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Interpretação de Texto
Profª Adriana Figueiredo
AULA 1
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Interpretação de Texto
AULA 1
Olá, pessoal, bom dia! Eu sou Adriana Figueiredo, professora de vocês de interpretação de 
textos, parceira da casa do concurseiro, com muito amor sempre venho aqui trabalhar um 
pouquinho daquilo que eu acho mais importante, aquilo que eu acho que é o resultado de tudo 
que vocês estudam. Sou suspeita, mas sou professora de gramática, interpretação e redação, 
mas se você me perguntar o que eu acho de tudo, melhor, eu vou dizer que é interpretação de 
textos, que é a base de tudo, é a base de redação. Se você tem uma boa base de INTERPRETAÇÃO 
você consegue redigir com muito mais facilidade, se você tem uma boa base de interpretação 
isso te ajuda nas provas de gramática, nos enunciados e não só nas questões de gramática, mas 
de todas as disciplinas. A gente sabe que um dos grandes problemas hoje, dos concurseiros, 
em todas as disciplinas é entender o que o enunciado pede, às vezes muda a ordem da lei, 
muda o texto e muitos têm dificuldade porque decoraram a lei ao pé da letra. A gente sabe que 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS hoje é um dos maiores problemas sociais e dizem respeito não só 
ao ensino básico, mas nível superior. A gente sabe que muita gente estuda, faz faculdade e tem 
dificuldade com a leitura e às vezes nem percebe que a dificuldade é a leitura, por isso que eu 
quero que vocês aproveitem a aula de hoje e parece que é puxar um pouquinho para o lado 
da aula de hoje, mas não é, vocês vão ver que não, que isso pode te ajudar não só a fazer esse 
concurso da PF/PRF, mas pode te ajudar em muita coisa sim. Estudar interpretação de uma 
maneira técnica é mudar completamente a maneira como você vai lidar com os textos. Claro 
que o meu objetivo aqui não é fazer nenhuma oficina de interpretação de textos, como poderia 
ser, com tranquilidade, com emoção, não vai ser isso. Claro que o meu objetivo aqui vai ser 
dar uma aula muito prática, voltada para a sua banca, mas isso vai te ajudar em relação a tudo 
mais, tranquilo. 
O que nós vamos ter hoje? Como que vai ser a nossa aula? Qual é a dinâmica e o que você 
vai aprender hoje? INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS aparece nas provas de uma maneira muito 
SISTEMATIZADA, então assim, isso é MUITO BOM! Quanto melhor a banca, mais isso se 
evidencia, então não é interpretação de textos que tem a ver com aquela história de “eu gosto 
de ler” ou “eu não gosto de ler”, se você disse assim pra mim: - Adriana, eu não gosto de ler, eu 
não vou ver problema nenhum, porque não é o prazer da leitura que você vai encontrar aqui 
hoje. Então, assim, não me preocupa isso, eu não gosto de ler então para mim essa aula vai ser 
um saco, na verdade, o que você vai ter hoje é aquilo que as bancas cobram do candidato, que 
é a leitura de uma maneira lógica, ordenada e, principalmente, de uma maneira estratégica. A 
gente sabe que um dos maiores problemas do CESPE, estamos falando do CESPE para a PRF, o 
pessoal que estuda para a PRF sabe que ao que tudo indica é a banca, é difícil mudar isso. E o 
CESPE, o que acontece com a banca? Muita gente por aí, e estamos falando não de vocês que 
são a nata do concurso, já que sabem o que vão encarar, muita gente vai para as provas do 
CESPE que não tem base nenhuma e fala que não entendeu nem o que a banca me perguntava, 
quanto mais...
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E quanta gente, depois que o professor explica fala assim: - Ahh, mas era só isso? 
O grande problema do CESPE começa no enunciado, identificar o enunciado.
Pessoal, a gente tá falando, EU (Adriana Figueiredo) sou suspeita, estamos falando de muitas 
bancas, mas o CESPE é a banca mais TÉCNICA neste assunto que eu vou ensinar hoje. É uma 
banca que para vocês terem uma noção, as questões são tão bem feitas, eu digo a TÉCNICA pe-
las questões de interpretação que muitas bancas vão para o campo do “achismo”, muita gente 
fala “ahh, gostei, não gostei, concordei, não concordei”, o CESPE é muito difícil você ver a banca 
anular questão de interpretação, porque são questões tão bem feitas, tão meticulosamente 
programadas que a banca inclusive dá aula para as outras bancas nas provas dela.
Você consegue diferenciar um enunciado do outro e entender as pegadinhas desde que você 
comece a enxergar desse jeito e é isso que nós vamos aprender agora.
Nós vamos, aqui, hoje, aprender a IDENTIFICAR OS ENUNCIADOS da BANCA, então você vai sair 
daqui hoje olhando para um enunciado dizendo se é de TIPOLOGIA TEXTUAL (que é o enuncia-
do mais fácil), NARRATIVO, DESCRITIVO, DISSERTATIVO, TEXTO EXPOSITIVO, ARGUMENTATIVO, 
primeiro tipo de enunciado.
Segundo tipo de enunciado: ARGUMENTAÇÃO (esse é o mais sutil, mas a banca tem muitos, 
que são aquelas questões em que a banca ao término da leitura, ela pergunta assim: QUAL FOI 
A IDEIA CENTRAL DO TEXTO? Vocês já devem ter visto isso, ou o OBJETIVO DO PARÁGRAFO TAL 
FOI..?? Então toda a vez que a banca perguntar a IDEIA CENTRAL DO TEXTO, o OBJETIVO DO 
PARÁGRAFO, isso é questão de argumentação. É como se fosse uma prova de redação, quando 
você faz uma redação, uma discursiva, você não tem que planejar o texto, os parágrafos? O 
CESPE faz a mesma coisa nas provas dela, cobra isso do candidato, identificação de parágrafo, 
ideia central e tudo mais. Então oh: TIPOLOGIA TEXTUAL, ARGUMENTAÇÃO.
Terceiro tipo de enunciado: RECORRÊNCIA é o enunciado mais comum e eu acho o mais fácil, 
são aquelas questões em que a banca pergunta: DE ACORDO COM O TEXTO, CONFORME O 
TEXTO, O TEXTO DIZ, O TEXTO FALA, são questões mais fáceis, porém elas requerem de você 
um pouco mais de paciência, porque você tem que ficar comparando o que está na assertiva 
com o que está no texto e ás vezes o problema também é que a banca não diz a linha, então 
muita gente já tem dificuldade em uma questão de recorrência porque não sabe achar infor-
mação no texto. Quando a banca diz a linha, ótimo e quando ela não diz? Como você vai saber 
que aquela pergunta está falando do parágrafo tal, precisa ter uma prática.
 • TIPOLOGIA TEXTUAL
 • ARGUMENTAÇÃO
 • RECORRÊNCIA
E o último tipo de enunciado são as questões mais belas, mais bem feitas e para muitos as mais 
difíceis: INFERÊNCIA, DEDUÇÃO, são aquelas questões em que o CESPE quer que você a partir 
do texto deduza, infira com base no que você leu.
O grande desafio É NÃO VIAJAR, porque quando a banca pede para você DEDUZIR, você vai 
dizer se assertiva está certa ou errada com base em uma coisa que você não leu. E aí o grande 
desafio é SABER A DIFERENÇA ENTRE UMA VIAGEM E UMA INFERÊNCIA.
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PRF VIP – Interpretação de Texto – Prof. Adriana Figueiredo
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Então, pessoal, são quatro tipos de questões, por isso que eu digo: É muito fácil ensinar isso 
para você, fechar isso em um dia. A questão toda é, eu preciso que vocês, primeiro: SAIBAM 
IDENTIFICAR O ENUNCIADO, isso é muito importante, vocês não podem só dançar conforme 
a minha música. Eu aqui vou dizer para vocês do que é o enunciado, mas vocês têm que 
aproveitar a aula de hoje para pensar assim: Será que o que a Dri tá ensinando aqui eu vou 
saber fazer depois? Então, essas dicas que ela está dando, eu olhar para o enunciado e saber 
se é recorrência ou inferência, eu já sei fazer? Isso é muito importante, porque depois você vai 
seguir. Então, IDENTIFICAÇÃO DE ENUNCIADO é a minha meta com vocês.
E a segunda: ESTRATÉGIAS PARA NÃO ERRAR.
Então, assim, você tem que saber VER SE O ENUNCIADO É DE TAL ASSUNTO E NÃO ERRAR 
A QUESTÃO. Como eu posso fazer isso por vocês? Ao longo da resolução eu vou dar macetes 
práticos, para que vocês utilizem. É claro que sempre existe uma maneira de você resolver que 
pode não ser a minha maneira, a questão é, que a minha maneira é sempre mais rápida do que 
a sua. Então, só tomem cuidado com isso, às vezes você tem a sensação de que só acontece com 
você, mas acontece com muita gente, a pessoa faz a prova no dia e aconteceque não vai bem, faz 
a prova e diz assim olha: fui muito mal na prova! Depois a pessoa vai para casa e faz a prova bem, 
aí ela diz: - Que raiva, eu fui bem na prova, mas em casa, não no dia! Por quê? Porque ela não está 
resolvendo a prova com estratégia. Pessoal, é muito importante resolver a prova com estratégia. 
Hoje, e ainda mais eu que vivo de língua portuguesa, eu posso dizer para vocês que DIARIAMENTE 
EU RECEBO ALUNOS QUE DIZEM ASSIM: - Sei muito, mas não sei fazer prova. É muito sério o 
problema, porque saber a matéria não é suficiente para fazer uma boa prova. O problema é que 
muita gente não se toca e fica fazendo prova ruim durante muito tempo, até entender que saber, 
talvez, não seja suficiente, precisa saber resolver questão com rapidez, frieza, estratégia e muita 
técnica e eu vou fazer isso um pouquinho com vocês hoje, tá? Então eu quero vocês aí, eu vou 
pegar o material, vocês estão todos com o material? Então quem não estiver, por favor, é muito 
importante. Eu vou colocar aqui para vocês, mas é muito importante que vocês tenham aí porque 
vocês vão anotando. Quem não tem o material anote no rascunho, mas não deixem de anotar os 
MACETES dos enunciados porque isso vai fazer falta se você não tiver isso anotado, não pode só 
escutar. Eu vou sempre deixar o texto aqui, para ajudar aqueles que não têm o material e vou ficar 
com duas telas, com a minha e com esse telão aqui. É o mesmo material da PF porque ainda não 
entrou a prova do IPHAN, então beleza, quem já tem o material da PF ótimo!
Então vamos lá!
Bom, antes de irmos para a primeira questão, aqui no quadro eu vou colocar algumas dicas.
TIPOLOGIA TEXTUAL
O que eu preciso saber de teoria em relação a esse assunto, vamos lá! Vou colocar aqui umas 
DICAS TEÓRICAS para vocês.
Primeira coisa que eu quero que vocês anotem e a banca pergunta muito assim: O OBJETIVO 
DO TEXTO É? ARGUMENTAR, EXPOR, NARRAR, DESCREVER? Ela sempre pergunta isso. Primeira 
coisa que você vai fazer para encurtar seu tempo de leitura e raciocínio é: FAZER A PERGUNTA 
PARA O TEXTO DA SEGUINTE FORMA, você vai olhar para o texto e vai perguntar QUAL É O OB-
JETIVO DELE? O objetivo do texto é? EXISTEM DOIS OBJETIVOS SEMPRE.
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O primeiro é FALAR DO MUNDO CONCRETO.
O segundo é ABSTRAIR, CONCEITUAR.
Então diante de um texto você vai sempre perguntar assim: Qual foi o objetivo do autor? Falar 
do que é CONCRETO, como assim o que é concreto? Falar de uma casa, uma cidade, concreto é 
isso, aquilo que é palpável, algo que aconteceu em um dia “x”, no mês tal, tudo isso é concreto, 
alguma coisa que eu possa ver, ou então um evento, algo que se desenrolou, isso é concreto. 
Do outro lado, ele pode ABSTRAIR, CONCEITUAR, como assim? Falar de IDEIAS, SENTIMENTOS. 
Então existem esses dois extremos. 
Se a resposta for, ELE FALA DO MUNDO CONCRETO, rapidamente você vai fazer uma outra per-
gunta: O OBJETIVO DELE É RELATAR/ ACONTECIMENTOS COM BASE EM UMA EVOLUÇÃO CRO-
NOLÓGICA? 
Ou o OBJETIVO DELE É DESCREVER, CARACTERIZAR SEM EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA, ou seja, 
SIMULTANEIDADE?
Então é isso que você vai perguntar para o texto. 
Se o objetivo dele for RELATAR ACONTECIMENTOS, dizer o que aconteceu em um determinado 
tempo e evoluiu, etc. = O TEXTO SERÁ NARRATIVO. 
Agora, se o objetivo dele for CARACTERIZAR CENAS, PAISAGENS, PERSONAGENS, SEM EVOLU-
ÇÃO CRONOLÓGICA = O TEXTO VAI SER DESCRITIVO. 
Estou colocando aí tudo o que você tem que saber dessas modalidades textuais. Só o que você 
precisa saber, nada além. 
Além disso, falando ainda de NARRATIVO/ DESCRITIVO é importante ficar ligado nos TEMPOS 
VERBAIS, porque o CESPE gosta disso. Quando o texto é NARRATIVO o tempo PREDOMINANTE 
(vou colocar aqui uma referência – TEMPO VERBAL = normalmente os verbos vem no PRETÉRI-
TO PERFEITO), então isso também te ajuda, que você consegue rapidamente identificar pelos 
tempos dos verbos. Então, ACORDEI, TOMEI banho, TOMEI café, FUI ao curso. Olha o que estou 
fazendo aqui, estou trazendo tempos verbais NO PRETÉRITO PERFEITO, isso é NARRAÇÃO. 
Já quando o texto é DESCRITIVO, normalmente, OS VERBOS VÊM NO PRETÉRITO IMPERFEI-
TO, porque é aquele TEMPO VERBAL QUE INDICA continuidade, são contínuos. Então quando 
eu descrevo, normalmente, eu descrevo no IMPERFEITO, por exemplo, o dia estava ensolara-
do, ESTAVA = PRETÉRITO IMPERFEITO. A menina CONVERSAVA com a amiga – CONVERSAVA = 
PRETÉRITO IMPERFEITO. Então faz SENTIDO, porque para você descrever alguma coisa, alguma 
ação, ela precisa durar e é por isso que esse é o tempo verbal predominante, porque indica 
uma ação CONTÍNUA, tá?
Adriana, posso confiar que vai ser sempre assim? NÃO! Não vai ser sempre assim, mas na maio-
ria das vezes vai ser. Por que não? Porque um outro tempo verbal é o PRESENTE, e uma NARRA-
ÇÃO e uma DESCRIÇÃO também podem vir no PRESENTE. Então olha só, presta atenção, notícia 
boa eu já te dei, que é NORMALMENTE quando a banca pergunta se é NARRATIVO DESCRITIVO 
e os verbos estão no pretérito perfeito e imperfeito, na maioria das vezes é assim, você mata a 
questão por aí. Você vai dizer que esse trecho percebi que o pretérito perfeito predominou = 
narração.No outro parágrafo percebi que o IMPERFEITO dominou = descrição. Essa é a notícia 
boa. Notícia ruim é a de que existe o tal do PRESENTE HISTÓRICO, não sei se vocês se lembram 
disso na gramática. 
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PRF VIP – Interpretação de Texto – Prof. Adriana Figueiredo
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PRESENTE HISTÓRICO é aquele que você usa para falar do passado, típico da nossa língua. Invés 
de você contar a história, narração no pretérito perfeito, você conta no presente, então vamos 
lá: 8 HORAS ACORDO, TOMO UM BANHO, TOMO CAFÉ, entendeu? E o chato é que quando a 
narração vem no presente, a descrição também vem no presente. Quando a narração vem no 
pretérito perfeito a descrição vem no imperfeito, beleza! Quando a narração vem no presente, 
a descrição vem no presente também! Então, essa é a notícia ruim. Eu posso fazer isso, olha o 
que eu vou fazer: 
8 HORAS ACORDO, TOMO BANHO, TOMO CAFÉ, VOU AO CURSO – estou usando o PRESENTE e 
estou o quê? NARRANDO! 
Como é que eu sei que é narração? Bom, já que eu não tenho macete nos tempos verbais, eu 
bom me guiar com a EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA, isso salva. Se as ações evoluem no tempo, 
beleza! Dá para ver que é narração. ACORDO, TOMO BANHO, TOMO CAFÉ, VOU AO CURSO – O 
TEMPO ESTÁ PASSANDO!
Inicio a minha aula, o passarinho canta na janela e o telefone toca sem parar e as meninas con-
versam ao lado. Olha o que eu fiz, continuo no presente, mas você não consegue perceber que 
é descrição em função da SIMULTANEIDADE? Por isso que eu disse que você precisa saber está 
aqui. Então se não resolver de um lado, resolve de outro. 
Então Adriana, estou me preparando para essas questões em que a banca perguntar a TIPOLO-
GIA TEXTUAL, tudo bem isso? Texto NARRATIVO ou DESCRITIVO. 
Acabei de aprender que quando ele trata de um MUNDO CONCRETO ou ele é NARRATIVO ou 
ele é DESCRITIVO.
Será NARRATIVO se o objetivo for CONTAR UMA HISTÓRIA.
Será DESCRITIVO se o objetivo for DE DESCREVER, CARACTERIZAR PAISAGENS, PERSONAGENS.
E peguei também uns macetes para identificar se é um ou se é outro.
Agora, por outro lado, SE O OBJETIVO DO TEXTO FOR TRATAR DE CONCEITOS, IDEIAS, ABSTRA-
ÇÕES. Se o objetivo do texto falar de economia, sociedade, política, então ele é o quê? Ele será 
DISSERTATIVO.
Para as provas do CESPE, tão logo você identificar que o texto é DISSERTATIVO, ou seja, ele está 
aqui neste extremo, você vai perguntar duas coisas. Eu não fiz aqui duas perguntas? Se o obje-
tivo é o de relatar ou é o de caracterizar? Você vai fazer a mesma coisa aqui, viu que o texto é 
dissertativo, você vai tentar jogar para um lado ou para o outro, quais são os dois opostos?
Você vai perguntar se ele DEFENDE PONTO DE VISTA. Se ele defender PONTO DE VISTA, TESE, 
ele vai ser o quê? OPINATIVO, que é também chamado de ARGUMENTATIVO, tudo bem? 
No outroextremo ele pode não defender ponto de vista, ele pode apenas EXPOR. Ele expõe o 
que se sabe e aí se o objetivo dele é expor o que se sabe sobre determinado assunto, ele vai ser 
DISSERTATIVO EXPOSITIVO. O nome já diz, expositivo por quê? Porque ele expõe aquilo que se 
sabe sem defender ponto de vista. Tá?
Pessoal, essas são as principais subdivisões, mas eu vou precisar dar mais umas dicas aqui, tá? 
Por hora, eu só preciso disso para começar com as questões, tá bom? Fiquem com esse resu-
mão aí ao lado e vamos atacar. Terminem de copiar e vamos ao primeiro texto. Meu objetivo 
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aqui e trabalharmos pelo menos umas 60 questões, então eu mesma vou direcionando vocês, 
porque claro que não vai dar tempo de ler tudo, mas eu vou direcionar mostrando o que vocês 
têm que ler, tá bom?
Então, a gente está aqui brincando neste início de aula porque vocês vão ver que eu preciso 
que vocês sejam bem técnicos hoje e trabalhar com um pouquinho de interação, eu vou preci-
sar ouvir o que vocês eram porque só assim eu vou poder ajudar. 
- Olha Adriana, eu pensei isso... 
Eu vou ter que evoluir com vocês no pensamento, porque eu preciso ensinar vocês a pensarem, 
então vou precisar de vocês. 
Então vamos lá: 
Primeiro texto, a banca diz assim: O TEXTO É ESSENCIALMENTE DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO. 
Gente, CESPE faz isso, “de essencialmente”, por que a banca diz essencialmente? Ela não dá 
ponto sem nó, na realidade toda a vez que ela diz isso é claro uma forma de ela se proteger de 
qualquer possibilidade de recurso, por quê? Porque vocês vão ver que nesses textos de prova 
vem tudo misturado, então qual é o grande desespero do aluno? É olhar para um texto, para 
um único texto e perceber que ali pode haver narração ou descrição ou dissertação. Dentro da 
dissertação eu posso ter trechos expositivos e trechos argumentativos, então o grande desafio 
é VER TUDO AQUILO E DIZER A CLASSIFICAÇÃO DO TEXTO. O texto é predominantemente tal...
E o problema disso, de quando a banca cobra essencialmente, em outras provas ela coloca 
predominantemente é que tem muita gente ainda que acha que isso tem a ver com o número de 
linhas. Então, por exemplo, eu vi que havia mais linhas para narração e menos para dissertação, 
então o texto é narrativo porque há mais linhas de narração? NÃO! 
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PRF VIP – Interpretação de Texto – Prof. Adriana Figueiredo
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Adriana, existe alguma técnica para eu ver o que PREDOMINA? Porque eu já vi que esse negó-
cio de predomina não tem a ver com quantidade e sim com INTENÇÃO DO AUTOR. Então, aqui, 
a banca está no nosso ombro e dizendo assim: olha eu quero na essência, pode ser que ele te-
nha misturado, mas eu quero saber o seguinte, o que predomina? Tá, eu vou te dar umas dicas 
na prática de como descobrir isso, então atenção a esse ESSENCIALMENTE, repito: é porque 
vêm coisas misturadas ai.
ATENÇÃO AO ARGUMENTATIVO, porque quando ela fala argumentativo ela está também acio-
nando um pensamento em você que é o de DEFESA DE TESE ou SEM DEFESA DE TESE? Pessoal, 
olha só, nesse momento vocês vão ter que olhar para o texto e perguntar assim: O AUTOR VEIO 
CONVENCER ALGUÉM DE QUE ELE TEM RAZÃO OU NÃO? Será ARGUMENTATIVO se houver 
uma defesa de um ponto de vista. 
Então vá marcando aí as coisas importantes do enunciado, tá marcando? E depois a banca per-
gunta assim: e nele o autor expressa a sua opinião a respeito do assunto tratado? SIM! Adriana, 
parece óbvio porque se tá dizendo que é argumentativo então é claro que ele expressa opinião. 
Então ele poderia expressar a opinião sem ser argumentativo? PODERIA! Como assim? O autor 
pode opinar e o texto não ser argumentativo? Pode, por exemplo, texto jornalístico. Aliás, as úl-
timas notícias ai da política, esses textos jornalísticos que se dizem jornalísticos e informativos, 
se você perceber a quantidade de opinião que é veiculada ali. Mas e aí se o CESPE pergunta o 
que PREDOMINA. Esses textos jornalísticos se vierem para você e a banca perguntar o que pre-
domina, você vai dizer o quê? PREDOMINA ARGUMENTAÇÃO OU A INFORMAÇÃO? INFORMA-
ÇÃO! Por quê? Porque eu posso dar informação com opinião, isso não quer dizer que o texto é 
argumentativo. O texto ARGUMENTATIVO DEFENDE TESE, é o artigo de opinião do jornal, não é 
a notícia do jornal. É o articulista do jornal que vem falar sobre a tese dele, sobre o posiciona-
mento dele político, isso é outra história. 
Então, MUITO DEVAGAR! Para questão do CESPE a gente tem que dividir em partes para julgar. 
Então, já marquei ali o ESSENCIALMENTE, já marquei o ARGUMENTATIVO e já marquei SUA 
OPINIÃO. 
Agora eu vou voltar. Como é que eu faço para não perder tempo lendo isso tudo? Por que é 
verdade que eu não preciso ler o texto na hora da prova? Não, é mentira, claro que você tem 
que ler! Tem gente que fala que não precisa ler, claro que precisa. Imagina uma pessoa fazer 
uma prova de língua portuguesa e não ler o texto. A questão toda é, você só precisa ler uma vez 
e não ficar lendo como você vê que um monte de gente fica lendo várias vezes, vai fazer uma 
assertiva e aí fica assim: ahh, eu acho que eu já vi isso em algum lugar e aí lê de novo, aí vai 
para outra assertiva e lê novamente, essa pessoa tá destruída, não vai conseguir. Você só pode 
LER UMA VEZ, COMBINADO? Você vai ler uma única vez e depois você vai fazer as questões de 
GRAMÁTICA. Então pegou a prova, leu, fez as questões de gramática, pule as de INTERPRETA-
ÇÃO, são as piores do CESPE, guarde, porque inclusive as questões de gramática vão te ajudar 
a resolver as de interpretação, depois sim leu uma vez, fez as de gramática, vai para as de inter-
pretação voltando somente nos pontos importantes, sem precisar ler o texto novamente. En-
tão digamos que eu já tenha lido esse texto, não vai dar tempo de a gente ler todos aqui e agora 
eu estou resolvendo a questão. Quando a banca me pergunta se o TEXTO É ARGUMENTATIVO, 
quando é uma questão assim, eu tenho que procurar os vocábulos que INDIQUEM OPINIÃO DO 
AUTOR. Como eu disse, eu vou apresentar algumas coisas aqui ao longo da aula. É uma PALA-
VRA MUITO importante, vou colocar outro sinal aqui, se não vocês vão confundir. Uma palavra 
muito importante que eu uso nas minhas aulas de interpretação, redação e que eu vou retomar 
para aqueles que não conhecem é essa aqui: MODALIZADOR. 
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Os MODALIZADORES TEXTUAIS, pra mim isso aqui é um verdadeiro patrimônio, tanto na aula 
de redação amanhã, quanto na aula de hoje. Saber identificar um modalizador é um divisor de 
águas, por quê? O que é MODALIZADOR TEXTUAL? Muito simples, MODALIZADOR É A PALAVRA 
QUE INDICA OPINIÃO DO AUTOR. Sublinhe isso aí ao final (opinião do autor). 
Por que eu estou frisando tanto que tem a opinião do autor? Porque existem opiniões de 
terceiros, que não são modalizadores e vem direto nos textos. Então, por exemplo, se eu 
chego e falo assim: Infelizmente, amanhã não haverá aula. Então, se eu digo assim, isso é uma 
opinião ou um fato? Isso é uma OPINIÃO, porque eu inseri o INFELIZMENTE, que é o chamado 
modalizador. 
MODALIZADOR PODE SER QUALQUER VOCÁCULO, pode ser um ADVÉRBIO (nesse caso, 
INFELIZMENTE), pode ser um VERBO (aliás, há muitos verbos modalizadores), por exemplo, se 
eu digo assim: AMANHÃ NÃO DEVE HAVER AULA. Esse DEVE é um modalizador porque indica 
O MEU PONTO DE VISTA. Ai o CESPE vai lá, destaca o DEVE e pergunta se tem uma opinião 
do autor ali. E você vai dizer SIM, porque se deve a uma PROBABILIDADE. Então, AMANHÃ 
NÃO DEVE HAVER AULA É UMA PROBABILIDADE QUE É OPINIÃO DO AUTOR. Então pode ser 
ADVÉRBIO, pode ser VERBO, ADJETIVO, por exemplo, se eu digo: TENHA UM BOM DIA! Esse 
BOM (adjetivo) é um modalizador.
MODALIZADOR É PALAVRA QUE TRANSFORMA O FATO EM OPINIÃO! Isso é show, isso é tudo, 
na redação então, isso te salva!!!! Não vou falar muito agora porque você vai entender amanhã, 
mas em um texto que seja ARGUMENTATIVO, se eu nãousar MODALIZADOR eu estou ferrado, 
porque eu vou fugir a modalidade textual. Então eu tenho que inserir um vocábulo que indique 
a MINHA OPINIÃO ALI, pode ser verbo, adjetivo, advérbio.
Se eu dissesse: AMANHÃ NÃO HAVERÁ AULA, se eu tivesse dito isso seria um FATO! Mas já que 
eu disse INFELIZMENTE amanhã não haverá aula, isso se transformou em OPINIÃO, tudo bem?
Só que MODALIZADOR TEM QUE SER OPINIÃO DO AUTOR, então se no texto vier um INFELIZ-
MENTE, mas se vier dentro das palavras DE OUTRA PESSOA, então não será modalizador, é por 
isso que o CESPE que é uma banca totalmente experiente nisso toma o cuidado de perguntar 
no enunciado: EXPRESSA SUA OPINIÃO a respeito do assunto tratado, quando a banca diz SUA é 
porque ela está dizendo assim: PODE SER QUE HAJA OPINIÃO NO TEXTO, mas não seja do autor, 
pode ser que ele esteja apenas trazendo opinião de terceiros. SE FOR OPINIÃO DE TERCEIROS É 
FATO NO TEXTO! Não transforma texto em ARGUMENTATIVO. Tudo bem?
Se eu digo o que outros disseram, ainda que eles concordem ou discordem, isso é FATO no meu 
texto. Só passa ser opinião se eu trouxe uma manifestação a respeito disso, se eu apenas esti-
ver expondo o que eles disseram = opinião de outros, então será fato, o texto será EXPOSITIVO!
Pronto, disse tudo, agora você vai voltar ao texto e vai procurar SEMPRE olhando o início e o 
final para não perder muito tempo. Procure modalizadores que não retratem opiniões de ter-
ceiros e sim do autor, se for o caso, se você perceber que, no início e no final o autor opina, aí a 
assertiva estará CERTA.
Leitura da primeira frase do texto. E aí, o que você achou? Alguma coisa já chamou a sua inten-
ção? Algum detalhe, alguma palavra? BEM CONHECIDO. 
Olhei para esse BEM CONHECIDO e o que eu pensei? Será que o autor está opinando? 
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PRF VIP – Interpretação de Texto – Prof. Adriana Figueiredo
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QUESTÃO 1:
(CESPE – STJ – CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGO 1 – 2018)
Texto CB1A1BBB
                      
1 O conceito de direitos humanos assenta em um bem conhecido conjunto de pressupostos, 
todos eles tipicamente ocidentais: existe uma natureza humana universal que pode ser 4 
conhecidaracionalmente;anaturezahumanaéessencialmentediferenteesuperioràrestante 
realidade; o indivíduo possui uma dignidade absoluta e irredutível que tem de ser defendida 7 
da sociedade ou do Estado; a autonomia do indivíduo exige que a sociedade esteja organizada 
de forma não hierárquica, como soma de indivíduos livres. Uma vez que todos esses 10 
pressupostos são claramente ocidentais e facilmente distinguíveis de outras concepções de 
dignidade humana em outras culturas, teremos de perguntar por que motivo a questão 13 da 
universalidade dos direitos humanos se tornou tão acesamentedebatida.
O texto é essencialmente dissertativo-argumentativo e nele o autor expressa sua opinião a 
respeito do assuntotratado.
(X) Certo  ( ) Errado
(Os destacados em amarelo são modalizadores)
E aí vem um outro e fala assim: Ahh, mas não sei não, porque se está dizendo que é bem conhe-
cido, é bem conhecido, então é um fato. Aí você vai dizer assim: Mas peraí, ele é bem conhecido, 
mas ele pode ser bem conhecido para o autor, pode não ser bem conhecido para uma outra pes-
soa, aí é que começa a disputa. Então eu já quero te preparar para o pior, você lá na hora pensan-
do: será que isso é uma opinião do autor ou será que isso é um fato? Mais uma pergunta, ainda 
que seja opinião, será que ele tá querendo convencer a gente a alguma coisa ou foi uma opinião 
apenas isolada? Porque existe texto jornalístico que tem opinião e não é argumentativo. Preciso 
saber se é uma opinião com defesa de tese ou se é uma opinião isolada em um texto expositivo. 
Continue lendo, dê uma olhada lá no final, também o final ajuda. Eu vou dar uma olhada lá na 
linha 9 para o final, o que você acha desse final: Uma vez que todos esses pressupostos são 
CLARAMENTE ocidentais e FACILMENTE DISTINGUÍVEIS...
Então, ainda que nos restasse alguma dúvida, percebeu que nesse final ele vem com CLARA-
MENTE, FACILMENTE, DISTINGUÍVEIS que também é um adjetivo modalizador, o ITEM ESTÁ 
CERTO. Tudo bem? O TEXTO É ARGUMENTATIVO.
Fui pegando todas as PROVAS DO CESPE dos últimos tempos e em tudo que a banca pergunta 
de TIPOLOGIA, um assunto que cai muito. De vez em quando ela vem com assertivas assim, ela 
pergunta: É ISSO MESMO? É até estranho, você pergunta assim, como assim, o que a banca 
quer de mim?
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Ela pergunta: O PRIMEIRO PARÁGRAFO DO TEXTO APRESENTA UMA DEFINIÇÃO?
Gente, eu preciso falar uma coisa, essa é a banca que mais prepara para prova discursiva nas 
questões de interpretação. Vocês têm uma noção, eu sempre comento isso, quem faz prova 
para DIPLOMACIA faz prova do CESPE. Vocês têm uma ideia que essa galera que faz prova para 
diplomacia que precisa fazer uma redação nota 10, porque a redação que define a vida des-
se pessoal, eles só se preparam mesmo para a DISCURSIVA deles quando as últimas provas 
vão saindo e eles vão, por meio das provas objetivas de interpretação, eles vão “catando” das 
questões de interpretação as ÚLTIMAS tendências da banca e olha, eu vou repetir: ÚLTIMAS 
TENDÊNCIAS, porque a banca muda. Então já adianto, mudou, eu vim para cá não faz nem dois 
meses, eu acho, dei uma aula e ela mudou já na discursiva. Que bom, porque a galera que não 
tá ligada se ferra, mas como a gente sabe que ela mudou?
1º pelas correções.
2º porque ela diz, ela torna isso, muitas vezes, grande parte das vezes, ela torna isso público, 
avisa.
3º nas questões de interpretação.
Então, por exemplo, você vai fazer uma prova discursiva da PRF, ela faz muito isso, entre os 
itens ela diz assim: DEFINA..digamos que seja um tema GERAL, mas dentro da área criminal, 
que é muito a pegada dela. E aí em um dos itens ela diga assim: DEFINA VARA CRIMINAL (to 
chutando), aí ela diz assim DEFINA. Sabe o que ela quer do candidato? “É”. 
Gente, é incrível. É assim, um vai dizer: VARA CRIMINAL É. O outro vai ficar assim: A VARAS CRI-
MINAIS, ELAS ESTÃO SITUADAS NO TERRITÓRIO TAL, localizadas também na área tal... a banca 
vai lá é “caneta”. Aí o candidato entra com recurso dizendo: mas eu disse... eu disse na linha 8 e 
o “negócio começou a linha um”. O outro lá que na linha 1 colocou VARA CRIMINAL É, recebe o 
parágrafo todo. Aquele coitado que tinha até boas intenções porque queria fazer uma “firula”, 
tipo fazer um clima, se ferrou porque a banca não tem paciência e como a gente descobre isso? 
É fácil, nas correções, claro! E nas questões de interpretação. Olha que questão “aparentemen-
te ridícula”, a banca não quer testar você aqui, ela está batendo no seu ombro e dizendo assim: 
olha, na hora que fizer a discursiva, faça assim...”. Entendeu? É assim que a galera da diplomacia 
se prepara. Então, olha só, o primeiro parágrafo do texto apresenta uma definição? SIM!
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QUESTÃO 2:
(CESPE – EMAP – CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR – 2018)
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que segue.
O primeiro parágrafo do texto apresenta uma definição.
(X)Certo   ( ) Errado
Quando a banca fala “definição” ela está falando do verbo ser.
O VERBO SER É UM VERBO DE DEFINIÇÃO, use sempre!
Claro, o verbo ser no presente com um indicativo, como está aí: O VTS É.
Outra coisa, definição não tem cunho OPINATIVO e sim EXPOSITIVO, tá? 
Veja, veja como não foi isso. 
DEFINIÇÃO É EXPOSITIVO E NÃO ARGUMENTATIVO, né? 
Quando ele diz que o VTS é um sistema eletrônico de auxílio a navegação com capacidade de 
monitorar ele está opinando? Ahh, eu acho o VTS muito legal? Não! 
Então vamos. Próximo.
Lá vem a banca: O TEXTO É PREDOMINANTEMENTE DESCRITIVO, está avisando você que pode 
ser que haja uma mistura aí. 
Depois ela explica, NA MEDIDA EM QUE APRESENTAdetalhadamente as características dos por-
tos na ANTIGUIDADE. Pessoal, em todas as disciplinas isso acontece, no português também, 
que é assim: existem alternativas que se autodestroem e beneficiam os candidatos estratégi-
cos. Então isso deve acontecer em outras áreas, vocês vão ver. O que eu quero dizer é o seguin-
te, não foi o caso aqui, mas vai ser o caso em muitas outras, por isso que eu quero vocês liga-
dos. Muitas vezes a segunda parte da assertiva DETONA com a primeira. Nesse caso, a banca tá 
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beneficiando o aluno esperto, porque o outro vai ficar lá, lendo, curtindo o texto, mas o aluno 
esperto vai dizer: não, essa segunda está acabando com a primeira parte. 
Como assim? A segunda tem a ver com a primeira? Nesse caso sim, por quê?
O texto é predominantemente DESCRITIVO NA MEDIDA EM QUE APRESENTA DETALHADAMEN-
TE as CARACTERÍSTICAS. Quando eu fiz esse resumo, eu fiz a cara do CESPE, porque eu sei que 
ela gosta destas palavras. 
O objetivo do texto descritivo é caracterizar. Se a banca tivesse dito: na medida em que apre-
senta detalhadamente o RELATO DE ACONTECIMENTOS a alternativa se detonaria.
Na medida em que apresenta detalhadamente a OPINIÃO DO AUTOR também. Eu não precisa-
ria perder tempo. Nesse caso, eu vou ter que perder tempo, porque a segunda parte RATIFICA a 
primeira. Eu vou lá ao texto, então vamos lá e vou ver se é uma descrição. Agora vocês..
QUESTÃO 3:
(CESPE – EMAP – CONHECIMENTOS BÁSICOS – CARGOS DE NÍVEL MÉDIO – 2018)
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo 
item.
O texto é predominantemente descritivo, na medida em que apresenta detalhadamente as 
características dos portos na Antiguidade.
( ) Certo   ( X ) Errado
No primeiro parágrafo “É curioso notar que”, traz ponto de vista, logo um modalizador. Logo 
esse texto é dissertativo argumentativo.
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Olhe sempre o INÍCIO e o FINAL. Quando eu olhei o início, logo na primeira linha, eu pensei 
uma coisa, mas aí depois eu pensei outra, não sei se isso aconteceu com você. Aí quando eu 
olhei o final me ajudou muito. O que vocês acham?
Vamos lá. Quero ouvir vocês, o início, a primeira linha levou o pensamento para onde?
É curioso notar que a ideia de PORTO. Duas coisas me chamaram atenção aqui:
1º CURIOSO
2º IDEIA
Não estou dizendo que é, mas isso me chamou atenção, por quê? Porque me pareceu DISSER-
TATIVO isso. Por que me pareceu dissertativo? CURIOSO É MODALIZADOR, “bora galera”, eu 
quero intenso nosso dia, não importa quantos textos eu faça, se eu fosse fazer 5 textos com 
vocês, eu prepararia vocês do mesmo jeito, se eu fizesse 50 melhor ainda, mas se eu fizesse 1 
tá ótimo, desde que vocês anotem. Então, assim, a banca não é tonta nem nada, não foi à toa 
que ela colocou esse INICIALMENTE, PREDOMINANTEMENTE, porque a primeira linha é AR-
GUMENTATIVA. Quando ele diz É CURIOSO NOTAR QUE A IDEIA DE PORTO, o que nos parece? 
Parece que vai defender um assunto, argumentar, né? Mas aí depois, o que aconteceu depois 
no parágrafo? Qual foi a sensação que te DOMINOU? DESCRIÇÃO? Onde você sentiu descrição?
 - Adriana, eu vi a palavra CARACTERÍSTICA (risos, essa foi boa..), por isso é muito importante 
vocês falarem. Porque assim, Adriana, eu me lembro que CARACTERÍSTICA na outra questão 
era uma palavra que indicava que o texto era o quê? DESCRITIVO! E eu acabei de olhar para a 
palavra CARACTERÍSTICA aqui e pensei: será que é descritivo? Vai falando, coloque para fora aí 
o que você está pensando. 
 - É, Adriana, eu vi REGIÃO DO ORIENTE, parece que está descrevendo um lugar...
Mas aí eu vi o verbo, que verbo? FOI na linha 4, não é isso?
Eu vi o VERBO FOI, que é que tempo mesmo? PRETÉRITO PERFEITO. Mas aí pretérito perfeito 
me lembra o que hein? NARRATIVO e eu já comecei a ficar dividida. 
O primeiro parágrafo começa argumentativo, depois vai a algo CONCRETO, NARRATIVO/DES-
CRITIVO. Todo mundo tá sentindo a mesma coisa? Todo mundo sentiu então que a ARGUMEN-
TAÇÃO não ficou sendo, perceberam? ÓTIMO!
Mas ainda assim eu não teria certeza antes de ir ao ÚLTIMO PARÁGRAFO, porque se no último 
parágrafo o autor vier ali trazendo a sua tese, o seu ponto de vista, então ele terá sido argu-
mentativo. Olhe para o ÚLTIMO PARÁGRAFO.
Estava opinando ou não? Vamos lá...
Comportamento fundamental? Tá sentindo o que eu estou sentindo? Tá sentindo o que? MO-
DALIZADORES: FUNDAMENTAL. Tô sentindo também, CRIAÇÃO ALEATÓRIA, OPINIÃO. APENAS 
na linha 19. Bem, vou voltar à assertiva. A ASSERTIVA ESTÁ ERRADA. 
Viu como a banca é mãe? E se ela perguntasse se ele é NARRATIVO? Aqui entre nós, pessoal, 
DESCRITIVO? NÃO! Por que não? O que eu vi aqui foi presença de PRETÉRITO PERFEITO (linha 
7 – surgiram), vá marcando aí. O FOI da linha 4, vá circulando. No meio da narração é muito 
comum que venha o que? A descrição. Onde houve descrição? HOUVE (linha 11 – ficavam – 
pretérito imperfeito), vá marcando tudo!
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O que mais? O ERA na linha 15. Que linha? Vá falando a linha. Tá bom, deixa que eu acho, LI-
NHA 13 – AGRUPAVA – PRETÉRITO IMPERFEITO, isso. 
Tudo bem, então: - Adriana, poxa, eu vi de tudo, dissertação, narração e descrição. A banca 
quer saber o PREDOMINA. Ele veio, descrever uma cena, paisagem, personagem? NÃO! Então 
não daria para errar a assertiva. Porque não está descrevendo cena, paisagem, personagem. 
Ele veio defender um ponto de vista ou contar uma história? 
Ele veio contar uma história, mas para defesa do que? Para defender o ponto de vista dele, da 
ideia do porto, ele veio falar o que ele pensa sobre a criação dos portos lá. Então, por isso, com 
esses MODALIZADORES aí eu não me perderia. Olha, marcou os modalizadores, linha 1, aqui o 
ALEATÓRIA no início do parágrafo, APENAS na linha 19, vá marcando tudo isso, mostrando que 
ainda que haja aspectos narrativos e descritivos, o autor veio se posicionar em relação ao as-
sunto, defender um ponto de vista. 
O texto é predominantemente ARGUMENTATIVO com ASPECTOS NARRATIVOS e DESCRITIVOS?
(Pergunta em sala de aula) – é, esse RESUMO, na penúltima linha: HOUVE EM RESUMO, esse 
em resumo o autor, no final, resumindo tudo que ele veio dizer sobre o ponto de vista dele, 
bem a cara de redação, né? Isso aí. 
FORTE MUDANÇA, onde? Linha 20, isso! FORTE MUDANÇA, forte foi tudo também!
Eu preciso que vocês me perguntem para ver se vocês estão pensando corretamente, isso é 
que vai dar segurança para vocês na prova, tá? Então vocês têm que perguntar: -- Adriana, é 
isso mesmo? Pensei certo? Isso aí! Tá, então, fechamos. A ASSERTIVA ESTÁ ERRADA.
Mais uma prova:
Essas provas de MARCAR a opção correta são as mais difíceis do CESPE. Então, gente, eu não 
sou “concurseira”, eu sou professora, mas assim, esse negócio de dizer que o CESPE, aliás, há 
umas coisas muitos ruins, esses dias eu recebi no meu inbox do Facebook que eu até levei um 
susto, será que é comigo? Não, não era comigo, era com o CESPE. Uma pessoa, um homem 
falando tão mal da banca, eu acho que eu disponibilizei um material do CESPE para ajudar, 
com uma boa intenção e ele falou tão mal, dizendo que os professores da banca deveriam ser 
presos, que não havia nada, que era desumano isso que eles faziam. No final eu até levei um 
susto, porque eu falei: ele tá zangado com o que? Ai que eu vi que ele tá zangado com a banca, 
mas no final ele agradeceu as questões. Ele queria dizer que esse negócio da errada anular uma 
certa, que isso é desumano, que isso não mede. Tudo bem, eu acho que isso é até “meio CESPE 
né”, é a banca, talvez, mais vaidosa que eu conheça na vida, isso é um fato. A banca gosta que o 
candidato saiba fazer a prova do jeito dela, então “Ahh eu fiz FCC a vida inteira”, ferrou, tu vais 
ter que fazer CESPE agora, porque é uma banca diferente e isso é um fato.
Mas, aqui entre nós, isso aqui é muito pior. Hein,gente? Quando o aluno fala assim: Adriana, 
puts, saiu o edital e não é CERTO OU ERRADO, eu falo FERROU, são as piores provas do CESPE. 
Foi assim para os tribunais de contas agora, são as piores provas, por quê? Porque cada alter-
nativa é um “tapa na cara”. Tudo bem que ali eu conseguiria. Olha, há sempre uma que é brin-
cadeira, por exemplo, a letra A é uma brincadeira, é uma piada: DIVERTIR O LEITOR. Claro que 
sempre vai haver uma de mão beijada, mas olha as outras: b) INFORMAR O LEITOR. Quando a 
banca diz isso, na letra “b”, ela quer saber se o texto é o que? Vem para cá, olha só, vou acres-
centar mais uma coisa agora. 
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Dentro da modalidade DISSERTATIVO, é muito comum que a banca pergunte se ele é OPINATI-
VO ou se ele é EXPOSITIVO, mas o EXPOSITIVO pode ser também INFORMATIVO. Então acres-
cente isso daí, olha, só uma barrinha: EXPOSITIVO/ INFORMATIVO. 
O texto informativo é uma modalidade EXPOSITIVA. Como assim? TODO TEXTO INFORMATIVO 
É EXPOSITIVO? SIM! E PONTO FINAL. O texto informativo é um texto expositivo, a diferença é 
que ele traz novidades, pelo menos algo que se pressupõe e que seja novidade para o leitor, 
ele informa, aumenta conhecimento, tá? Então, quando a banca PERGUNTA SE O OBJETIVO É 
INFORMAR O LEITOR, rapidamente você vai olhar para o texto e vai ver se o que predomina é a 
EXPOSIÇÃO DE FATOS OU A ARGUMENTAÇÃO.
Isso na “b”, na “c” – DIALOGAR, isso é possível, Adriana? SIM, são os textos, as interações das 
redes sociais, isso ali o objetivo é dialogar. Pode acontecer de aparecer isso? Pode, acho difícil 
um texto em uma prova ser desse tipo, mas existem textos que tem esse objetivo de dialogar 
sim! Hoje, cada vez mais.
CONVENCER O LEITOR? ARGUMENTATIVO.
e) narrar um fato ao leitor = narrativo. 
Tá, agora é com você:
QUESTÃO 4:
(CESPE – IFF – CONHECIMENTOS GERAIS – 2018)
O texto CG2A1BBB tem, predominantemente, a função de
a) divertir oleitor.
b) informar o leitor. (textos informativos)
c) dialogar com o leitor. (textos interativos)
d) convencer o leitor de algo. (textos argumentativos)
e) narrar um fato ao leitor. (texto narrativo)
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1º você vai perguntar se o objetivo é FALAR DO MUNDO CONCRETO ou ABSTRAIR/ CONCEITU-
AR. Que aí já é meio caminho andando, tá bom?
Falar do mundo concreto não né? Tá falando de conceitos. Beleza, então eu estou aqui: DISSER-
TATIVO, tudo bem? Tranquilo? Eu estou perguntando tranquilo, porque as vezes não está tran-
quilo. Tem gente que fala assim: vou logo dividir aqui com vocês, tem gente que fala: - Adriana, 
eu acho que ele está descrevendo o conceito de BUROCRACIA. Isso é descrição de conceito? 
DESCRITIVO? NÃO!
- Adriana, eu vi verbo no PRETÉRITO PERFEITO, acho que ele tá contando uma história. ACOR-
DOU, TOMOU BANHO, TOMOU CAFÉ E LABOROU..CONCEITO DE BUROCRACIA?
Ou, eu acho que não, eu acho que ele não tá contando história, mesmo o verbo estando no 
pretérito perfeito, a banca não é boba nem nada, ela pegou esse verbo no pretérito perfeito e 
colocou logo a letra “E”. Ela sabe tudo o que você vai pensar, então ela colocou a “e” porque a 
gente sabe que os verbos no PRETÉRITO PERFEITO marcam, muitas vezes, a narração. Tá, mas 
ele tá contando um história ou ele tá falando de um assunto? De um conceito? Ele tá falando 
de um assunto, de um conceito. Então eu estou mais deste lado aqui, não é? Ele está falando 
desse conceito com modalizadores, procurando convencer ou apenas expondo aquilo que se 
sabe sobre um assunto com o objetivo de aumentar o conhecimento do leitor? Você vai ficar 
com que letra? RESPOSTA LETRA “B”. Tá bom? O OBJETIVO DELE É INFORMAR, EXPOR, AUMEN-
TANDO O CONHECIMENTO DO LEITOR. 
(Pergunta em sala de aula).
Vamos olhar para o ÚLTIMO PARÁGRAFO. A Bárbara está falando uma coisa muito importante, 
que é assim: - Adriana, normalmente no primeiro parágrafo não fica muito claro o que o autor 
quer, fica mais claro no final. Então eu li rapidamente o primeiro parágrafo e olhei para o último 
e achei que o último deixou muito evidente uma DEFESA DE TESE, que o primeiro não deixou. 
Por isso eu marcaria a letra “d”, então eu fiquei na dúvida, porque eu pensei assim: será que 
no início (certamente foi o que você pensou) ele expos para depois defender uma tese? Pois é, 
esse último parágrafo, a gente vai ter que olhar para ele, vamos olhar para o último. 
(discussão em sala de aula)...quando ele traz EM GERAL, ele está trazendo FATOS que se obser-
vam, sabe? MUITO IMPORTANTE VOCÊ PERGUNTAR ESSAS COISAS!
Vamos para o último, porque eu achei o último pior. Então aqui eu acho que não teria problema 
porque é fato, até aqui na linha 14 quando ele diz: “Esses aspectos produzem resultados con-
trários aos esperados pelo cidadão..”. então quando ele fala PRODUZEM, vamos pensar aqui, 
gente, produzem resultados contrários... aos esperados pelo cidadão é aquilo que a gente sabe, 
é um fato, cidadão comum. Está falando de coisas que são fatos, até aí eu ficaria com FATO, mas 
chegou ao final pode ter batido a dúvida, porque ele diz assim, último parágrafo: “De fato...
tende a gerar efeitos negativos que PODEM diminuir drasticamente..” – com esse PODEM – ele 
meio que “freou”, ele meio que relativizou, porque se ele dissesse que DIMINUEM drástica-
mente, aí eu diria: PUTS, É UMA OPINIÃO DELE, mas com esse podem, ele ta trazendo uma 
ideia de que? POSSIBILIDADE, OU SEJA, PODE ACONTECER, PODE NÃO ACONTECER. E ai depois 
ele diz, o que resolveu, eu acho, foram as 3 últimas linhas, veja se não te ajuda. 
 • NOVO MODELOS
 • ALTERNATIVOS
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Quando eu olhei essas três últimas linhas eu falei, fechou, isso é fato. Ele está INFORMANDO, 
tem cara de informação, sabe? Então, se não houvesse essas três linhas, porque a banca não 
é boba nem nada, ela sabia, a galera entrou com recurso, falando isso aí que você falou, mas 
quando vem essas três últimas linhas é como se eu dissesse assim: E ESSE PODEM? Que é uma 
coisa de ficar em cima do muro né? É A RELATIVIZAÇÃO. Isso, você falou tudo, Bárbara, que é 
aquilo que a gente não pode fazer na redação quando é argumentativa, porque quando é ar-
gumentativa, se eu ficar em cima do muro, muito e não opinar, a banca pode chegar lá e falar: 
cadê o ponto de vista? 
(Pergunta em sala de aula)
Ao esesperado pelo cidadão, como se houvesse dois grupos, aquele grupo geral e aquele que 
se espera, ou seja, ele está expondo linhas de raciocínios até opostas, invés de se colocar ao 
lado de um ou de outro. Por isso que a banca perguntou esse negócio. 
Tá bom, Adriana, eu não vou errar, resposta letra “b”.
Vamos, próxima, aí eu coloquei para vocês algumas de tipologia que a gente consegue ir mais 
rápido em algumas, olha:
Essa ai a banca foi cirurgica, olha o que ela pergunta: 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue o item que 
se segue:
Para caracterizar o personagem Amadeu Amaral Júnior, o narrador combina, no segundo pará-
grafo, recursos dos tipos textuais narrativo e descritivo.
(X) Certo   ( ) Errado
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O item tá certo e eu vou te mostrar porque. Olha o segundo parágrafo. Eu só quero que você, 
em menos de um minuto, identifique no segundo parágrafo o que é narração e o que é descri-
ção para eu ver se você consegue. 
Primeira frase: AMADEU AMARAL JUNIOR VESTIA-SE, isso é o que? Que tempo verbal é esse? 
Nessa hora a gente até esquece GRAMÁTICA, né? PRETÉRITO IMPERFEITO! É um “Antigamen-
te”, “antigamente vestia”, se é pretérito imperfeito, a primeira linha é o que? DESCRITIVA! CO-
MEÇA DESCRITIVO.
USAVA, SIMULTÂNEO, isso aí! AÇÕES SIMULTÂNEAS. Olha os detalhes da descrição. 
Puxa, mas parece que tudo é descrição e a banca tá perguntando se ele combina NARRAÇÃO E 
DESCRIÇÃO e até agora vocêsó está me mostrando DESCRIÇÃO. Cadê a narração? Leu? Gente, 
por isso que os verbos resolvem.
Olha, aqui na linha 10, a partir dela..porque olha: LEU, TROCOU, REDUZIU, acabou aí = AÇÕES 
QUE EVOLUEM NUMA SEQUENCIA CRONOLÓGICA NO PRETÉRITO PERFEITO, é só isso que a 
banca quer de mim. Um expert em tempos verbais. Basta saber diferenciar o PERFEITO do IM-
PERFEITO para acertar essa questão. QUESTÃO CERTA!
Próxima:
A banca pergunta se o texto, olha para a assertiva e diga para mim se ela merece o seu respeito. 
No que se refere aos aspectos linguísticos, à classificação tipológica do texto e às ideias nele 
expressas, julgue o item a seguir.
No Texto, predominantemente descritivo, são utilizados trechos narrativos como recurso para 
defender os argumentos elencados.
( ) Certo   (X) Errado
Então, tudo bem até aí (grifo em amarelo), porque eu posso ter um predominantemente des-
critivo com trechos narrativos, não foi aí que ela se autodestruiu, mas quando ela diz alí: PARA 
DEFENDER OS ARGUMENTOS ELENCADOS, isso é típico de que? ARGUMENTAÇÃO. Ele não po-
deria ser predominantemente descritivo. O ITEM ESTÁ ERRADO. 
Então marquem que esse final aí contradiz o início, tá bom? São aquelas alternativas que não 
merecem o seu respeito, você não perde tempo indo ao texto. 
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Próxima:
Em relação ao fragmento de texto, julgue o próximo item.
Predomina no fragmento em análise o tipo textual narrativo, já que ele apresenta fatos ocorri-
dos no passado.
( ) Certo   (X) Errado
Pessoal, essa merece o nosso respeito? Ou ela se destrói? Ela merece! Por que ela merece? 
Porque a segunda parte explica a primeira, não contradiz. Tudo bem? Porque narração é isso 
mesmo, fatos ocorridos no passado. Vai (ler o texto).
QUESTÃO 7:
(FUB – MÉDIO – CESPE – 2014)
1 A desigualdade está entre os principais fatores de risco que preocupam a
 elite mundial, a julgar pela atenção dada ao tema no fórum econômico de
 Davos.
4 Por outro lado, estudo recente do Banco Mundial mostra que, pela primeira
 vez desde a Revolução Industrial, caiuadiferença de renda entre os países na fronteira do
7 desenvolvimento e os emergentes.
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10 de um estado de subsistência precária à condição de nova classe média
 global. Entretanto, é preciso que os países não só reforcem políticas
 compensatórias para reduzir a exclusão, mas 
13 também atuem para promover a igualdade de oportunidades.
A educação, como sempre, é o instrumento decisivo para garantir que a sorte de um indivíduo 
não seja determinada 16 por sua origem social ou geográfica.
Predomina no fragmento em análise, é este fragmento acima que está em análise. Não sei se 
ela tirou só um pedaço, mas eu não preciso saber também, vamos ler só o primeiro parágrafo. 
Último parágrafo: a educação como sempre É... e aí? Ao olhar para o texto todo eu vejo que o 
texto todo é o que? Ele é CONCRETO ou ABSTRATO? Concreto é narração/descrição. Abstrato é 
dissertação e ai se for dissertação pode ser EXPOSITIVO ou ARGUMENTATIVO. A gente primeiro 
precisa saber se ele é narrativo/ descritivo ou dissertativo, e aí? Tá falando de um assunto? De 
um conceito? Que é o que? DESIGUALDADE! A banca pergunta se o item é narrativo, eu não 
precisaria ler o texto todo para saber que não é narrativo, que só havia um trecho narrativo ali, 
talvez. Vamos ver se você descobre qual é. 
Lá no 3º parágrafo havia uma narração, mas essa narração estava a serviço do que? Da DISSER-
TAÇÃO. O TEXTO É PREDOMINANTEMENTE DISSERTATIVO. O item está errado. A narração foi só 
uma estratégia para dissertação. Tá bom? E aí vamos ver se ele é OPINATIVO OU EXPOSITIVO? 
Olha o final (é fogo né?). esse texto tá muito adaptado para a gente conseguir opinar, ele veio 
com adaptações estranhas, tudo bem que a falta do restante atrapalha às vezes, tá? Eu não es-
tou com o texto todo para ser categórica, mas eu posso dizer que mesmo esse último parágrafo 
aí, olha o penúltimo alí na linha 11, pessoal, tá me chamando atenção. Antes da gente olhar 
para o último, o penúltimo ajuda (em grifo verde). Então, olhando o final do penúltimo pará-
grafo e o último, mesmo sem o restante do texto, dá para a gente afirmar que o texto é o que? 
DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO.
Aquele “COMO SEMPRE” É MODALIZADOR. Eu até tive o cuidado de ler o restante, porque, às 
vezes, ele pode opinar isoladamente e não ser argumentativo, sabe? 
(Pergunta em sala de aula)
Mas, aí é muito modalizador né? DECISIVO na linha 14, COMO SEMPRE na linha 14.
Como eu disse antes mesmo, aquele “ENTRETANTO É PRECISO QUE”, esse é preciso que resol-
veu a minha vida. Porque a banca faz isso, ela adapta os textos e ai as vezes...
Uma coisa que eu sempre digo, olha como o final é mais importante que o início. Se voce for 
olhar só o início vai parecer que ele é expositivo, porque ele diz assim oh: A DESIGUALDADE 
ESTÁ ENTRE OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO QUE PREOCUPAM A ELITE MUNDIAL, ou seja, a 
ELITE, não ele. Então ele começa EXPOSITIVO, mas depois ele vai e vira ARGUMENTATIVO. Tá, o 
ITEM ESTÁ ERRADO.
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Vem, esses dá para a gente ir mais rápido.
Essa aí eu coloquei para você porque a BANCA, de vez em quando, pergunta isso e eu quero 
que você esteja bem nisso, ela diz assim: 
Julgue o item, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto.
Utilizando-se de metáforas, o autor constrói texto argumentativo em que a democracia é 
retratada como o oceano e suas ondas, e os que nela não creem, representados como os “espí-
ritos que não veem muito”(l.13).
(X) Certo   ( ) Errado
(Os destacados em amarelo são modalizadores) O texto já começa opinando.
 • TESE: Opinião em relação ao tema (aparece mais de uma vez no texto) (Os destacados em 
azul sãoteses)
Sempre uma argumentação!
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E aí a banca manda você ir lá para a linha 13, ela pergunta se há METÁFORAS nesse texto e se 
ele é ARGUMENTATIVO.
Foco na linha 13 agora, tá? 
- 13 poderoso elemento. Os espíritos que não veem muito deixam-
se dormir, entretanto, recostados indolentemente à margem que as 
águas não tardarão em invadir, porque a... - 
Você tem que olhar, ver se ele é ARGUMENTATIVO e ver se há PREDOMINIO de METÁFORAS. 
É argumentativo? O tempo inteiro, não é não? Quando ele diz: Enquanto alguns discutem se 
ela deve ser, já ela é. Esse já ela é, acabou! Pra mim isso é tudo, não é? 
ELE É ARGUMENTATIVO, tá. E ele tem metáforas? 
LEMBRANDO: O QUE É UMA METÁFORA? UMA LINGUAGEM METAFÓRICA MESMO, hein? Que 
é quando você usa palavras que não estão no seu sentido REAL, estão no seu sentido FIGURA-
DO. E ele faz isso na linha 13? Sim, ele trabalha essa comparação e traz aí um mundo dos espíri-
tos, enfim, o item está CERTO. Beleza!
Com relação ao texto acima, julgue o seguinte item.
Nesse texto, que se caracteriza como dissertativo-argumentativo, o autor se posiciona 
favoravelmente à adoção de crianças com mais de cinco anos de idade.
( ) Certo   (X) Errado
Não defende tese, ele é dissertativo informativo.
É dissertativo-argumentativo? E o autor se posiciona FAVORAVELMENTE? É isso que você tem 
que descobrir em menos de um minuto, vamos lá. 
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Será que eu preciso de um minuto? Não, porque eu já estou treinada.
A primeira linha mostra o que? Um fato! Isso é expositivo. Por exemplo, você vai fazer uma pro-
va discussiva do CESPE, se for uma prova discursiva EXPOSITIVA, para falar do direito penal ou o 
que for, você pode começar o parágrafo assim? SE FOR UMA PROVA EXPOSITIVA? Sim, porque 
o seu parágraf vai ser expositivo, você vai expor o que você sabe, vai ser um fato o parágrafo.
Se for um tema GERAL, em que você tem que seposicionar sobre algum assunto ligado à cri-
minalidade, a banca perguntando qual a sua opinião, enfim, para você defender um tese e aí? 
Você pode começar o parágrafo assim? NÃO! PORQUE ISSO É FUGA A MODALIDADE TEXTUAL. 
O seu parágrafo, a primeira frase, o primeiro período vai ter que trazer uma OPINIÃO e somen-
te no segundo período, dele em diante é que poderá ser um fato e aí você vai trabalhar com 
dados, trechos de lei.
O INÍCIO É BÁSICO e a banca fica colocando isso nas provas, justamente para buscar isso de 
você na hora que você for escrever. Isso é que diferencia, isso é que vai resolver a sua vida. A 
gente não sabe se a tua discursiva vai ser de um tema geral ou de um tema específico, expositi-
vo. Então, seja o que for, o que vai diferenciar uma da outra, NÃO ESQUEÇA: VAI SER SEMPRE O 
INÍCIO DO PARÁGRAFO. 
Então, gente, isso é tudo, é um norte que você tem! Porque até na PF, cuja a prova vai ser agora, 
até na PF a gente não sabe. Até ela que já está com o EDITAL, pode vir com uma prova EXPOSI-
TIVA, DISCURSIVA, em que você tem que expor alguma coisa e aí o seu parágrafo vai ser assim, 
EXPOSITIVO. OU ELA PODE VIR COM UM TEMA GERAL QUE VOCÊ TENHA QUE SE POSICIONAR, 
com base no que você estudou, pode usar trechos do que você estudou? Claro, mas o início do 
parágrafo tem que ser opinativo.
Então, digamos, se eu quisesse transformar esse parágrafo aqui de EXPOSITIVO em ARGU-
MENTATIVO, eu começaria da seguinte forma: O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO É ALGO SÉRIO QUE 
DEVE SER COMBATIDO. UM LEVANTAMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA... Pronto, aí 
a gente teria o primeiro parágrafo argumentativo pronto. 
Agora, desse jeito aqui, beleza, ele é o que? EXPOSITIVO! 
A banca pergunta: então se é argumentativo o item está? ERRADO. 
Oh, estou fechando para a gente pular para outro assunto, a banca pergunta se o texto é? Ai eu 
coloquei outros nomes aí para vocês porque eles podem aparecer em prova. 
PRESCRITIVO E NORMATIVO. E aí, qual a diferença?
É A NORMA, é o texto da lei.
PRESCRITIVO é aquele que prescreve, diz como deve ser. Tá, beleza, esses nomes você ainda 
não tinha visto, mas é bom senso né, pessoal? 
PRESCRITIVO, por exemplo, é a receita que você recebe do remédio, medicamento, mas pode 
ser também um texto prescritivo numa norma ou uma lei que prescreve, que diz como deve ser 
feito, nada demais. 
E aí? Você olhou para que linha? Gostei do final: “No Brasil, só é considerado leitor quem pre-
encher...”. Você sentiu o que nesse final? Como tem que ser, ou seja, uma condição? Mas será 
que existe um fato? Alguma coisa OBJETIVA? Será que nesse final ele tá mesmo argumentando? 
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Estou só te questionando. Não, Adriana, eu senti um fato, mas eu acho que ele tá querendo 
por meio desse fato, opinar. Porque lá no final ele diz todos os requisitos legítimos e que não 
tornam inapropriado o uso do ADJETIVO UNIVERSAL. Isso tem cara de OPINIÃO, não tem? Onde 
mais você viu opinião? Não acontece com você, olha: quando eu to lendo, EU, e isso vale para 
a vida quando alguém vem conversar comigo e hoje o dia tá muito corrido, a gente não tem 
muito tempo para as coisas e ai eu fico prestando atenção e quando eu percebo que aquela 
pessoa vai enrolar muito, mas que logo depois virá um ENTRETANTO, MAS, PORÉM, CONTUDO, 
TODAVIA, eu percebo que quando ele diz: ESSA NÃO É, ENTRETANTO. Quando eu vi esse EN-
TRETANTO, eu falei: Puts, é como a vida, pessoa enrola, enrola.. e vem com ENTRETANTO, cujo 
objetivo é o que? Esse ENTRETANTO aí? Não te chama atenção? Mostrar que é a OPINIÃO DELE, 
que é aquilo que ele defende. RESPOSTA LETRA “b”. 
O texto é, essencialmente,
a) prescritivo enormativo.
b) dissertativo-argumentativo.
c) narrativo.
d) descritivo.
e) informativo.
O prescritivo e normativo é a mesma coisa, prescrever é aquele que expõe um tratamento, o 
que o remédio tem, uma receita... e o normativo são as normas.
Galera, ATENÇÃO As conjunções adversativas (MAS, PORÉM, ENTRETANTO) TÍPICAS DOS TEX-
TOS DISSERTATIVOS. 
Na pressa, viu uma adversativa, ela não INVALIDA TOTALMENTE o que foi dito, mas ela VALO-
RIZA O QUE VEM DEPOIS.
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É aquele papo do gatinho com a gatinha. Ele tá terminando, mas ele fica elogiando, dizendo 
que ela é linda, maravilhosa, nossa.. o tempo todo que a gente ficou junto foi muito bom, eu fui 
muito feliz com você, lembra aquelas férias? Foram tão legais, entretanto, acabou. 
...porque nesse caso, o que vale É O QUE VEM DEPOIS DO ENTRETANTO.
DEPOIS DELE VEM A TESE, tudo que veio antes ok (não é invalidado), mas o que vem depois é o 
mais importante na argumentação. Tá bom? São as CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS.
(Pergunta em sala de aula)(Resposta: Exatamente, ele tava todo informativo, isso que eu falo, 
aí na pressa eu vi esse ENTRENTANDO e falei: ihh, pronto. Então tente olhar para o texto assim, 
porque se não a gente vai perder um tempo danado. É mesmo, LINHA 4, SUBMETER O ADMI-
NISTRADOR AO CONTROLE E APROVAÇÃO...).
Por isso a resposta foi “b”.
Vem, a banca pergunta se o texto é NARRATIVO.
Com relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue os itens que se seguem.
Elementos presentes no texto permitem classificá-lo como narrativo.
( ) Certo   (X) Errado
O texto é dissertativo informativo. Ele não defende tese. O tema é verão e desconfortos e riscos 
a saúde.
Respeito ou não respeito? Respeitar a gente sempre respeita, porque não é a toa que ela falou 
isso, porque, por exemplo, você viu algum traço narrativo. 
Linha 9 , olha lá a linha 9. A banca não é boba, ela sabe que você esperto em TEMPOS VERBAIS, 
então esse PRETÉRITO PERFEITO me chama a atenção, porque eu falo “uhmmm, pretérito per-
feito” é tempo de narração, mas não quer dizer que toda a vez que o PRETÉRITO PERFEITO APA-
RECER QUE O TEXTO VAI SER NARRATIVO. 
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Tá contando uma história ou só falando de um assunto? Tá falando de um assunto, que assun-
to? O VERÃO, mas só o verão? Tá falando dos PROBLEMAS DO VERÃO, não é isso? Então, o 
ITEM ESTÁ ERRADO. 
Esse texto é o que, pessoal? Posso classificá-lo como? Alguns até diriam DESCRITIVO ou alguns, 
mas você não, porque você está ficando mais experiente. Porque assim, estação do ano, verão, 
praia, tá parecendo descrição. Desconfortos, riscos, isso tem cara de que? DISSERTAÇÃO. En-
tendeu? Eu tô falando isso, porque quando a gente tá muito na lama, quando o aluno tá muito 
na lama ainda, ele acha que tudo é DESCRIÇÃO. Se você tá nessa é hora de sair dessa, porque, 
normalmente, a pessoa que não tem a base fala assim: AHH TÁ DESCREVENDO, tá descrevendo 
o verão. Tá descrevendo a praia, tá descrevendo os corpos. Você não, você já saiu dessa “lama”, 
você já comeca a buscar OUTROS INDÍCIOS de DISSERTAÇÃO. Tá, DISSERTAÇÃO é tudo isso oh: 
Desconforto, são ABSTRAÇÕES, CONCEITOS, IDEIAS. Tá, então eu estou aqui olha: DISSERTATI-
VO, beleza. DISSERTATIVO COM OBJETIVO DE EXPOR OU DE DEFENDER TESE? Por mais que ele 
de uma opinião ou outra ISOLADA, ele EXPÕE. Inclusive ele traz aqui: OPINIÃO DE TERCEIROS. 
DISSERTATIVO EXPOSITIVO. O ITEM ESTÁ ERRADO. Tá bom?
UMA OUTRA DICA, JÁ QUE LÁ ADIANTE (AMANHÃ), QUE TE AJUDA MUITO A AGRADAR AO 
CESPE. Então assim, nós não sabemos se a sua prova vai ser EXPOSITIVA ou ARGUMENTATIVA, 
e a gente não sabe isso nem quando o edital sai, o CESPE está fazendo de um jeito que a banca 
(isso eu acho sujeira, eu sou muito a favor da banca, mas há uma crítica que eu tenho a fazer 
é: você não tem como saber se a sua redação vai ser TEMA GERAL ou ESPECÍFICO nunca, so-
mente no dia da prova, isso é uma crueldade. Por que é uma crueldade? Porque a preparação 
é totalmente diferente, eu falo isso, que eu preparo alunos, corrigindo discursivas e os alunos 
que fazem PF, eu falo: aprendam a fazer as duas, a gente não sabe, só vai saber no dia, e isso 
vai acontecer também na PRF, porque ela tem feito assim, elasempre – agora-, nos editais ela 
coloca o seguinte: O TEMA SERÁ, O ALUNO PRODUZIRÁ UMA DISSERTAÇÃO, ela sempre fala 
dissertação, quando ela fala que é ESTUDO DE CASO, aí não vai ser dissertação, mas ela só fala 
estudo de caso quando é um cargo MUITO ESPECÍFICO. Quando é um cargo mais geral ela fala 
DISSERTAÇÃO, e ela fala muitas vezes assunto ligado a área de atuação, tanto pode ser: A CRI-
MINALIDADE NO RIO DE JANEIRO, porque você vai atuar na PF/PRF, como pode ser DISCORRA 
SOBRE AS VARAS CRIMINAIS NO ARTIGO TAL DA LEI TAL. Então, o que anda me preocupando é 
que MUITA GENTE não sabe, por não saber não se prepara para as duas formas e o que eu não 
quero é que o meu aluno se surpreenda no dia da prova, por isso eu quero que vocês estejam 
preparados, tanto para um tema geral (ATUALIDADE), quanto para um tema específico).
E UMA DICA QUE VAI AJUDAR VOCÊ A AGRADAR A BANCA É: SE NA HORA VIER UM TEMA, es-
tou falando isso agora por causa desse parágrafo (da QUESTÃO 11).
Quando estavamos lendo o texto, comentamos e alguém aí viu rapidamente, o testemunho de 
Autoridade da Francesca.. o testemunho de autoridade é o que faz do texto, pode fazer do tex-
to, do parágrafo ARGUMENTATIVO ou EXPOSITIVO. 
Então vamos lá. Digamos que chegou a hora de você fazer um parágrafo e eu digo parágrafo 
porque vocês sabem como é o CESPE, a banca coloca item por item cada parágrafo, então você 
tem que saber fazer parágrafo na realidade, você nem tem que saber fazer redação só, você 
tem que saber fazer parágrafo, porque ela vai dar pontuação para os parágrafos né? Então, se 
você perceber que o parágrafo é EXPOSITIVO, ou seja, tá falando de um assunto ligado ao DI-
REITO, enfim, algo que você estude, você vai começar por um TESTEMUNHO DE AUTORIDADE 
e isso agrada a banca. Seja um TESTEMUNHO DE UM AUTOR ou da LEI. Então, por exemplo, 
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digamos que você tenha que falar sobre: AS COMPETÊNCIAS DO JUIZ CRIMINAL. Então, se o 
parágrafo é EXPOSITIVO e eu tenho que falar de competências, eu já começo falando assim: o 
artigo tal da lei tal dispõe que o Juiz Criminal... aí o examinador vai ao céu, ele vai falar: ahh, 
que gostoso é isso!
Porque se o parágrafo fosse ARGUMENTATIVO você não poderia começar assim, você começa-
ria: AS COMPETÊNCIAS DO JUIZ CRIMINAL SÃO MUITO IMPORTANTES PARA A EVOLUÇÃO DE 
UMA NAÇÃO. Entendeu o que aconteceu?
Adriana, mas eu não vou usar um TESTEMUNHO DE AUTORIDADE no meu parágrafo argumen-
tativo? Vai, do segundo período em diante, aí sim. O artigo tal dispõe que...
Porque o CESPE, essa é a outra vantagem da banca, gente, de discursiva. É uma banca que ela 
não se incomoda, ela até gosta que você traga aquilo que você estudou para a discursiva. Por 
exemplo, FCC odeia. Na FCC, se você for fazer uma discursiva, você não pode falar de lei, arti-
go, eles não gostam, por mais que você esteja prestando para um cargo de Oficial de Justiça, 
naquele momento você vai ser um filósofo, nada de ficar dizendo, o artigo tal da lei tal, você 
morre, a banca odeia.
Já o CESPE é uma banca que mistura muito o que o candidato estuda com o tema da discussiva. 
Pode acontecer de não fazer? Pode! Mas quando ela faz, caiu uma discursiva ao assunto ligado 
ao que você estuda, fique a vontade, que bom né? Porque você não está tendo muito tempo de 
ler outra coisa a não ser isso e aí só vai mudar a maneira como você vai começar o parágrafo.
SE É EXPOSITIVO você começa pelo TESTEMUNHO. Testemunho é o que? O que o autor disse, o 
que está na lei, o código tal, tal..tal.
SE É ARGUMENTATIVO você começa com o SEU ARGUMENTO para depois trazer o que está na 
lei, o que o autor disse, tá bom?
Já estou adiantando porque isso vai ajudar bastante a gente amanhã, essas questões aqui de 
INTERPRETAÇÃO.
O ITEM ESTAVA ERRADO ESSE AÍ NÉ.
Eu estou fechando TIPOLOGIA porque eu quero ir para outro assunto agora, nós temos alguns 
assunto. Agora a gente vai além.
Todo esse gabarito vocês vão receber, não se preocupem. Eu não vou responder todas as ques-
tões, vou resolver as que forem mais importantes para o dia render, tá bom?
Andei um pouquinho, parei nessa questão 13, venha comigo, POEMA!
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Só para falar um pouquinho dessa hipótese que é de cair POEMA, aluno odeia quando cai po-
ema, porque poema é um saco, Adriana, eu não entendo NADA do poema normalmente. Por 
que O CESPE coloca POEMA nas provas? Porque poema? Para você matar uma questão de po-
ema você utiliza as mesmas técnicas que você utiliza para qualquer tipo de texto. É claro que 
o poema é mais difícil, por quê? Porque o poema ele tem FRASES FORA DA ORDEM DIRETA, 
RIMAS. Esse aqui nem é, Ferreira Gulart, nem viajava tanto nos seus textos.
O fato é que se vier um poema eu vou usar as mesmas técnicas? Vai! Você vai ver que a banca, 
olha o que ela fez aqui nessa prova de 2017.
No texto, o eu lírico, letra a – EXPÕE.
Letra “c” – CRITICA. Só em comparar, por exemplo, as letras a e c eu já sinto um cheiro de algo 
que eu vi nas outras questões, que é o que? A banca está com uma questão de TIPOLOGIA TEX-
TUAL em cima de um poema. Exatamente como todas as outras que eu fiz. 
Agora, UM DETALHE, pessoal. A banca é cruel, ela não avisa, às vezes, que a questão é de TI-
POLOGIA. Só quem é experiente percebe por causa do EXPÕE. Vocês já estão nessa, hein? Por-
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que não é sempre que ela vai dizer assim: O TEXTO É PREDOMINANTEMENTE EXPOSITIVO não 
hein? De vez em quando ela usa VERBOS que vão INDIRETAMENTE apontar que é uma questão 
de tipologia textual. FIQUEM LIGADOS! Então, EXPÕE na letra “a”, letra “b” ressalta qualidade 
do trabalho, letra “c” critica a classe social dos homens, letra “d” questiona a passividade dos 
homens, letra “e” reflete sobre a desigualdade. 
Bem, primeiro, já senti que o poema é DISSERTATIVO, porque não tá brincando nem de narra-
ção, nem de descrição, tudo bem? Consegue já ter essa visão técnica? Olhar as opções a, b, c, d 
e e, e perceber pelos verbos que TODOS são verbos de dissertação?
Agora olhe para o texto e veja se ele é DISSERTATIVO já decida se ele é ARGUMENTATIVO ou 
EXPOSITIVO. Ele expõe o que ele sabe? Apenas com o objetivo de expor ou ele defende uma 
tese? Bom, se ele defender uma tese, então ele é argumentativo, se ele for argumentativo ten-
te achar a tese dele, que é o mais difícil em um poema. A parte chata do poema é achar a TESE, 
porque não é como um texto comum que vem primeiro parágrafo, mas ele também tem a ver 
com os textos que você leu em que o FINAL é mais importante que o início, eu acho que essa 
manha de olhar para o final, isso sempre te ajuda. Seja poema ou não. FOCO NAS ÚLTIMAS ES-
TROFES. O uso de METÁFORAS, isso é típico de POEMAS. “A vida amarga” – ele utiliza palavras, 
isso é uma linguagem metafórica, ótimo. Com objetivo de que? De expor sobre o que ele sabe 
sobre um assunto ou de argumentar? Defender um ponto de vista? O que vocês acham?
Ele é bem crítico, ele fala da vida amarga desses homens que produzem o açúcar com o objeti-
vo de que? De defender esses homens né? Criticar a desigualdade.
O único ponto do poema é esse, tem que ler com cuidado porque nem tudo vai estar tão evi-
dente, a linguagem é metafórica. Mas quando vocês leem as ultimas estrofe, vocês percebem 
que ele vem com um tom crítico, criticar as desigualdades. Esse texto é o quê? Dissertativo 
argumentativo. Então, o que vale para o que você estudou vale para um poema, no caso de 
aparecer na sua prova, não se assuste!
E qual a tese dele? A TESE É QUE DIFÍCIL DE ACHAR, mas a gente vai marcar aí um ou outro 
verso que marque que indique essa CRÍTICA dele. Por exemplo, o que você achou aí DIVERSO, 
que tenha esse tom crítico do AUTOR. ...penúltima estrofe, última estrofe – HOMENS DE VIDA 
AMARGA E DURA – pronto. As duas últimas estrofestrazem a tese do texto, que é tratar da DE-
SIGUALDADE. Agora é só marcar a opção correta, resposta letra “E”. Perfeito.
Vem, vem caminhando comigo, que eu vou te levar agora só para o que interessa, vai passean-
do no seu material. Olha, esse aqui eu preciso colocar para vocês só para ter certeza que vocês 
entenderam. Foi uma prova também de 2017, a banca trouxe um texto e olha o que ela pergun-
tava: 
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item 
como Certo ou Errado. 
O texto é predominantemente argumentativo, o que pode ser comprovado pela seleção de 
palavras que remetem às posições e às opiniões dos seus autores.
Igualzinha uma prova de 2018 que nós fizemos no começo da aula e ela perguntava a mesma 
coisa. Se o texto era argumentativo porque havia opinião do autor, opinião dele. 
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Adriana, logo no início ele diz: A LÍNGUA CONTINUA SENDO FORTE ELEMENTO DE DISCRIMINA-
ÇÃO SOCIAL.. 
PARECE É MODALIZADOR, GRANDE EQUÍVOCO É MODALIZADOR, FORTE É MODALIZADOR, IN-
FELIZMENTE É MODALIZADOR na linha 10, pronto não preciso ler mais, O ITEM ESTÁ CERTO. 
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item 
como Certo ou Errado. 
O texto é predominantemente argumentativo, o que pode ser comprovado pela seleção de pa-
lavras que remetem às posições e às opiniões dos seus autores. O ITEM ESTÁ CERTO.
Essa aqui:
E se a banca perguntar se o texto É INJUNTIVO, o que eu faço? Foi o que aconteceu nessa prova, 
houve uma outra agora de 2018 que eu não sei se eu coloquei aqui, que a banca perguntou a 
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mesma coisa. O que é TEXTO INJUNTIVO MESMO? Você se lembra disso? INJUNTIVO é aquele 
que traz INSTRUÇÕES. Ou seja, é aquele que diz o que deve ser feito. Tá? Só para vocês não es-
tranharem se esse nome aparecer. 
E aí? É o texto, por exemplo, da RECEITA (que diz como você deve manipular a receita). É si-
nônimo de PRESCRITIVO sim. O texto prescritivo, injuntivo ou INSTRUCIONAL pode aparecer 
também. 
Texto de como emagrecer em uma semana também é injuntivo, que diz como deve ser feito. 
Cuidado para não achar que texto injuntivo não é só aquele manual de aparelho eletrônico 
não, pode ser uma injunção ai de algo do seu dia a dia, como viver bem.
Então estamos olhando para esse texto aqui, lá na linha 11 – na maioria das empresas... – Então 
não é a toa que a banca está perguntando isso, porque ele está dizendo ali como deve ser feito, 
mas existe um manual ai, alguma coisa com orientação. Porque a banca diz: VISTO QUE O TEX-
TO TEM COMO OFERECER ORIENTAÇÕES AO FUTURO FUNCIONÁRIO. Onde estão essas orien-
tações? Porque orientação tem TUDO A VER COM TEXTO INJUNTIVO MESMO. Texto injuntivo 
é isso: ligue o aparelho, conecte-o na tomada, aperte o botão tal. Será que ele tá fazendo isso 
também? Vamos ver!
Linha 8 – ser capaz de redigir corretamente relatórios é um atributo valorizado... (Ai meu Deus, 
Adriana..).
OS ATRIBUTOS – será que isso é injuntivo? Ou será que é expositivo? Que luta, de trouxa a ban-
ca não tem nada!
Então, metade da turma diz que não, ele é expositivo porque o objetivo dele é expor o que ou-
tros disseram e a outra metade diz que ele é INJUNTIVO, porque diz o que deve ser feito. 
CERTO OU ERRADO? ERRADO!
Errado porque o objetivo dele é EXPOR O QUE OUTROS PENSAM SOBRE ISSO, não há uma IN-
JUNÇÃO de raciocínio, PORQUE NÃO HÁ UMA ORIENTAÇÃO EM RELAÇÃO AO QUE DEVE SER 
FEITO PRIMEIRO, DEPOIS. Até comparando com a bula do remédio ou com o manual de instru-
ção, tudo bem que até em um momento ou outro ele diz o que deve ser feito, mas não em uma 
ordem, faça isso, faça aquilo. Não nesse caso, por isso o item está errado. Ele não determina.
O TEXTO INJUNTIVO VEM COM VERBOS NO IMPERATIVO. E não foi o caso, porque ele usa IN-
FINITIVO (saber se comunicar, linha 6; linha 8 – ser capaz de redigir). Entendeu?
Vai ter um outro aqui que é injuntivo, olha esse, questão 20, pessoal:
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Olha a diferença para aquele outro que lemos, o outro começava expositivo, lembra? O que 
acabamos de ler. E não ia a INJUNTIVO porque não havia um antes e um depois, ordenando o 
que deveria ser feito, etc. Olha esse, ele começa expositivo, tudo isso são FATOS e depois ele 
diz: FAÇA A SUA PARTE e aí começam os verbos no IMPERATIVO – desligue, feche. O ITEM ESTÁ 
CERTO.
Olha como a banca é TÉCNICA, quero que vocês vejam isso porque nas questões de RECORRÊN-
CIA E INFERÊNCIA que nós vamos corrigir já, vocês vão ver como ela é cirúrgica, como o CESPE 
tem o cuidado de AFIRMAR AS COISAS. Olha como a banca diz:
TIPOLOGIA EXPOSITIVA E INJUNTIVA. Por quê? Porque ele não é todo injuntivo. Ele começa 
expositivo, expondo o que se sabe e não é argumentativo, porque ele não tá defendendo tese 
sobre a natureza. E não é predominante porque a banca teve o cuidado de NÃO perguntar o 
que predominava. Ela é demais né?
Então vamos, olha, eu quero mudar de assunto. Em outras questões ela mistura, mas o quero 
agora mudar de assunto – ARGUMENTAÇÃO - quero aproveitar que nós ainda temos um pou-
quinho de tempo e falar de argumentação, porque à tarde nós vamos ficar SÓ COM RECORRÊN-
CIA E INFERÊNCIA, que são as questões de MAIOR QUANTIDADE DA BANCA! 
ARGUMENTAÇÃO
Pessoal, nesse tipo de questão nada demais, a gente já até fez um pouco. A banca vai perguntar 
assim: sobre o que o autor veio falar? Qual a ideia principal do texto? 
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Nesse tipo de questão, a banca se aproveita do fato de que o aluno, normalmente, quando ele 
lê, não consegue diferenciar o que é PRINCIPAL do que é SECUNDÁRIO.
Houve uma prova para a PRF, um tema de redação, concurso que foi até anulado, mas eu me 
lembro muito bem do problema que foi aquele tema de redação. Que exemplifica o problema 
que é tema de redação na maioria das vezes. E quando eu disse para vocês que vocês são um 
público muito selecionado, é para vocês ficarem na paz, para vocês sentirem mesmo a nata, se 
não vocês ficam achando também que todo mundo é muito bom. Existe uma elite muito boa 
de concurso público, isso é fato, uma galera do mal, principalmente para a polícia. Eu fico muito 
impressionada, tem gente que acha que estuda para a polícia e menospreza, “ahh, basta ma-
lhar”. Pois bem, vá ver os nerds na polícia e o pior é que ainda tem que malhar, não é? Se fosse 
só NERD estaria ótimo. Então, para mim, é dos concursos que eu vejo pelo meu público, se eu 
tiver que fazer mesmo uma hierarquia de concurseiros do mal, eu diria que a galera que estuda 
para a polícia está no mesmo nível da galera da que estuda para a área fiscal, porque eu tenho 
muito esses dois públicos, uma galera que estuda muito. Uma galera que estuda ano após ano 
até passar. Então a cada concurso que vem, eles estão piores, porque eles estão estudando 
muito. Então é um fato, galera, e vocês sabem o que eu estou dizendo. E o que acontece é que 
a banca já começa a selecionar no próprio tema da redação. Na própria prova da PRF, houve um 
tema de redação que falava, fazia-se menção aquele filme da TROPA DE ELITE, então, utilizava-
-se o filme tropa de elite como algo secundário ao tema. Para vocês terem uma noção como 
existe uma elite e existe a massa. Pessoal saiu da prova, eu vejo pelas redes sociais, por isso que 
eu falo, normalmente alunos bons nem vai para as redes sociais, não fala nada, fica calado, até 
as vezes é ruim para o professor que quer saber notícias e ninguém, responde, só vai falar um 
mês depois quando ele se recupera. Mas os outros que são leigos eles vão para as redes sociais, 
então você vê horrores lá. Assim, nas redes, eu me lembro, e olha que nem era essa movimen-
tação como é hoje, hoje a gente vê mais coisas. Eu me lembro de todo mundo falando

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