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5 - VIAS DESCENDENTES, NERVO V E VII

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Metabolismo do neurônio 
- 25% do metabolismo basal é proveniente do cérebro. 
- Os neurônios dependem exclusivamente de glicose como 
substrato, uma pesquisa de fatiação de hipocampo provou que 
a glicose é essencial para a atividade sináptica 
Glicose é o principal substrato energético no SNC, mas o 
cérebro também pode usar outros: manose, frutose, galactose, 
lactato. Ela é quase totalmente oxidada a CO2 e H2O, mas 
também é precursora de neurotransmissores (GABA, 
glutamato e glicina). De acordo com o desenvolvimento vai 
mudando o substrato usado, nas primeiras 2 horas é lactao, 21 
dias é glicose corpos cetonicos, e depois fica só glicose. 
- vai acontecer do mesmo jeito que nos outros tecidos – 
glicólise (Forma piruvato e atp), ciclo de Krebs (ácido cítrico) 
e fosforilação oxidativa (formar atp). 
- As CÉLULAS DA GLIA carreiam a glicose pela Barreira 
Hematoencefálica e através das membranas das células 
nervosas; 
- na via glicolítica glicose vira atp e piruvato. Sob condição não 
oxidativa (durante um exercício de força) piruvato vira lactato, 
que regenera NAD oxidado e mantem fluxo glicolítico normal. 
Porém, embora o combustível principal do tecido nervoso seja 
a glicose, à medida que o tempo de jejum aumenta, o cérebro 
passa a utilizar os ácidos D-β-hidroxibutírico e acetacético 
que são formados nas mitocôndrias do fígado por oxidação 
incompleta dos ácidos graxos (só que ácidos graxos não são 
utilizados por não passarem na barreira hematoencefalica) 
 
METABOLISMO DOS CORPOS CETÔNICOS 
- Corpos cetônicos são três substâncias solúveis em água que 
são produtos derivados da quebra dos ácidos graxos, que 
ocorre no fígado; 
- São três os corpos cetônicos: acetoacetato, acetona e β-
hidroxibutirato; 
- São usados como fonte de energia no coração, no cérebro e 
no tecido muscular. No cérebro são fonte vital de energia 
durante um jejum de pelo menos 24 horas; 
- O CÉREBRO recebe sua energia a partir de corpos cetônicos 
quando uma quantidade insuficiente de glicose está disponível, 
isso geralmente ocorre em jejum, após alguns dias sem se 
alimentar. Quando o nível de glicose no sangue (glicemia) está 
baixo, a maioria dos outros tecidos tem fontes adicionais de 
energia além dos corpos cetônicos (como os ácidos graxos), 
mas o cérebro, ao contrário, não tem; 
- Durante o jejum, a glicemia diminui induzindo diminuição da 
libertação de insulina nas células β dos ilhéus de Langerhans; 
- Nos adipócitos, a insulinemia provoca aumento da atividade 
da lípase hormonosensível (hidrólise dos triacilgliceróis) e 
consequente libertação de ácidos gordos para o sangue; 
- Nestas circunstâncias, a maior parte dos tecidos 
(nomeadamente os tecidos muscular esquelético e cardíaco) 
utiliza os ácidos graxos como combustível preferencial 
poupando a glicose; 
ACIDOSE METABÓLICA 
É caracterizada por uma queda no pH e na concentração de 
HCO3 (bicarbonato - principal base no sangue) devido ao 
acúmulo de ácidos devido ao funcionamento insuficiente dos 
pulmões, rins ou sistemas tampão. 
Queda no pH: pode ocorrer pelo acúmulo de ácido lático 
(metabolismo glicolítico) ou de copos cetônicos; 
Efeitos da acidose no homem: 
 O principal efeito é a depressão do SNC. A pessoa fica 
desorientada, e se o quadro for muito grave, entra em estado 
de coma. 
 
Nervos cranianos 
Origem aparente 
Os dois nervos tem função mista – sensorial e motora. 
 
- V – trigêmeo – origem aparente (entre a ponte e o 
pedúnculo cerebelar médio) - as duas raízes relacionadas com 
funções sensitivas quanto motoras. 
Origem real: núcleo do trato mesencefálico, núcleo 
mastigatório (motor), núcleo sensorial principal, núcleo do trato 
espinal do trigêmeo. 
Gânglio trigeminal, após a origem do nervo – chegam os 
neurônios pré ganglionares e saem os pós ganglionares e 
saem para as 3 ramificações desse nervo – oftálmico, 
maxilar e mandibular. 
Emerge de 2 forames e 1 fissura: fissura orbital superior, 
forame redondo e forame oval. 
 
- VII – Facial – origem aparente (no encéfalo e no crânio é, 
respectivamente, o sulco bulbo-pontino (lateralmente ao NC 
VI) e o forame estilomastoideo) - função motora, sensorial, 
lacrimejamento e salivação. 
Origem: Núcleo facial (motor), núcleo lacrimal, núcleo 
salivatório superior, núcleo solitário (sensitiva). 
Gânglio geniculado – entram os pré ganglionares e saem os 
pós ganglionares (principalmentes aos motores responsáveis 
pela mímica facial). 
Ganglio piterogopalatina – saem os neurônios pos 
ganglionares que inervam as lacrimais. 
Gânglio submandibular – inervam as glândulas salivares 
(sublingual e submandibular). 
VIAS DESCENDENTES 
 
Pedro Arthur Rodrigues 
Medicina @arthurnamedicina 
VIAS DESCENDENTES 
 
 
Vias descendentes (motoras) 
Axonios descem do encéfalo até a medula atráves de 2 vias: 
coluna lateral da medula (movimento voluntário da 
musculatura distal sob controle do córtex – humunculo) e a 
coluna ventromedial (controle da postura e da locomoção sob 
o controle do tronco encefálico. 
 
 
Projeções de substâncias cinzentas – cornos ventrais 
(encontram-se os neurônios motores inferiores) e dorsais 
(neurônios sensorais). 
Nos cornos ventrais tem regiões responsáveis por regiões mais 
dorsais, ventrais, mediais e laterais do corpo. 
Medula possui intumescências – C3-T1 e L1-S3 – cornos 
ventrais maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS LATERAIS 
- Trato corticoespinhal – forma uma protuberância chamada 
pirâmide bulbar e foram o trato piramidal. 
- Tracto rubroespinhal que se origina no núcleo rubro do 
mesencéfalo. 
 
Lesão na via lateral: experimentos comprovaram que 
impedia movimentos fracionados de braços e mãos (ombro, 
cotovelo, pulsos e dedos), movimentos voluntários era mais 
lenro e menos acurados. Lesões apenas nos tratos cortico 
espinhais causaram deficiencia grave, mas após cirurgia os 
movimentos voltaram, permanencendo mais fraqueza. Já no 
rubroespinhal a recuperação foi completa. Assim a via 
rubroespinhal compensa a corticoespinhal. AVE no trato 
corticospinhal pode causar paralisia no lado contralateral, 
mas a recuperação pode acontecer. 
VIAS ventromediais 
- vestibuloespinhal, tectoespinhal, reticulo espinhal 
pontinho e trtículo espinhal bulbar. 
- Vestíbulo-espinhal – mantém equilíbrio da cabeça sobre os 
ombros – se originam dos núvleos vestibulares do bulbo e 
retransmitem as informações sensoriais do labirinto. 
- Tecto-espinhal – se origina no colículo superior do 
mesencéfalo (óptico) – orientação. 
 
 
Retículo-espinhal pontino – originam da formação reticular 
do tronco encefálico (malha de neurônios e fibras que recebe 
aferências de várias regiões e desempenham muitas funções). 
Reflexos antigravitacionais, postura. 
Retículo espinhal bulbar – libera os músculos 
antigravitacionais do controle reflexo.

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