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03/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4455317766&cod_hist_prova=220963169&pag_voltar=otacka 1/4 FILOSOFIA JURÍDICA 6a aula Lupa Exercício: CCJ0136_EX_A6_201908015977_V1 03/04/2021 Aluno(a): THIAGO ANTUNES FERNANDES OLIVEIRA 2021.1 Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 201908015977 Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar: B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos e é confirmada pelas ações dos Estados. A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro parâmetro de legitimidade. D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se converter em leis públicas de coerção. C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de gestão dos Estados. E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jurídico- político. Respondido em 03/04/2021 19:05:33 Explicação: Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do delito. Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I e II. B) II e IV. D) II e III. E) II, III e IV. Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); 03/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4455317766&cod_hist_prova=220963169&pag_voltar=otacka 2/4 C) III e IV. Respondido em 03/04/2021 19:05:37 Explicação: Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: III e IV I e IV I e II II e III II, III e IV Respondido em 03/04/2021 19:11:09 Explicação: WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade." Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que: Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana. As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica. Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios. A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis. A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem. Respondido em 03/04/2021 19:11:12 Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana. Questão3 Questão4 Questão5 03/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4455317766&cod_hist_prova=220963169&pag_voltar=otacka 3/4 A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. Respondido em 03/04/2021 19:11:16 Explicação: Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever. Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê: Nenhuma das respostas. Atestaria que há uma ordem moral no mundo. Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana. Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento. Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem. Respondido em 03/04/2021 19:11:20 Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar: c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assimrealizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. Respondido em 03/04/2021 19:15:19 Explicação: Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações. No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que: E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. Questão6 Questão7 Questão8 03/04/2021 EPS https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4455317766&cod_hist_prova=220963169&pag_voltar=otacka 4/4 D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico. C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. A) a vontade jurídica é heterônoma. Respondido em 03/04/2021 19:34:48 Explicação: Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos. javascript:abre_colabore('38403','220963169','4455317766');
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