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Efeito do programa de exercícios físicos em indivíduos com doença renal crônica: revisão sistemática

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Certificamos que Kauana Borges Marchini apresentou o trabalho intitulado Efeito do programa de exercícios físicos em indivíduos 
com doença renal crônica: revisão sistemática, de autoria de Abel Felipe Freitag, Lucas Fuverki Hey, Pollyana Mayara Nunhes, 
Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag, Kauana Borges Marchini e Ademar Avelar, na modalidade de Pôster, durante o XII 
Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado no período de 23 a 26 de Outubro de 2019, na cidade de Bonito-MS.
EFEITO DO PROGRAMA DE EXERCICIOS FISICOS EM INDIVIDUOS COM 
DOENCA RENAL CRONICA: REVISAO SISTEMATICA 
Abel Felipe Freitag1, Lucas Fuverki Hey1, Pollyana Mayara Nunhes1, Mayara 
Teodoro Jacob Oliveira Freitag2, Kauana Borges Marchini1, Ademar Avelar1 
1Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR, Brasil 
2Hospital Santa Casa de Maringá, Maringá/PR, Brasil 
abel_freitag@hotmail.com 
 
A doença renal crônica (DRC) atinge entre 8-17% da população mundial. A rotina de 
tratamento e seus efeitos proporcionam a baixa adesão a programas de exercícios 
físicos (PEF), sendo comum o baixo nível de atividade física nesta população. O objetivo 
deste trabalho é revisar a literatura sobre PEF na DRC, descrevendo seus protocolos e 
desfechos clínicos. A busca foi realizada nas bases eletrônicas LILACS, MEDLINE, 
PEDro, SciELO e Science Direct. Como critérios de inclusão, os artigos deveriam 
apresentar delineamento de ensaio clinico randomizado; intervenção crônica de PEF; e 
apresentar medidas de variáveis que potencialmente respondem ao PEFem indivíduos 
com ≥ 18 anos. A busca resultou em 1270 artigos, e após todas as etapas de seleção, 
27 atenderam aos requisitos para esta revisão, publicados entre 2005 e 2017. Em 
relação ao momento em que a intervenção foi realizada, 18 estudos (67%) realizaram a 
intervenção na Intradialise, três na inter-dialise (11%) e seis (22%) apresentaram PEF 
com pacientes que não estavam submetidos a hemodiálise. A duração do PEF variou 
de seis semanas a doze meses, com frequências de duas a seis vezes/semana. A 
intensidade dos exercícios variou de baixa a alta, com duração máxima de 120 minutos 
cada sessão. Verificamos a falta de padronização de protocolos em relação ao tipo e 
intensidade do PEF. Contudo, afirma-se que PEF são seguros e benéficos aos 
pacientes com DRC, melhorando a capacidade funcional, presença de comorbidades, 
parâmetros bioquímicos/fisiológicos, composição corporal e qualidade de vida. 
Palavras-chave: Insuficiência renal crônica, Rins, Treinamento físico. 
Área de submissão: Intervenções em Atividade Física e Saúde

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