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Aula 1_tributo e espécies tributárias

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DIREITO TRIBUTÁRIO I
 Tributo e espécies tributárias 
I) CONCEITO DE TRIBUTO. Art. 3º, CTN.
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
a) “Toda prestação pecuniária.” Inviabilidade dos tributos in natura ou in labore (bens ou serviços).
b) “Compulsória.” Obrigação ex lege. 
c) “Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir.” 
d) “Que não constitua sanção de ato ilícito.” A lei não pode incluir na hipótese de incidência algo ilícito. 
e) “Instituída em lei.” Art. 150, I, CRFB e art. 97, I, CTN. 
f) “Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”
II) CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS TRIBUTOS.
a) Qto à competência tributária. Federais, estaduais e municipais. 
b) Qto à finalidade. Fiscais, extrafiscais e parafiscais.
c) Qto à hipótese de incidência. Vinculados e não vinculados. 
d) Qto ao destino da arrecadação. Arrecadação vinculada e arrecadação não vinculada. 
e) Qto à possibilidade de repercussão do encargo econômico-financeiro. Diretos e indiretos. 
f) Qto aos aspectos objetivos e subjetivos da hipótese de incidência. Reais e pessoais. 
g) Qto às bases econômicas de incidência (classificação do CTN). Sobre o comércio exterior (II e IE); sobre o patrimônio ou a renda (IR, ITR, IGF, IPVA, ITCMD, IPTU e ITBI); sobre a produção ou circulação (IPI, ICMS, IOF e ISS), e; impostos extraordinários (IEG). 
III) ESPÉCIES DE TRIBUTOS. 
a) Teoria bipartida. Impostos e taxas. Dicotomia fato gerador não vinculado/fato gerador vinculado. Constituição de 1891. Pontes de Miranda, Alfredo Becker e Geraldo Ataliba. Superada. 
b) Teoria tripartida. Impostos, taxas e contribuições de melhoria. Art. 145, CRFB e art. 5º, CTN. Hipóteses taxativas. *Empréstimos compulsórios e contribuições sociais (art. 4º, CTN). 
c) Teoria quadripartite. Impostos, taxas, empréstimo compulsório e contribuições (sociais e de melhoria). Ricardo Lobo Torres. 
d) Teoria pentapartite. Impostos (art. 145, I, CRFB e art. 16, CTN), taxas (art. 145, II, CRFB e art. 77, CTN), contribuição de melhoria (art. 145, III, CRFB; art. 81, CTN e Decreto-Lei 195/67), empréstimo compulsório (art. 148, CRFB e art. 15, CTN) e contribuições especiais (art. 149, caput e § 1º, e art. 195 CRFB). STF (RE 138284-8/CE – 01.07.1992). Art. 145, CRFB é exemplificativo e o art. 5º, CTN não foi recepcionado pela Constituição. 
e) Teoria hexapartite. EC 39/2002. Art. 149-A, CRFB. COSIP. 
1) IMPOSTOS. Art. 145, I, CRFB e art. 16, CTN. 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos;
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”
2) TAXAS. Art. 145, II, CRFB e art. 77, CTN. 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.”
3) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. Art. 145, III, CRFB; art. 81, CTN (regulamentação pelo Decreto-Lei 195/67). 
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.” 
 
4) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. Art. 148, I e II, CRFB e art. 15, CTN. 
“Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
        I - guerra externa, ou sua iminência;
        II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
        III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
        Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.”
5) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS. Art. 149, caput e § 1º e art. 195, CRFB. “Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: ” *COSIP. Art. 149-A, CRFB. 
 
 
 
CASO CONCRETO
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida.
Resposta. O caso deve ser trabalhado relacionando o estudo do conceito de tributo e da identificação das espécies tributárias. Para isso, deve se submeter as cobranças estabelecidas como fonte de custeio da Seguridade Social dentro do conceito do art. 3º do CTN e com base no art. 149 da CR. Assim, identificar que por ser uma espécie tributária, deve se submeter ao regime jurídico do Direito Tributário. Isto implica na exigência de que suas normas gerais sejam objeto de lei complementar(art. 146, III, “b”, CRFB) e não lei ordinária (Lei 8.212/91) como então sumulou o STF, na SV 8, segundo a qual “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/1991, que tratam da prescrição e decadência do crédito tributário.”

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