Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aluna: Luísa Trindade Vieira - 72D Professor: Sávio Lana Disciplina: Anatomia II Faculdade Ciências Médicas MG Bexiga urinária e uretra: Bexiga urinária: • Víscera oca, caracterizada por sua grande distensibilidade; • É um órgão que apresenta paredes musculares fortes, que podem na sua distensão pode ficar bem delgada, como também na contração e no esvaziamento, ficar espessas; • A bexiga é um reservatório temporário de urina, variando no seu tamanho e forma, posição e relação anatômica, de acordo com o seu conteúdo volumétrico; • Mesmo apresentando um pequeno volume residual, após uma micção, ela está situada na pelve menor do adulto, parcialmente superior e posterior ao ossos púbis, dos quais é separada através de um pequeno espaço extra-peritonial, e sub-peritonial → ESPAÇO RETRO-PÚBICO; • Nas mulheres, ela situa-se anteriormente a parte + inferior do útero e a metade superior da vagina e superiormente a uretra; • Nos homens, ela se localiza anteriormente ao reto e às vesículas seminais, medialmente e anteriormente à parte terminal dos ductos deferetes e superiormente à prostata; • Possui formato de tetraédro, quando vazia, e possui 4 superfícies: Superior, 2 infero-laterais e uma posterior; • Além disso, ela apresenta 4 partes: Àpice, Corpo, Fundo e Colo; • Quando a bexiga está vazia, o àpice, vai em direção à margem superior, e o fundo vai para a parte mais posterior (é oposto ao ápice). • Corpo é a parte principal da bexiga, entre, o ápice e o fundo; • O fundo, e as partes infero-laterais se encontram inferiormente ao colo da bexiga; • O colo seria a parte mais inferior, onde a musculatura se espessa e temos a origem da uretra (óstio uretral interno); • As paredes da bexiga urinária é formada, principalmente, pelo músculo DETRUSSOR, que em direção inferior, espessa-se e forma o MÚSCULO ESFÍNCTER INTERNO DA URETRA, que possui contração involuntária; • Na parede sua parede posterior de cada lado, possui um óstio vesical do ureter. Com isso, delimita-se o óstio interno da uretra e o óstio vesical da uretra, o TRÍGONO VESICAL; • TRÍGONO VESICAL: É o trígono da bexiga; • Irrigação arterial: Artérias vesicais superiores, que são ramos da artéria ilíaca interna, variam de 1 a 3 ramos e irrigam a parte antero-superior da bexiga, além das artérias vesicais inferiores (nos homens), que irrigam o fundo e o colo vesical. Já nas mulheres, as artérias vaginais que irrigam o fundo e o colo, substituindo as artérias vesicais inferiores, e enviam pequenos ramos para a parte + infero-posteriores da bexiga, e muitas vezes as artérias uterinas, podem prover alguns ramos para a bexiga urinária. Além disso, há alguns ramos (pequena quantidade) provindos da artéria ilíaca comum, ou mesmo indiretamente de artérias retais, além de pequenos ramos da artéria obituratória e da epigástrica inferior; • Drenagem venosa: Se da através de veias que são tributárias e possuem o mesmo nome das artérias, para as veias ilíacas internas, sendo que nos homens o PLEXO VENOSO VESICAL É CONTÍNUO AO PLEXO VENOSO PROSTÁTICO; • Inervação: Se faz pela fibras simpáticas, que vem dos nervos torácicos inferiores e lombares superior da medula espinal, e parassimpáticas que tem sua origem na medula espinal, pelos nervos sacrais, e são conduzidas pelos nervos esplênicos pélvicos, e também pelo plexo hipogástrico inferior, a direita e a esquerda; • A inervação sensitiva vem de maior parte das fibras sensitivas viscerais, sendo que as aferentes reflexas, seguem o trajeto das fibras parassimpáticas, sendo as mesmas para sensação de dor, como a gerada diante do bexigoma (bexiga cheia demais), em que a sensação de dor se da mais na parte inferior da bexiga, se expandindo para a parte superior; • O bexigoma acontece normalmente, quando a inervação de tônus vesical é abolida, como por exemplo nas anestesias para as cirurgias; Uretra feminina: • Uretra feminina tem origem no óstio interno da uretra na bexiga urinária, segue em direção antero-inferior a esse ósteo, e anterior e depois inferior à sínfise púbica, até o óstio externo da uretra, que é localizado no vestíbulo da vagina (área entre os lábios menores da vulva); • Em seu trajeto, ele segue juntamente da vagina através do diafragma da pelve, do músculo esfíncter externo da uretra e da membrana do períneo; • Em sua parte superior, ela apresenta um grupo de glândulas paralelas de cada lado, sendo elas denominadas glândulas para-uretrais. Elas são homólogas às glândulas que estão dentro da próstata; • Essas glândulas apresentam um ducto para-uretral comum, que se abre 1 de cada lado perto do óstio externo da uretra e do vestíbulo da vulva; • Irrigação: Se da à partir das artérias pudendas internas e pelas artérias vaginais; • Drenagem venosa: As veias seguem as artérias e tem nomes iguais. Elas vão até a drenagem venosa pra as veias ilíacas internas; • Inervação: É dada pelos nervos que suprem a uretra na origem do plexo nervoso vesical e no nervo pudendo. As fibras aferentes viscerais seguem os nervos esplênicos pélvicos, porém a parte terminal, recebe fibras aferentes somáticas dos nervos pudendos; Uretra masculina: • É mais complexa que a uretra feminina, sendo geralmente separada em 4 partes, sendo que existem 2 formas de se dividir a uretra masculina; • Primeira forma: Parte prostática, onde a uretra passa pela próstata, Parte Membranosa, onde ela passa pelo diafragma pélvico, Parte Esponjosa, que passa pelo bulbo do pênis e pelo corpo esponjoso (uretra esponjosa bulbar, e uretra esponjosa peniana); • Segunda forma: Parte intra-mural, que possui aproximadamente 0,5 a 1,5cm que se extende quase verticalmente através do colo da bexiga, Parte prostática, que tem aproximadamente 3cm de comprimento, que desce até a parte + anterior da próstata, Parte membranácea, que possui 1 a 1,5cm, atravessando o espaço profundo do perínio e as fibras do músculo esfíncter externo da uretra, pelo assoalho da pelve, e a Parte da uretra esponjosa, com aproximadamente 15cm de comprimento; • A uretra masculina tem aproximadamente, 20cm de comprimento.
Compartilhar