre a indústria e seus fornecedores, dentro de rotas estabelecidas com janela de tempo para coletar a matéria-prima; Operação coordenada pelo indústria para redução de custos. Milk Run Cross Docking O cross docking, última palavra em rapidez no giro dos estoques, é um sistema de distribuição no qual bens entram e saem de um CD, sem ali serem armazenados; Engloba recebimento, separação, roteirização e despacho de produtos num mínimo intervalo de tempo, podendo, em alguns casos envolver atividades que agregam valor, em geral através de etiquetagem e reembalagem. Cross Docking Transit Point Método de consolidação de transporte localizado de forma a atender determinada área do mercado, operando como uma “área de passagem”. Recebe carregamentos consolidados e separa-os para entregas locais a clientes individuais; Produtos recebidos já têm destinados definidos, ou seja, já estão pré-alocados aos clientes e podem ser imediatamente expedidos; As instalações para a operação guardam as mesmas relações de custo de transporte que os CD´s, pois movimentam cargas consolidadas em grandes distânciaso que possibilita baixos custos de transporte. Transit Point Merge in Transit Merge in transit (“fusão” em trânsito) é uma extensão do conceito de Cross Docking combinado aos sistemas JIT, sendo aplicado ao transporte e distribuição de produtos de alto valor agregado, formado por multicomponentes que têm seus componentes fabricados em diferentes plantas especializadas; Procura eliminar a movimentação e transporte redundantes, alto custo de estoque e obsolescência dos produtos de alta tecnologia; A operação Merge in Transit coordena o fluxo de materiais e lead times de transporte e produção, para que estes sejam consolidados em instalações próximas aos mercados consumidores sem a necessidade de estoques intermediários. Merge in Transit Postponement É um conceito operacional que consiste em retardar a configuração final do produto até que determinada quantidade de pedidos dos consumidores sejam recebidos; Estratégia logística que vem sendo utilizada para que as organizações alcancem agilidade, flexibilidade e racionalização de custos; É comumente encontrada em mercados voláteis, de produtos com ciclo de vida curto e de demanda com pouca previsibilidade de vendas; Um exemplo de sucesso do Postponement é a tinta base com aplicação de cor (pigmentação) postergada para o momento da venda no varejo. Postponement Quick Response A quick response logistics é uma derivada do just-in-time aplicada à cadeia de abastecimento Procura captar as vantagens da competitividade baseada no tempo, pelo que é essencial desenvolver sistemas de resposta rápida e eficaz O que tornou a QR possível foram sistemas de partilha de dados como o EDI – Electronic Data Interchange , a padronização e utilização de códigos de barras, o uso de EpoS – Electronic Point of Sales – e scanners laser, entre outros A QR pretende ser uma aproximação estratégica cujo fim se centra essencialmente na substituição de stock por informação Um sistema QR pode, à medida que se aumenta a velocidade do sistema, permitir tempos de lead-time mais curtos, com repercussões óbvias na diminuição dos stocks e dos tempos de resposta. Just In Time II – a derradeira parceria cliente-fornecedor • O JIT II foi desenvolvido pela Bose Corporation com o intuito de melhorar a comunicação entre o comprador e o vendedor, reduzindo desperdícios e esforços redundantes, e melhorar a capacidade de resposta do fornecedor • A implementação deste sistema consiste na extensão do regime de produção JIT para fora da empresa • Os fornecedores disponibilizam um funcionário (“in-plant”) para trabalhar nos armazéns do cliente e tomar decisões relativas a: horários de produção aquisição de matérias-primas projectos de engenharia • O “in-plant” substitui as funções do comprador e do planeador no cliente e a função do vendedor no fornecedor Tendências futuras Logística de classe mundial será cada vez mais necessária Qualidade Eficiência Custo Prazos Tecnologia Confiabilidade Cadeia de abastecimento colaborativa com ênfase gestão do relacionamento integração dos processos partilha de informações Subcontratação das actividades não essenciais ao negócio, entre as quais a operação da logística, mantendo apenas o foco do negócio (“core business”) Fundamentos de Transportes Importância dos Transportes O Transporte é o elemento mais importante nos custos logísticos. ◦ Absorve de 1/3 a 2/3 dos custos logísticos de uma empresa. ◦ Brasil: 10% do PIB. ◦ Estados Unidos: US$ 0,5 trilhão. Características de Escolha dos Serviços Preço Tempo em trânsito e variabilidade Perdas e danos Valores de Fretes EUA Brasil Brasil/EUA Aéreo 320 422 1,31 Rodoviário 56 15 0,27 Ferroviário 14 8 0,57 Dutoviário 9 8 0,89 Aquaviário 5 5 1 Preços Relativos dos Diferentes Modais (carga fechada à média e longa distâncias) em US$ por 1.000 ton – km Desempenho de Modais (tempo em trânsito) Classificação Relativa de Modais Classificação Relativa de Modais (2) Matriz de Transportes (Comparativo Internacional) Extensão das Redes Modal Ferroviário Transportador de longo curso. Movimentador lento de matéria-prima e de baixo valor. Preferência para carregamentos completos. Velocidade baixa (35 km/hora). Maior parte do tempo é gasta em operações de carregamento e descarregamento. Definições Trens unitários: utilizados para ligações envolvendo grandes volumes. Transporta entre dois pontos diretos sem paradas com vagões unitários. Piggy-back: tipo de combinação ferrovia- rodovia. Custos Genéricos da Ferrovia Frota Ferroviária Brasileira Modal Rodoviário Transporte de produtos semi-acabados e acabados. Tamanhos médios menores que o ferroviário. Mais da metade dos carregamentos por caminhões pesa menos que 5 toneladas. Vantagens: serviço porta a porta, freqüência e disponibilidade de serviço, velocidade porta a porta e conveniência. Definições FTL: full truck load (lotação completa). Utilizada na transferência de produtos entre a fábrica e um centro de distribuição. LTL: less than truck load (carga fracionada). Utilizada geralmente na distribuição urbana de produtos. Custo Unitário vs. Capacidade Custos Totais vs. Capacidade Estrutura de Custos Reais Aeroviário Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Modais de transporte e principais características Custo fixo: Alto (aeronaves, manuseio e sistemas de cargas) Custo variável: Alto (combustív., mão-de-obra, manutenção etc.) Custo fixo: Baixo (rodovias construídas pelo governo) Custo variável: Médio (combustível, manutenção etc.) Custo fixo: Alto (equipamentos, terminais, vias férreas etc.) Custo variável: Baixo (combustível, manutenção etc.) Custo fixo: Médio (navios e equipamentos) Custo variável: Baixo (combust., manut. e grande capac. transp.) Custo fixo: Mais alto (concessões de acesso, construção, controle das estações e capacidade de bombeamento) Custo variável: Mais baixo (praticamente nenhuma mão-de-obra) Matriz comparativa* Fonte: COPPEAD (2000) * O menor valor indica a melhor classificação Modais de transporte e principais características Característica de operação Ferro Rodo Aqua Duto Aero Velocidade 3 2 4 5 1 Disponibilidade 2 1 4 5 3 Confiabilidade 3 2 4 1 5 Capacidade 2 3 1 5 4 Frequência 4 2 5 1 3 Modal Modais de transporte e principais características Ferro Indústria extrativa; manufatura pesada; combustíveis; commodities agrícolas Rodo Manufatura pesada, média e leve; commodities e produtos agrícolas; distribuição atacado e varejo Aqua Minerais; commodities químicos; cimento; commodities agrícolas Duto Petróleo e derivados; carvão (Slurry ) Aero Cargas expressas; fretes de emergência (pequenos volumes) Marítimo Cabotagem Rodovias Hidrovias Ferrovias Modais de transporte no Brasil América Central e do Norte Europa África Evolução do transporte multimodal/intermodal Apenas o uso de mais de um modal Baixa eficiência na transferência (transbordo) entre modais Melhoria da eficiência na integração entre modais (Intermodalidade) Uso de conteiners, equip. de movimentação e outros instrumentos Abordagem mais operacional Ênfase na atividade de “junção” dos diferentes modais Integração total da cadeia de transporte (Multimodalidade) Gerenciamento integrado dos modais usados e transbordos; Uso de um único documento de transporte Multimodalidade e Intermodalidade Clientes Fornecedores Bens Bens Multimodalidade e Intermodalidade Transporte rodoviário + ferroviário (bimodal) Transporte ferroviário+ hidroviário+ rodoviário=multimodal Transporte hidroviário+ ferroviário+ rodoviário=multimodal Operações de transporte Coletas (Collection) Transportes de longo curso (Linehaul ) Entregas (Delivery) Retorno (Backhaul ) Estratégias logísticas Suprimento (Físico) Transferências Distribuição Física Operações reversas Exemplo 1: Transporte de carga geral (Mudanças) Exemplo 2: Transporte de carga na indústria Operações de transporte Coletas Transporte de longo curso Retorno Entregas Suprimento Distribuição Transferência Operação reversa Estratégias logísticas Suprimento (Físico) Coleta tradicional – direta (Collection) Coleta consolidada (Milk Run) Transferências Carga fechada TruckLoad (TL); CarLoad (CL) Carga consolidada Less Than TruckLoad (LTL); Less Than CarLoad (LCL) Distribuição Física Entrega tradicional – direta (Delivery) Entrega consolidada (Peddling) Operações reversas Devoluções por erros (qtde./tipo) ou danos (transporte/manuseio) Retornos de paletes; equip. em garantia; produtos fora de validade Retornos para reciclagem ou por questões ambientais/ecológicas TRANSPORTES CT = Custo Total CTr = Custo do Transporte CE = Custo do Estoque A) Custo com Transporte: Terceirizado: Custo do Frete Próprio: Levantar o Custo de Transporte (Ver Custos Logísticos) B) Custo com Estoques: Estoque na Fábrica: São os estoques disponíveis para a entrega. São produtos que estão no almoxarifado de produtos acabados. Estoques em trânsito: São estoques que estão sendo entregues. Estoques nos Clientes: É aquele estoque que foi entregue mas por algum motivo o Cliente ainda não confirmou. Fábrica Estoque de produtos na Fábrica Estoque de produtos em Trânsito Estoque de produtos no Cliente Transporte Cliente Modal Dutoviário Faixa limitada de serviços e capacidades. Principais produtos: petróleo cru e produtos de petróleo refinado. Velocidade média: 3 a 4 milhas/hora. Por outro lado: os produtos movem-se 24h/dia e 7 dias/semana. Capacidades: até 320 mil litros/hora Terminal Dutoviário Angra dos Reis, RJ Terminal de Macaé Custos Genéricos da Dutovia Intermodalidade: Características Troca livre de equipamentos entre os modais. Serviços coordenados dependem dos serviços individuais. Multimodalidade e Intermodalidade Definições Norte-americana (Intermodal Freight Transportation, 1995) “Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um serviço porta a porta com uma série de operações de transbordo realizadas de forma eficiente e com a responsabilidade de um único prestador de serviços através de documento único.” Européia (European Conference of Ministers of Trasnport, 1993) “Movimento de bens em uma única unidade de carregamento, que usa sucessivos modais de transporte sem manuseio dos bens na mudança de um modal para o outro.” Operador de Transporte Multimodal – OTM (Lei n 9.611 de 19/02/1998) “Transporte que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um OTM que deve possuir todos os ativos necessários à movimentação.” O Conceito da Intermodalidade O Transporte Intermodal é a operação de transporte que se “realiza com utilização de mais de um modal de transporte. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do seu ponto de origem até a entrega no destino final por modalidades diferentes”. Cada transportador deve emitir um documento, e responsabilizar-se individualmente pelo serviço que prestado. (Dias, 2005, p. 217). Transporte Multimodal Multimodalidade (multimodality) – Sistema pelo qual as mercadorias são transportadas, por diversos modos de transporte, sob responsabilidade de um único operador (legal e contratual). O transporte multimodal é disciplinado pela Lei 9611/98 de 20/02/98. (Cos et al., 2000, p. 509). Interconectividade: A interconectividade nos transportes engloba não só a multimodalidade, isto é, a utilização no mesmo processo de transportes, com ou sem quebra da carga, de pelo menos dois transportes, mas também a intermodalidade, processo já referido anteriormente (Dias, 2005, p. 216). Comparação entre Modais e Opção Intermodal Opções de serviço de transporte Intermodais: De acordo com Ballou (2006, p.157) a principal característica da intermodalidade consiste no livre intercâmbio de equipamentos entre os diversos modais. Existem dez combinações de serviços intermodais possíveis: 1º trem-caminhão; 2º trem-navio; 3º trem- duto; 4º caminhão-avião; 5º navio-avião; 6º caminhão- navio; 7º caminhão-duto; 8º navio-duto; 9º navio- avião; e 10º avião-duto. Modelos de transporte intermodal Piggyback (rodoviário-ferroviário); Containership (contêiner via fluvio- marítimo). Fishyback (rodoviário-aquaviário); Air Truck (rodoviário-aéreo); Trainship (ferroviário-aquaviário); Piggyback Caracteriza-se por uma carreta ou um contêiner ser colocado sobre um vagão-plataforma durante parte do trajeto planejado e então rebocado por um cavalo mecânico pelo resto do trajeto (BOWERSOX, 2001); O piggyback TOFC (Trailer On Flat Car) e COFC (Container On Flat Car) fornecem uma variedade de esquemas de serviços, permitindo definir claramente a parte responsável para cada segmento da movimentação; No entanto, promove uma série de limitações técnicas (resistência do ar, danos e problemas com peso); Serviços Intermodais Principais aplicações no Brasil: ◦ Semi-reboque sobre vagão ◦ Frete conteinerizado Semi-reboque sobre vagão A combinação rodoviário-ferroviário, denominada piggyback (flatcar – TOFC = trailer on flatcar) pelos americanos, que consiste numa combinação de semi-reboque com vagão plataforma, onde o semi-reboque é inteiro transportado num vagão plataforma. No transporte internacional de bens de alto valor verifica-se uma tendência de emprego da combinação navio-caminhão, que são denominadas pelos americanos como fishyback. Frete Conteinerizado É possível visualizar o semi-reboque de duas maneiras: I. Como um contêiner, ou caixa, em que a carga é embalada; II. Como chassis do semi-reboque; O contêiner é construído de tal maneira que permite o seu deslocamento numa carreta atrelada a um cavalo mecânico ao mesmo tempo em que pode ser adaptado a uma composição ferroviária, embarcado num navio porta-contêiner, ou mesmo transportado por avião. Chamado de vagão plataforma (COFC – container-on-flatcar). Rodotrilho (Roadrailer) Containership/Fishyback Forma mais antiga de transporte intermodal, oriundo desde as tribos mesopotâmicas, quando necessitavam atravessar os rios Tigre e Eufrates; Grandes volumes transportados a baixo custo, o que permite redução do preço final para o consumidor; Variações do intermodal: ponte continental, minibridge e microbridge; Containership/Fishyback (Variações) Ponte continental: combinação mar-ferrovia aplicada pelos países do Pacífico que buscam comercializar com a Europa; Assim, este modal transpassa a América do Norte (EUA) através de trens continentais e navios atracados em espera da mercadoria a ser transportada para seu destino final; (A soma das taxas de uma ponte continental é menor do que as somas das taxas em separado); Minibridge caracteriza-se por começar e terminar dentro de um mesmo país; é um serviço porta a porta existente na costa oeste dos EUA, e é diferente dos serviços porto a porto tradicionais; ◦ Porta a porta: A transportadora é a responsável pela carga transportada; ◦ Porto a porto: O remetente/destinatário é o responsável pela carga transportada desde o início até o destino final; Air Truck Trabalha com pequenascargas para pequenas cidades, por serem mais lucrativos e o serviço logístico ser menos custoso; Comumente empregado nos serviços Premium de entregadoras (FedEx, Correios, etc.); Utilização de modal rodoviário para transporte de cargas de maior volume e onde não haja aeroportos; Trainship Caracterizado pelo acoplamento de vagões férreos a navios que atravessam canais que não podem ser conectados via pontes ou outras conexões terrestres; Aplicado nos estreitos que conectam a Península da Jutlândia (Dinamarca) com a Escandinávia (Suécia); Transbordo Hidroviário/Rodo- ferroviário Logística Reversa
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