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Anotações sistema cardiovascular Fisiologia 1 Sistema Elétrico do Coração 1. Nó Sinoatrial (SA): ou marca-passo, precisa conduzir essa eletricidade através das fibras internodais, para o nó átrio ventricular (AV). 2. Nó átrio ventricular (AV): aqui ele tem menos condução, por que tem uma menor quantidade de comunicação entre células( junções comunicantes), o que causa um retardo na condução desse nó, que vai ser essencial para diferençar o momento da contração atrial da ventricular. 3. Parede do ventrículo (interventricular) onde vai passar a ser chamado de Feixe de His (Fascículo atrioventricular). ´ 4. Feixe de His (Fascículo atrioventricular): vai se dividir em dois ramos, um esquerdo e outro direito indo em direção do ápice, chegando ao ápice, ele vai fazer o sentido contrario, adentrando no restante do miocárdio aonde vão se ramificar em fibras de Purkinje. Junções Comunicantes (gap junctions) Toda a estrutura do coração. São canais entre as células musculares que permitem a passagem de correntes elétricas, por todo o coração. Ex: proteínas de uma membrana formando um canal entre as células; Células Auto-rítimicas (marca-passos) São auto excitáveis, ou seja, produzem potenciais de ação para as células musculares , ainda estabelecem o ritmo cardíaco de contração. Com 18 dias já temos células do miocárdio, no embrião. Um dos primeiros órgãos que começam a se formar. Ex: potencial de ação; Condução elétrica (passo-a-passo) 1. Excitação cardíaca começa no Nó S.A e se espalha pelos átrios por meio das junções comunicantes e das vias internodais. 2. Os átrios se contraem ao mesmo tempo. A corrente elétrica vai para o Nó A.V. 3. Vai em direção do feixe de His e pelas suas ramificações ao longo do septo interventricular ate chegar a parte do ápice do coração (ponta). 4. Chegado ao ápice, às fibras de Purkinje vão conduzir os Potenciais de ação em sentido das paredes ventriculares, fazendo a sua contração. Ondas do ECG O eletrocardiograma normal tem como componentes: Uma onda P originada pelo potencial elétrico gerado a partir da despolarização dos átrios antes de sua contração. Um complexo QRS produzido pelo potencial elétrico gerado a partir dos ventrículos antes da sua contração. Uma onda T causada pelo potencial gerado a partir dos ventrículos antes da sua contração. Anotações sistema cardiovascular Fisiologia 2 Ciclo cardíaco Possui duas fases: Diástole: quando o musculo cardíaco relaxa. Sístole: quando o musculo cardíaco contrai. Quando os átrios estão contraídos, os ventrículos estão relaxados, e vice-versa. Coração em repouso: diástole atrial e ventricular. Os átrios estão se enchendo com o sangue vindo das veias e os ventrículos acabaram de completar uma contração. Quando o átrio todo despolariza ocorre a formação da onda P. Quando essa onda esta passando pelo feixe de His, ocorre a formação da onda Q. Quando a onde passa pelo septo, tempos a onda R. Quando ocorre a despolarização de todo o miocárdio, ocorre a onda S. No final da onda S, vai ser o momento que teremos contração (sístole ventricular) uma linha constante. No final desse ciclo, precisa repolarizar os ventrículos, onde vai formar a onda T e recomeçar o ciclo. Esquema de ciclo cardíaco no eletrocardiograma. Contração Muscular As regiões entre uma célula e outra tem uma estrutura especial. A condução serve para transportar eletricidade e garantir que ela se espalhe sempre na mesma direção e um ritmo adequado. Despolarização: para acontecer o impulso. Inversão de carga. Abertura dos canais de Na+(rápido) Influxo (entrada) de Na+; Membrana fica mais estimulável (positiva); Canais de Na+ se inativam rapidamente; Igual a despolarização do SNC; Fase 0: entrada de Na+; Platô: Fechamento dos canais de Na+; Abertura dos canais de Ca++(lento); Efluxo de Ca++ do reticulo sarcoplasmático para o citoplasma; Não consegue armazenar muito Ca++, vai precisar de cálcio de fora, no momento da repolarização. Fase 1: inicio da repolarização; Fase 2: cálcio esta saindo de fora e entrando pra célula novamente; Depois os canais de Ca++ vão fechar e vão continuar com a repolarização; Repolarização: Fase 3: reabsorção do Ca++ pelo reticulo sarcoplasmático; Abertura dos canais de K+ (lento); Efluxo de K+; Membrana vai voltando a se tornar negativa até chegar ao potencial de repouso; Anotações sistema cardiovascular Fisiologia 3 Eletrocardiograma (ECG) É uma maneira de visualização da corrente elétrica que passa pelo coração, ou seja, os P.A ao longo das paredes do coração. É como se fosse um registro dos P.A produzidos pelas fibras musculares cardíacas durante cada batimento. Se formos olhar cada seguimento, cada canto tem um perfil de despolarização diferente. A entrada de cálcio vai variar de região pra região. É medido por meio de eletrodos que podem ser colocado em pontos diferentes. Braços e pernas (DI) derivações de membros; 6 posições no peito(DII) derivações pré- cordiais; O registro típico para leitura é chamado de derivação II que mede do braço D à perna E. Localizações precordiais: V1 ou S1: no borde esternal, no lado direito, na altura do 4º espaço intercostal. V2 ou S2: borde esquerdo do esternal, no 4º espaço esquerdo. V3: ponto médio entre v2 e v4. V4: linha M clavicular, no 5º espaço intercostal no lado esquerdo. V5: 5º espaço intercostal no lado esquerdo, linha axilar anterior. V6: linha axilar media a altura do 5º espaço intercostal do lado esquerdo. Ondas do ECG Onda p: ativação dos átrios; Intervalo PR: intervalo de tempo entre o inicio da desp. Atrial e o inicio da desp. Ventricular; Complexo QRS: despolarização dos ventrículos; Intervalo Q-T: intervalo de tempo entre o inicio da desp. Ventricular e o fim da repola. Ventricular; Intervalo R-R: intervalo entre 2 complexos QRS; Onda T: repolarização ventricular; Seg. ST e onda T(ST-T): repola. Ventricular; Onda U: pós-despolarização dos ventrículos (relaxamento); Anormalidades na amplitude das ondas Ondas P maiores: dilatação dos átrios; Onda Q aumentada: infarto do miocárdio; Onda R aumentada: dilatação ventricular; Onda T mais achatada que o normal: coração com menos O², problemas na A.coronarias; Onda T aumentada: hipercalemia (K+); Anotações sistema cardiovascular Fisiologia 4 Potássio e cálcio no coração Íons de potássio: dilatação, flacidez, diminuição da frequência dos batimentos cardíacos. Quanto menor o potencial de membrana, menor sua intensidade de potencial de ação, ou seja, contrações mais fracas. Íons de cálcio: contrações espásticas, a sua deficiência causa flacidez, semelhante a causa do aumento do potássio. Temperatura: frequência com o dobro do valor normal com o seu aumento, e com a sua diminuição, provoca queda de frequência cardíaca. Bulhas cardíacas B1 “TUM”: “som do fechamento das valvas AV (mitral e tricúspide), marca também o inicio da sístole”. B2 “TÁ”: som de fechamento das VS (pulmonar e aórtica) marca também o final da sístole e inicio da diástole (enchimento ventricular). Fases do ciclo cardíaco Relaxamento isovolumétrico: intervalo onde o volume do sangue no ventrículo não se altera, as valvas AV e Semilunares estão fechadas e é quando a pressão no ventrículo cai abaixo da pressão no átrio e as valvas AV se abrem e começa a próxima fase; Enchimento ventricular: quando as 4 câmaras estão em repouso ou em diástole, e équando a pressão no ventrículo cai abaixo da pressão no átrio, as valvas AV se abrem começando a próxima fase; Sístole ventricular: Debito cardíaco Volume do sangue ejetado pelo ventrículo para sua artéria correspondente. DC=DSxFC Fatores que regulam o DS Pré-carga: quanto mais cheio o ventrículo na diástole, maior será a força de contração na sístole (Frank Starling); Contabilidade: subst. que aumentam a contratilidade são chamadas de ionotrópicos positivos. Subst. que diminuem a contratilidade são chamadas de ionotrópicos negativos; Pós-carga: pressão necessária para abertura das VA pulmonar; Fatores que regulam a FC SNA: o centro cardiovascular do bulbo é influenciado por receptores sensoriais do coração e envia impulsos nervosos simpáticos ou parassimpáticos; Hormônios: liberados pela medula da glândula adrenal a epinefrina e norepinefrina que vão influenciar a contratilidade e na eficiência do bombeamento cardíaco como exercícios, estresse e excitação. Tireoide: influenciam na contratilidade e causam sintomas de hipertireoidismo como a taquicardia; Íons: causam um aumento de K+ e Na+ que diminuem a FC e contratilidade, mas o aumento dessas substancia aumentam a FC e a contratilidade;
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