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Comparação dos pensamentos de Adam Smith e Karl Marx
	RIQUEZA SOCIAL
	Adam Smith
	Karl Marx
	“O trabalho anual de toda nação é o fundo que originalmente lhe fornece todas as necessidades e utilidades da vida que anualmente consome, e que consiste sempre no produto imediato desse trabalho, ou naquilo que é comprado com esse produto, das outras nações (1º §, p. XVII). [...] Não é da benevolência do açougueiro, cervejeiro, ou padeiro, que esperamos nosso jantar, mas de sua preocupação com seu próprio interesse (Meio da p. 8) [...] É a grande multiplicação da produção de todas as diferentes técnicas, em conseqüência da divisão do trabalho, que ocasiona, numa sociedade bem governada, aquela opulência universal que se estende às classes mais baixas do povo. Todo operário tem uma grande quantidade de seu próprio trabalho disponível, além de suas necessidades, e todo outro operário, estando exatamente na mesma situação, fica capacitado a trocar grande quantidade de seus próprios bens por uma grande quantidade dos bens dos outros. Fornece-lhes abundantemente o que eles precisam, e estes o abastecem com o que precisar, e uma abundância geral difunde-se por todas as classes sociais” (2º §, p. 6).
	“A divisão manufatureira do trabalho [...] Como forma especificamente capitalista do processo de produção social – e sob as bases preexistentes ela não podia desenvolver-se de outra forma, a não ser a capitalista – é apenas um método especial de produzir mais-valia relativa ou aumentar a autovalorização do capital o que se denomina riqueza social, Wealth of Nations etc. – à custa dos trabalhadores. [...] Ainda que apareça como progresso técnico e momento necessário de desenvolvimento do processo de formação econômica da sociedade, por outro ela surge como um meio de exploração civilizada e refinada” (1º §, p. 286).
	SÍNTESE
	A riqueza é resultante do trabalho. O trabalho e seus resultados, na forma de bens materiais ou de capital, são naturalmente distribuídos entre a população. As ocupações no trabalho e a quantidade que cada um recebe dos resultados do trabalho (a riqueza) são explicadas pelas condutas individuais.
	A forma como o trabalho é dividido no local de trabalho e na sociedade refletem a cisão entre as classes sociais no capitalismo. A riqueza, cuja maior expressão é o capital, resulta da exploração material dos capitalistas sobre os trabalhadores.
	
	
“Essa divisão do trabalho, da qual tantas vantagens derivam, não é originalmente e efeito de qualquer sabedoria humana, que prevê e provê aquela opulência geral a que dá ocasião”. 
É a necessária, se bem que muito lenta e gradual conseqüência de uma certa propensão da natureza humana que não tem em vista uma utilidade tão extensa: a tendência para comerciar, barganhar e trocar uma coisa por outra” (1º §, p. 7).
	“Examinaremos agora, rapidamente, a relação entre a divisão do trabalho e a divisão social do trabalho, a qual constitui a base geral de toda a produção de mercadorias” (1º §, p. 277).
[...] “A divisão manufatureira do trabalho pressupõe concentração dos meios de produção nas mãos de um capitalista, a divisão social do trabalho, fracionamento dos meios de produção entre muitos produtores de mercadorias independentes entre si. [...] A divisão manufatureira do trabalho pressupõe a autoridade incondicional do capitalista sobre seres humanos transformados em simples membros de um mecanismo global que a ele pertence; a divisão social do trabalho confronta produtores independentes de mercadorias, que não reconhecem nenhuma autoridade senão a da concorrência [...] A mesma consciência burguesa, que festeja a divisão manufatureira do trabalho, a anexação de um trabalhador por toda a vida a uma operação parcial e a subordinação incondicional dos trabalhadores parciais ao capital como uma organização do trabalho que aumenta a força produtiva, denuncia com igual alarido qualquer controle e regulação social consciente do processo social de produção como uma infração dos invioláveis direitos de propriedade, de liberdade e da ‘genialidade’ autodeterminante do capitalista individual” (Início da p. 280).
“Contudo, circunstâncias externas levam logo [os artífices] a utilizar-se de outra maneira a concentração dos trabalhadores no mesmo local e a simultaneidade de seus trabalhos. Um quantum maior de mercadorias tem, por exemplo, de ser fornecido em determinado prazo. O trabalho é por isso dividido” (2º §, p, 268).
[...] Que se aplique a uma mercadoria apenas o tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção, aparece na produção mercantil em geral como compulsão externa da concorrência, porque, expresso superficialmente, cada produtor individual tem de vender a mercadoria pelo seu preço de mercado. O fornecimento de um dado quantum de produtos num tempo de trabalho determinado torna-se na manufatura lei técnica do próprio processo de produção” (1º §, p. 273). 
	“A diferença dos talentos naturais em diferentes homens é, de fato, muito menor do que temos consciência, e o gênio muito diverso que parece distinguir homens de distintas profissões, quando crescem à maturidade, não é, em muitas ocasiões, a causa, mas sim o efeito da divisão do trabalho. A diferença entre os caracteres mais dissemelhantes, entre um filósofo e um simples carregador, por exemplo, parece surgir não tanto da natureza como do hábito, costume e educação” (1º §, p. 9). 
	“Aos conhecimentos, a compreensão e a vontade, que o camponês ou artesão autônomo desenvolve mesmo que em pequena escala, como o selvagem exercita toda a arte da guerra como astúcia pessoal agora passam a ser exigidos apenas pela oficina em seu conjunto, porque desaparecem por muitos lados. O que os trabalhadores parciais perdem, concentra-se no capital com que se defrontam” (2º §, p. 283).
	SÍNTESE
	A propensão da natureza humana para a troca e o comércio é a principal causa da divisão capitalista do trabalho. A humanidade chegou a essa forma de sociedade por meio de um lento e gradual aperfeiçoamento dessa propensão. A ocupação de cada um na divisão do trabalho depende dos hábitos, dos costumes e da educação recebida.
	A cisão entre proprietários dos meios de produção e proprietários da força de trabalho é a principal causa da divisão capitalista do trabalho. Os homens ocupam diferentes funções na produção (capitalistas e trabalhadores) porque já se encontram divididos nessas classes na sociedade como um todo. A necessidade capitalista da concorrência para a produção de cada vez mais capital é o que ocasiona as mudanças no processo de trabalho.
	CONSEQÜÊNCIAS DA DIVISÃO DO TRABALHO
	“A divisão do trabalho, porém, tanto quanto possa ser introduzida, ocasiona em toda técnica um proporcional aumento das forças produtivas do trabalho. A separação de atividades e empregos parece ter tido lugar em conseqüência desta vantagem” (2º §, p, 2).
	“A manufatura produz, de fato, a virtuosidade do trabalhador detalhista, ao reproduzir, dentro da oficina, a diferenciação naturalmente desenvolvidas dos ofícios, que já encontrou na sociedade, e a impulsioná-la sistematicamente ao extremo” (2º §, p. 269).
	“Este grande aumento da quantidade de trabalho que, em conseqüência da divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de executar, deve-se a três circunstâncias: primeira, ao aumento de destreza em cada operário; segunda, à economia de tempo que é comumente perdido ao passar de uma espécie de trabalho para outra; finalmente, à invenção de grande número de máquinas, que facilitam e abreviam o trabalho, e permitem a um homem fazer o trabalho de muitos” (1º §, p. 4). (1º §, p. 4).
	Um artesão que executa, um após outro, os diversos processos parciais da produção de uma obra, é obrigado a mudar ora de lugar, ora de instrumentos. A passagem de uma operação para outra interrompe o fluxo de seu trabalho e forma em certa medida poros em sua jornada de trabalho. Esses poros vedam-se, tão logo ele execute o dia inteiro continuamente uma única e mesma operação, ou desaparecem na medida em que diminuem as mudanças deoperação. O aumento da produtividade se deve aqui ao dispêndio crescente de força de trabalho em dado espaço de tempo, portanto crescente intensidade de trabalho ou decréscimo do dispêndio improdutivo da força de trabalho” (2º §, p. 270).
	SÍNTESE
	O aumento das forças produtivas do trabalho é a principal conseqüência da divisão capitalista do trabalho.
	A reprodução da divisão social do trabalho entre capitalistas e trabalhadores é a principal conseqüência da divisão capitalista do trabalho.
SÍNTESES:
	Adam Smith
	Karl Marx
	RIQUEZA SOCIAL
	A riqueza é resultante do trabalho. O trabalho e seus resultados, na forma de bens materiais ou de capital, são naturalmente distribuídos entre a população. As ocupações no trabalho e a quantidade que cada um recebe dos resultados do trabalho (a riqueza) são explicadas pelas condutas individuais.
Smith analisa o Estado.
Ele vê a divisão do trabalho como algo bom porque aumenta a produtividade. Para Smith a maquinaria é importante, ele vê a maquina com objetivo de gerar lucro. Para ele o homem produz porque é bom produzir.
	A forma como o trabalho é dividido no local de trabalho e na sociedade refletem a cisão entre as classes sociais no capitalismo. A riqueza, cuja maior expressão é o capital, resulta da exploração material dos capitalistas sobre os trabalhadores.
Marx critica o estado.
Para Marx o ser humano se torna uma maquina, o homem produz para reproduzir cada vez mais o capital. Ele vê como uma maneira de explorar, só gera lucros!
	CAUSAS DA DIVISÃO DO TRABALHO
	A propensão da natureza humana para a troca e o comércio é a principal causa da divisão capitalista do trabalho. A humanidade chegou a essa forma de sociedade por meio de um lento e gradual aperfeiçoamento dessa propensão. A ocupação de cada um na divisão do trabalho depende dos hábitos, dos costumes e da educação recebida.
	A cisão entre proprietários dos meios de produção e proprietários da força de trabalho é a principal causa da divisão capitalista do trabalho. Os homens ocupam diferentes funções na produção (capitalistas e trabalhadores) porque já se encontram divididos nessas classes na sociedade como um todo. A necessidade capitalista da concorrência para a produção de cada vez mais capital é o que ocasiona as mudanças no processo de trabalho.
	CONSEQÜÊNCIAS DA DIVISÃO DO TRABALHO
	O aumento das forças produtivas do trabalho é a principal conseqüência da divisão capitalista do trabalho.
	A reprodução da divisão social do trabalho entre capitalistas e trabalhadores é a principal conseqüência da divisão capitalista do trabalho.

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