Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2 FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUÍ - FAEPI MEC PORTARIA Nº. 2.858 – SETEMBRO / 2004 - CNPJ: 03.873.844/0001-35 Porta aberta na excelência do conhecimento MANUAL E REGULAMENTO DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TERESINA - PI 2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2 TEXTOS ACADÊMICOS .................................................................................................... 4 3 A ENGENHARIA DA NORMATIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS .......................................................................................................... 5 3.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................... 6 3.1.1 Capa ................................................................................................................................... 6 3.1.2 Folha de Rosto ................................................................................................................... 7 3.1.3 Folha de Aprovação ......................................................................................................... 11 3.1.4 Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe........................................................................... 13 3.1.5 Resumo em língua vernácula e Resumo em língua estrangeira ...................................... 13 3.1.6 Lista de Ilustrações (imagens, gráficos, mapas...), tabelas, quadros, siglas e abreviaturas e símbolos ................................................................................................................... 14 3.1.7 Sumário ............................................................................................................................ 16 3.2 Elementos textuais ............................................................................................................ 17 3.2.1 Introdução ........................................................................................................................ 22 3.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................................. 23 3.2.2.1 Pressupostos Teóricos .................................................................................................. 24 3.2.2.2 Análise de dados ........................................................................................................... 25 3.3 Conclusão /Considerações finais ..................................................................................... 25 3.4 Elementos Pós-Textuais ................................................................................................... 25 3.4.1 Referências ...................................................................................................................... 26 3.4.1.1 Livro no todo ................................................................................................................ 26 3.4.1.2 Parte de livro ................................................................................................................ 26 3.4.1.3 Monografia/Dissertação/Tese no todo ......................................................................... 27 3.4.1.4 Parte de Monografia/Dissertação/Tese ....................................................................... 27 3.4.1.5 Artigo de periódico ....................................................................................................... 27 3.4.1.6 Quatro ou mais autores ................................................................................................ 27 3.4.1.7 Autores entidades ......................................................................................................... 27 3.4.2 Apêndices e anexos ......................................................................................................... 29 3.4.2.1 Apêndices ...................................................................................................................... 29 3.4.2.2 Anexos ........................................................................................................................... 29 4 RECOMENDAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS .................................................................................................. 31 5 ARTIGOS CIENTÍFICOS ................................................................................................. 33 5.1 Artigos originais ................................................................................................................ 33 5.2 Artigos de revisão ............................................................................................................. 33 5.3 Estrutura do Artigo .......................................................................................................... 33 5.4 Regras gerais ..................................................................................................................... 34 6 PROCEDIMENTOS PARA DEPÓSITO DA VERSÃO FINAL DO TCC ................... 35 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 36 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 37 ANEXO A - ORIENTAÇÕES QUANTO À ESCRITA DOS TEXTOS ACADÊMICOS .................................................................................................................................... 39 ANEXO B – MODELO DE CAPA DO CD-ROM .............................................................. 41 ANEXO C – MODELO DE ADESIVO PARA VERSÃO FINAL DO CD-ROM ............ 42 ANEXO D – TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO ............................... 43 ANEXO E – EXEMPLO DE ARTIGO ................................................................................ 44 ANEXO F – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...... 55 ANEXO G – DECLARAÇÃO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA 67 ANEXO H – FICHA DE CADASTRO DE ORIENTAÇÃO DE TCC ............................. 68 ANEXO I – ATA DE DEFESA DE MONOGRAFIA ......................................................... 69 ANEXO J – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................. 70 ANEXO K – TERMO DE RESPONSABILIDADE ........................................................... 71 ANEXO L – AUTORIZAÇÃO PARA DEPÓSITO DA VERSÃO FINAL DO TCC ..... 72 ANEXO M - PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR SOBRE O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................................. 73 ANEXO N - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE TCC .............................................. 74 ANEXO O – FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC .............................................................. 75 3 1 INTRODUÇÃO O presente documento tem por objetivo apresentar de forma clara e sucinta as orientações metodológicas para elaboração e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Em geral, estes trabalhos consistem em textos monográficos resultantes de pesquisa desenvolvidas ao longo do curso de graduação ou pós-graduação e, uma vez sendo requisito obrigatório para aprovação e conclusão do curso os estudantes são então convidados à saírem da condição de consumidores do que os outros escrevem e se colocarem na condições de autores/pesquisadores. E, isto não é tarefa fácil! Para tornar este material o mais didático possível contou-se com as experiências vivenciadas por nossos professores no campo da pesquisa (pós-graduação lato senso e stricto sensu), e em particular, com a experiência de professores que ministraram disciplinas como Pesquisa em Educação e TCC, como também com os relatos de alunos e demais professoresque vivenciaram a experiência de pesquisa. Isso tudo acrescido de uma imprescindível leitura de materiais pertinentes a estas atividades. Este manual encontra-se sistematizado em cinco partes, a contar desta introdução. Na segunda parte discutimos em linhas gerais no que consiste os textos acadêmicos; na terceira parte, normatizamos o processo de elaboração e sistematização do texto monográfico, para isso, recorremos à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como, a autores como Ibiapina (2008), Machado (200_? ) e Alves-Mazzotti (2006) que têm contribuindo de modo particular com produções que visam orientar a elaboração de textos científicos. Na quarta parte, apresentamos algumas recomendações para o momento de apresentação oral pública do trabalho monográfico. Por fim, na quinta parte que consiste nas considerações finais, ressaltamos que este manual não pretende ser uma “camisa de força” para orientadores e orientandos, mas um material que visa, sobretudo, orientar a sistematização dos trabalhos de curso. Além disso, devemos percebê-lo como um material em construção e inacabado que precisa de outros materiais complementares e de revisões periódicas. Esperamos que este material possa auxiliá-lo no processo de elaboração e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso. As coordenações 4 2 TEXTOS ACADÊMICOS O processo de construção de todo e qualquer texto tem inicio com uma questão que não se encontra resolvida para o autor/pesquisador. Disto, parte o interesse para a pesquisa científica que é concluída em forma de relatório de pesquisa, o qual se denomina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que se materializa por meio de Monografia, Dissertação, Tese, Artigo Científico e outros. O desenvolvimento da pesquisa, bem como a elaboração do seu relatório envolve critérios que os tornam reconhecidos no meio acadêmico. Dessa forma, para que determinado trabalho monográfico seja validado no meio acadêmico é preciso que este seja original. Afirmamos que uma monografia é original quando ela é ao mesmo tempo, também, importante e viável. Uma pesquisa é considerada “importante quando seu problema está ligado a uma questão teórica que merece atenção continuada na literatura especializada; é original quando os resultados têm o potencial para nos surpreender e, é viável quando dá para fazer a pesquisa” (IBIAPINA, 2008, p. 03), ou seja, quando a pesquisa é possível de ser realizada. Ressaltamos que o desenvolvimento de uma pesquisa, bem como a elaboração de seu relatório não se constitui numa rotina de passos a serem seguidos rigorosamente, mas não podemos deixar de enumerar algumas recomendações que visam orientar o caminho a ser trilhado por pesquisadores iniciantes. Para isso nos apoiamos em Ibiapina 1 (2008) para firmar que no processo de construção da monografia, é necessário: 1º deixar explícito ao leitor qual é a questão central a ser trabalhada (a boa resposta depende da boa pergunta); 2º fazer o recorte do objeto; 3º escolher o material bibliográfico necessário; 4º organizar tempo de trabalho; 5º realizar pesquisas bibliográficas; 6º organizar e analisar material selecionado; 7º fazer esboço preliminar; 8º escrever de forma que o leitor compreenda o estudo e possa recorrer à mesma documentação e repetir a metodologia; 9º fazer a imersão sistemática no assunto, como? Estudando a literatura existente no sentido de delimitar a problemática e definir as categorias de análise; 10º ao final, fazer a revisão do texto final (leitura e avaliação de outros colaboradores) Ressaltamos ainda que um trabalho científico deve estar dentro dos parâmetros éticos, com respeito ao objeto pesquisado, às fontes pesquisadas e aos leitores. 1 Nesta obra a autora faz referência ao processo de elaboração do artigo cientifico do tipo relato de pesquisa, considerando que os processos não diferem é que estamos propondo o mesmo encaminhamento para a construção da monografia. 5 3 A ENGENHARIA DA NORMATIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS A experiência da pesquisa exige do iniciante nesta atividade clareza quanto às normas necessárias à sistematização dos trabalhos acadêmicos em geral. Estas normas são definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Atualmente, no que se refere à normatização acadêmico-científica, contamos com as seguintes normas em vigência: NBR 6022/2018 – Artigo científico NBR 6023/2018 – Referências NBR 6024/2012 – Numeração progressiva NBR 6027/2012 – Sumário NBR 6028/2003 – Resumo NBR 10520/2002 – Citação NBR 12225/2004 – Lombada NBR 14724/2011 – Apresentação de trabalhos acadêmicos NBR 15287/2011 – Projeto de pesquisa A elaboração de quadros e tabelas segue as Normas de Apresentação Tabular definidas pelo IBGE/1993. Antes de apresentamos as normas gerais, consideramos necessário distinguir alguns termos, tais como: Monografia, Dissertação e Tese. De acordo com Gonsalves (2007, p. 25) “[...] a monografia é um estudo profundo sobre um autor, um tema, uma época, isto é, remete para um trabalho escrito sobre um tema específico: mon(o) = único, graf(o) = escrever”. Desse modo, ao escrever uma monografia, o aluno estará diante do desafio de aprofundar o tema em estudo sobre uma perspectiva, diante de várias outras possibilidades. Dissertação e tese também são trabalhos monográficos, contudo constituem em exigências de curso de Mestrado e Doutorado, respectivamente. Não existe na ABNT uma definição quanto à extensão dos trabalhos acadêmicos, em geral estas especificações são determinadas pelas próprias instituições de ensino. No caso da nossa Instituição de Ensino Superior – Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI) – deve ser seguido o que prescreve o Regulamento do TCC em vigência desde 04 de agosto de 2008 2 . De acordo com este documento os trabalhos monográficos não devem conter menos que 50 páginas, contando do primeiro elemento pré-textual ao último elemento pós-textual. Feito os esclarecimentos iniciais, apresentaremos em seguida as normas para apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso. 2 Ver Anexo E ao final deste manual. 6 Os Trabalhos de Conclusão de Curso são estruturados considerando os seguintes elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais (NBR 14724/2011). ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ELEMENTOS TEXTUAIS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Capa – obrigatória Lombada - obrigatória Folha de rosto - obrigatório Errata - opcional Folha de aprovação - obrigatória Dedicatória - opcional Agradecimento/s - opcional Epígrafe - opcional Resumo em língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações opcional (opcional) Lista de tabelas – (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos – (opcional) Sumário (obrigatório) Introdução Desenvolvimento Conclusão Referência/s (obrigatório) Glossário/s (opcional) Apêndice/s (opcional) Anexo/s (opcional) Índice/s (opcional) 3.1 Elementos pré-textuais Considerando os elementos pré-textuais de caráter obrigatório, apresentamos a seguir no que consiste cada elemento e como devem ser organizadas as informações essenciais. 3.1.1 Capa Na capa do trabalho devem constar as seguintes informações, na seguinte ordem: nome da instituição, nome do autor, título, subtítulo (se houver), local (cidade da instituição onde o trabalho será apresentado. O estado é opcional quando se tratar de cidades cujo nome é único no Brasil), ano da entrega do trabalho. 7 3.1.2 Folha de Rosto 2 cm FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUÍ-FAEPI (Fonte 12, Times ou Arial, negritado e centralizado)AUTOR (Fonte 12, Times ou Arial, negrito, centralizado) TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (Times ou Arial 12, negrito, maiúsculo, centralizado): (Times ou Arial 12, negrito, minúsculo, centralizado) TERESINA – PI MÊS – ANO (fonte 12, Times ou Arial, negrito, centralizado) 3,0 cm 2,0 cm 2,0 cm 8 Na folha de rosto, deve-se, seguindo o mesmo padrão da capa, constar: nome autor, título do trabalho, subtítulo (se houver), natureza, objetivo, instituição, nome do orientador que deve ser precedido de sua titulação, local (cidade da instituição onde trabalho será apresentado. O estado é opcional quando se tratar de cidades cujo nome é único no Brasil), ano da entrega. No verso da folha de rosto deve constar a Ficha Catalográfica, fornecida pelo(a) bibliotecário(a) da instituição, conforme código de catalogação Anglo-Americana vigente (ver modelo na página seguinte). A ficha Catalográfica é feita somente após a aprovação e correção do TCC, e a mesma deve ser inclusa na versão final do TCC (CD-ROM personalizado com arquivo em formato pdf). 9 Verso da folha de rosto 3,0cm AUTOR (Fonte 12, Times ou Arial, negrito e centralizado) TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (Times ou Arial 12, negrito, maiúsculo, centralizado): (Times ou Arial 12, negrito, centralizado) Monografia apresentada à Coordenação do curso de Licenciatura plena em Pedagogia da Faculdade Evangélica de Piauí- FAEPI,como requisito parcial para a obtenção do título de Graduado/a em Pedagogia Orientador(a): TERESINA – PI (opcional) MÊS – ANO (fonte 12, Times ou Arial, negrito e centralizado) 2,0 cm 2,0 cm 3,0 cm 8,0 cm 10 Margem superior 3cm Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm FICHA CATALOGRÁFICA (não precisa aparecer esse título) OBS: FICA NO VERSO DA FOLHA DE ROSTO 12,5 cm x 7,5 cm Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Evangélica do Piauí - FAEPI Margem Inferior 2cm 11 3.1.3 Folha de Aprovação Para os trabalhos de natureza monográfica, a folha de aprovação é elemento obrigatório e devem constar as seguintes informações, nome do autor, título e subtítulo (se houver) do trabalho, natureza, objetivo e instituição, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. Para fins de validação e autenticidade do TCC, a Folha de Aprovação deve ser impressa e levada no dia da defesa do TCC com os nomes dos(as) professores(as) componentes da banca examinadora, para que os(as) mesmos(as) possam assiná-la. Depois de aprovado o TCC, e feitas às correções sugeridas pela banca, a folha de aprovação assinada no dia da defesa deve ser scaneada e inclusa na versão final do TCC (CD personalizado com arquivo em pdf). Conforme exemplo abaixo: 12 3,0cm AUTOR (Fonte 12, Times ou Arial, negrito e centralizado) TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (Times ou Arial 12, negrito, maiúsculo, centralizado): (Times ou Arial 12, negrito, minúsculo, centralizado) Monografia apresentada à Coordenação do curso de Licenciatura plena em Pedagogia da Faculdade Evangélica de Piauí- FAEPI,como requisito parcial para a obtenção do título de Graduado/a em Pedagogia Orientador(a): Aprovada em _____/__________/______ ________________________________________ Prof. (ª) Esp./Ms./Dr(ª). Fulano de Tal- FAEPI Orientador(a) ________________________________________ Prof. (ª) Esp./Ms./Dr(ª). Fulano de tal- FAEPI Examinador(a) ________________________________________ Prof. (ª) Esp./Ms./Dr(ª). Fulano de Tal-FAEPI Examinador(a) 13 3.1.4 Dedicatória, Agradecimentos, Epígrafe Estes são elementos de caráter opcional e, portanto sua presença ou não trabalho é de responsabilidade do autor. Uma vez decidido que estes elementos constarão no trabalho, deve seguir as margens, estilo e tamanho de fonte uniformizada. Quanto à sua localização esta é de livre escolha do autor. 3.1.5 Resumo em língua vernácula e Resumo em língua estrangeira O resumo é normatizado pela NBR 6028/2003, consiste em elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não deve ultrapassar as 500 palavras e não menos que 150 palavras para monografias, e de 100 a 250 palavras para artigos. O resumo deve ser escrito em espaçamento simples e conter logo abaixo, separado por apenas dois espaços simples, três palavras-chave, no mínimo, e no máximo cinco palavras que representem o conteúdo do trabalho. Essas palavras normalmente ficam separadas entre si por um ponto final. A palavra resumo deve ficar centralizada, pois de acordo com a NBR 14.724/11, as seções que não numeradas, como é o caso do resumo, o título deve ficar centralizado. Ele é um texto corrido, sem demarcação de parágrafos, inclusive no seu início. Nele faz-se uma breve apresentação do tema (três a quatro linhas). Traz-se o objetivo geral do trabalho, a metodologia, o aporte teórico, os resultados a que chegou (três a quatro linhas). Tudo muito sucinto. Lembre-se: é um resumo. Detalhamento do assunto fica para o corpo do trabalho. Além do resumo em língua vernácula, é obrigatório o resumo em língua estrangeira. Como esta é uma escolha da instituição, a FAEPI definiu a língua inglesa. Este resumo deve conter o mesmo conteúdo do resumo em língua vernácula e deve ser digitado em folha separada em trabalhos monográficos, para artigos o resumo em língua estrangeira localiza-se no primeiro elemento textual. Também deve ser seguido das mesmas palavras-chave do resumo em língua vernácula. 14 3.1.6 Lista de Ilustrações (imagens, gráficos, mapas...), tabelas, quadros, siglas e abreviaturas e símbolos Estas listas são opcionais porque dependem da existência ou não destes elementos no corpo do trabalho. Assim, a presença de qualquer um dos elementos no corpo do trabalho faz com que a lista correspondente torne-se obrigatória. Na lista deve constar, nessa ordem: identificação numerada (Tabela 1, Quadro 2, Gráfico 2...), seguido do título e depois a página onde está localizado o referido elemento. A primeira letra da palavra da identificação numerada fica no limite da margem de 3,0 cm (esquerda), enquanto que o último número que identifica a página onde está o elemento fica no limite da margem de 2,0 cm (direita). Entre a Margem superior 3c RESUMO (Times ou Arial 12, negrito, maiúsculo, centralizado) Texto (Times ou Arial 12) Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm Estudo de biblioteca nacional, no seu duplo papel de entidade de memória, através do depósito legal, da produção intelectual de uma nação e de instituição de acesso de informação, tendo como fundamentos memória, cultura e preservação. A partir do conceito de biblioteca nacional, que varia de acordo com as estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais de cada país, é traçado um histórico da Biblioteca Nacional do Brasil, desde sua origem aos dias de hoje. Análises do crescimento e uso do acervo,assim como de categorias de usuários, são a base para dimensionar o duplo papel exercido pela instituição e as consequências para a preservação do livro como testemunho de memória; complementadas por algumas ponderações em torno de problemas educacionais, políticos e culturais, bem como sobre a própria situação das bibliotecas brasileiras. Palavras-chave: Biblioteca. Depósito Legal. Biblioteca Nacional. (Times 12, N) Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida, preferentemente, em vocabulário controlado. (NBR 6028: 2003 item 2.1) Margem inferior 2cm 15 última palavra do título e o primeiro número da página fica uma sequência de pontilhado. Elas seguem o mesmo padrão abaixo: Obs: Lista de ilustrações quando necessário, recomenda-se à elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). Margem superior 3cm LISTA DE ______________________ (Times ou Arial 12, negrito, maiúsculo, centralizado) Figura 01 – Título..........................................................................,,,,10 Tabela 01 – Título..............................................................................12 Quadro 01 – Título...............................................................................15 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (Times 12) (tabulação 15 cm) Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2 Margem inferior 2cm 16 3.1.7 Sumário O sumário é elemento obrigatório normatizado pela NBR 6027/2003. Consiste na enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. A primeira letra da palavra que inicia o sumário deve ficar no limite da margem de 3,0 cm (esquerda), enquanto que o último número que identifica a página onde está o elemento a que ela corresponde, fica no limite da margem de 2,0 cm (direita). Entre a última palavra do título das seções e subseções e o primeiro número da página fica uma sequência de pontilhado. O sumário deve ser localizado como último elemento pré-textual e deve ser sistematizado em espaçamento de 1,5 entre linhas, maiúsculo e negrito para Introdução e Capítulos (seções primárias), e negrito e apenas a inicial maiúscula para as seções secundárias, e as seções terciárias sem negrito e inicial maiúscula, conforme o modelo abaixo: Margem superior 3cm SUMÁRIO (Times ou Arial tamanho12, negrito, maiúsculo, centralizado) 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 08 2 TRABALHO ACADÊMICO .................................................................................... 09 2.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 09 2.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 09 2.2.1 Introdução .................................................................................................................... 09 2.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................................... 09 2.2.3 Conclusão .................................................................................................................... 09 2.3 Elementos pós-textuais .............................................................................................. 09 2.3.1 Referências bibliográficas ............................................................................................ 09 2.3.2 Apêndices .................................................................................................................... 09 2.3.3 Anexos ......................................................................................................................... 09 3 MONOGRAFIA ......................................................................................................... 10 3.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 10 3.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 10 (tabulação 15 cm) Margem Esquerda 3cm Margem Direita 2cm Margem inferior 2cm 17 3.2 Elementos textuais Os elementos textuais de um trabalho acadêmico são constituídos de: introdução, desenvolvimento e conclusão. Antes de esclarecermos no que consiste cada um desses elementos, optamos por apresentar antes as regras gerais de formatação destes elementos. a) Formato De acordo com a NBR 14.724/11, todos os trabalhos acadêmicos devem ser redigidos em papel A4 (21cm x 29,7cm) branco ou reciclado, sendo que os elementos pré-textuais devem ser digitados no anverso das folhas, exceto a ficha catalográfica que fica no verso da folha de rosto, enquanto que os elementos textuais e pós-textuais podem ser digitados no anverso e verso da folha. As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Todos os elementos devem ser impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores apenas para as ilustrações. A digitação deve seguir a seguinte orientação: fonte de tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, do tipo Times ou Arial (essa não é uma exigência da ABNT, mas se convencionou essas duas fontes), exceto quando se tratar de citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor (esta é uma opção da instituição, que no caso da FAEPI optou pelo tamanho 10) e uniforme. b) Espaçamento Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples (que devem ser 1.0). OBSERVAÇÃO: Conforme NBR 6022/2018, O espaçamento entrelinhas de todo o texto do artigo será SIMPLES (1.0). As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. 18 Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita, o que corresponde a 8,0 cm. Os títulos das seções e das subseções devem oferecer 01 (um) espaço de 1,5 cm antes e após o texto que os antecede e os sucede. As seções que constituem o trabalho monográfico devem contar a numeração do indicativo da seção 3 , com exceção dos elementos pré-textuais e pós-textuais. A ABNT não se manifesta em relação ao recuo do parágrafo, mas normalmente ele transita entre duas medidas: 1,25 ou 1,5. No caso da instituição FAEPI fez opção pela última, ou seja, por 1,5 cm. A paginação do texto deve ser feita considerando todos os elementos pré-textuais a partir da folha de rosto, no entanto, a numeração só aparecerá a partir da primeira página do elemento textual, tanto para monografias como para artigos a doiscentímetros da borda superior à direita da folha. As citações podem ser diretas ou indiretas: as diretas quando usamos as mesmas palavras do autor, já as citações indiretas quando usamos a ideia do autor as com nossas palavras (parafraseamos). Abaixo apresentamos alguns exemplos: Citações indiretas: Ex 1.: [...] desse modo, a pesquisa constitui-se como qualitativa e possui, essencialmente, caráter descritivo e interpretativo (CHIZZOTTI, 2002). Ex 2.: Oliveira (2006) afirma que, lembrar é recriar as experiências do passado com os olhos do presente. Nas citações indiretas a indicação da página não é obrigatória. No entanto, se for colocada em uma tem que se colocar em todas. Recomenda-se, contudo, que não seja indicada a página, pois isso poderá se conflitar com as citações diretas, uma vez que nestas as aspas são obrigatórias em citação de até 03 (três) linhas. Assim, como saber se numa citação que tem indicação de página, mas não está demarcada as aspas ela não seria uma citação direta, cujo autor esqueceu-se de colocá-las? 3 Indicativo de seção: “número ou grupo numérico de cada seção do documento”(ABNT 6024/2003) 19 Citações diretas: Usa-se o sistema (autor, ano e pagina) Ex 1.: [...] tais considerações nos direcionam para o que Minayo (2000, p. 67-68) afirma: “[...] Nada existe eterno, fixo e absoluto”.Nome do autor cursivo (ano e pag) Ex 2.: [...] “identidade é metamorfose que tende à emancipação” (CIAMPA, 2005, p. 158). (quando dentro dos parênteses autor, ano e página; autor em caixa alta) Quando a citação direta ultrapassar três linhas, ela deve ficar destacada do texto com recuo de 4cm, fonte 10 e espaçamento simples e neste caso as aspas já não são necessárias. Além disso, é necessário informar a autoria, o ano da fonte e a página de onde foi tirada a citação. A forma como será indicado no nome do/a autor/a (se só com a inicial maiúscula ou se todo no nome maiúsculo ou caixa alta, como chamamos) seja na citação direta com recuo, seja na sem recuo, depende da forma como é tratado o texto da citação. Se você anuncia, chama o autor antes da citação usando expressões do tipo: para, segundo, conforme ou já traz o nome do autor, nestes casos o nome dele tem somente a inicial maiúscula seguido de um parêntese no qual ficam o ano e número da página da citação. Vejamos alguns exemplos abaixo de citações diretas com recuo: a) Para Bolívar (2007, p. 15), A identidade profissional, geralmente é resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano, [...] é o resultado (sempre provisório) de um processo que integra diferentes experiências do indivíduo ao longo de sua vida, marcado às vezes por rupturas, inacabado e sempre retomado a partir das reminiscências que permanecem. Ou b) Ao discorrer sobre a identidade profissional Bolivar (2007, p. 15) afirma que ela geralmente é resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano, [...] é o resultado (sempre provisório) de um processo que integra diferentes experiências do indivíduo ao longo de sua vida, marcado às vezes por rupturas, inacabado e sempre retomado a partir das reminiscências que permanecem. No entanto, quando não se anuncia de alguma forma o autor do texto, ou seja, minha fala no parágrafo é sequencialmente complementada pela dele, nestes casos o nome do autor 20 fica todo em caixa alta, dentro dos parênteses antecedendo o ano da obra e número da página onde está a citação. Cada um desses elementos são separados entre si por uma vírgula. O “p.” que indica a página, mesmo nestes casos fica minúsculo. Vejamos o exemplo abaixo: a) O ser professor vai muito além dos processos formativos, sejam eles iniciais ou contínuos. Dessa forma a identidade profissional tem sido alvo de muitos debates uma vez que ela Geralmente é resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano, [...] é o resultado (sempre provisório) de um processo que integra diferentes experiências do indivíduo ao longo de sua vida, marcado às vezes por rupturas, inacabado e sempre retomado a partir das reminiscências que permanecem (BOLIVAR, 2007, p. 15). Para as citações diretas de até três linhas, segue o mesmo raciocínio quanto à indicação da autoria, ano da obra e página da citação. Vale ressaltar que esse tipo de citação fica dentro do próprio parágrafo, demarcando-se o seu começo e seu fim com aspas duplas. Vejamos os exemplos abaixo: a) Ao discorrer sobre a identidade profissional Bolivar (2007, p. 15) afirma que ela “geralmente é resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano [...].” b) A identidade profissional é, segundo Bolivar (2007, p. 15), “resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano [...].” c) O ser professor vai muito além dos processos formativos, sejam eles iniciais ou contínuos. Dessa forma a identidade profissional tem sido alvo de muitos debates uma vez que ela “geralmente é resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano [...]” (BOLIVAR, 2007, p. 15). Citação de citação: Ex1.: [...] A escola assume, então, funções disciplinadoras, bem definidas, em nada diferente do que assistimos hoje. Ou seja, uma escola que instrui e que forma, que ensina conhecimento, mas também comportamentos, que se articula em torno da didática, da racionalização da 21 aprendizagem dos diversos saberes, e em torno da disciplina, da conformação programada e das práticas repressivas (constritivas, mas isso mesmo produtoras de novos comportamentos). Mas, sobretudo, uma escola que reorganiza, racionalizando as suas próprias finalidades e seus meios específicos (CAMBI, 1999, p. 205 apud BECKER, 2006, p. 71). Ex2.: No que tange à história da infância brasileira, de acordo com Del Priore (2000 apud BECKER, 2006) as concepções europeias se disseminaram pelo Brasil colonial através da influência da Igreja Católica aqui representada pela Companhia de Jesus, por meio da qual se disseminou a imagem da criança divinizada, pura e dócil, uma tábula rasa; que serviu de pano de fundo para os jesuítas implementarem o arrojado plano de moralização cristã, através da catequização. Ex3.: Nesse sentido, Sacristán (1999, p. 56 apud OLIVEIRA; ARAÚJO, 2003, p. 17) “destaca que as representações sociais em torno do valor da escolarização universal são múltiplas e diversas, o que vai conferir significados distintos para as representações sociais em torno da qualidade de ensino”. Outras informações: Usamos os seguintes símbolos para indicar: [...] supressão e [ ] acréscimo. Quando o autor quer destacar alguma ideia ou termo científico pode-se usar: grifo, negrito ou itálico, uma vez escolhido o tipo de destaque deve-se uniformizar o seu uso ao longo do texto. No entanto, deve ser dito de quem o grifo, se de quem escreve o texto (grifo nosso) ou se do autor no qual ele está fundamentando-se (grifo do autor). Vejamos exemplos abaixo: O ser professor vai muito além dos processos formativos, sejam eles iniciais ou contínuos. Dessa forma a identidade profissional tem sido alvo de muitos debates uma vez que ela “geralmente é resultado de um longo processo para construirum modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano [...]” (BOLIVAR, 2007, p. 15, grifo nosso). A identidade profissional é, segundo Bolivar (2007, p. 15, grifos do autor), “resultado de um longo processo para construir um modo próprio de se sentir professor [e supervisor] e, ao mesmo tempo dar sentido ao seu exercício cotidiano [...].” 22 A seguir apresentamos detalhadamente no que consiste cada um dos elementos textuais de uma monografia, que informações devem conter em cada seção e o que é considerado como problema ou erros frequentes e que, portanto, devem ser evitados. 3.2.1 Introdução De acordo com a ABNT 14724/2011 é a parte inicial do texto, no qual deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa, definição de alguns conceitos essenciais e outros elementos necessários para situar o problema desenvolvido no trabalho. Deve-se apresentar de forma contextualizada a temática em breves linhas. Em seguida apresentar também de forma contextualizada a problemática (lembre-se que ela nasce de uma pergunta feita ao tema, por isso este precisa estar bem delimitado). Se desejar, pode trazer logo em seguida as questões norteadoras (no máximo de três). Essas questões é como se fossem filhas da questão maior, subquestões que ajudaram a responder a problemática. Mas elas não são obrigatórias. No entanto, essas questões também dão as pistas para a construção dos objetivos específicos, assim como a problemática dar as pistas para a construção do objetivo geral. Após, isso, apresente então os objetivos (geral e específicos). Apresente a metodologia empregada. O autor deve deixar claro nesta parte: todas as fases da pesquisa, esclarecendo quem foram seus interlocutores (sujeitos da pesquisa) e que critérios foram utilizados para selecioná-los, que procedimentos foram utilizados (questionário, entrevistas, observação, história de vida, entre outros), como os dados foram analisados (descrição da técnica). Tudo muito sucinto. Enumere também alguns dos teóricos nos quais você se apoiou para escrever o texto (nome, somente com a inicial maiúscula e o ano da obra, dentro de parênteses). Estes aspectos são relevantes, pois são eles que permitem outro pesquisador realizar o mesmo procedimento utilizado por você em outra pesquisa. Logo depois apresente sua justificativa. Aqui será feita a exposição de motivos que lhe levou a escolher esse tema e não outro. Fale da relevância acadêmica e social do trabalho, suas contribuições. Finalize a introdução apresentando a estrutura do relatório, ou seja, como ele está organizado (em quanto tópicos e/ou subtópicos as ideias foram desenvolvidas, de que trata cada um deles). Machado (200_?) ao tratar do processo de elaboração dos trabalhos monográficos alerta para os seguintes possíveis problemas de uma introdução: colocar objetivos que depois não cumpre; desenvolver os pressupostos teóricos de forma extensiva (eles devem ser indicados, mas não desenvolvidos). 23 Após estas considerações convém destacar que [...] na Introdução não se deve ficar discorrendo longamente sobre os seus Pressupostos Teóricos[...] porque eles terão lugar e hora para aparecerem de forma mais detalhada. Você deve simplesmente anunciá-los, de forma mais geral. Além disso, as questões de pesquisa não devem ser nem amplas demais (porque, se o forem, você não vai ser capaz de respondê-las), nem restritas demais (aí você nem tem, de fato, nenhuma pesquisa a fazer). Os objetivos da pesquisa, por sua vez, devem estar diretamente relacionados às questões de pesquisa, constituindo-se quase que numa formulação assertiva daquilo que é colocado em forma de pergunta. Se você tiver vários objetivos, coloque esses objetivos em itens separados (a e b, por exemplo), para indicar bem que se trata de duas coisas distintas, embora relacionadas (MACHADO, 200_?, p. 30, grifos da autora). Portanto, como se pode observar a introdução é carta de apresentação do trabalho monográfico, ou seja, ela coloca o leitor em contato com suas primeiras impressões sobre o trabalho que ele irá ler. 3.2.2 Desenvolvimento Conforme a ABNT 14724/2011 o desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. É nesta parte que o autor expõe e ordena o assunto, descreve, explica, argumenta, demonstra e defende o tema abordado, elabora a revisão de literatura, recorrendo à mais diversas fontes de informação. O desenvolvimento é aquela parte da monografia em que o tema é abordado de forma detalhada mediante o seu referencial teórico, ou seja, o autor da monografia deve, nesta parte do trabalho, apresentar o resultado do estudo bibliográfico acerca do seu problema de estudo. É importante lembrar que em trabalho monográfico não cabe expressões do tipo: eu acho, eu penso, eu pressuponho, algo me diz. Lembre-se que você está produzindo um texto científico; suas afirmações devem denotar segurança e respaldadas em produções científicas de outros pesquisadores e em resultados de outras pesquisas. Esta é a maior parte do trabalho e, portanto, ela deve ser dividida em capítulos o qual deverá receber um título que represente o conteúdo abordado naquela seção do desenvolvimento. O conteúdo trabalhado no desenvolvimento deve atender aos objetivos propostos na introdução. Uma dica importante: os objetivos dão as pistas para a nomeação dos títulos e subtítulos dos tópicos e subtópicos ou seções e subseções do texto. É nesta parte do texto que o autor desenvolve suas ideias, apoiando-se nos autores, citando-os de acordo com as normas da ANBT 10520/02 (conforme já explicado e exemplificado acima). Importante: as seções e subseções deveram ser nomeadas, ou seja, receber um título. 24 Alguns problemas devem ser observados no que diz respeito ao item desenvolvimento. Para ficar mais claro para o autor/pesquisador iniciante, apresentaremos mediante cada seção o que deve conter e os problemas mais comuns presentes no desenvolvimento da monografia, isto é: pressupostos teóricos e análise de resultados. 3.2.2.1 Pressupostos Teóricos Esta costuma ser a primeira seção do desenvolvimento. Nesta seção é importante ter clareza do que deve constar que autores irão fundamentar o seu olhar sobre o problema de estudo. Além disso, sua fundamentação teórica deve possuir consistência para permitir uma análise consistente dos dados obtidos na pesquisa de campo. O capítulo que trata dos pressupostos teóricos de uma monografia costuma apresenta como problema o fato de o autor/pesquisador “desenvolver excessivamente aspectos teóricos que não são essenciais para a pesquisa e, ao mesmo tempo, não desenvolver os aspectos essenciais” (MACHADO, 200_?). Como esta parte do trabalho será organizada em seções e subseções vale ressaltar que as mesmas precisam ser nomeadas, ou seja, receber um título. Sobre o referencial teórico, Alves Mazzotti (2006) explica que é comum encontrar problemas sérios nesta parte do trabalho do tipo monográfico. Alguns pesquisadores iniciantes chegam a pensar que esta é uma parte simples. No entanto, a análise de alguns trabalhos tem revelado o quanto a não atenção cuidadosa do referencial teórica que se elege pode comprometer todo o resultado do trabalho. Assim, vamos nos apoiar em Alves-Mazzotti (2006) para apresentar alguns estilos de referencial teóricos que devem ser evitados nos textos acadêmico: summa: intenção de “esgotar o assunto”; patchwork: faz um recorte e colagem de conceitos, pesquisas e afirmações de diversos autores, sem um fio condutor; o autor escreve de tal modo que o leitor não consegue identificar onde ele quer chegar, qual a ligação dos fatos expostos;Rococó: o autor apresenta muitas conceituaçõesteóricas rebuscadas, com a intenção de garantir certo estilo, elegância, entretanto, são apenas elementos decorativos que não acrescentam nada relevante aos resultados da pesquisa; Coquetel teórico: é aquele estilo de texto que para atender à indisciplina ou inconsistências dos dados da pesquisa de campo apela para todos os autores disponíveis (Marx, Freud, Habermas, Foucault, Morin, etc.); Apêndice inútil: o referencial teórico se torna um apêndice quando o autor esquece que os dados devem ser analisados à luz das conceituações teóricas; Cronista social: é aquele texto em que o autor dá sempre um “jeitinho” de citar quem está na moda, mesmo que não tenha ligação com a temática em discussão; Off the records: o autor garante o anonimato às suas 25 fontes de tal forma que não conseguimos identificar onde ele conseguiu as informações por mais relevantes que sejam, ex.: sabe-se, tem sido observado, muitos autores, vários estudos. 3.2.2.2 Análise de dados Nesta seção do desenvolvimento (novo capítulo) o autor deve apresentar os resultados da pesquisa categorizados e analisados mediante determinada técnica de análise de dados (em geral, usa-se técnica da análise de conteúdo, a qual consiste em organização, unitarização, categorização, descrição e interpretação). Nesta parte é comum acontecer os seguintes problemas: redundância com a reapresentação do referencial teórico ou introduzir novos pressupostos que não foram apresentados no capítulo de pressupostos teóricos (MACHADO, 200_?). 3.3 Conclusão /Considerações finais Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. Nesta parte o autor revisa os objetivos, respondendo ás questões propostas, discute e analisa o processo de produção da pesquisa. O autor pode também manifestar o seu ponto de vista, apresentando recomendações e sugestões para trabalhos futuros. Recomenda- se que nesta seção, o autor sintetize e discuta seus resultados à luz das teorias já apresentadas nos pressupostos teóricos; dê respostas claras e diretas às questões norteadoras que formulou na contextualização do problema. Avalie a metodologia que foi desenvolvida, levante possibilidades de outros estudos, valorize sua pesquisa, ressaltando o que ela trouxe de novo. Consiste em problemas na conclusão a ausência de alguns elementos enumerados acima e a presença da voz de outros que não seja a sua (MACAHDO, 200_? ). OBS: NA INTRODUÇÃO E NA CONCLUSÃO É SUA VOZ QUE DEVE PREDOMINAR. 3.4 Elementos Pós-Textuais Os elementos pós-textuais são constituídos de referências, glossário, apêndices, anexos e índice. Para efeito deste manual optamos por apresentar a estrutura das referências, apêndices e anexos, pois são os elementos mais frequentes nos trabalhos monográficos. 26 3.4.1 Referências Elemento normatizado pela ABNT 6023/2018 e constitui em elemento obrigatório de um trabalho científico, assim como a atualidade e a pertinência do material consultado. É imprescindível que durante a fase da pesquisa bibliográfica o autor/pesquisador tenha o cuidado de anotar atenciosamente cada material consultado e que está citado ao longo do texto, pois do contrário, ele terá bastante dificuldade em reunir todo este material no momento da organização final do trabalho. Para a elaboração da lista das referências, alguns elementos são essenciais, tais como: nome do autor, título da obra, cidade, editora e ano da publicação. A organização destes elementos segue conforme os modelos apresentados abaixo. Recomenda-se que o autor da monografia deve organizar as referências por ordem alfabética, considerando o último nome do autor, que na lista aparecerá primeiro em caixa alta, seguido de vírgula; o restante do nome do autor pode aparecer completo ou apenas com as iniciais separadas por ponto e um espaço. Entretanto, para que seja respeitado o princípio da uniformidade deve-se optar por um ou pelo outro tipo, mas nunca os dois ao mesmo tempo. Em seguida dispõe-se todos os elementos na seguinte ordem: título da obra, cidade, editora e ano de publicação. Alguns autores de monografia acrescentam o número da edição, recomendamos que isso não é problema, contudo deve-se uniformizar as referencias, isto significa, que se a edição aparecer em uma referencia, este elemento deverá contar em todos os outros. As referencias são digitadas em espaço simples, separadas entre si com um espaço simples e alinhadas à esquerda. A seguir apresentamos alguns modelos de referências considerando o que é mais frequente nos trabalhos monográficos: 3.4.1.1 Livro no todo CHIZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. 3.4.1.2 Parte de livro MINAYO, M. C. de S. O desafio da pesquisa social. In: ______. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007. 27 URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994. TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, Darryl. Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008. 3.4.1.3 Monografia/Dissertação/Tese no todo SILVA, T. G. da. O processo de constituição da identidade docente: vozes de professoras alfabetizadoras. 2007. 147f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Piauí, Piauí, 2007. 3.4.1.4 Parte de Monografia/Dissertação/Tese SILVA, T. G. da. O homem: um ser em movimento. IN:______. O processo de constituição da identidade docente: vozes de professoras alfabetizadoras. 2007. 147f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Piauí, Piauí, 2007. 3.4.1.5 Artigo de periódico CARVALHO, M. V. C. de. O curso de pedagogia da UFPI: retrospectiva histórica e desafios atuais. Linguagem, Educação e Sociedade (UFPI), Teresina - PI, v. 4, n. 04, p. 17-26, 1999. 3.4.1.6 Quatro ou mais autores Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.”. EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 3.4.1.7 Autores entidades As obras de entidades, que antes precisavam indicar obrigatoriamente por extenso, agora podem ser tratadas pela forma conhecida ou como está grafado no documento, por extenso ou abreviada. Destacamos abaixo um exemplo que foi extraído na norma: IBGE. Amparo: região sudeste do Brasil. 2. Ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983. 28 SANTOS, F. R. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F. R. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. p. 15-24. SANTOS, F. R. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F. R. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. p. 15-24. OBSERVAÇÕES : Na INDICAÇÃO DE LINKS, não há mais a utilização dos sinais < > para mencionar os links. Veja abaixo um exemplo extraído da norma: CONSOLI, R. A. G. B.; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1994. Disponível em: http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB.pdf. Acesso em: 4 set. 2009. Utilização novamente da letra em ITÁLICO. Na versão do ano de 2002 da norma não se utilizavam os itálicos para as expressões como In: que indica parte de uma obra, ou et al. para indicar mais de quatro autores. Na norma de 2018 deve-se utilizar expressões em itálico. Extraímos da norma exemplos que mostraremos abaixo: Exemplo 01: CONSOLI, R. A. G. B.; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1994. Disponível em: http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB.pdf. Acesso em: 4 set. 2009. Utilização novamente da letra em ITÁLICO. Na versão do ano de 2002 da norma não se utilizavam os itálicos para as expressões como In: que indica parte de uma obra, ou et al.para indicar mais de quatro autores. Na norma de 2018 deve-se utilizar expressões em itálico. Extraímos da norma exemplos que mostraremos abaixo: Exemplo 01: Como a norma das referencias é mais extensa entre todas as normas da ABNT, pela riqueza de detalhes, sugerimos a consulta à própria norma em caso de dúvidas e para ver exemplos de outras referências que aqui não consta. Alertamos ainda, que há muitas variações na forma de se elaborar as referencias em razão da diversidade de fontes que hoje podem ser consultadas. http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB.pdf http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB.pdf 29 3.4.2 Apêndices e anexos Apêndices e anexos são materiais complementares ao texto que só devem ser incluídos quando forem imprescindíveis à compreensão deste. Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação. Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc. Os apêndices devem aparecer após as referências, e os anexos, após os apêndices, e ambos devem constar no sumário, mas não têm indicação numérica. 3.4.2.1 Apêndices Elemento opcional, normatizado pela ABNT 14724/2006. São identificados por letras maiúsculas e listas conforme a sequência que aparecem organizados após as referências. Além disso, devem constar no sumário obedecendo à mesma nomenclatura adotada e na mesma sequência. Os apêndices são documentos elaborados pelo próprio autor da pesquisa, entre estes documentos que o pesquisador elabora, citamos: o roteiro de entrevistas, o questionário, a pauta de observação, o termo de consentimento, o termo de livre esclarecimento. Ex: APÊNDICE A – Questionário aplicado junto aos professores APÊNDICE B – Termo de consentimento APÊNDICE C – Termo de livre esclarecimento sobre a pesquisa 3.4.2.2 Anexos Também consiste em elemento opcional e seguem a mesma forma de organização dos apêndices. Diferenciam-se daqueles por se tratar de documentos que são de autoria de outras pessoas que não o autor da monografia. Deve existir uma folha com o nome ANEXOS centralizado entre o texto e os anexos. Ex.: ANEXO A – Regimento Interno da Unidade Escolar pesquisada ANEXO B – Grade Curricular do Ensino Médio Diante de todo o processo já descrito, cabe-nos ressaltar que tudo isso não faria sentido se não houvesse o momento da apresentação pública da monografia, pois do contrário 30 não é científica. A seguir, apresentamos algumas orientações que são pertinentes no momento da apresentação da monografia junto à banca examinadora. O Termo de Autorização para Publicação (ver anexo D 4 ) é elemento obrigatório para a versão final do TCC, e constará nos anexos do TCC. Ele deve ser preenchido, assinado e logo após scaneado, para ser incluso na versão final do TCC (tanto para monografias quanto para artigos). 4 O Termo de Autorização para Publicação ficará disponível, nas respectivas coordenações de curso da FAEPI. 31 4 RECOMENDAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS Ao concluir a elaboração e a sistematização de todos os elementos da monografia o autor deve encaminhar o texto para a revisão gramatical a ser feita por um especialista e, posteriormente, dar entrada no protocolo de defesa/apresentação; pode ser necessário também, realizar uma segunda revisão gramatical após a apresentação pública e oral, caso haja necessidade de correções e mudanças sugeridas pela banca examinadora. O momento da apresentação é antecedido ainda de outros passos que são esclarecidos no Regulamento do TCC. Estes passos são: constituir banca examinadora, dar entrada no protocolo para o processo de defesa/apresentação do trabalho com três vias do trabalho encadernados em espiral + CD-ROM (observação: O CD será personalizado somente após a defesa e aprovação do texto final), entre outros. Já no momento da apresentação, há um padrão a ser seguido pelo apresentador do trabalho, professor orientador e banca examinadora. Este padrão é o seguinte: inicialmente o professor orientador que é o presidente da banca abre a seção apresentando-se, apresentando os demais professores da banca (são mais dois professores da instituição ou externo) e o autor do trabalho que será apresentado, além disso, esclarece a todos como será o procedimento de apresentação, arguições e avaliação do trabalho. Concluída a etapa das apresentações e esclarecimentos iniciais do presidente da banca, este passa a palavra para o autor do trabalho a ser apresentado. O autor toma o seu lugar e inicia agradecendo a disposição da banca em se fazer presente à sua apresentação; em seguida, ele inicia a apresentação do trabalho propriamente dita, a qual deve considerar durante a sua exposição a apresentação dos seguintes elementos: tema, problema, justificativa, hipóteses ou questões norteadoras, objetivos geral e específicos, procedimento metodológico (tipo de pesquisa, sujeitos, local da pesquisa, instrumentos de coleta de dados, técnica de análise de dados), capítulos em que o trabalho encontra-se sistematizado, ressaltando a síntese do conteúdo de cada capítulo, e os principais conceitos abordados no trabalho; os dados mediante as categorias de análise que foram construídas ao longo do processo de análise. É importante destacar que de acordo com o Regulamento do TCC, o autor da monografia tem apenas 15 minutos para apresentar todas as informações, portanto, concentre- se em expor o que de fato é essencial e não esqueça: as escolhas que foram feitas devem ser justificadas também na apresentação, isto é, se foi escolhido fazer entrevista na pesquisa, diga por que preferiu a isto e não outro instrumento. 32 Após a apresentação do autor, o presidente da banca, informa a todos que cada componente da banca examinadora possui dez minutos para fazer suas considerações e possíveis questionamentos ao autor. Neste momento, o presidente pode dar a escolha para o autor decidir se quer responder a todas as perguntas da banca ao final que todos fizerem suas arguições ou se prefere responder a um de cada vez. O presidente passa, então, a palavra para o primeiro componente da banca que deverá fazer suas considerações. O passo seguinte depende da escolha que o autor do trabalho fez, para tanto cada aluno terá 20 minutos para responder aos comentários e questionamentos da banca. Se ele escolheu responder a tudo depois que os dois componentes da banca fizerem suas arguições, então a palavra é passada para o segundo componente da banca e em seguida, o autor, responde aos questionamentos e faz suas considerações finais. O presidente da banca faz suas considerações sobre o processo de elaboração do trabalho, sobre o processo de orientação, ou seja, é o momento que o orientador avalia o processo de orientação e elaboração do trabalho, em seguida, ele solicita que todos se retirem da sala ou ele juntamente com a banca se ausenta da sala, é neste momento que a banca decide sobre a nota do autor obedecendo aos critérios de avaliação constantes no Regulamento do TCC. Definida a nota, todos retornam ao ambiente e o presidente da banca faz a leitura da ata, declarando perante todos a nota final do autor. A palavra final é do autor que neste momento pode fazer todos os agradecimentos que julgar pertinente. O autor deve agora obedecer ao prazo estabelecido pela instituição por meio Regulamento do TCC para fazer as correções e mudanças sugeridas pela banca e entregar a cópia definitiva em CD-ROM PERSONALIZADO (vide anexo B e C 5 ) para depósito na Coordenação e biblioteca da instituição. 5 Os modelos de adesivo e de capa para o CD da versão final do TCC estão disponíveis em formato Word no siteda FAEPI: www.faepi.edu.br/biblioteca.php, na aba Documentos. http://www.faepi.edu.br/biblioteca.php 33 5 ARTIGOS CIENTÍFICOS As regras da ABNT são fundamentais para fazer a formatação dos trabalhos acadêmicos, principalmente o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). As normas são usadas internacionalmente, mas reguladas no Brasil pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Quando o conhecimento científico está dentro das normas técnicas, ele indica confiabilidade e segurança. As normas também ajudam a organizar as informações e estruturá-las dentro de um trabalho. Para Prestes (2011, p. 41) “o Artigo pode ser de revisão, „quando parte de um a publicação que resume, analisa e discute informações já publicas‟, ou original, „quando parte de uma publicação que apresenta temas e abordagens originais”. 5.1 Artigos originais Trabalhos nos quais são informados os resultados obtidos em pesquisas de natureza empírica ou experimental original, cujos resultados possam ser replicados e/ou generalizados. Deverão atender aos princípios de objetividade e clareza da questão norteadora. 5.2 Artigos de revisão Trabalhos com avaliações críticas e sistematizadas da literatura sobre um determinado assunto que deverá dar ao leitor uma cobertura geral acerca do tema apresentado. 5.3 Estrutura do Artigo O artigo será estruturado da seguinte maneira, como mostram as figuras a seguir: a) Capa (Ver seção 3.1.1 deste manual) b) Folha de rosto (Ver seção 3.1.2) c) Ficha catalográfica (Feita pelo(a) bibliotecário(a) da Faculdade após aprovação e correção do artigo) d) Sumário (Ver seção 3.1.7) e) Título (centralizado, negrito, maiúsculo, tamanho 12) e subtítulo (se houver, ele deve ser separado por dois pontos ( : ) minúsculo, centralizado e negrito, com nota de rodapé trazendo a data de entrega e de aprovação do mesmo). 34 f) Nome dos autores (Alinhados a direita, sem negrito e com nota de rodapé trazendo um breve currículo e endereço eletrônico) g) Resumo na língua do texto e palavras-chave ( de 100 a 250 palavras) h) Resumo e palavras-chave em língua estrangeira i) Introdução (Ver seção 3.2) j) Desenvolvimento (Ver seção 3.2, especialmente a observação em relação ao espaçamento) k) Conclusão (Ver seção 3.2, especialmente a observação em relação ao espaçamento) l) Referências (ABNT 6023) m) Apêndices (se houver) n) Anexos (Preencher o Termo de Autorização para Publicação, assinar e logo após scannear e colocar como anexo) OBSERVAÇÃO: Para melhor visualização da estrutura do artigo ver ANEXO E – MODELO DE ARTIGO. 5.4 Regras gerais A normalização para tamanho de fonte, siglas, ilustrações, citações, referências e etc, será seguida conforme abordada nas seções anteriores. Porém, chamamos a atenção para a paginação e espaçamento. Para o artigo, as folhas ou páginas pré-textuais (exceto a capa) devem ser contadas, mas não numeradas. A numeração deve figurar (aparecer), a partir da primeira da parte textual, no canto superior direito da folha, até as referências (último elemento paginado). 35 6 PROCEDIMENTOS PARA DEPÓSITO DA VERSÃO FINAL DO TCC Depois de aprovado o TCC, o aluno realizará os seguintes passos: 1. Corrigir o TCC conforme as sugestões estabelecidas pela banca examinadora; 2. Dirigir-se a biblioteca da FAEPI para solicitar a ficha catalográfica (a mesma será inclusa logo depois da folha de rosto); 3. Scannear a folha de aprovação (com as respectivas assinaturas dos professores que constituíram a banca examinadora no dia da defesa do TCC); 4. Scannear o Termo de Autorização para Publicação, o qual deverá estar preenchido, datado e assinado (ver anexo D); 5. Incluir os arquivos scaneados na versão final do TCC em seus respectivos lugares. Com a ficha catalográfica, a folha de aprovação e o termo de autorização inclusos na versão final do TCC, o aluno converterá o arquivo para o formato PDF e o gravará em CD- ROM. O CD será personalizado com algumas informações do TCC e colocado em uma capa para CD (material acrílico transparente), a qual também trará informações do TCC (ver anexos B e C). Figura 1 - CD-ROM Figura 2 - Capa para CD-ROM 36 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Buscamos ao longo da produção deste material apresentar de forma concisa e clara como ocorre o processo de elaboração da monografia, nossa maior preocupação foi com a clareza dos termos utilizados e com a organização o mais didática possível. Entretanto, não deve ser encarado por orientandos e orientadores como uma “camisa de força”, mas um material que visa auxiliá-los neste processo de construção de um trabalho científico. Acreditamos que este material será bastante útil aos alunos e professores da FAEPI, embora tenhamos consciência de que este não é um material que se encerra em si mesmo, pois ele precisa que orientandos e orientadores recorram a outras fontes como forma de completar o que ainda se encontra inacabado. Precisamos, também, lembrar que não é a aquisição deste manual que fará com que o pesquisador iniciante aprenda sozinho como fazer sua monografia, a orientação do professor continua indispensável neste processo. Por fim, embora este manual tenha sido escrito com o objetivo de normatizar o processo de elaboração da Monografia nos cursos de Graduação da Faculdade Evangélica do Piauí, muito do que aqui foi apresentado, também se aplica às outras produções acadêmicas, tais como: artigo científico e projeto de pesquisa. 37 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: apresentação: resumo: apresentação Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 6028: informação e documentação: apresentação: resumo: apresentação Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 6022: informação e documentação: artigo científico: elaboração. 2018. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. 2018. ______. NBR 10520: citações em documentos: informação em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: Rio de Janeiro, 2005. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2006. ______. NBR 14.724: informação e documentação: apresentação – trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2011. ALVES-MAZZOTTI, A. J. A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis. In: BIANCHETTI, L.;MACHADO, A. M. N. (Orgs.) A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e dissertações. São Paulo: Cortez, 2006. GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. São Paulo: Alínea, 2007. IBIAPINA, I. M. L. de M. Dizeres e fazeres de textos acadêmicos. [Teresina – PI]. 2008. Mimeografado LIMA, M. C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2008. MACHADO, A. R. O que é o gênero tese. [São Paulo – SP] [200__?]. Mimeografado 38 ANEXOS 39 ANEXO A - Orientações Quanto à Escrita dos Textos Acadêmicos 1.1 EXPRESSÕES CONDENÁVEIS 1.1 OPÇÕES A nível (de), ao nível Em nível de, no nível de Face a, frente a Ante, diante de, em face de, em visa de, perante Onde (quando não exprime “lugar”) Em que, na qual, nas quais, no qual, nos quais (Medidas) visando ... (Medidas) destinadas a Sob um ponto de vista De um ponto de vista Sob um prisma Por (ou através de) um prisma Como sendo Suprimir a expressão Em função de Em virtude de, por causa de, em consequência de, por, em razão de 1.2 EXPRESSÕES NÃO RECOMENDÁVEIS 1.2 OPÇÕES A partir de (a não ser com valor temporal) Com base em, tomando-se por base, valendo-se de... Através de (para exprimir“meio” ou “instrumento” Por, mediante, por meio de, por intermédio de, segundo... Devido a Em razão de, em virtude de, graças a, por causa de Dito Citado, mencionado Enquanto Ao passo que Fazer com que Compelir, constranger, fazer com que, forçar, levar a Inclusive (a não ser quando significa “incluindo- se” Até, ainda, igualmente, mesmo, também No sentido de, com vistas a A fim de, para, com o fito (ou objetivo, ou intuito) de, com a finalidade de, tendo em vista Pois (no início de oração) Já que, porque, uma vez que, visto que Principalmente Especialmente, mormente, notadamente, sobretudo, em especial, em particular Sendo que E 1.3 EXPRESSÕES QUE DEMANDAM ATENÇÃO Acaso, caso – com se, use acaso; caso rejeita o se Aceitado, aceito – com ter e haver, aceitado; com ser e estar, aceito Acendido, aceso (e formas similares) – idem À custa de e não às custas de À medida que = à proporção que, ao mesmo tempo em que, conforme, na medida em que = tendo em vista, uma vez que A meu ver, e não ao meu ver A ponto de, e não ao ponto de A posteriori, a priori - não tem valor temporal De modo (maneira, sorte) que, e não a Em termos de – modismo; evitar Em vez de = em lugar de Ao invés de = ao contrário de Enquanto que – o que é redundância Entre um e outro – “entre” exige a conjunção “e”, e não “a” Implicar em – a regência é direta Ir de encontro a = chocar-se com 40 Ir ao encontro de = concordar com Junto a – usar apenas quando equivaler a “adido a” ( ou similar) O (a,s) mesmo (a,s) – uso condenável para substituir pronomes Se não, senão – quando se pode substituir por “caso não”, separado; quando não se pode, junto Todo mundo = todos Todo o mundo = o mundo inteiro Não-pagamento = hífen somente quando o segundo termo for substantivo 41 ANEXO B – Modelo de Capa do CD-ROM FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUÍ CURSO AUTOR |MONOGRAFIA / ARTIGO| TERESINA (PI) 20XX TÍTULO: subtítulo 1 INTRODUÇÃO 2 OS TEXTOS ACADÊMICOS 3 AENGENHARIA DA NORMATIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DO TEXTO ACADÊMICO 4 RECOMENDAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS SUMÁRIO ORIENTAÇÕES: Insira as informações: curso (maiúsculo, tamanho 12); título(em MAÍUSCULO); subtítulo(se houver, em minúsculo) ambos em NEGRITO, TIMES NEW ROMAN, TAMANHO 12, espaçamento SIMPLES; autor (em MAIÚSCULO, TIMES 12, espaçamento SIMPLES); Informe o tipo de TCC: se monografia ou artigo; ANO e SUMÁRIO (caso não seja possível inserir todo o sumário, inserir SOMENTE os capítulos). Na impressão, a cor correta da logomarca aparecerá. Imprima, recorte e coloque na caixa do CD. A capa do CD a ser usada deve ser TRANSPARENTE DOBRAR AQUI 42 ANEXO C – Modelo de Adesivo para versão final do CD-ROM ORIENTAÇÕES: Insira as informações: curso (MAIÚSCULO, tamanho 12); título (em MAÍUSCULO); subtítulo(se houver, em minúsculo) ambos em NEGRITO, TIMES, TAMANHO 12, espaçamento SIMPLES; autor e orientador(somente as INICIAIS maiúsculas, TIMES 12, espaçamento SIMPLES, Centralizado); Informe o tipo de TCC: se monografia ou artigo; ANO. Na impressão, a logomarca correta aparecerá. Imprimir em papel adesivo. FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUÍ CURSO Nome do Aluno Orientador (a) com Titulação |MONOGRAFIA / ARTIGO| TERESINA (PI) 20XX TÍTULO: subtítulo 43 ANEXO D – Termo de Autorização para publicação TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO DIGITAL PELA BIBLIOTECA “HERÓIS DO JENIPAPO” Identificação do Tipo de Documento ( ) Monografia ( ) Artigo Eu, _________________________________________________________________, autorizo com base na Lei Federal nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998 e na Lei nº 10.973, de 02 de dezembro de 2004, a Biblioteca Heróis do Jenipapo da Faculdade Evangélica do Piauí a divulgar, gratuitamente, sem ressarcimento de direitos autorais, o texto integral da publicação ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ de minha autoria, em formato PDF, para fins de leitura e/ou impressão pela internet, a título de divulgação da produção científica gerada pela Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI). Teresina-PI _____ de _____________________ de 20___. ___________________________________________ Assinatura 44 ANEXO E – EXEMPLO DE ARTIGO 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANEXO F – Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso APRESENTAÇÃO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) enquanto componente curricular obrigatório dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI), deve constituir resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo acadêmico sobre o tema relacionado a questões pertinentes ao objeto de estudo de seu respectivo curso. Conforme os fundamentos que este Projeto Pedagógico, o TCC caracteriza-se como um exercício de reflexão e pesquisa, resultando numa produção investigativa relacionada ao respectivo curso do discente, transformada em uma monografia de cunho científico, elaborada sob a orientação de um professor e avaliada por banca examinadora. O TCC constitui-se em atividade acadêmica de pesquisa e que cada discente deverá realizar o trabalho individual sob acompanhamento e orientação permanente de um professor do curso. Este será desenvolvido por meio de pesquisa individual e concluído em forma de monografia, conforme normas de sistematização do conhecimento da ABNT e o Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um requisito parcial obrigatório para o aluno fazer jus ao título de seu respectivo Curso, e terá como principal objetivo: possibilitar a realização de uma síntese da formação e aprofundar temas relativos às matérias básicas do seu Curso, bem como o aprimoramento da capacidade de interpretação e análise crítica do conhecimento construído. Destaca-se que o TCC, na Faculdade Evangélica do Piauí (FAEPI), poderá ser uma pesquisa bibliográfica, considerando o levantamento e a discussão da produção bibliográfica sobre o tema de interesse do aluno. O discente, nessa proposta articulará conceitos e sistematizará a produção de uma determinada área de conhecimento. O discente também poderá realizar uma pesquisa de campo, considerando a importância da fundamentação teórica, o rigor teórico-metodológico no desenvolvimento da pesquisa e a submissão e aprovação dos projetos de pesquisa ao Comitê de Ética na Pesquisa. O processo de produção do TCC inicia para o aluno do curso de Serviço Social em Pesquisa em Serviço Social I (6º semestre) com a escolha e delimitação do tema de pesquisa e a consequente elaboração do pré-projeto de pesquisa; na disciplina Pesquisa em Serviço Social II ministrada no 7º semestre o discente apresenta seu projeto de pesquisa, aprofunda o 56 referencial teórico e revisa os métodos e técnicas utilizados na pesquisa social. A disciplina Seminário do TCC, acontece no 8º semestre, é uma disciplina de 60h com o professor que estrutura o TCC – apresenta a regulamentação do TCC da FAEPI e prepara o discente para a orientação individual, essa disciplina interconecta-se com a disciplina Oficina de TCC (8º semestre) no qual o aluno e seu respectivo orientador finalizam textualmente e metodologicamente o TCC. Para o curso de Pedagogia, o TCC Inicia com a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (7º Período) com a escolha e delimitação do
Compartilhar