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(IDECAN 2019) Empédocles introduziu as forças cósmicas do Amor ou Amizade (philía) e do Ódio ou Discórdia (neîkos), respectivamente, como causa da união e da separação dos elementos. A partir dessa introdução, Empédocles compreendia por princípio de origem da existência das coisas: a) A água, o ar, a terra e o fogo, os quais envolvem dois períodos de transição, em cada um destes tem um nascer e um destruir-se progressivo de um cosmos. b) O “nascer” e o “perecer”, entendidos como um vir do nada e um ir ao nada, ou seja, o ser e o não-ser. c) Os elementos ou sementes (spérmata), as quais deveriam ser tantas quantas são as inumeráveis quantidades das coisas. d) As quatro raízes, a amizade, o amor, a discórdia e o ódio, que unindo-se, dão origem à geração das coisas e, separando-se, dão origem à sua corrupção. e) Os átomos, fragmentos indivisíveis e, naturalmente, incriados, indestrutíveis e imutáveis. (INSTITUTO AOCP 2019) Os mitos fazem parte da cultura e da religião de todos os povos. Diferentemente das fábulas, dos contos e das lendas, o mito é uma narrativa a) sobre a origem do mundo, dos homens e das coisas, por meio das relações entre Deuses e forças sobrenaturais. b) que mistura fatos, lugares reais e históricos com acontecimentos que são fruto da fantasia. c) que acontece em qualquer lugar e tempo (presente, passado ou futuro) e não se aprofunda nas características físicas e nas ações dos personagens. d) com fundamentação filosófica e científica sobre a origem do universo. (FUNRIO 2019) De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega nos moldes sistematizados de conhecimento é conhecida como: a) Iluminismo. b) Marxismo. c) Período pré-socrático. d) Período socrático. (FADURPE 2019) Determinismo, na cultura grega, era a crença de que todo o ser humano, ao nascer, já traz seu Destino “determinado” por uma espécie de deusa maléfica, denominada Moira. Se aceitarmos essa crença, estaremos negando, em parte, a essência do homem. Por quê? a) Porque o homem, na sua essência, deixaria de ser livre e, por conseguinte, ficaria incapaz de decidir seus próprios atos e destino. b) Porque perderia a capacidade de estruturar-se pelos costumes e heranças culturais, deixando, assim, de ser humano na totalidade. c) Porque deixaria de ser um ser social e intrinsecamente idêntico a todos os outros seres, humanos ou não humanos. d) Porque perderia definitivamente o grande diferencial que o constitui como ser humano, que é o seu psiquismo pessoal. e) Porque perderia outro constitutivo universal do ser humano que é a sua intrínseca tendência para a religiosidade interior. (FUNRIO 2019) Nascido em Éfeso, cidade da Região Jônica, Heráclito é considerado um dos mais importantes filósofos gregos e também como o precursor da teoria dialética. Acerca do pensamento desse grande filósofo, marque a alternativa CORRETA. a) Concebia a realidade como algo dinâmico em permanente transformação. b) Desenvolveu a teoria do pós-modernismo difundida séculos depois pelo filósofo francês Michel Foucault. c) Heráclito acreditava que o movimento dos planetas influenciava diretamente no comportamento dos seres humanos e que estes eram determinados socialmente através das estações da lua. d) Preconizou o conhecimento da realidade através de aparelhos de medição e quantificação, desenvolvidos por matemáticos como Tales de Mileto. (FUNRIO 2019) Na Grécia Antiga, o poder pré-socrático foi dominado, em grande parte, pela investigação da natureza. Essa investigação consistia na busca de explicações racionais para o universo, manifestando-se na procura de um princípio de todas as coisas existentes: a) As características dos ensinamentos sofistas favoreceram o surgimento da concepção filosófica absolutista. b) Essa nova fase foi marcada, no início, pelos sofistas, que eram professores viajantes que passavam seus conhecimentos em praça pública. c) O único objetivo das lições sofistas era o desenvolvimento do poder da argumentação para convencer as pessoas. d) Seguiu-se a esse período uma nova fase filosófica, caracterizada pelo interesse no próprio homem e nas relações políticas do homem com a sociedade. (FUMARC 2018) Leia o texto a seguir: “Heráclito dizia que tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo. O ser não é mais que o vir a ser. Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio. Já Parmênides dizia que seria contraditório buscar a essência naquilo que está sempre mudando. O ser é e o não ser não é” (COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 209-210. Adaptado). De acordo com o texto acima, Heráclito se contrapõe a Parmênides, porque ele defende a) a constante criação divina de seres a partir do nada, enquanto Parmênides não aceita a partici-pação do divino no cosmos. b) a inexistência do ser como princípio metafísico do cosmos, enquanto Parmênides defende a existência do ser. c) o movimento constante entre opostos como princípio metafísico do cosmos, enquanto Parmênides defende a permanência da essência. d) que a fluidez do cosmos prova que o nada não pode existir, enquanto Parmênides defende a existência do nada. e) que os rios gregos estão sempre mudando de curso, enquanto Parmênides aceita a possibilidade de mapas geográficos precisos. (VUNESP 2019) Em 4 de julho de 2012, foi detectada uma nova partícula, que pode ser o bóson de Higgs. Trata-se de uma partícula elementar proposta pelo físico teórico Peter Higgs, e que validaria a teoria do modelo padrão, segundo a qual o bóson de Higgs seria a partícula elementar responsável pela origem da massa de todas as outras partículas elementares. (Jean Júnio M. Pimenta et al. “O bóson de Higgs”. In: Revista brasileira de ensino de física, vol. 35, no 2, 2013. Adaptado.) O que se descreve no texto possui relação com o conceito de arqué, desenvolvido pelos primeiros pensadores pré-socráticos da Jônia. A arqué diz respeito a) à retórica utilizada pelos sofistas para convencimento dos cidadãos na pólis. b) a uma explicação da origem do cosmos fundamentada em pressupostos mitológicos. c) à investigação sobre a constituição do cosmos por meio de um princípio fundamental da natureza. d) ao desenvolvimento da lógica formal como habilidade de raciocínio. e) à justificação ética das ações na busca pelo entendimento sobre o bem. (IDECAN 2019) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede: As primeiras cosmogonias filosóficas, propostas pelos milesianos e pelos pitagóricos, podem ser vistas como variações do monismo corporalista: a diversidade das coisas existentes provinda de uma única physis corpórea (seja água, ou ar, ou unidade numérica). Todavia, a própria divergência entre os pensadores — cada qual apontando um tipo de arché e um tipo de processo capaz de transformá-la em tantas e tão diferenciadas coisas — suscitou a necessidade de se investigarem os recursos humanos de conhecimento, buscando-se um caminho de certeza que superasse as opiniões múltiplas e discrepantes. Assim, o binômio unidade/pluridade deslocou-se da esfera cosmológica para reaparecer sob a forma de oposição entre verdade única e multiplicidade de opiniões. Essa encruzilhada do pensamento — que fecundou toda a investigação filosófica posterior — manifesta-se em Heráclito de Éfeso, mas foi sobretudo marcada pela escola de Eléia. CAVALCANTE DE SOUSA, José. Os Filósofos Pré-Socráticos: fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Abril Cultural, 1996. p. 25. Considerando a leitura do texto, qual a alternativa CORRETA: a) A filosofia pré-socrática continua os mitos cosmogônicos, não acrescentado nenhuma novidade na forma de pensar a realidade. b) A filosofia pré-socrática se conformava à doxa como método de busca da verdade para assim superar as vãs opiniões dos homens. c) A busca pela archégera impasses teóricos na filosofia pré-socrática, que acabam conduzindo posteriormente ao equacionamento da relação entre a verdade e a multiplicidade de opiniões. d) Heráclito de Éfeso, a partir de sua doutrina da harmonia entre os contrários, oferece a solução definitiva sobre o problema da physis. e) Em Eléia, surge a elaboração do mundo das ideias, que resolve o impasse entre Platão e Pitágoras. (FUMARC 2018) Leia o texto a seguir: “Um dos modos talvez mais simples e menos polêmicos de se caracterizar a filosofia é através de sua história: forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do séc. VI a.C. Os primeiros filósofos Tales, Anaxímenes e Anaximandro surgem nas colônias gregas do Mediterrâneo oriental, no mar Jônico, que eram importantes postos comerciais e onde reinava um certo pluralismo cultural, com a presença de diversas línguas, tradições, cultos e mitos. É possível que a influência de diferentes tradições míticas tenha levado à relativização dos mitos. Por isso, os filósofos da escola jônica buscam uma explicação do mundo baseada essencialmente em causas naturais e através de uma discussão aberta, na qual todos podiam participar com seus argumentos” (MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 19-22. Adaptado). Segundo Marcondes, uma das condições para o surgimento do pensamento filosófico na Grécia antiga foi a mentalidade a) aberta e tolerante dos comerciantes gregos com relação aos diferentes mitos. b) aberta e tolerante dos comerciantes gregos com relação aos fenômenos naturais. c) filosófica reinante nas colônias gregas do Mediterrâneo oriental. d) mítica dos comerciantes gregos da Jônia com relação aos fenômenos naturais. e) reacionária dos comerciantes gregos com relação aos mitos bárbaros. A A A C A D C C C A
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