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Artigo - Produtos e Serviços Logísticos (Finalizado)

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PRODUTOS E SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Adryan Kawan Santos Felisberto 1
Jair José de Souza 1
Jean Lucas Lopes 1
Professor Aislan Breitkreitz 2
RESUMO
Produtos e serviços logísticos explica conteúdos e métodos para garantia de qualidade dos processos de movimentação e armazenagem. Inicia conceituando termos como Logística e o Sistemas Logísticos, perpassa pelo processo de comunicação entre as interfaces, adentrando nas atividades de gerenciamento da cadeia logística, seus fluxos e funções. O leitor poderá constatar a existência de exemplos para melhor compreensão do conteúdo, em especial, a Figura 4 apresenta de forma inovadora a cadeia de suprimentos sob o olhar da Logística Reversa, processo de grande valor contemporâneo, dada as preocupações com os impactos ambientais causados pela produção em escala industrial. Os conhecimentos explorados são, em suma, frutos de pesquisa bibliográfica em literaturas físicas e virtuais da área específica. É válido ainda elucidar que este paper não compreende todas as fases de um artigo científico completo, concluindo apenas com uma breve discussão dos conteúdos fundamentados.
PALAVRAS CHAVE: Logística, Movimentação, Armazenagem.
 
1. INTRODUÇÃO
Constata-se que para se ter uma boa qualidade nos produtos é necessário que se tenha uma boa organização e espaços físicos apropriados e a armazenagem faz toda a diferença nessa movimentação pois terá produtos com boa preservação e isso garantirá lucro as empresas.
Essa movimentação interna de materiais é o processo de entrada e saída de mercadorias ou produtos no armazém de uma empresa, esse processo deve obedecer um determinado esquema de logística com objetivo de fazer com que essa movimentação ocorra de forma mais natural e eficiente possível, pois uma movimentação incorreta causará prejuízos enormes que pode levar a queda de competividade de uma empresa dentro de seu seguimento.
Com o surgimento de sistemas inovadores e com a evolução da logística de grandes empresas começam lucrar cada vez mais devido a procura por produtos de boa qualidade e preço justo, com isso a armazenagem de materiais ou a formação de estoque é e de suma importância no cotidiano das empresas, principalmente nas indústrias que trabalham com alta rotatividade e esses sistemas inovadores auxiliam muito nisso, são chamados de métodos específicos como por exemplo o sistema Just in Time e o Kanban.
1. Nome do(a) Acadêmico(a).
2. Nome do(a) Tutor(a) Externo(a).
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI- Seminário Interdisciplinar – Prática do Módulo II – Curso: Tecnólogo em Logística (Turma: FLC16030LOD) – 06/07/2023.
Os métodos citados têm como objetivo analisar a produtividade das empresas, seus estoques e armazenamento e como melhorar ainda mais o funcionamento de lojas ou empresas, pois, existe a logística de expedição que tem diversas dificuldades a serem enfrentadas e essas adversidades estão ligadas diretamente a 
satisfação dos clientes, um exemplo disso são os atrasos.
Desta forma, gerenciar o processo de expedição causa considerável impacto nas atividades das empresas, ainda mais para as que realizam mais de um tipo de comercialização de produto, incluindo vendas pela internet, venda direta e para terceiros. Diante dos pontos elencados, se faz imprescindível responder: Quais os principais fatores críticos do processo de logística de expedição e distribuição que prejudicam esta operação? 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo TSENG et al. (2005), logística é um processo de movimentação e manuseio de bens e materiais, desde o início até o final da produção. Envolve também o processo de venda e descarte de resíduos para satisfazer os clientes e aumentar a competitividade dos negócios. A logística pode antecipar as necessidades e desejos dos clientes, adquirir capital, materiais, pessoas, tecnologias e informações.
O Conselho de Administração Logística definiu que a logística é parte do processo da cadeia de fornecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento, efetivo e reverso de bens, serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo, a fim de atender aos requisitos dos clientes (PLATT, 2015, p. 19).
A rede logística visa atender às solicitações de clientes baseado no mercado. Ela conta com mais três conceitos importantes: Logística de entrada, gestão de materiais e distribuição física, conforme relacionam Hiremath, Sahu e Tiwari (2013, p. 32):
· Logística de entrada engloba o movimento de material recebido pelos fornecedores;
· Gestão de materiais descreve o movimento de materiais e componentes dentro de uma empresa;
· Distribuição física refere-se ao movimento de mercadorias para fora do final da linha de montagem até o cliente.
“A logística também pode ser caracterizada por seu foco na otimização de atividades de negócio relacionadas ao fluxo eficiente e ao armazenamento de estoque, bens e serviços em toda a cadeia de suprimentos.” (TOKAR, 2010, p. 15). Ela também consiste em uma complexa rede de organizações e processos (XU et al., 2011).
Devido à tendência de nacionalização e globalização, a importância da gestão logística vem crescendo em várias áreas. Para indústrias, a logística ajuda a otimizar os processos de produção e distribuição existentes com base nos mesmos recursos por meio de técnicas de gestão para promover a eficiência e a competitividade das empresas. Também realiza a gestão do tempo e espaço, fornecendo a quantidade necessária de produtos no lugar e na hora correta, conforme solicitado pelo cliente (PRAJOGO e OLHAGER, 2012).
FIGURA 1 - VISÃO GERAL DO SISTEMA LOGÍSTICO
Fonte: Adaptada (TSENG et al., 2005)
O sistema logístico de forma geral está representando na Figura 1, que aborda de forma interativa os sistemas de informações, infraestrutura e recursos, auxiliando no movimento de materiais e produtos, desde a produção até o cliente final (TSENG et al., 2005). Bem como a eliminação de resíduos e os fluxos inversos, eles também incluem atividades realizadas internamente pelos usuários dos serviços e as operações de prestadores de serviços externos (GOLD e SEURING, 2011).
Segundo Pozo (2004), a abordagem logística tem como função examinar de que modo a administração de uma organização pode otimizar seus recursos de suprimento, estoques e distribuição dos produtos e serviços por meio de planejamento, organização e controle efetivo de suas atividades correlatas, flexibilizando o fluxo de produtos. Entretanto, para Guarnieri (2006), para que se obtenha sucesso no processo logístico, é muito importante ter um sistema de informações que possa atender e dar suporte a todos os processos que compõem sua estrutura. A administração de materiais, o planejamento da produção, o suprimento e a distribuição física devem assim integrar-se para remodelar o gerenciamento dos recursos fundamentais.
No ambiente logístico, os principais atores são o emissor, o receptor e o prestador de serviços. Existe uma relação de dependência entre cada um desses atores de acordo com a Figura 2 (XU et al., 2011):
FIGURA 2 - EXEMPLO DE DEPENDÊNCIAS NO PROCESSO LOGÍSTICO
Fonte: Adaptada (XU et al., 2011)
Dentro do processo logístico, a armazenagem é considerada uma das atividades de apoio que dá suporte ao desempenho das atividades primárias, para que a empresa possa alcançar o sucesso, mantendo-se e conquistando clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista em receber seu lucro (POZO, 2004).
A armazenagem é tida como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um adequado nível de serviço e agregando valor ao produto. A busca para a melhoria do nível de serviço junto à logística continua sendo um dos grandes desafios gerenciais, ao qual a gestão da armazenagem é um fator preponderante na geração de custos e níveis de eficiência e eficácia dos objetivos que sedeseja alcançar junto aos clientes. (GASNIER & BANZATO, 2001 apud BARROS, 2005)
Após essa seção sobre logística e armazenagem, a seguinte aborda sobre a integração e cadeia de suprimentos.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos engloba as operações logísticas vinculada a rede total de comunicações do fornecedor com o fabricante até o cliente final (TSENG et al., 2005). De acordo com o conselho de profissionais de Gestão da Cadeia de suprimentos, ela envolve a coordenação e a colaboração de representantes e fornecedores, intermediários, prestadores de serviços terceirizados e
clientes (TOKAR, 2010).
GOLDEN e SEURING (2011), definem cadeia de suprimentos como um conjunto de três ou mais entidades (organizações ou indivíduos) diretamente envolvidos no fluxo de produtos, serviços, finanças e/ou informações de uma fonte para um cliente, com isso afirma-se que։
Integração da cadeia de suprimentos refere-se a mecanismos de coordenação na forma de processos de negócios que devem ser racionalizados e interconectados tanto dentro como fora dos limites da empresa, essa integração tem sido operacionalizada por meio de um conceito chamado arco de integração. Este conceito sugere que um arco mais estreito (integração dentro de funções internas) é relativamente mais fácil de se conseguir do que um arco mais largo (integração entre os agentes externos da cadeia). Um exemplo de empresas que possuem um arco mais amplo de integração são àquelas que integram o seu funcionamento com um prestador de serviços logísticos. Visto que este absorve uma ampla gama de atividades da cadeia de suprimento: abastecimento, gestão de materiais e distribuição. (JAYARAM e TAN, 2010, p. 89).
Segundo O’LEARY-KELLY e FLORES (2002), a integração em si é definida como a medida em que partes separadas trabalham juntas de maneira cooperativa para chegar em resultados mutuamente aceitáveis. A maioria dos conceitos de integração da cadeia de suprimentos reconhece explicitamente a existência de dois fluxos no decorrer da cadeia: fluxo de bens e um fluxo de informação, como demostrado na Figura 3. A integração entre os fluxos de informações e materiais é considerada como um contribuinte vital para um maior desempenho dentro da cadeia (PRAJOGO e OLHAGER, 2012).
FIGURA 3 - INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Fonte: Adaptado (PRAJOGO e OLHAGER, 2012).
A integração da informação da cadeia de suprimentos sugere dois aspectos principais: os aspectos técnicos (conexão de tecnologia da informação) e os aspectos sociais (compartilhamento de informações e confiança). Por exemplo, a importância de adotar tecnologias de e-business como um
meio para integração de informações (SANDERS, 2007).
De acordo com PRAJOGO e OLHAGER (2012), o conceito de integração da cadeia de suprimentos, logística e informação, reflete duas formas inter-relacionadas de integração que flui em direções opostas (ou seja, para frente e para trás). Na frente temos a integração logística com os fluxos físicos de materiais de fornecedores para fabricantes, e por outro lado, para trás, temos os fluxos de informações dos fabricantes para os fornecedores, que está preocupada com a coordenação da tecnologia de informação.
“Conforme a integração de informações, a seleção criteriosa de empresas logísticas terceirizadas, a avaliação de desempenho e a construção de relacionamentos são positivamente correlacionadas com a eficiência de uma cadeia de suprimentos” (JAYARAM e TAN, 2010).
Por serem muitos participantes e cada um deles terem seus próprios objetivos enquanto participam da cadeia, é necessário um mecanismo de coordenação para gerenciar esse fluxo de matérias- primas, peças, produto acabado e serviço de maneira eficaz e eficiente (ZHANG et al., 2013).
A principal função da logística de saída na cadeia de suprimentos é entregar produtos finalizados da empresa para os clientes. Muitos fabricantes geralmente terceirizam essas entregas para outras empresas que operam exclusivamente em movimentação, armazenagem e transporte de matéria prima, produtos acabados entre outros (RAJAHONKA e BASK, 2016).
No mercado competitivo as cadeias de suprimentos possuem vários níveis de participantes. As operações gerenciam a oferta de vários produtos. Abordagens mais complexas da cadeia gerenciam também o fluxo, conforme apresentado na Figura 4.
FIGURA 4 - EXEMPLO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS ENVOLVENDO LOGÍSTICA REVERSA
Fonte: Adaptado (ZHANG et al., 2013).
Segundo HIREMATH, SAHU e TIWARI (2013), dentro do fluxo da cadeia de suprimentos de uma empresa, a logística de saída desempenha um papel dominante no sucesso ou fracasso desta, visto que ela existe com o único propósito de satisfazer as necessidades do cliente por meio de seus produtos e serviços de valor agregado. Essas necessidades são melhor atendidas se um produto e/ou serviço atingir um cliente, no lugar, momento, quantidade e qualidade certa a um preço justo. O ônus de alcançar todos esses resultados depende da parte logística de saída de uma cadeia de suprimentos, isso enfatiza a importância de uma rede projetada de forma equilibrada. O projeto de rede de logística de saída em uma cadeia de suprimentos é um problema estratégico de tomada de decisão, que geralmente é regido por múltiplos objetivos conflitantes. O design da rede é afetado e regido por quatro fatores: custo, qualidade, velocidade e flexibilidade.
Os clientes esperam ser atendido sempre com a melhor qualidade, custos, níveis de velocidade e flexibilidade. Assim, o grau de sucesso de uma rede logística de saída de uma cadeia de suprimentos depende de quão rápido, flexível e eficiente ela é ao entregar produtos de qualidade a seus clientes. Os níveis sempre crescentes da globalização e competição estão colocando uma demanda por redes de logística de saída inovadoras e mais flexíveis (ZHANG et al., 2013, p. 156).
Dentro da logística de saída, um dos principais riscos existentes são as exceções, caracterizadas por qualquer acontecimento inesperado que cause oscilações durante o processo. Sendo assim o gerenciamento de exceções é extremamente importante e consiste em monitorar, diagnosticar e solucionar, todo o processo de acompanhamento das atividades de negócios, verificando a causa da exceção, e o processo de decisão da solução e a sua aplicação (XU et al., 2011).
Segundo PRAJOGO e OLHAGER (2012), o elemento chave de um sistema logístico é o transporte, ele tem a função de unir as atividades separadas, ocupando um terço do valor nos custos do negócio além de possuir um papel importante para o desempenho da cadeia de suprimentos. O transporte é necessário em todos os procedimentos de produção, desde a fabricação até entrega aos consumidores finais e retornos de produtos.
A operação de transporte determina a eficiência dos produtos em movimento. O progresso em técnicas e princípios de gerenciamento melhora a carga móvel, a velocidade de entrega, a qualidade de serviço, os custos de operação, o uso de instalações e a economia de energia. O transporte possui grande importância na manipulação da logística. Um sistema forte precisa de um quadro claro de logística e de técnicas de transporte adequados para vincular os procedimentos de produção (HIREMATH, SAHU e TIWARI, 2013).
De acordo com DEKKER, BLOEMHOF e MALLIDIS (2012), cada modo de transporte tem características diferentes em termos de custos, tempo, acessibilidade e desempenhos. A escolha entre um
tipo de transporte, aéreo, marítimo, ferroviário, rodoviário, aquaviário, é limitada, visto que dependem diretamente de qual produto estará sendo transportado e por qual distância. No caso de cadeias de suprimentos intercontinentais a principal escolha está entre transporte aéreo e marítimo. Já para cadeias continentais os principais são rodoviários e ferroviários. Mercadorias sensíveis ao tempo são muitas vezes fornecidas por via aérea, enquanto grandes volumes de commodities (como carvão, minério de ferro) são transportadas por via barcaça ou oleoduto (no caso de gás ou óleos).
A redução do espaço de armazenagem em lojas urbanas, escritóriose fábricas em economias desenvolvidas resultou na demanda crescente por entrega confiável, regular e flexível. Isso levou à adoção de um sistema de transporte just-in-time em que o fornecimento de produtos para instalações urbanas é orientado pela demanda. Também resultou em mercadorias sendo mantidas em armazéns por períodos mais curtos e em algumas operações no qual não existe a estocagem, mas simplesmente o carregamento direto em veículos, classificados por destino para serem entregues ao cliente (ALLEN, BROWNE e CHERRETT, 2012).
Em algumas cadeias de suprimentos, o próprio sistema de transporte (ou seja, modos, veículos e terminais) é usado para manter estoques, especialmente em cadeias que compram produtos internacionalmente e fazem uso da conteinerização. Além disso, a demanda contínua e crescente por bens de consumo e moradores em áreas urbanas que estão se expandindo resultou no aumento da atividade urbana de veículos de carga rodoviária (YAO et al., 2014).
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O objetivo principal foi alcançado ao compreender quais fatores logísticos de expedição e distribuição influenciam o desempenho organizacional. Destaca-se a importância da elaboração de um planejamento estratégico para as organizações, em todos os seus ramos de atuação, tendo em vista que o mesmo padroniza regras para o processo de tomada de decisões da empresa em meio a situações adversas que podem ocorrer na trajetória até o alcance das metas estabelecidas pela empresa. Verificou- se que o mesmo ultrapassa o conceito tradicional de planejamento que corresponde apenas ao cumprimento de planos, passando também a considerar a prevenção e o preparo para o enfrentamento de ameaças e a descoberta de oportunidades. Sendo assim, capaz de aprimorar os resultados obtidos pela empresa de acordo com os objetivos por ela traçados.
No que diz respeito à Cadeia de Suprimentos, observou-se que a mesma corresponde a todas as operações e processos envolvidos na produção e comercialização de produtos e/ou serviços, tanto no contexto interno quanto no contexto externo. A partir de uma boa gestão dessa Cadeia de Suprimentos é possível administrar esses agentes, buscando reduzir custos, melhorar ciclos e potencializar resultados.
Além disso, foi possível destacar a importância da integração da Cadeia de Suprimentos, tendo em vista que a partir dessa atitude é possível fornecer informações mais completas, melhorar as relações internas da empresa e entre ela e as demais envolvidas na cadeia produtiva, aprimorar a sua gestão, apoiar o processo de tomada de decisões, entre outros benefícios.
REFERÊNCIAS
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BARROS, M. C. D. Warehouse management system (wms): conceitos teóricos e implementação em um centro de distribuição. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005.
CASTRO, N. Os desafios da regulação do setor de transporte no Brasil. Revista Brasileira de Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, set./nov. 2000.
DEKKER, Rommert; BLOEMHOF, Jacqueline; MALLIDIS, Ioannis. Operations Research for green logistics–An overview of aspects, issues, contributions and challenges. European Journal of Operational Research, v. 219, n. 3, p. 671-679, 2012.
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PLATT, Allan Augusto. Logística e Cadeia de Suprimentos. 3. ed. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC, 2015. 116p. ISBN: 978-85-7988-175-6
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SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Movimento Empreenda:
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