Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Síndrome deSíndrome deSíndrome de Guillain-barréGuillain-barréGuillain-barré Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de 1-4 por 100.000 habitantes1 e pico entre 20-40 anos de idade. Trata-se de uma doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina da porção proximal dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda. A maior parte dos pacientes com SGB apresentam alguma doença aguda precedente (1-3 semanas antes), sendo a infecção por Campylobacter jejuni a mais frequente delas, seguida por citomegalovírus, vírus Epstein Barr e outras infecções virais, tais como hepatites por vírus tipo A, B e C, influenza e HIV. Outros fatores precipitantes de menor importância são cirurgia, imunização e gravidez. Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível ao paciente, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço. A intensidade pode variar desde fraqueza leve, que sequer motiva a busca por atendimento médico em nível primário8 , até tetraplegia completa com necessidade de ventilação mecânica (VM) por paralisia da musculatura respiratória acessória. Fraqueza facial ocorre na metade dos pacientes ao longo do curso da doença. Cerca de 5%-15% dos pacientes desenvolvem oftalmoparesia e ptose. Instabilidade autonômica é um achado comum, causando eventualmente arritmias importantes, mas que raramente persistem após 2 semanas. A doença usualmente progride por 2-4 semanas. Pelo menos 50%-75% dos pacientes atingem seu nadir na segunda semana, 80%-92% até a terceira semana e 90%-94% até a quarta. Progressão de sinais e sintomas por mais de 8 semanas exclui o diagnóstico de SGB, sugerindo então polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (PDIC). Passada a fase da progressão, a doença entra num platô por vários dias ou semanas com subsequente recuperação gradual da função motora ao longo de vários meses. Pacientes com SGB apresentam taxas de mortalidade de aproximadamente 5%-7%, geralmente resultante de insuficiência respiratória, pneumonia aspirativa, embolia pulmonar, arritmias cardíacas e sepse hospitalar. Os fatores de risco para mau prognóstico funcional são idade acima dos 50 anos, diarreia precedente, início abrupto de fraqueza grave (menos de 7 dias), necessidade de VM e amplitude do potencial da neurocondução motora inferior a 20% do limite normal Acredita-se que a síndrome de Guillain-Barré seja causada por uma reação autoimune. Em geral, a fraqueza começa nas pernas e sobe para o corpo. A eletromiografia e os estudos de condução nervosa podem ajudar a confirmar o diagnóstico. As pessoas com síndrome de Guillain-Barré são hospitalizadas imediatamente, pois os sintomas podem piorar rapidamente. A imunoglobulina administrada por via intravenosa ou plasmaférese acelera a recuperação. A síndrome de Guillain-Barré é uma forma de polineuropatia que causa fraqueza muscular. Esta geralmente piora ao longo de alguns dias ou semanas e, depois, volta lentamente ao normal por conta própria. Com o tratamento, as pessoas podem melhorar mais rapidamente. A bainha de mielina, que envolve o nervo e permite que os impulsos do nervo se desloquem rapidamente A parte do nervo que envia mensagens (chamada de axônio) A síndrome de Guillain-Barré afeta muitos nervos periféricos por todo o corpo (uma polineuropatia). A causa presumida da síndrome de Guillain-Barré é uma reação autoimune. O sistema imunológico do organismo ataca um ou os dois dos seguintes: Em aproximadamente dois terços das pessoas com síndrome de Guillain-Barré, os sintomas começam cerca de cinco dias a três semanas após uma infecção leve (como infecção por Campilobacter, mononucleose ou outra infecção viral), cirurgia ou após uma imunização. A fraqueza causada pela síndrome de Guillain-Barré geralmente piora em 3 ou 4 semanas, então permanece a mesma ou retorna ao normal. Se piorar por mais de oito semanas, é considerada polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (PDIC) e não síndrome de Guillain-Barré. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/biologia-do-sistema-nervoso/nervos#v733571_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-nervoso-perif%C3%A9rico https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/doen%C3%A7as-autoimunes https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-campylobacter https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/mononucleose-infecciosa https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/polineuropatia-desmielinizante-inflamat%C3%B3ria-cr%C3%B4nica-pdic A bainha de mielina, que envolve o nervo e permite que os impulsos do nervo se desloquem rapidamente A parte do nervo que envia mensagens (chamada de axônio) A síndrome de Guillain-Barré afeta muitos nervos periféricos por todo o corpo (uma polineuropatia). A causa presumida da síndrome de Guillain-Barré é uma reação autoimune. O sistema imunológico do organismo ataca um ou os dois dos seguintes: Em aproximadamente dois terços das pessoas com síndrome de Guillain-Barré, os sintomas começam cerca de cinco dias a três semanas após uma infecção leve (como infecção por Campilobacter, mononucleose ou outra infecção viral), cirurgia ou após uma imunização. A fraqueza causada pela síndrome de Guillain-Barré geralmente piora em 3 ou 4 semanas, então permanece a mesma ou retorna ao normal. Se piorar por mais de oito semanas, é considerada polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (PDIC) e não síndrome de Guillain-Barré. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/biologia-do-sistema-nervoso/nervos#v733571_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-nervoso-perif%C3%A9rico https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/doen%C3%A7as-autoimunes https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-campylobacter https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/mononucleose-infecciosa https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/polineuropatia-desmielinizante-inflamat%C3%B3ria-cr%C3%B4nica-pdic Os sintomas da síndrome de Guillain-Barré geralmente começam nas duas pernas, depois sobem para os braços. Ocasionalmente, os sintomas começam nos braços ou na cabeça e desce. Os sintomas incluem fraqueza e uma sensação de formigamento ou perda da sensibilidade. A fraqueza é mais evidente do que a sensibilidade anômala. Os reflexos diminuem ou estão ausentes. Em 90% das pessoas com síndrome de Guillain-Barré, a fraqueza é mais grave três a quatro semanas após o início dos sintomas. Em 5% a 10%, os músculos que controlam a respiração ficam tão enfraquecidos que é necessário recorrer à ventilação mecânica. Quando a doença é grave, os músculos da face e da deglutição se tornam fracos em mais da metade das pessoas afetadas. Quando esses músculos estão fracos, as pessoas podem engasgar ao se alimentar ou se tornam desidratadas e desnutridas. Se a doença for muito grave, as funções internas controladas pelo sistema nervoso autônomo podem ser prejudicadas. Por exemplo, a pressão arterialpode flutuar amplamente, o ritmo cardíaco pode ficar anormal, a pessoa pode reter urina e pode ocorrer obstipação grave. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/dist%C3%BArbios-do-sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-nervoso-aut%C3%B4nomo SGB clássico: tetraparesia com ou sem envolvimento de nervo craniano motor. SGB paraparético: membros inferiores. Fraqueza simétrica, em membros ou face; Sintomas sensitivos leves (pode haver ainda queixa de dor, como lombalgia); Reflexos tendíneos ausentes ou diminuídos. Exame neurológico completo; Líquor (LCR) típico: proteínas > 50; e leucócitos < 20. LCR normal não exclui hipótese de SGB, até porque 50% dos pacientes podem não ter alterações no LCR na 1ª semana. Screening laboratorial básico: Hemograma, eletrólitos, glicemia, CPK, função renal e hepática; Sorologias para: hepatites virais, HIV, EBV, CMV, Herpes 1 e 2, sífilis, VZV, dengue; Avaliar PCR pra Zika (sangue, urina e líquor); Outros: vit.B12, TSH, T4livre, eletroforese de proteínas. Não é indicado Eletroneuromiografia de rotina no início do quadro, pois pode estar normal. Quadro típico de SGB é: Itens recomendados para a abordagem diagnóstica: Os pacientes com SGB devem obrigatoriamente apresentar graus inequívocos de fraqueza em mais de um segmento apendicular de forma simétrica, incluindo musculatura craniana. Os reflexos miotáticos distais não podem estar normais. A progressão dos sinais e sintomas é de suma importância, não podendo ultrapassar 8 semanas; a recuperação ocorre em 2-4 semanas após a fase de platô. Febre e disfunção sensitiva são achados pouco frequentes, devendo levantar suspeita de uma etiologia alternativa, de causa provavelmente infecciosa. Análise do líquido cefalorraquidiano: elevação da proteinorraquia acompanhada por poucas células mononucleares é o achado laboratorial característico, evidente em até 80% dos pacientes após a segunda semana. Entretanto, na primeira semana, a proteinorraquia pode ser normal em até 1/3 dos pacientes. Caso o número de linfócitos no líquido cefalorraquidiano (LCR) exceda 10 células/mm3 , deve-se suspeitar de outras causas de polineuropatia, tais como sarcoidose, doença de Lyme ou infecção pelo vírus HIV.Na neurocondução motora, os marcos eletrofisiológicos de desmielinização incluem latências distais prolongadas, lentificação de velocidade de condução, dispersão temporal, bloqueio de condução e latências da onda-F prolongadas, todos estes parâmetros geralmente simétricos e multifocais. Na neurocondução sensitiva, cerca de 40%-60% dos pacientes demonstrarão anormalidades tanto na velocidade de condução quanto na amplitude (mais frequente) de vários potenciais de neurocondução sensitiva. Podem se passar até 4-6 semanas para que alterações destes potenciais sejam facilmente detectadas. Critérios diagnósticos: presença de 2 critérios essenciais; • presença de pelo menos 3 critérios clínicos sugestivos de SGB; • não apresentar mais de 1 situação que reduza a possibilidade de SGB; • não apresentar nenhuma situação que exclua o diagnóstico de SGB; • caso apresente 1 achado que reduza a possibilidade de SGB, deve ter LCR e estudo neurofisiológico compatíveis com a doença e investigação adicional criteriosa com intuito de afastar outras etiologias. Nestas situações, o paciente deve ser avaliado por consultor médico especialista em doenças neuromusculares. Critérios essenciais para o diagnóstico da SGB • Fraqueza progressiva de mais de um membro ou de músculos cranianos de graus variáveis, desde paresia leve até plegia • Hiporreflexia e arreflexia distal com graus variáveis de hiporreflexia proximal Critérios sugestivos para o diagnóstico da SGB Clínicos • Progressão dos sintomas ao longo de 4 semanas • Demonstração de relativa simetria da paresia de membros • Sinais sensitivos leves a moderados • Envolvimento de nervos cranianos, especialmente fraqueza bilateral dos músculos faciais • Dor • Disfunção autonômica • Ausência de febre no início do quadro Análise do líquor • Alta concentração de proteína • Presença de menos de 10 células/mm3. Estudo eletrofisiológico típico (São necessários 3 dos 4 critérios abaixo)* • Redução da velocidade de condução motora em 2 ou mais nervos • Bloqueio de condução do potencial na neurocondução motora ou dispersão temporal anormal em 1 ou mais nervos • Prolongamento da latência motora distal em 2 ou mais nervos • Prolongamento de latência da onda-F ou ausência da mesma (*Geralmente ausentes antes de 5-7 dias, podendo não revelar anormalidades em até 15%-20% dos casos após este período.) Critérios que reduzem a possibilidade da SGB • Fraqueza assimétrica • Disfunção intestinal e de bexiga no início do quadro • Ausência de resolução de sintomas intestinais/urinários • Presença de mais de 50 células/mm3 na análise do líquido cefalorraquidiano • Presença de células polimorfonucleares no LCR • Nível sensitivo bem demarcado Critérios que excluem a possibilidade da SGB • História de exposição a hexacarbono, presente em solventes, tintas, pesticidas ou metais pesados • Achados sugestivos de metabolismo anormal da porfirina • História recente de difteria • Suspeita clínica de intoxicação por chumbo (ou outros metais pesados) • Síndrome sensitiva pura (ausência de sinais motores) • Diagnóstico de botulismo, miastenia gravis, poliomielite, neuropatia tóxica, paralisia conversiva. Diagnóstico diferencial: O dilema imediato é diferenciar SGB de uma doença medular aguda (“segundo versus primeiro neurônio”). Confusão pode ocorrer nas lesões medulares agudas em que os reflexos são inicialmente abolidos (choque espinhal). Nestas situações, outros sinais devem ser buscados. Ausência de nível sensitivo bem definido ao exame físico neurológico, envolvimento da musculatura facial e respiratória acessória e padrão parestésico em bota e luva relatado espontaneamente pelo paciente, com relativa preservação da sensibilidade distal, falam a favor da SGB. . Perda do controle esfincteriano, disfunção autonômica e dor lombar podem ocorrer em ambos os casos, embora predominem nas mielopatias. Paralisia predominantemente motora é também característica da poliomielite ou de outras mielites infecciosas. Febre, sinais meníngeos, pleocitose liquórica e distribuição assimétrica da fraqueza costumam coexistir nestes casos. Outras causas importantes de polineuropatia aguda que devem sempre ser incluídas no diagnóstico diferencial da SGB são: infecciosas (HIV, doença de Lyme, difteria), paraneoplásicas (principalmente carcinoma brônquico de pulmão), autoimunes (doenças do colágeno, vasculites primárias), tóxicas (história exposicional a amiodarona, cloroquina, organofosforados e metais pesados, entre outros agentes) e metabólicas (porfiria). A polineuropatia deve ser diferenciada da SGB por seu tempo de progressão motora superior a 8 semanas. Ptose e fraqueza oculomotora podem causar confusão com miastenia gravis. No entanto, nesta situação, não há padrão ascendente de perda de força e os reflexos miotáticos são usualmente preservados. Assintomático; Sintomas mínimos / capaz de correr. Deambula > 10 m, sem auxílio; Deambula 10 m, com auxílio; Acamado ou precisa de cadeira de rodas; Ventilação mecânica. Tetraparesia; Acometimentos de nervos cranianos; disfagia; disfonia; Disautonomia (taqui/bradicardia, hipotensão postural e labilidade pressórica), com risco de morte súbita; Ventilometria alterada / insuficiência respiratória; Evolução rápida (escore > 3, em menos de duas semanas). PRECISA INTERNAR TODO PACIENTE COM SUSPEITA DE SGB? A decisão sobre internação segue o grau de comprometimento, de acordo com um score de incapacidade no SGB: 1. Conduta alta hospitalar e reavaliar em 48h, quando 0 ou 1 ponto: 2. Conduta internação, quando 2 ou mais pontos do score: O tratamento deve ser avaliado de acordo com a presença ou não de critérios de gravidade: Internar no quarto/enfermaria; Observação e ventilometria 3x/dia, com fisioterapeuta;Ideal avaliação de fono; É dispensável Imunogrobulina IV (IGIV). 1ª opção: IgIV – 0,4 g/kg/dia, infundindo em 6 a 8h, durante 5 dias. 2ª opção: Plasmaferese, com troca de 250 ml/kg, em 5 sessões, em dias alternados (este esquema pode variar, de acordo com a experiência de cada instituição). Não está indicado corticoide. Ventilometria 3x/dia. Hipoxemia (PaO2 < 56 mmHg); Hipercarbia (PaCO2 > 48 mmHg); PI máx < 30 cm H2O; PE máx < 40 cm H2O; CVF < 20 ml/kg; Ou presença de atelectasia ou infiltrado pulmonar. SEM critérios de gravidade -> Tratamento conservador: COM critérios de gravidade -> Tratamento padrão: Considerar IOT se: Eletromiografia e estudos de condução nervosa, imagem por ressonância magnética, exames de sangue e uma punção lombar Análise do líquido cefalorraquidiano (que circunda o cérebro e a medula espinhal) obtido por punção lombar (punção da coluna vertebral) Eletromiografia e estudos de condução nervosa Imagem por ressonância magnética (RM) Exames de sangue O diagnóstico é feito pela avaliação de um médico Geralmente os médicos conseguem diagnosticar a síndrome de Guillain-Barré com base no padrão de sintomas. Entretanto, são realizados exames para confirmar o diagnóstico. Se os médicos suspeitarem de síndrome de Guillain-Barré, as pessoas são internadas para fazer os exames, pois a síndrome pode piorar rapidamente e prejudicar os músculos envolvidos na respiração. A respiração é avaliada com frequência. Os exames podem incluir os seguintes: Esses testes podem ajudar os médicos a excluir outras possíveis causas de fraqueza grave que podem lembrar a síndrome de Guillain-Barré. Por exemplo, a RM pode ajudar a excluir lesões na medula espinhal devido a compressão (por exemplo, por um tumor ou um abscesso) e mielite transversa (inflamação da medula espinhal). https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-c%C3%A9rebro,-da-medula-espinhal-e-dos-nervos/testes-para-diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-enc%C3%A9falo-da-medula-espinhal-e-do-nervo#v734178_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-c%C3%A9rebro,-da-medula-espinhal-e-dos-nervos/testes-para-diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-enc%C3%A9falo-da-medula-espinhal-e-do-nervo#v41278450_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-da-medula-espinhal/compress%C3%A3o-da-medula-espinhal https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-da-medula-espinhal/mielite-transversa-aguda O tratamento envolve Hospitalização e cuidados de apoio Se necessário, fazer uso de ventilador para ajudar a respirar Imunoglobulina ou plasmaférese Uma combinação de níveis elevados de proteínas e poucos ou nenhum glóbulo branco no líquido cefalorraquidiano, bem como indícios específicos observados na eletromiografia, sugerem a presença da síndrome de Guillain-Barré. A lesão para de progredir em 8 semanas. Sem tratamento, a maioria das pessoas com síndrome de Guillain-Barré melhora lentamente ao longo de vários meses. No entanto, com um tratamento precoce, é possível melhorar rapidamente - em apenas alguns dias ou semanas. Aproximadamente 30% dos adultos e uma porcentagem um pouco mais elevada das crianças que sofrem dessa doença apresentam uma fraqueza residual três anos após o início da síndrome. Na média, menos de 2% das pessoas morrem. Após melhora inicial, 3 a 10% das pessoas com síndrome de Guillain-Barré desenvolvem polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica. A síndrome de Guillain-Barré pode piorar de forma rápida e é uma urgência médica. Os pacientes com essa síndrome devem ser hospitalizados de imediato. Quanto mais cedo o tratamento adequado for iniciado, melhor a chance de um bom resultado. Se os sintomas forem fortemente sugestivos de síndrome de Guillain- Barré, o tratamento geralmente começa sem se aguardar os resultados dos exames. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/polineuropatia-desmielinizante-inflamat%C3%B3ria-cr%C3%B4nica-pdic O tratamento envolve Hospitalização e cuidados de apoio Se necessário, fazer uso de ventilador para ajudar a respirar Imunoglobulina ou plasmaférese Uma combinação de níveis elevados de proteínas e poucos ou nenhum glóbulo branco no líquido cefalorraquidiano, bem como indícios específicos observados na eletromiografia, sugerem a presença da síndrome de Guillain-Barré. A lesão para de progredir em 8 semanas. Sem tratamento, a maioria das pessoas com síndrome de Guillain-Barré melhora lentamente ao longo de vários meses. No entanto, com um tratamento precoce, é possível melhorar rapidamente - em apenas alguns dias ou semanas. Aproximadamente 30% dos adultos e uma porcentagem um pouco mais elevada das crianças que sofrem dessa doença apresentam uma fraqueza residual três anos após o início da síndrome. Na média, menos de 2% das pessoas morrem. Após melhora inicial, 3 a 10% das pessoas com síndrome de Guillain-Barré desenvolvem polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica. A síndrome de Guillain-Barré pode piorar de forma rápida e é uma urgência médica. Os pacientes com essa síndrome devem ser hospitalizados de imediato. Quanto mais cedo o tratamento adequado for iniciado, melhor a chance de um bom resultado. Se os sintomas forem fortemente sugestivos de síndrome de Guillain- Barré, o tratamento geralmente começa sem se aguardar os resultados dos exames. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/polineuropatia-desmielinizante-inflamat%C3%B3ria-cr%C3%B4nica-pdic Para a correta indicação do tratamento, faz-se necessária a determinação da gravidade clínica proposta por Hughes e cols.32, sendo considerada doença leve de 0-2 e moderada-grave de 3-6: 0 - Saudável 1 - Sinais e sintomas menores de neuropatia, mas capaz de realizar tarefas manuais 2 - Apto a caminhar sem auxílio da bengala, mas incapaz de realizar tarefas manuais 3 - Capaz de caminhar somente com bengala ou suporte 4 - Confinado a cama ou cadeira de rodas 5 - Necessita de ventilação assistida 6 - Morte Imagem tirada do governo do estado do Paraná. RUBIN, Michael. (Síndrome de Guillain-Barré; polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda; polineurite idiopática aguda). In: Síndrome de Guillain- Barré (SGB). [S. l.], 2019. Disponível em: < https://www.msdmanuals.com/pt- br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos- nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/s%C3%ADndrome-de- guillain-barr%C3%A9-sgb > Acesso em: 28 dez. 2020. 2. CAL, Henrique. Síndrome de Guillain-Barré: quando suspeitar e como tratar. In: Pebmed. [S. l.], 2017. Disponível em: < https://pebmed.com.br/sindrome-de- guillain-barre-quando-suspeitar-e-o-que-fazer/ > Acesso em: 28 dez. 2020. 3. PICON, Paulo Dornelles. Síndrome de Guillain-Barré: Portaria SAS/MS no 497, de 23 de dezembro de 2009. In: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. [S. l.], 2009. Disponível em: < https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/03/pcdt-sindrome- guillain-barre-livro-2009.pdf > Acesso em: 28 dez. 2020. 4. Sanar Med. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doen%C3%A7as-dos-nervos-perif%C3%A9ricos/s%C3%ADndrome-de-guillain-barr%C3%A9-sgb https://pebmed.com.br/sindrome-de-guillain-barre-quando-suspeitar-e-o-que-fazer/ https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/03/pcdt-sindrome-guillain-barre-livro-2009.pdf
Compartilhar