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Metabolismo do neurônio - 25% do metabolismo basal é proveniente do cérebro. - Os neurônios dependem exclusivamente de glicose como substrato, uma pesquisa de fatiação de hipocampo provou que a glicose é essencial para a atividade sináptica Glicose é o principal substrato energético no SNC, mas o cérebro também pode usar outros: manose, frutose, galactose, lactato. Ela é quase totalmente oxidada a CO2 e H2O, mas também é precursora de neurotransmissores (GABA, glutamato e glicina). De acordo com o desenvolvimento vai mudando o substrato usado, nas primeiras 2 horas é lactao, 21 dias é glicose corpos cetonicos, e depois fica só glicose. - vai acontecer do mesmo jeito que nos outros tecidos – glicólise (Forma piruvato e atp), ciclo de Krebs (ácido cítrico) e fosforilação oxidativa (formar atp). - As CÉLULAS DA GLIA carreiam a glicose pela Barreira Hematoencefálica e através das membranas das células nervosas; - na via glicolítica glicose vira atp e piruvato. Sob condição não oxidativa (durante um exercício de força) piruvato vira lactato, que regenera NAD oxidado e mantem fluxo glicolítico normal. Porém, embora o combustível principal do tecido nervoso seja a glicose, à medida que o tempo de jejum aumenta, o cérebro passa a utilizar os ácidos D-β-hidroxibutírico e acetacético que são formados nas mitocôndrias do fígado por oxidação incompleta dos ácidos graxos (só que ácidos graxos não são utilizados por não passarem na barreira hematoencefalica) METABOLISMO DOS CORPOS CETÔNICOS - Corpos cetônicos são três substâncias solúveis em água que são produtos derivados da quebra dos ácidos graxos, que ocorre no fígado; - São três os corpos cetônicos: acetoacetato, acetona e β- hidroxibutirato; - São usados como fonte de energia no coração, no cérebro e no tecido muscular. No cérebro são fonte vital de energia durante um jejum de pelo menos 24 horas; - O CÉREBRO recebe sua energia a partir de corpos cetônicos quando uma quantidade insuficiente de glicose está disponível, isso geralmente ocorre em jejum, após alguns dias sem se alimentar. Quando o nível de glicose no sangue (glicemia) está baixo, a maioria dos outros tecidos tem fontes adicionais de energia além dos corpos cetônicos (como os ácidos graxos), mas o cérebro, ao contrário, não tem; - Durante o jejum, a glicemia diminui induzindo diminuição da libertação de insulina nas células β dos ilhéus de Langerhans; - Nos adipócitos, a insulinemia provoca aumento da atividade da lípase hormonosensível (hidrólise dos triacilgliceróis) e consequente libertação de ácidos gordos para o sangue; - Nestas circunstâncias, a maior parte dos tecidos (nomeadamente os tecidos muscular esquelético e cardíaco) utiliza os ácidos graxos como combustível preferencial poupando a glicose; ACIDOSE METABÓLICA É caracterizada por uma queda no pH e na concentração de HCO3 (bicarbonato - principal base no sangue) devido ao acúmulo de ácidos devido ao funcionamento insuficiente dos pulmões, rins ou sistemas tampão. Queda no pH: pode ocorrer pelo acúmulo de ácido lático (metabolismo glicolítico) ou de copos cetônicos; Efeitos da acidose no homem: O principal efeito é a depressão do SNC. A pessoa fica desorientada, e se o quadro for muito grave, entra em estado de coma. Nervos cranianos Origem aparente Os dois nervos tem função mista – sensorial e motora. - V – trigêmeo – origem aparente (entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio) - as duas raízes relacionadas com funções sensitivas quanto motoras. Origem real: núcleo do trato mesencefálico, núcleo mastigatório (motor), núcleo sensorial principal, núcleo do trato espinal do trigêmeo. Gânglio trigeminal, após a origem do nervo – chegam os neurônios pré ganglionares e saem os pós ganglionares e saem para as 3 ramificações desse nervo – oftálmico, maxilar e mandibular. Emerge de 2 forames e 1 fissura: fissura orbital superior, forame redondo e forame oval. - VII – Facial – origem aparente (no encéfalo e no crânio é, respectivamente, o sulco bulbo-pontino (lateralmente ao NC VI) e o forame estilomastoideo) - função motora, sensorial, lacrimejamento e salivação. Origem: Núcleo facial (motor), núcleo lacrimal, núcleo salivatório superior, núcleo solitário (sensitiva). Gânglio geniculado – entram os pré ganglionares e saem os pós ganglionares (principalmentes aos motores responsáveis pela mímica facial). Ganglio piterogopalatina – saem os neurônios pos ganglionares que inervam as lacrimais. Gânglio submandibular – inervam as glândulas salivares (sublingual e submandibular). VIAS DESCENDENTES Pedro Arthur Rodrigues Medicina @arthurnamedicina VIAS DESCENDENTES Vias descendentes (motoras) Axonios descem do encéfalo até a medula atráves de 2 vias: coluna lateral da medula (movimento voluntário da musculatura distal sob controle do córtex – humunculo) e a coluna ventromedial (controle da postura e da locomoção sob o controle do tronco encefálico. Projeções de substâncias cinzentas – cornos ventrais (encontram-se os neurônios motores inferiores) e dorsais (neurônios sensorais). Nos cornos ventrais tem regiões responsáveis por regiões mais dorsais, ventrais, mediais e laterais do corpo. Medula possui intumescências – C3-T1 e L1-S3 – cornos ventrais maiores. VIAS LATERAIS - Trato corticoespinhal – forma uma protuberância chamada pirâmide bulbar e foram o trato piramidal. - Tracto rubroespinhal que se origina no núcleo rubro do mesencéfalo. Lesão na via lateral: experimentos comprovaram que impedia movimentos fracionados de braços e mãos (ombro, cotovelo, pulsos e dedos), movimentos voluntários era mais lenro e menos acurados. Lesões apenas nos tratos cortico espinhais causaram deficiencia grave, mas após cirurgia os movimentos voltaram, permanencendo mais fraqueza. Já no rubroespinhal a recuperação foi completa. Assim a via rubroespinhal compensa a corticoespinhal. AVE no trato corticospinhal pode causar paralisia no lado contralateral, mas a recuperação pode acontecer. VIAS ventromediais - vestibuloespinhal, tectoespinhal, reticulo espinhal pontinho e trtículo espinhal bulbar. - Vestíbulo-espinhal – mantém equilíbrio da cabeça sobre os ombros – se originam dos núvleos vestibulares do bulbo e retransmitem as informações sensoriais do labirinto. - Tecto-espinhal – se origina no colículo superior do mesencéfalo (óptico) – orientação. Retículo-espinhal pontino – originam da formação reticular do tronco encefálico (malha de neurônios e fibras que recebe aferências de várias regiões e desempenham muitas funções). Reflexos antigravitacionais, postura. Retículo espinhal bulbar – libera os músculos antigravitacionais do controle reflexo.
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