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Descoberta e Funções das Giberelinas

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GIBERALINAS
Como ocorreu a descoberta das giberelinas? Quantas giberelinas são conhecidas atualmente e quais as que são ativas nas plantas?
A história inicial das giberelinas foi um produto exclusivo dos cientistas japoneses. Em 1926, E.Kurosawa estudava uma doença de arroz (Oryza sativa) denominada de doença das "plantinhas loucas", na qual a planta crescia rapidamente, era alta, com coloração pálida e adoentada, com tendência a cair. Kurosawa descobriu que a causa de tal doença era uma substância produzida por uma espécie de fungo, Gibberella fujikuroi, o qual parasitava as plântulas; existem atualmente 136 GAs identificados a partir de plantas, fungos e bactérias. As giberelinas (GA) são amplamente distribuídas no reino vegetal. Elas estão presentes em toda a planta, podendo ser detectadas em folhas, caules, sementes, embriões e grãos de pólen.
Qual a distribuição de giberelinas nas plantas? E quais as regiões de síntese?
Elas estão presentes em toda a planta, podendo ser detectadas em folhas, caules, sementes, embriões e pólens; as giberelinas são produzidas em tecidos jovens do sistema caulinar e sementes em desenvolvimento. É incerto se sua síntese ocorre também nas raízes. Após a síntese, as giberelinas são provavelmente transportadas pelo xilema e floema. 
Quais os locais na célula onde ocorrem os três estágios da biossíntese de giberelinas? 
Proplastídios, via citosolica e via plastidial.
Qual a modificação química que inativa a GA1?
A presença de um grupo 2β-OH evita o fechamento da superfície hidrofóbica do receptor de GA e, desse modo, torna inativa uma GA.
Como e por onde as giberelinas são translocadas na planta?
O que são substâncias retardantes de crescimento? O que elas podem causar na planta?
Os compostos conhecidos como retardantes de crescimento, fazem parte de um grupo de biorreguladores que modificam o crescimento e desenvolvimento das plantas, sem, contudo, induzir efeitos fitotóxicos ou de má formação; Os retardantes de crescimento modificam a arquitetura da planta, inibindo o crescimento do ápice caulinar, reduzindo o crescimento em altura, além de intensificar a pigmentação verde das folhas e aumentar o crescimento radicular. Essas alterações levam à modificação da relação raiz/parte aérea em favor do crescimento das raízes.
Qual o efeito das giberelinas nos seguintes processos: • Determinação do sexo; • Crescimento do caule e de raízes; • Germinação de sementes .
Determinação do sexo: As GAs podem substituir a exigência de dias longos para o florescimento em muitas espécies, especialmente em plantas em “roseta”. Nas plantas com flores imperfeitas (unissexuais), em vez de perfeitas (bissexuais), a determinação do sexo é regulada geneticamente. No entanto, tal característica é influenciada por fatores ambientais, como fotoperíodo e status nutricional, podendo esses efeitos ambientais ser mediados por GAs, variando com a espécie: Em algumas espécies, como milho, GAs suprimem a formação dos estames e promovem a formação do pistilo; em dicotiledôneas, como pepino, cânhamo e espinafre, GAs promovem a formação de flores estaminadas.
Crescimento do caule e de raízes: Muitas plantas lenhosas perenes não florescem ou não produzem cones até atingirem certo estágio de maturidade; até esse estágio, elas são ditas juvenis. As GAs aplicadas podem regular a mudança de fases, embora a aceleração ou o retardo da transição da fase juvenil para a adulta que o hormônio provoca dependa da espécie. Em muitas coníferas, a fase juvenil, com até 20 anos de duração, pode ser encurtada pelo tratamento com GA3 ou uma mistura de GA4 e GA7, e plantas muito mais jovens podem ser induzidas a entrar precocemente na fase reprodutiva, de produção de cones.
Germinação de sementes: A germinação de sementes pode exigir giberelinas para uma das possíveis etapas: Para a quebra de dormência de sementes que requerem luz ou frio para a indução da germinação; para o enfraquecimento da camada do endosperma que envolve o embrião e restringe o seu crescimento; para a produção de enzimas hidrolíticas (como amilases e proteases em cereais); para a mobilização de reservas energéticas do endosperma; para a ativação do crescimento vegetativo do embrião.
Aplicação de auxinas e giberelinas estimula a divisão e a expansão celular. Qual a diferença básica entre o crescimento induzido por auxinas e por giberelinas? 
Os estudos têm mostrado que a aplicação de giberelinas provoca aumento no tamanho da célula e no número de células, indicando que as giberelinas atuam tanto na expansão da célula como na divisão celular. De modo semelhante às auxinas, as GAs parecem favorecer o alongamento celular alterando as propriedades da parede celular. Porém, diferente das auxinas, nenhuma acidificação do apoplasto tem sido estimulada por ação das GAs, indicando que o mecanismo de crescimento induzido pelas GAs é diferente do crescimento ácido induzido pelas auxinas.
Explique o mecanismo de ação de giberelinas durante a germinação de sementes de cereais.
O embrião se associa a um órgão especializado para a absorção, o Escutelo. Já o endosperma amiláceo é tipicamente não vivo na maturidade e consiste de células ricas em grânulos de amido. Este tecido é circundado pela Camada de Aleurona, uma camada de células citológica e bioquimicamente distintas das células do endosperma. Esta camada de células vivas contém corpos protéicos e oleossomos. Durante a germinação e o estágio inicial de crescimento da plântula, amido e proteínas são degradados por uma série de enzimas hidrolíticas, produzindo açúcares solúveis, aminoácidos e outros produtos, os quais são transportados para o eixo embrionário em crescimento (Figura 20). Uma das principais enzimas responsáveis pela degradação do amido é a α-amilase. A camada de aleurona é o principal sítio de síntese desta enzima hidrolítica.

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