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1 1 - Caminho histórico da Lâmpada Tudo começou quando ainda estávamos morando em árvores, pois era o local mais seguro que tínhamos para se proteger dos nossos predadores. Durante uma tempestade, ao anoitecer, um dos integrantes do grupo viu um relâmpago atingir uma das árvores próximas e incendiar seus galhos. Sentindo que a chama esquentava o corpo, se aproximou. Pouco a pouco foi chegando mais próximo, até perceber que aquela luz estava afugentando os demais animais além de clarear e aquecer o ambiente ao redor. Conseguiu pegar um dos galhos em chamas e levou para uma das cavernas próximas, onde expulsou dos donos originais por estes ficarem apavorados pelo fogo. Enquanto existia a chama, tinha luz e calor. Com o tempo foi dominando esta nova tecnologia (assistir o filme a Guerra do Fogo). Com esta tecnologia provavelmente começou também os agrupamentos sociais e deixando de serem nômades. Os galhos foram substituídos por tochas de formas mais variadas, como também lareiras. Estas últimas ficando com o trabalho mais de aquecimento dos ambientes enquanto que as primeiras com a finalidade de iluminação. As tochas foram se sofisticando, podiam ser preparados usando um feixe de pinho ou certos tipos de junco, imersos em graxa ou gordura (começa aparecer outros materiais combustíveis), aumentando a duração da chama, facilitando o acendimento e oferecendo uma maior durabilidade da combustão, mesmo abaixo de chuva. Logo em seguida, um grande passo. As primeiras lâmpadas são criadas. Isto ocorre ainda por volta de 3.000 A.C. nas grandes civilizações da época. As lâmpadas tinham, como recipiente mais usado, materiais encontrados na natureza como pedras e conchas, mais tarde fabricados em metal e argila, e como combustível, a gordura animal ou óleo vegetal. A lâmpada começa a ganhar sofisticações ficando mais fechada na parte do reservatório do combustível, protegendo o combustível de impurezas, alças para facilitar o transporte. Estamos por volta de 500 A.C.. Na China alguns registros indicam a utilização do gás natural em lanternas, alguns séculos antes da Era Cristã. Com o começo da Era Cristã as velas proporcionam uma fonte de luz bastante difundido na época, apesar de cara, pois a matéria prima era a cera de abelha (400 D.C.). Somente em 1650, Otto Von Guericke, um cientista alemão, descobriu que a luz podia ser produzida através da eletricidade. Ele inventou um aparelho que, quando se gira rapidamente uma esfera de enxofre, simultaneamente friccionada com a mão, observa-se a formação de ligeira luminosidade. No século XVII muito descobertas e criações. Lâmpadas com óleo de baleia produziam uma luz mais estável e mais brilhante, embora produzissem mais fumaça e fossem mais perigosas. Também, ceras melhores para as velas. Espermacete, uma cera translucente e finamente cristalina que vaporiza facilmente, é derivada do óleo da cavidade do esperma de baleia. Ele é superior a todos os outros materiais para fabricação de velas. Por este motivo, as velas de espermacete eram usadas como 2 padrões para medições básicas de luz. A invenção do fósforo de fricção, o pavio chato com botão mecânico para apagar a lâmpada pelo lado de fora, e a criação da lâmpada de chaminé começam a propagar o uso das lâmpadas. Em 1710, Sir Francis Hauksbee, um inglês, produziu uma incandescência dentro de um globo de vidro, cujo ar tinha sido retirado e adicionado mercúrio. Ele chamou a incandescência de luz elétrica e clamou que seu experimento comprovava que a luz podia ser obtida a partir da eletricidade. Benjamin Franklin com a sua famosa pipa experimental, em 1752, deu mais provas de que a eletricidade poderia produzir luz, coletando cargas elétricas de nuvens em frascos de Leyden durante uma tempestade. Em 1783, um químico suíço chamado Ami Argand descobriu que colocando um cilindro de vidro envolvendo a chama da lâmpada evitava-se que a lâmpada enfumaçasse o ambiente e tornava a luz mais estável e brilhante. A descoberta de Argand foi tão significativa, no período, que Thomas Jefferson escreveu da Europa em 1784: "Foi inventada uma lâmpada chamada lâmpada cilíndrica aqui. Ela dá uma luz igual à 6 ou 8 candelas. Este incremento é conseguido forçando o pavio num cilindro estreito tal, que aumenta a passagem de ar por ele." No hemisfério ocidental, somente na segunda metade do século XVII, o belga Jean Baptiste Van Helmont percebeu que na combustão de um sólido, ou, na fermentação, há o desprendimento de uma substância invisível, a qual chamou gás (do grego: khaos), por analogia com a alma. Em torno de 1800, descobriu-se como destilar carvão para se obter gás e a iluminação à gás foi introduzida. Em 1823 havia 40 mil lâmpadas a gás em Londres. Em 1802, Sir Humphrey Davy provou que fios de platina ou de outros metais, quando aquecidos por meio da passagem de corrente elétrica até a incandescência, eram capazes de emitir luz. Esta observação levaria ao desenvolvimento da lâmpada incandescente. Foi ele também o inventor da lâmpada de arco, fazendo passar corrente elétrica por dois pedaços de carvão ligeiramente separados. Em 1808, à frente dos membros da Instituição Real, foi que Davy demonstrou o primeiro arco no carbono. Uma descarga luminosa de aproximadamente 4 polegadas entre dois pedaços de carvão conectados à uma bateria de 2.000 células. A lâmpada a arco seria extensivamente utilizada para iluminação de exteriores pelo resto do século XIX. A observação da incandescência, por Davy, levou à lâmpada incandescente de De la Rue na Inglaterra em 1820. A lâmpada de De la Rue consistia de um enrolamento com fio de platina montado em um tubo de vidro. As terminações eram conectadas a uma base de latão na extremidade do tubo. Em paralelo com o desenvolvimento da lâmpada incandescente houve o desenvolvimento da lâmpada a arco. A primeira lâmpada a arco, patenteada em 1845, foi desenvolvida por Wright. Por volta de 1850 descobriu-se que muito da fumaça e do odor produzido por estas velas poderia ser eliminado removendo a glicerina da gordura animal. O resultado foi a vela de estearina. Quase ao 3 mesmo tempo, surgiu a parafina, um derivado do petróleo. Muitas das velas usadas hoje em dia são fabricadas com parafina. Em 1852, Sir George Stokes descobriu o princípio básico de transformar radiação ultravioleta em radiação visível. Ele descobriu que uma solução de sulfato de quinino incandescia quando irradiada por energia ultravioleta. Sete anos mais tarde, A.E. Becquerel descobriu que certos tipos de revestimentos aplicados num tubo de vidro fluoresciam quando uma alta tensão era aplicada. Essas descobertas desencadearam extensas pesquisas em materiais fluorescentes no início do século XX e desenvolvimento da lâmpada fluorescente, em 1930. A terceira forma de fonte de luz desenvolvida no século XIX foi a que tinha como princípio a descarga em gases em tubos fechados. O cientista alemão, Herman Geissler, tinha observado em 1856 que um tubo contendo uma pequena quantidade de ar incandescia se aplicada alta tensão entre suas extremidades. A descoberta do petróleo por Coronel Drake, em 1858, forneceu um novo combustível líquido para iluminação. As lâmpadas de querosene eram seguras, forneciam uma luz melhor e eram mais baratas. A primeira lâmpada a arco comercial foi instalada na Dungeness Lighthouse, na Inglaterra, em 1862. O sistema mais antigo de lâmpadas a arco nos EUA foi desenvolvido por Edward Weston, Elihu Thomson, William Wallace e Charles Brush, entre 1870 e 1880, sendo que Brush foi o primeiro a criar um sistema de iluminação para a noite toda em Cleveland, em 1879. A invenção da lâmpada incandescente por Thomas Edison, em 1879, disparou uma batalha de 30 anos entre aproximadamente 500 companhias de gás que existiam nos EUA, com suas estações centrais e redes de distribuição, e a novata indústria da iluminação elétrica. Obviamente,esta última ganhou a batalha, devido às limitações dos dispositivos para iluminação a gás: eles tinham de ser acesos por uma haste; nada inflamável podia ser colocado próximo deles; precisavam de ar, mas, por outro lado não podiam ser submetidos a fortes correntes de ar; eles eram difíceis de acender e, sobretudo, sujos. Na lâmpada de De la Rue o filamento ficava no vácuo, e percebeu-se que o vácuo não era uma boa opção porque a lâmpada tinha uma vida muito curta. Da lâmpada de De la Rue em 1820 ao primeiro sucesso de Edison, com a lâmpada incandescente, em 1879, muitas pessoas trabalharam no desenvolvimento desta. A primeira lâmpada de Edison tinha filamento de carvão e produziu luz por dois dias! Edison chegou a esta lâmpada após 1.200 experiências. Mais tarde, ele utilizou filamentos de papel e bambu carbonizados, e, em 1894, usou filamento de celulose. A primeira lâmpada em que se utilizou vapor de mercúrio foi inventada por Arons em 1892. A primeira lâmpada com filamento metálico (ósmio) foi inventada por Welsbach, e o filamento de tungstênio só apareceu em 1907. Com o passar dos anos descobriu-se que o uso de gases inertes no bulbo aumentava a vida da lâmpada. 4 Entretanto, nenhuma das soluções encontradas eram práticas, confiáveis, com vida compatível com a necessidade e comercialmente aceitáveis. William Sawyer, Moses Farmer, Hiram Maxim, Frederick De Moleyns e Sir Joseph Swan trabalharam neste período no desenvolvimento de lâmpadas incandescentes. Todos esses experimentadores usaram filamentos grossos, de platina ou de carbono, que tinham baixa resistência e requeriam muita corrente para se tornarem incandescentes. Edison mostrou que um filamento fino como um fio de cabelo, que tinha alta resistência e assim requeria baixa corrente para se tornar incandescente, era a solução para uma lâmpada comercialmente prática. O primeiro bico de gás era simplesmente uma pipeta de ferro com furos na terminação. Depois surgiu o queimador de glissada alternada, com dois jatos à 90°, formando uma chama estreita. Durante a maior parte do século XIX, a iluminação a gás era obtida por meio de bicos de gás. Foi então que C. A. Von Welsbach, inventou o bico de Welsbach: um cone de algodão tricotado, embebido em nitratos (mais tarde óxidos) que, quando aquecido pela primeira vez, deixava uma espécie de malha fina de cinzas que se tornava incandescente quando colocada sobre uma chama de gás. Esta camisa proporcionava três vezes mais luz do que a chama do bico de gás simples. Peter Cooper Hewitt a produzir uma lâmpada de mercúrio tubular comercial em 1901. A lâmpada de Cooper Hewitt foi largamente utilizada no início do século XX e levou ao desenvolvimento da lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão na década de 30 e as lâmpadas multivapores metálicos e de sódio, em 1950 e 1960. Até agora, cada vez mais as lâmpadas são inventadas para ganhar espaço no dia a dia dos consumidores, com lâmpadas compactas, dicróicas, halógenas, LEDs, de indução, plásticas, plasma e OLEDs. Tudo para reduzir custos e aumentando eficiência. 2 - O que é luz? Os trabalhos de Planck, Einstein, Rutherford e Bohr geraram muitos anos de controvérsias no meio da física, culminando com a relutante aceitação de que a luz se apresenta de forma dualística na natureza: ora tem comportamento de onda eletromagnética, ora de partícula. Na fonte ou no receptor, o comportamento de partícula se aplica melhor ao entendimento dos fenômenos. No meio entre a fonte e receptor, o comportamento de onda se aplica melhor. A Fotometria e a Radiometria se ocupam da medição da luz. A Fotometria só se preocupa com a luz propriamente dita (radiação visível) e a Radiometria, com toda a radiação emitida por uma fonte (visível e não-visível). O principal objetivo da Fotometria é medir a radiação visível, de tal forma que os resultados tenham uma correlação, a mais estreita possível, com a sensação visual produzida num observador humano normal exposto a esta mesma radiação. Os instrumentos mais antigos para medição se utilizavam do olho humano como meio. Estes métodos eram deficientes em precisão, porque os resultados obtidos 5 dependiam muito do observador. Para um mesmo observador, a repetitividade da medição era pobre por causa de um grande número de variáveis, que não podiam ser controladas ou explicadas e que influenciavam a medição. Estas técnicas predominaram até 1940. Em geral, um observador era solicitado para avaliar o brilho de dois objetos que eram mostrados, ou simultaneamente, ou alternadamente. Isto caracterizava os fotômetros visuais. Hoje estes métodos são pouco utilizados. Sua utilização se restringe, na maioria das vezes, a pesquisas e trabalhos experimentais. As medições convencionais são realizadas por meio de instrumentos dotados de um fotoelemento que, exposto à radiação, produz um sinal elétrico que tem uma relação matemática (de preferência linear) com a grandeza que está sendo medida. A resposta visual humana está restrita a uma pequena faixa do espectro das radiações eletromagnéticas. Esta faixa do espectro está situada entre 380 e 770 nm, dependendo do observador. Devemos lembrar que uma fonte de luz raramente emite radiação somente nesta faixa do espectro e que a medição destas outras radiações pode ser importante também em função dos efeitos que elas possam causar aos seres humanos. Estas outras radiações se enquadram dentro do que chamamos radiações óticas, que são objeto de estudo da Radiometria. O ultravioleta e o infravermelho, por exemplo, são considerados radiações óticas. Para que as medições fotométricas por instrumentos tivessem validade havia a necessidade de que o instrumento possuísse uma resposta semelhante a do olho humano. A partir dessa necessidade a 6 Comission Internationale de l’Èclairage (CIE), estabeleceu uma curva de resposta do observador padrão. Foram estabelecidas duas curvas: uma para visão fotópica (alta luminância) denominada V(λ), e, uma para visão escotópica (baixa luminância) denominada V’(λ) (abaixo figura 1 - Referência: CIE 18.2). A retina A retina é a parte do olho aonde se formam as imagens. Existem dois tipos de receptores na retina: os cones e os bastonetes. Eles transformam a energia radiante em energia química que produz impulsos elétricos que são enviados ao cérebro pelo nervo ótico. Existe uma região da retina chamada Fóvea que contém quase exclusivamente cones. Nesta região a visão é mais distinta. Figura 2: Vista em corte do olho humano 7 Na tabela a seguir temos algumas características dos cones e bastonetes. 3 - A iluminação e o Homem Existe para a luz um caminho, que vai dos olhos até o sistema Diencéfalo - Hipófise, central de conexão do Sistema Nervoso Vegetativo e, ao mesmo tempo, vínculo entre o pensamento e a disposição física ou corporal. corte esquemático do cérebro humano e seu sistema nervoso associado à visão. (a) quiasma ótico; (b) nervo ótico; (c) trazo ótico; (d) núcleo oculomotor; (e) fisura longitudinal; (f) corpo geniculado; (g) região estriada da corteza cerebral O sistema vegetativo ou autônomo controla os órgãos da circulação, digestão e outros igualmente importantes para a atividade do organismo e manutenção da vida. Para isto, diferentes hormônios se distribuem por todo o corpo, por meio do sangue. Este sistema (sistema vegetativo - hormônio) regula a ação de cada um dos órgãos do corpo provocando seu trabalho harmônico, dando assim verdadeira unidade ao organismo. Existem dois sistemas: um dirigido à ação chamada “ergotrópica” e outro, contrário, dirigido ao relaxamento, chamado Trofotrópico. Por sua vez, são distintos os hormônios que originam estes estados psicofísicos, assim como todos os intermédios possíveis entre estesextremos. Essa constatação foi cientificamente comprovada e, dessa forma, foram explicados certos ritmos de trabalho no transcorrer das horas do dia, por exemplo, a capacidade fisiológica de realizar tarefas ao longo das 24 horas do dia. Claro que essa capacidade não se mantém constante, cresce de manhã, chega a seu máximo ao redor das 11h, cai durante e depois do almoço, para ter novamente seu máximo pela tarde. Ao anoitecer começa a decrescer novamente, chegando ao mínimo aproximadamente às 03h da manhã. (veja o gráfico a seguir). O mecanismo vegetativo – hormônios que levam às condições indicadas – é também comprovado pela variação da resistência ôhmica da pele em corrente alternada (experiência atestada pelo Laboratório Alemão de Luminotécnia), que segue quase de forma sincronizada as variações da capacidade de efetuar algum trabalho. 9 A luz influência e até altera estes processos, fato comprovado pelos pesquisadores Becher, Frey e Hollwich. Segundo Hollwich, o vínculo entre a visão e o sistema nervoso vegetativo tem sua origem em células ganglionares vegetativas que aparecem em pequenos núcleos na retina. Delas partem fibras nervosas que integram o nervo ótico e se unem ao sistema diencéfalo - hipófise, central do sistema nervoso vegetativo. A importância da luz para as pessoas é notável em, aproximadamente, 80% das sensações dos nossos sentidos que são de natureza ótica. O que é mais surpreendente é que, em condições normais, cerca de 25% do total da energia demandada é consumida no processo visual, ou seja, uma quarta parte da cota de calorias que absorvemos diariamente é utilizada para receber os estímulos óticos, elaborá-los e valorizá-los. Baseados nesses números têm a certeza de que a luz não serve apenas para transmitir informações óticas, mas, mais do que isso, exerce importante influência sobre as pessoas. Conseqüentemente, é um grande erro considerar a iluminação vinculada somente ao processo de “ver” - como é comumente difundido. Já se demonstrou que a luz tem uma importante função na vida humana. Isto parte do fato que o olho dispõe de um vínculo nervoso, não só para o centro visual do cérebro, mas também para a glândula pineal, que por sua parte, por meio da hipófise, regula o processo hormonal do corpo e os processos de formação da Cortisona, Endorfina e Triptofano, as drogas do conforto. Desta forma, a luz influencia o metabolismo, a circulação e a formação das enzimas. Em um experimento, foi demonstrada a influência da iluminação sobre a concentração de leucócitos e ocinófilos no sangue. Trata-se de um tipo especial de glóbulos brancos, cuja parte em sangue, 2,3%, é uma medida direta da atividade do mecanismo de regulação. Comporta-se de tal maneira que, o número destes glóbulos brancos decresce quando diminui a atividade das funções corporais e, com isso, a capacidade de trabalho do indivíduo também decresce. Este processo é chamado de Conexão Ergotrópica. 10 A concentração de leucócitos eosinófilos se mantém constante até uns 30lx. Depois decresce proporcionalmente à diminuição da iluminância. O que chama mais a atenção, neste ensaio, é que nem com 5000lx se nota alguma tendência à saturação deste leucócito. Isto reforça o fato de que o homem é um ser diurno e que as condições ótimas para a Conexão Ergotrópica do organismo só se conseguem com iluminâncias obtidas durante o dia. É também muito provável que a luz tenha influência nas expectativas de vida. Em animais, isto já está comprovado, visto que o equilíbrio na formação de células é muito estimulado pela luz. Provas em ratos de laboratório demonstram que animais portadores de câncer vivem durante a luz do dia aproximadamente o dobro do que com luz artificial, a qual tem menor temperatura de cor (avermelhada). Na cura de micoses se comprovou que, em micoses provocadas por fungos fotossensíveis (pé e inguinais) o tempo médio para o seu extermínio é de 72 horas, enquanto que para micoses não fotossensíveis, ou seja, de pele exposta continuamente à luz, este tempo pode chegar até 12 meses. Nos Estados Unidos, já existem experiências para tratamentos antidepressivos realizados com iogurte e iluminação artificial para produzir Triptofano, o único antidepressivo que o corpo produz. 4 – Informações Gerais A- Normas na área de iluminação - NBR 8837/85 – Iluminação Esportiva - NBR 9370/86 – Iluminação para Pátios Ferroviários - NBR 10864/89 – Iluminação de Cais - NBR 5461/91 – Iluminação - NBR 5101/92 – Iluminação Pública - NBR 5413/92 – Iluminação de Interiores - NBR 5382 – Verificação da Iluminância de Interiores – Método de Ensaio - NBR 5181 – Iluminação Rodoviária - IRAM-AADL J 20-02 1969 – Iluminación Natural em Edifícios - IRAM-AADL J 20-07 1969 – Colorimetria - Definições - IRAM-AADL J 20-03 1970 – Iluminación Natural em Edifícios – Métodos de Determinación - IRAM-AADL J 20-06 1972 – Iluminación Artificial de Interiores – Níveis de Iluminación - IRAM-AADL J 20-05 1973 – Iluminación Artificial de Interiores - Características - IRAM-AADL J 20-04 1974 – Iluminación de Escolas e Salas de Aula - IRAM-AADL J 20-15 1974 – Luminotécnica – Métodos de Cálculo - IRAM-AADL J 20-17 1976 – Iluminación Natural e Artificial de Indústrias 11 B- Glossário Abajur : Em francês abat-jour. Peça decorativa de iluminação difusa que compõe-se de uma base, uma haste e um anteparo fixado no topo. Seu anteparo utiliza materiais diversos, como: papel cartão; tecido; vidro fosco; porcelana, entre outros. Estes revestimentos podem usar cores para realçar tons de luz quentes ou frias no ambiente. Ver Iluminação Difusa; Cromaticidade e Objetivos da Iluminação Artificial. Abertura de Facho : Trata-se do ângulo sólido luminoso formado em um plano tridimensional através do eixo do centro ótico de um refletor, cuja iluminância é projetada em um plano de trabalho. Ver Ângulo Sólido; Ângulo de Radiação e Lâmpadas Refletoras. ABNT : Associação Brasileira de Normas Técnicas. Fundada em 1940, é a única entidade responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária de parâmetros técnicos testados que norteiam as instalações elétricas e de iluminação. Este órgão também estabelece uma série de outras normas que regem variadas aplicações e produtos, sendo todas nomeadas pela sigla NBR. Qualquer Norma brasileira pode ser emitida pela ABNT. Ver NBR. Absorção de Energia : Transformação de energia radiante luminosa numa forma de energia térmica por interação com alguma matéria. Este conceito serve para se adequar melhor materiais e cores nas instalações. Quanto aos materiais, existe uma diversidade deles com características de absorção diferentes. Mas com relação a cor existe uma relação direta que estabelece que quanto mais escura mais absorve luz e reflete menos ao ambiente e vice-versa. Ver Acúmulo de Calor; Joule; Corpo Negro ( Radiador de Plank ) e Desbotamento. Acomodação Visual : Característica do olho humano de se acomodar para obtenção de uma melhor acuidade visual em diferentes distâncias dos objetos focados. Ver Acuidade Visual; Curva de Eficácia Luminosa Espectral e Nível de iluminância. Acuidade Visual : Em termos simples é a clareza de visão dos detalhes. Acuidade qualitativa: é a capacidade de ver objetos perto um do outro de maneira distinta. Acuidade quantitativa: reciprocidade do valor angular de separação entre dois objetos vizinhos que os olhos podem ver separados. Ver Campo Visual ; Iluminância e Nível de Iluminância . Acumulador de Energia : Mais comumente conhecido como bateria ou pilha, podendo ser recarregadas ou não. Utilizadas em iluminação de emergência e em No Breaks, que tem como função suprir a energia de um circuito ou restabelecer um nível mínimo aceitável de luz na ausência da fonte de energia principal da rede elétrica. Ver Luz de Emergênicia. Acúmulo de Calor : Uma instalação de iluminação gera uma quantidadede calor emitida pela radiação infra-vermelha e a concentração de calor oriunda de equipamentos diversos. Este acúmulo está relacionado à energia gerada em Watts/hora, e quanto maior o consumo dos aparelhos elétricos e de iluminação, maior será o calor, aumentando custos com o ar condicionado e a própria conta de energia. O acúmulo de calor é fator de risco quanto a materiais inflamáveis nas proximidades dos equipamentos elétricos diversos. Ocorrendo uma combustão destes materiais haverá a possibilidade de incêndio. Ver Temperatura Ambiente; Joule; Isolacão Térmica; Iluminação Zenital; Consumo de Energia; Densidade de Potência e Eficiência Energética. Aleta : Em francês a expressão usada é Louvre. Pequena ala, aba ou grelha. Disposta geometricamente em série de modo a impedir a visão direta das lâmpadas, segundo uma faixa de ângulos. Serve como recurso anti-ofuscante, e elemento de contribuição da distribuição do fluxo luminoso junto com o refletor em luminárias mais modernas. Ampére : Unidade de medida de intensidade da corrente elétrica que é mantida nos condutores para "fluir" a tensão da rede. Importante observar esta grandeza como um limitador de potência para evitar acidentes. Ex: Circuito de 60A em 127V, multiplicando teremos um limite de 7620 W. Este valor é a carga máxima de potência que este circuito comporta. Amperímetro : Aparelho destinado a medir o valor de uma corrente elétrica. Ver Ampére e Corrente Elétrica. ANEEL : Agência nacional de Energia Elétrica. Autarquia em regime especial vinculada ao Ministério da Energia, criada em 26/12/1996 pela Lei nº 9.427. Tem como atribuições: regular e fiscalizar a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica visando os interesses dos consumidores. Ver ELETROBRÁS e PROCEL. Ângulo de Radiação : É um ângulo sólido produzido por um refletor que direciona a luz. Encontramos esta particularidade em lâmpadas refletoras e em luminárias e projetores que se utilizam de material reflexivo para projetar a luz. Quanto mais clara a cor ou maior o brilho do corpo interno o equipamento será mais eficiente. Ver Lâmpadas Refletoras e iluminação Direcional. Ângulo Sólido : Como o estudo da iluminação está voltado para a visão de formas espaciais, torna-se necessário trabalhar com ângulos tridimensionais, conhecidos na geometria como ângulos sólidos. Ver Abertura de Facho e Ângulo de Radiação. Unidade esterradiano (sr). Símbolo (�). ANSI : American National Standards Institute é o órgão principal responsável pelo desenvolvimento de padrões nos Estados Unidos. É uma instituição não-governamental sem fins lucrativos, patrocinada por organizações de comércio, sociedades profissionais e pela indústria. É o membro americano de Organização de Padrões Internacionais (ISO). Aparência da Luz : A cor aparente da luz emitida, determina a tonalidade observada quando se olha diretamente para a fonte de luz. O olho humano percebe os tons de cores de luz avermelhadas (cores quentes), e azuladas (cores frias), ou intermediárias. A indicação científica é a Temperatura de Cor e Temperatura de Cor Correlata (TCC) ou cromaticidade, medida em graus kelvins (K). À medida que os valores em Kelvins aumentam, a cor da luz perde em tons vermelhos e ganha em tons 12 azuis, e vice-versa. Lâmpadas acima de 4.000 K são consideradas de luz fria, entre 3.000 K e 4000 K, têm tonalidade de cor moderada, e de 3.000 K para baixo são descritas como luz quente. Ver Temperatura de Cor; Temperatura de Cor Correlata ( TCC ); kelvin; Cromaticidade; Corpo negro ( Radiador de Plank ); Cor percebida; Luz Fria e Luz Quente. Arandela : Luminária fixada em paredes, possuindo uma variedade de modelos para usos internos abrigados e externos ao tempo. Sua construção deve evitar o ofuscamento e privilegiar a luz difusa. Sua altura de instalação também deve ser observada em no mínimo 1,80 m, aproximadamente, para que as pessoas que transitam pelo ambiente não visualizem a fonte de luz da peça. Ver Luminária; Iluminação Difusa; Ofuscamento e Conforto Visual. Arco Elétrico : Condução em gás automantida para a qual a maioria dos portadores de carga são elétrons. Este fenômeno permitiu o desenvolvimento de lâmpadas de descarga que operam pela inserção de gases próprios num tubo onde se forma um arco elétrico que após receber um pulso de tensão estabilizam, mantendo um fluxo luminoso consistente. Nas lâmpadas de gás xenônio o tubo de arco é dispensado. Ver Lâmpada de Descarga de Alta Intensidade; Lâmpadas de Gás Xenônio e Pulso de Tensão. Aterramento : É o ato de se conectar intensionalmente um circuito elétrico de baixa impedância com a terra, em caráter permanente ou temporário. Este ato possui função protetora contra choques elétricos. Ver Terra e Haste de Aterramento. Atmosfera Explosiva : Mistura com ar de substâncias inflamáveis na forma de gás; vapor; poeira ou fibras, que podem se tornar explosivasdevido à fagulhas provenientes de uma ignição de motor, ou qualquer equipamento que possa gerar uma centelha com risco de propagação de um incêndio e outras explosões. Ver Blindagem; Grau de Proteção e Zona de Área Classificada. AWG : Sigla de American Wire Gauge, denominação norte-americana utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos elétricos. Utiliza-se no Brasil no momento o padrão de série métrica em mm². Ver página da seção Dicas Luminosas (Residencial ou Comercial), no link Circuito Elétrico. Backlight : Expressão do inglês que designa iluminação obtida pelo uso de difusores de materiais diversos que não sejam translúcidos, para criar um obstáculo à luz direta de uma fonte luminosa, e criar um efeito de homogeneidade luminosa em uma placa publicitária. Ver Difusor; Obstáculo Visual; Ofuscamento e Contraste. Balisador : É um poste de pequenas dimensões de até 90 cms aproximadamente, que pode ser utilizado em jardins, pátios e parques, para sinalizar áreas de trânsito de pessoas ou veículos. Sua construção é mais voltada para o conteúdo decorativo de um ambiente externo. Ver Iluminação Difusa; Iluminação Direcional e Ofuscamento. Banco de Capacitores : Conjunto de capacitores de potência, estruturas de suporte e os necessários dispositivos de manobra, controle e proteção, montados a constituirem um conjunto completo para corrigir o fator de potência de uma instalação. Atenção ! Este conjunto só deve ser dimensionado por um profissional qualificado. Ver Capacitor; Fator de Potência e Medidor de Fator de Potência. Base de uma Lâmpada : Parte da lâmpada onde é realizada a conexão com o sistema elétrico, constituída de material condutor. Entre as lâmpadas mais usuais, são os bocais de rosca E-27 ou E-40, as extremidades cerâmicas (R7S) de lâmpadas halógenas palito e vapor metálico de 70 e 150W, e os pinos de lâmpadas fluorescentes. Bateria Selada : É um acumulador de energia chumbo-ácido especialmente projetado para assegurar uma alta densidade de energia. É um dispositivo para operar sem manutenção de longa vida útil. Possui as seguintes características: Armazenamento de energia por longos períodos; não requer adição de água; não exala gases corrosivos, possibilitando o convívio com equipamentos eletrônicos; produto à prova de vazamento e derrame, podendo ser instalado em qualquer posição. Benjamin : Extensão elétrica múltipla para ampliar o número de tomadas disponíveis num ponto. Blindagem : Dispositivo utilizado para minimizar a penetração de um agente externo indesejado em uma ação de proteção num equipamento qualquer. Exemplo: Reforço no invólucro de uma luminária para evitar a penetração de pó, água, vapor, gases e fuligem, ou evitar que a fagulha do acendimento de uma lâmpada tenha contato com o ambiente externo de atmosfera explosiva. A escala de proteção depende sempre do grau IP associado ao produto, quanto maior o grau maior a proteção. Ver Invólucro; Grau de Proteção e Atmosfera Explosiva. Braço de Iluminação Pública : Ferragem tubular curva ou reta, depreferência galvanizada a fogo, que se fixa em poste ou muro, que por sua vez, recebe uma luminária com encaixe apropriado para montagem de um sistema de iluminação pública. Bulbo de uma Lâmpada : Invólucro selado na base, transparente ou leitoso, que envolve o filamento ou o tubo de descarga de uma lâmpada. Possui função protetora de um modo geral, e nas lâmpadas de descarga leitosas, o revestimento interno de fósforo proporciona luminosidade e/ou correção de cor. Cache-pot : Vaso ou nicho decorativo que serve para ocultar potes de flores e plantas. "Caixote" que pode ser de alvenaria; madeira; ou materiais sintéticos, que envolve um bloco de terra que sustenta plantas. Campo Elétrico : É uma grandeza gerada por cargas elétricas, em movimento ou não, em uma região ou objeto, que interagem entre si, resultando numa energização dinâmica ou estática respectivamente. As cargas em movimento é que formam um fluxo de fornecimento de energia conduzida num dado circuito elétrico. 13 Campo Eletromagnético : Campo físico determinado pelo conjunto de quatro grandezas (Campo Elétrico, Indução elétrica, campo magnético e indução magnética), que caracterizam os estados elétrico e magnético de um meio material. Fenômemo gerado pelas grandezas mencionados quando é combinado força da carga elétrica com velocidade num condutor. Campo Magnético : Fenômeno decorrente da indução magnética em condutores, gerando uma rotação das cargas elétricas formando um campo em torno do condutor. Campo Visual : Extensão angular do espaço no qual um objeto pode ser percebido, quando os olhos observam frontalmente. O campo pode ser monocular ou binocular. Compreende no sentido do foco central da visão às adjacências do campo visual os seguintes divisores: Campo Visual Central; Tarefa Visual; Em torno e Campo Visual Periférico. Ver Acuidade Visual. Candela : Unidade de medida da intensidade luminosa, equivalente à 1/60 da intensidade luminosa de 1 cm² da superfície de um corpo negro na temperatura de solidificação da platina. Oriunda sempre de uma fonte de luz refletora formando um ângulo sólido com vértice na fonte, diferenciando-se do fluxo luminoso pela característica de luz direcional. Unidade (cd). Ver Intensidade Luminosa. Capacitância : Grandeza escalar que caracteriza a propriedade que tem um sistema de condutores e de dielétricos a estes associados, de armazenar energia quando é submetido a um campo elétrico. Ver Capacitor; Fator de Potência e Banco de Capacitores. Capacitor : Dispositivo elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito. Este dispositivo permite corrigir o fator de potência. Como consequência teremos uma maior eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da rede elétrica. Na iluminação os capacitores usados são os de partida. Os capacitores cerâmicos também filtram a distorção de harmônicas. Este dispositivo permanece energizado depois de acionado, mesmo que o circuito seja desligado posteriormente. Como nem todos os fabricantes embutem os fios, aconselha-se que nas trocas e manutenções seja descarregada a carga remanescente, com um simples "triscar" das pontas dos cabos de saída. Ver Capacitância; Fator de Potência; Banco de Capacitores e Medidor de Fator de Potência. Carga Instalada : Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). Cátodo : Eletrodo negativo que funciona normalmente como emissor de elétrons. Exemplo: Em cada extremidade de uma lâmpada fluorescente qualquer, existe um cátodo que é responsável pelo bombardeamento com elétrons das partículas de mercúrio internas do tubo, que por sua vez, se chocam com a parede da lâmpada revestida com fósforo causando o efeito "fluorescente". Choque Elétrico : Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica através de um corpo humano ou animal. Ocasionado normalmente por contatos mal isolados; por condutores nús; por superfícies condutoras energizadas; aterramentos mal feitos, ou ainda por simples efeito da energia estática de um corpo com um meio físico, independente de circuitos elétricos. Ciclo Halógeno : Os filamentos das lâmpadas incandescentes em geral são feitos de tungstênio que é gasto pelo uso ao longo da vida do produto. Com a introdução de gases inertes e halógenos no interior do bulbo, ocorre uma combinação destes com as moléculas de tungstênio que se desprendem com o tempo. Esta combinação é eletricamente instável, fazendo com que as moléculas combinadas se desprendam novamente, depositando o tungstênio de volta no filamento. As consequências benéficas são a regeneração do filamento e a limpeza do bulbo dos fragmentos de tungstênio. Isto amplia a vida útil das lâmpadas halógenas em relação as incandescentes comuns. Ver Halogênio. CIE : Comission Internacionale de'Eclairage, ou Comissão Internacional de Iluminação. Organização devotada para a cooperação internacional e intercâmbio de informações entre todos os seus membros em matérias referentes à iluminação. End.do Escritório Central: Kegelgasse 27 A-1030 Viena - Áustria. Cinta : Ferragem de linha aérea que se fixa em torno de um poste para prover apoio de sustentação para outra ferragem, como um braço de luminária por exemplo. Cintilação : Em inglês flicker. É o fenômeno da flutuação do fluxo luminoso de uma lâmpada fluorescente provocado por instabilidade da rede elétrica. Este efeito também ocorre em sistemas que utilizam reatores de baixa qualidade, que não tem controle apurado da corrente e da tensão, provocando esta falha nas lâmpadas fluorescentes ligados no circuito. Não confundir com efeito estroboscópico. Ver Efeito Estroboscópico e Reatores Eletrônicos . Circuito Elétrico : Segmento de condutores elétricos que compõem uma seção de uma rede elétrica maior. Conjunto de equipamentos elétricos alimentados por uma mesma fonte e protegidos pelos mesmos disjuntores ou fusíveis. Classe de Consumo : Conjunto de Consumidores, discriminados na legislação, no qual a utilização de energia elétrica, é realizada com características semelhantes. Esta distinção está nas contas de energia e determina o tipo de tarifa cobrada. Ex: Consumidor Residencial, Comercial, Industrial, Iluminação Pública etc. Coluna ( Tocheiro ) : Luminária composta por um tubo com base de sustentação para acomodação no piso e corpo refletor ou difusor no topo. Quando utilizado com lâmpadas incandescentes e halógenas, pode vir com dímer. A coluna é introduzida num ambiente como fonte de luz indireta e peça decorativa, normalmente disposta nos cantos devido a seu tamanho e também para não conflitar com a fonte de luz central do teto. É necessário que o ambiente tenha um pé direito relativamente baixo, pois do contrário o efeito da Luminância no teto se perde. Ver Luminária; Iluminação Difusa; Dímer e Potenciômetro. 14 Comando em Grupo : Dispositivo utilizado para comutar vários pontos de luz, ampliando a capacidade de potência do comando automático. Comando Individual : Dispositivo utilizado para comutar o circuito de um único ponto de luz. Ver Relé Fotelétrico. Comprimento de Onda : Uma fonte de radiação eletromagnéticas emite ondas. Estas ondas possuem diferentes comprimentos, e o olho humano é sensível a uma pequena faixa destes comprimentos, onde teremos a luz visível a nossa percepção, de 380 a 780 nm, aproximadamente. Unidade de medida nanômetro. Símbolo (nm). Ver Nanômetro; Espectro eletromagnético; Radiação Eletromagnética; Radiação Infravermelha; Radiação Ultravioleta e Luz ( Espectro Visível ). Comutador : Mecanismo que proprociona o efeito de intercambiar circuitos. Este dispositivo de manobra mecânico, elétrico ou eletrônico, realiza a função principal de transferir a ligação existente de um condutor ou circuito para outros. Ver Relé Fotelétrico e Contator. Condições de Operação : Condições informadas pelo fabricante, dentrodas quais o equipamento pode funcionar. Condições Nominais de Operação : Condições que caracterizam a operação de um sistema ou equipamento elétrico, dentro da faixa de variação permitida para os seus valores nominais. Condutor Elétrico : Produto normalmente metálico utilizado para transportar a energia elétrica e distribuí-la numa rede ampla. Neste conceito enquadramos os fios, cabos e cordoalhas. Mas, também são condutores quaisquer objetos que possuam esta propriedade e que por descuido na instalação, façam contato com um circuito elétrico, energizando-se, podendo provocar choques, curtos e corrente de fuga. Ver Choque Elétrico, Corrente de Fuga e Acúmulo de calor. Conectores : Dispositivos de aplicação rápida, utilizaddos para realizar emendas ou ligações elétricas através de meio mecânico (parafusos, compressão, travas etc). Ver Isolação Elétrica; Nível de Isolamento e Fita Isolante. Conforto Visual : Grau de satisfação visual produzido pelo ambiente iluminado. Propõe reduzir ofuscamentos visuais, equilibrar a iluminância e ampliar a reprodução de cores, permitindo que o olho tenha uma perfeita dimensão dos espaços do ambiente, volume das formas, texturas dos materiais e fidelidade de cores. Ver Acuidade Visual ; Fotossensibilidade ; Ofuscamento ; Efeito Luz e Sombra ; Obstáculo Visual ; Luminância ; Iluminância e IRC . Conjunto Ótico : É composto pelo refletor e refrator de uma luminária sendo responsável por todo o controle, distribuição e direcionamento do fluxo luminoso da lâmpada nela instalada. Ver Curva de Distribuição Luminosa ou Fotométrica e Fluxo Luminoso. Consumo de Energia : Quantidade de energia elétrica utilizada por um consumidor, que é oferecida e medida pela distribuidora do sistema elétrico num determinado pedíodo. A grandeza que a define é o kWh (Quilowatt-hora), e sua unidade base é o Watt. Ver Objetivos da Iluminação Artificial; Iluminação Zenital; Eficiência Energética; Potência; Densidade de Potência; Acúmulo de Calor e Joule. Contato : Interface de duas superfícies condutoras que se tocam fechando um circuito elétrico. Contatos NF ( Normalmente Fechados ) e NA ( Normalmente Abertos ), que designam a posição padrão de funcionamento. Contator : Dispositivo conhecido também como relé eletromecânico. Possui uma bobina para acionar um par, ou mais, de contatos, todos com acesso externo ao dispositivo. Ver Comutador. Contraste : Avaliação subjetiva da diferença em aparência de duas ou mais partes de um campo de visão, vistas simultaneamente ou sucessivamente. Cor ( Espectro Visível ) : Dentro de uma faixa de radiação compreendida entre 380 e 780 (nanômetros), existe a incidência de luz visível ao olho humano. Este espectro vai do infravermelho ao ultravioleta, passando pelas faixas de comprimento de onda vermelha 628-780 nm; alaranjada 590-627 nm; amarela 566-589 nm; verde 496-565 nm; azul 436-495 nm e violeta 380-435 nm. Cada objeto destaca em si uma ou mais cores que sobressaem, enquanto o mesmo sofrer a ação de um facho de luz visível. Ver Luz ( Espectro Visível ); Comprimento de Onda; Matiz, Aparência da luz; Cromaticidade; Temperatura de Cor e Temperatura de Cor Correlata ( TCC ). Cor Objeto : É a cor refletida ou transmitida por um objeto quando iluminado por uma fonte de luz padrão. Cor Percebida : É o resultado da interação de muitos fatores complexos, como as características do objeto observado ou fonte luminosa; a luz inicidente no objeto; o meio ambiente; o eixo da visão e a adptação do observador. Cor Psicofísica : É a capacidade de um observador em distinguir conjuntos de luz de mesmo tamanho; forma e estrutura, o que reduz a análise para a descrição da luz em termos de quantidade de potência da radiação. Corpo Negro ( Radiador de Plank ) : É o corpo que absorve todas as radiações incidentes sobre si, independente da direção e da polarização das ondas eletromagnéticas. Este corpo tem para qualquer comprimento de onda a máxima concentração a uma determinada temperatura. Constitui-se num corpo metálico negro que apresenta um valor de 100% de absorção de energia, e portanto quando aquecido apresenta uma variação da sua cor devido ao implemento de calor. À medida que as temperaturas térmicas, medidas na escala Kelvin, crescem, seu espectro segue do infravermelho, passando pelo espectro visível, até atingir o ultravioleta e o ponto de fusão. Esta escala de cor, medida à partir desta correlação do efeito luminoso da 15 incandescência do corpo negro, delimitou a referência de temperaturas de cor. Ver Temperatura de Cor; Temperatura de Cor Correlata ( TCC ); Cor ( Espectro Visível ); Cromaticidade; Kelvin; Absorção de Energia; Joule e Aparência da Luz. Corrente Alternada : Corrente periódica, cujo valor médio é igual a zero. Esta corrente oscila polaridades positiva e negativa num mesmo condutor. A frequência deste fenômeno de alternância peródica é medida em Hertz (Hz). Padrão Brasileiro 60 Hz. Corrente habitualmente encontrada em toda rede elétrica distribuída pela malha de uma Distribuidora de Energia: Residências, Condomínios, Comércio, Clubes, Estádios, Indústria e demais edificações. Ver Corrente Elétrica; Ampére; Sentido da Corrente e Sobrecorrente. Corrente Contínua : Corrente cujo valor é independente do tempo. Não provoca oscilações de polaridades. Por definição é uma corrente em que o componente essencial é a continuidade. Encontrada em circuitos com baterias, pilhas e acumuladores de energia em geral. Ex: Veículos, Barcos, Aviões, Aparelhos à pilha e similares. Corrente de Curto Circuito : É uma corrente muito elevada e várias vezes superior a corrente limite nominal dos condutores, que é gerada por um curto circuito. Esta corrente pode ser originária da rede elétrica ou de algum equipamento elétrico com as fases cruzadas. Como consequência deste fenômeno é gerado um sobreaquecimento intenso no circuito, proporcionando o risco de incêndios e queima prematura de aparelhos elétricos. Ver Corrente Elétrica e Curto Circuito. Corrente de Fuga : Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores estranhos a instalação. Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis. As distorções de corrente de fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de energia. Corrente de Partida : Valor de "pico" da corrente que resulta da aplicação da tensão em condições especificadas, ocorrendo em alguns instantes à partir do acendimento de uma lâmpada. Ver Corrente Elétrica. Corrente Elétrica : Fluxo de carga elétrica de um condutor. Unidade Ampére. Ver Ampére; Corrente Alternada; Corrente Contínua; Corrente de Fuga; Sentido da Corrente. Cromaticidade : Qualidade percebida da cor, que um estímulo de radiação espectral visível define por suas coordenadas cromáticas e pelo dominante comprimento de onda. Para que o olho humano tenha uma interpretação mais adequada da realidade cromática a sua volta, é necessário que o nível de iluminância esteja apropriado, assim como haja um bom desempenho da fonte de luz em reproduzir bem as cores. Também relacionada diretamente à temperatura de cor aparente de uma fonte de luz. Ver Curva da Eficácia Luminosa Espectral; Cor ( Espectro Visível ); IRC ( Índice de Reprodução de Cores ); Temperatura de Cor; Young-Helmholtz e Cor Percebida. Curto Circuito : Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito com impedância desprezível. Este termo também se aplica onde dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de potencial. A consequência direta é uma sobrecorrente intantânea elevada e perigosa para o circuito. Utilizar sempre disjuntores para proteção dos circuitos elétricos que desligam a rede na eventualidade deste fenômeno.Curva da Eficácia Luminosa Espectral : O olho humano não consegue perceber a luz e as cores de forma uniforme. Existe um período de adaptação longo para a passagem de um ambiente claro para um ambiente escuro, o contrário se processa de forma mais rápida. Em ambientes mais claros percebemos melhor as cores do espectro de 554 nm (verde/amarelo), enquanto que em ambientes mais escuros percebemos melhor o espectro de 507 nm (azul/verde). Este fenomeno é denominado "Efeito Purkinje". Este conceito é valioso para a luminotécnica, visto que a mudança de zonas claras para zonas escuras e vice-versa, provocam o deslocamento da visão das cores e uma indesejável fadiga visual. Ver Acuidade Visual; Conforto Visual; Acomodação Visual; Ofuscamento e Obstáculo Visual. Curva de Distribuição Luminosa ou Fotométrica : Curva apresentada geralmente em coordenadas polares, que representa a intensidade luminosa em um plano de trabalho que passa através da fonte (lâmpada e luminária), em função de um ângulo medido à partir desta fonte de luz em direção do plano de trabalho. Esta curva pode distinguir a eficiência de uma luminária. Símbolo CDL, unidade de medida candelas (cd). Ver Diagrama Isolux. Curva de Isoiluminância : Lugar geométrico dos pontos de uma superfície nos quais a iluminância tem o mesmo valor. O termo "curva isolux" utilizado no passado é obsoleto. Curva de Isointensidade : É a curva traçada sobre uma esfera imaginária com centro coincidente com o centro luminoso da fonte, ligando todos os pontos correspondentes às direções que possuem a mesma intensidade luminosa, ou uma projeção dessa curva sobre um plano. O termo "curva isocandela", já está obsoleto. Daltonismo : Incapacidade para diferenciar cores; acromatopsia. A percepção visual de certas cores, em especial o vermelho, fica comprometida. A distinção dos contrastes de cores na superfície de um objeto ou mesmo de um ambiente não é definida, principalmente quando se misturam verde e vermelho. Demanda : Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Esta medida é utilizada exclusivamente nas unidades consumidoras do Grupo "A" que recebem tensão de alimentação à partir de 2,3 kV, ou quando atendidas em tensão inferior a 2,3 kV à partir de um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica. 16 Demanda de Ultrapassagem : Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). Existe uma possível folga em relação a demanda contratada, dependendo do perfil da unidade consumidora, permitindo ultrapassar a demanda medida real até um limite entre 5% a 20% em relação ao valor de contratação. Demanda Faturável : Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). Demanda Contratada : Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária no ponto de entrega conforme valor e período de vigência fixadas no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). Demanda Medida : Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). Densidade de Potência : É a razão total da potência instalada em watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente (W/m²). Esta medida é muito útil para futuros cálculos de dimensionamento de aparelhos de ar condicionado. Quanto menor o valor encontrado, menor o acúmulo de calor e menor o consumo de energia do ar condicionado. Ver Acúmulo de Calor; Joule; Consumo de Energia e Eficiência energética. Depreciação : Em iluminação, são perdas e/ou gastos durante a vida útil de um produto. Ver Vida Útil de uma Lâmpada; Vida Média de uma Lâmpada e Vida Mediana de uma Lâmpada. Desbotamento : A Radiação de luz e calor natural ou artificial, provoca certo grau de deterioração de cores e materiais onde a radiação é incidente. Este desbotamento dependerá da sensibilidade do material; da sua capacidade de absorver a energia; do nível de iluminação; do tempo de exposição à radiação e da composição do espectro da radiação. Ver Absorção de Energia. Descarga Atmosférica : Descarga elétrica de origem atmosferica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampères. Descarga disrupta numa região da atmosféra que ocorre quando se forma um gradiente de potêncial maior do que a rigidez dielétrica do ar. Ver Rigidez Dielétrica. Descarga Elétrica : Processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou em parte de um meio isolante para meio condutor. Ver Pulso de Tensão; Lâmpada de Descarga de Alta Intensidade e Lâmpada de Gás Xenônio. Diagrama de Isointensidade : Gráfico formado por uma rede de curvas de isointensidade. O termo "diagrama isocandela", utilizado no passado está obsoleto. Diagrama Isolux : São curvas obtidas à partir de características da fonte luminosa, do fluxo luminoso ou da intensidade luminosa descrevendo a forma e a magnitude da emissão luminosa. Ver Curva de Distribuição Luminosa ou Fotométrica. Dicroísmo : Propriedade das substâncias anisotrópicas que possuem diferentes coeficientes de absorção para a luz polarizada em planos diversos. Este fenômeno é o definidor do nome da lâmpada dicróica. Ver Lâmpada Dicróica. Difusor : Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por meio do fenômeno de difusão. Este fato ocorre quando existe algum anteparo, direto ou indireto, entre a fonte de luz e a área iluminada. Com isto as sombras se tornam menos marcadas e o ofuscamento visual se reduz. Ver Ofuscamento; Obstáculo Visual; Objetivos da Iluminação Artificial e Backlight. Dímer : Em inglês Dimmer. Dispositivo que possibilita variar o fluxo luminoso das lâmpadas numa instalação, a fim de ajustar a iluminância. Observar que é um recurso utilizado normalmente apenas em lâmpadas incandescentes em geral. Para uso em lâmpadas de descarga, necessita de reatores eletrônicos de tecnologia específica, associada a um potenciômetro também próprio para este fim. Obs: Os dímeres que trabalham apenas com resistores de potência, não economizam energia , pois apenas contrabalançam a potência entre a lâmpada e o resistor. Ver Potenciômetro. Disjuntor : Dispositivo de manobra e de proteção, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes elétricas em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais, tais como as de curto-circuito gerando sobrecorrentes. Ou ainda, em circuitos onde haja acúmulo de carga acima do limite do dispositivo, gerando sobrecarga. Ver Sobrecorrente; Sobretensão e Surto de tensão. Distorção de Harmônicas : Variação indesejada de um ou mais componentes de ordem no desenvolvimento em série de Fourier de uma grandeza periódica. Estas falhas provocam surtos de corrente e de tensão no circuito que retornam a rede elétrica, causando interferências e oscilações; sobrecorrentes e sobretensão prejudiciais aos equipamentos elétricos em geral. Ainda ocorre como consequência, um aumento do consumo de kWh, afetando os custos com a energia elétrica. Verifique este dado quando adquirir reatores para lâmpadas fluorescentes. Ver Harmônica; Surto de Tensão; Sobrecorrente; Sobretensão e Reatores Eletrônicos. Downlight (Embutido) : Expressão do inglês que designa um termo genérico para uma luminária própria para adaptação em forros de tetos diversos. Compõe geralmente corpo refletor interno, dissipadores de calor; arode acabamento externo; elementos de fixação no forro; soquete(s) para a(s) lâmpada(s). Em alguns modelos encontramos vidro difusor; aletas anti- ofuscantes; refletores de alto brilho; núcleo com lâmpada móvel para direcionar o foco de luz e ornamentos decorativos estilizando a peça. Ver Luminária; Iluminação Direta; Iluminação Direcional; e Ofuscamento. 17 Efeito Doppler : É o efeito que se revela como um deslocamento no espectro de um objeto devido a uma variação no comprimento de onda da luz emitida por ele. Este efeito ocorre quando o objeto que emite a radiação luminosa está ou se movendo na direção de um observador ou se afastando deste mesmo observador. Efeito Estroboscópico : É devido ao fato de que se houver uma fonte luminosa piscante e um objeto em rotação, um ponto referencial focado deste objeto parecerá estar parado, se o movimento angular do objeto em movimento for igual ou múltiplo da radiação da fonte luminosa. Classifica-se como persistência visual a propriedade do olho causadora deste fenômeno. Este efeito é causado propositalmente em boates, para causar impacto visual e estético, ou ainda de forma indesejada quando se utilizam reatores eletromagnéticos de baixa qualidade em lâmpadas fluorescentes. Com o surgimento da moderna tecnologia de reatores eletrônicos este incoveniente foi superado. Não confundir com cintilação. Ver Persistência Visual; Acuidade Visual; Conforto Visual; Cintilação e Reatores Eletrônicos. Efeito Luz e Sombra : O desequilíbrio das fontes de luz; obstáculos visuais; reflexão de materiais do ambiente e níveis de iluminância, causam efeitos indesejados de luz e sombra comprometendo a percepção visual mais adequada do olho humano. Ver Conforto Visual; Obstáculo Visual; Luminância; Iluminância; Ofuscamento e Objetivos da Iluminação Artificial. Eficiência Energética ou Eficiência Luminosa : Genericamente é uma relação entre duas grandezas, que quando comparadas fornecem valores de desempenho distintos. Em iluminação é a relação entre o fluxo luminoso e a potência consumida (lm/W), quanto maior o valor encontrado nesta divisão mais eficiente é a fonte estudada, pois consome menos watts e produz mais lúmens. Instalações sem a preocupação da eficiência energética, geram maior calor no ambiente, e maior custo com ar-condicionado e com a conta de energia elétrica. Ver kWs; Consumo de Energia; Densidade de Potência; Acúmulo de Calor; Joule; Nível de Iluminância e Fluxo Luminoso. Eletricidade : Manifestação de uma forma de energia associada a cargas elétricas, estáticas ou dinâmicas. Seus principais agentes são os elétrons dos átomos e os materiais condutores. Por este motivo os melhores condutores são aqueles com instabilidade de elétrons. ELETROBRÁS : Centrais Elétricas Brasileiras, criada em 25/04/1961 pela Lei nº 3.890-A, com o objetivo de promover estudos e projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento mais amplo do país. É uma empresa pública, holding das concessionárias de geração e transmissão de energia elétrica como: CHESF, ELETRONORTE, ELETRONUCLEAR, ELETROSUL e FURNAS. Ver ANEEL e PROCEL. Eletrodo : Parte condutora de um dispositivo elétrico destinada a constituir uma interface condutora com um meio de condutividade diferente. Ex: Algumas lâmpadas de descarga possuem este dispositivo internamente, dispensando o uso de ignitores de partida associados ao reator. Energia : Grandeza escalar que caracteriza a aptidão de um sistema físico para realizar trabalho. Energia Aparente : É a soma vetorial entre a energia ativa e a energia reativa, sendo a energia total que um equipamento elétrico consome ou produz. Ver Energia Ativa; Energia Reativa; Potência e >Potência Aparente. Energia Ativa : Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, gerando trabalho. Ou ainda, energia efetivamente utilizada por um equipamento elétrico para realizar sua função. Energia Reativa : Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. Seu uso ocorre em função do baixo fator de potência de alguns equipamentos, que por falta do capacitor apropriado, não armazenam energia necessária para produzir sua indução e/ou ignição inicial. Esta modalidade de energia hoje no Brasil ainda não é cobrada de consumidores residenciais Classe B (Classificação tarifária). Espectro eletromagnético : É a escala de comprimentos de onda existentes. É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível ; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos. Ver Comprimento de Onda; Radiação Eletromagnética e Interferência Eletromagnética. Espeto de Jardim : Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica. Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos. Ver Luminária; Iluminação Direcional e Ofuscamento. Estabilizador de Tensão : Regulador de tensão que mantém constante a tensão aplicada a um circuito elétrico receptor, a despeito das variações de tensão, dentro de limites especificados, que ocorram no circuito alimentador. Ver Queda de Tensão e Medidas de Ensaio. Estrutura Tarifária : Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento. Estrutura Tarifária Convencional : Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Estrutura Tarifária Horo-Sazonal : Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de enegia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Atualmente existem dois subgrupos ( AZUL e VERDE ). Ver Tarifa Horo-Sazonal Azul e Tarifa Horo-Sazonal Verde. 18 Exitância Luminosa : É a densidade de fluxo luminoso emitida por uma fonte luminosa direta ou com superfície de anteparo. Consiste no limite da relação entre o fluxo luminoso que é emitido por uma fonte luminosa para a área deste elemento. Unidade lúmen por metro quadrado (lm/m²). Símbolo M. Fase Elétrica : Termo genérico que se refere tanto a uma tensão de fase como a um condutor fase. Situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de mesma frequência quando a defasagem entre elas é igual a zero. Em corrente alternada é equivocado dizer polo positivo ou negativo, pois existe uma frequência de variação de polaridade de 60 Hz, ou 60 variações por segundo. Somente é válido mencionar a polaridade da fase elétrica em circuitos de corrente contínua. Ver Hertz; Corrente Alternada; Corrente Contínua e Neutro. Fator de Carga : Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. Fator de Demanda : Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. Fator de Fluxo de Reatores : Os reatores de lâmpadas de descarga, possuem um percentual de aproveitamento do fluxo luminoso destas. Este valor deve ser levado em consideração quando construir uma equação de cálculo luminotécnico para evitar distorções no resultado. Fator de Perdas Luminosas : Engloba as depreciações quanto ao fluxo luminoso, ao acúmulo de sujeira, tanto nas luminárias e lâmpadas, como nas superfícies do ambiente, ao longo de sua utilização. Este fator permite compensar na equação de cálculo luminotécnico as referidas perdas decorrentes de falhas na manutenção do sistema. Fator de Potência : Razão da potênciaativa pela potência aparente. Medida de desempenho no aproveitamento otimizado da energia elétrica oferecida pela distribuidora de energia. O fator de potência no Brasil é definido como alto à partir de 0,92 (ABNT). Ver Capacitor; Banco de Capacitores; Medidor de Fator de Potência e ABNT. Fator de Uniformidade : É a relação entre o menor e o maior valor de iluminância em uma área considerada, e é expressa pela fórmula U = E min. / E média, onde E = ilumância. Quanto mais próximo o fator de uniformidade estiver de "1", mais homogêneo será a iluminância do local. Fator de Utilização : Utilizado em cálculos luminotécnicos para obter um valor referente ao desempenho da luminária, que representa o percentual do fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas, já depreciado o fator de fluxo do reator, que consegue atingir o plano de trabalho. Tal fator, depende do rendimento da luminária e como a luz se distribui a partir de seu corpo ótico, do coeficiente de reflexão das superfícies do ambiente (teto, piso e paredes), assim como o índice do recinto (proporções geométricas). Fatura de Energia Elétrica : Nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas correspondentes. Fita Isolante : Fita adesiva com revestimento apropriado para utilizar em isolamento elétrico de emendas ou ligações de fios e cabos. Ver Isolação Elétrica; Nível de Isolamento e Conectores. Fluorescência : Fotoluminescência na qual a radiação óptica emitida, desaparece tão logo cessa a absorção da radiação excitadora. Nas lâmpadas que realizam este processo, é criado um arco elétrico entre os eletrodos imersos em gás apropriado. Este gás provoca a emissão de raios ultravioleta pela excitação do mercúrio, chocando-se com o fósforo que reveste a parede interna da lâmpada causando o efeito em questão. Não confundir com fosforescência ! : Fluxo Luminoso : É a grandeza obtida pela radiação total de uma fonte luminosa, entre os limites de comprimento de onda visíveis ao olho humano. Não há direcionamento específico de luz neste caso. O fluxo luminoso das lâmpadas em geral é depreciado ao longo do tempo, causando perdas de iluminância nas áreas de trabalho. Sua unidade é o lúmen (lm). Ver Lumen; Iluminância; Acuidade Visual e Manutenção Preventiva. Footcandle : Unidade para medir a quantidade de luz que atinge uma superfície, tal como uma parede ou mesa. Um lúmen caindo sobre uma superfície de um pé quadrado produz a iluminância de 1 footcandle. Um footcandle é igual a 10,76 lux. Ver Iluminância e Lux. Formação de sombras e penumbras : A formação de sombras e penumbras pode ser explicada pelo fato de a luz se propagar em linha reta. Colocando-se um corpo opaco entre uma fonte luminosa (que pode ser uma lâmpada) e uma tela, observa-se que se formam na tela três zonas bem diferenciadas: uma zona iluminada aonde chegam todos os raios de luz; uma zona aonde só chegam alguns raios; e a zona de sombra aonde não chega nenhum raio. Fosforescência : Fotoluminescência retardada pela acumulação de energia em um nível de energia intermediário. Ex: Um interruptor de luz visível no escuro, possui esta propriedade. Não confundir com fluorescência ! : Fotoluminescência : Luminescência causada pela absorção de radiação ótica. Fotometria : Ramo da ciência óptica que estuda os métodos e processos de medição de fluxos luminosos e das características associadas a tais fluxos. Seus conceitos são essenciais para projetos luminotécnicos e de conservação de energia. Fotossensibilidade : Sensibilidade aguçada às radiações luminosas e suas variações. 19 Frontlight : Expressão do inglês que designa iluminação obtida por meio de projetores que direcionam o foco para uma placa publicitária, criando um contraste com as adjacências destacando a placa por meio de luminância refletida do objeto. Importante observar as características da cor de fundo e das cores de destaque da placa para não ter efeitos indesejados. Ver Luminância; Ofuscamento; Obstáculo Visual; Contraste e Projetor : Fusível : Dispositivo de proteção de circuitos elétricos, constituido por um material que funde, interropendo o circuito quando a correte que o percorre ultrapassa um valor pré- determinado. Gases Especiais : São gases, inertes ou não, normalmente utilizados em lâmpadas para transportar cargas elétricas, aumentar o rendimento, ou ainda para modificar o aspecto de aparência de cor de algumas lâmpadas. Hélio, Xenônio, Neon, Sódio, Lítio e Mercúrio são alguns elementos químicos em forma gasosa utilizados na fabricação de modelos de lâmpadas diversas. Gerador de Energia Elétrica : Máquina que converte energia mecânica, solar ou química em energia elétrica, segundo parâmetros pré estabelecidos. Gerenciador de Demanda : Aparelho que gerencia e limita o uso de energia de um circuito elétrico. Sua finalidade é o controle do uso da energia elétrica num dado tempo, programando sua capacidade máxima limite para este circuito. O dispositivo à partir daí só permitirá a passagem da corrente máxima suficiente para atender ao nível máximo de potência programado. Este sistema racionaliza o uso da energia, garantindo uma cota periódica de energia controlada. Grau de Inflamabilidade : As superfícies onde são montadas luminárias possuem maior ou menor grau de propagação de chamas. Portanto, a montagem de luminárias impõem certas restrições devido ao calor emitido por reatores, transformadores e lâmpadas. Se houver materiais, mesmo que não encostados na luminária, mas em distância muito próxima, deve-se optar por duas alternativas: Inserir algum material isolante entre a luminária e a área inflamável, ou afastá-la da radiação térmica direta da luminária. Grau de Proteção : Conjunto de medidas de construção aplicada aos invólucros de equipamentos elétricos para proporcionar proteção no meio ambiente. Em luminárias o grau de proteção, em escalas distintas, permite o uso seguro em locais expostos a gases; vapores; pó; água; fuligem e até atmosferas explosivas. Simbolizado pela sigla IP. Ver Invólucro; Blindagem; Atmosfera e Zona de Área de Classificação. Grupo Motor-Gerador : Conjunto de um ou mais motores acoplados mecanicamente a um ou mais gerador de energia elétrica. Halogênio : Qualquer dos elementos químicos: Flúor; Cloro; Bromo; Iodo e Halógenos. São compostos utilizados nas lâmpadas halógenas, que levam a derivação do nome, e nas lâmpadas de multi vapor metálico. Ver Ciclo Halógeno. Harmônica : O desenvolvimento da corrente total com múltiplas frequências resulta na criação de outras correntes com frequência de ordem múltipla, que são necessárias para a produção de uma forma única de corrente não-linear, distorcida. Importante: Com a larga utilização de equipamentos contendo fonte chaveada, circuitos eletrônicos, cargas não lineares e demais componentes que distorcem a forma de onda eletromagnética de tensão e/ou corrente, tem aumentado a ocorrência de interferências de radiofrequência, surtos de tensão e sobrecorrente, afetando a integridade de um circuito elétrico. Ver Distorção de Harmônicas e Reatores Eletrônicos. Haste de Aterramento : Ferragem constituída por haste metálica rígida que se crava no solo para fins de aterramento de um circuito elétrico. Ver Aterramento. Hertz : Unidade de medida de frequência alternada de um fenômeno periódico na medida de um segundo. Símbolo Hz. Ver Corrente Alternada. Horário de Ponta (P) : Período definido pela concessionária dentro dos limites estipulados pela ANEEL e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita ao sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico. Corresponde ao horário em que o consumo de energia elétrica se amplia substancialmente. Horário Fora de Ponta (F) : Período composto pelo conjunto das horas consecutivas e complementares àquelas definidasno horario de ponta. Ignitor : Dispositivo auxiliar utilizado em conjunto com um reator. Tem por objetivo gerar um pulso de tensão que possibilite o acendimento de lâmpadas de descarga como Vapor de Sódio e Vapor Metálico. Iluminação : Aplicação de luz natural ou artificial a uma "cena" e suas circunvizinhanças para que possam ser visualizadas suas dimensões; formas; volume; cores e contrastes. Ver Objetivos da Iluminação Artificial e Eficiência Energética. Iluminação Difusa : Iluminação onde a Luz, no plano de trabalho ou num objeto, não incide de um foco direcionado em particular. Esta técnica de iluminação se utiliza de materiais e cores de boa reflexão no ambiente para tornar a luz mais abrangente; menos ofuscante, tornando as sombras menos marcadas e mais suaves. Princípio necessário para obter uma luz difusa sem ofuscamento: lâmpadas não aparentes. Artifícios úteis nas luminárias e na instalação: vidro fosco; policarbonato; acrílico e outros difusores, ou luminárias com foco de luz direcionado para área não conflitante com as pessoas. Ver Difusor; Luminância; Iluminância e Ofuscamento. Iluminação Direcional : Iluminação onde a luz, no plano de trabalho ou num objeto, incide predominantemente de uma direção em particular. Foco de luz dirigido. Esta técnica de iluminação se utiliza de refletores e/ou lâmpadas refletoras para 20 dirigir o foco direto de luz. Em projetos luminotécnicos criteriosos os possíveis incovenientes, tais como: ofuscamento; sombras marcadas e diferenças significantes de níveis de iluminância podem ser eliminados. Ver Iluminância; Luminância; Candela; Ofuscamento e Eficiência Energética. Iluminação Direta : iluminação por meio de luminárias, com uma distribuição de luz tal que 90% a 100% do fluxo luminoso emitido atinja o plano de trabalho diretamente. Obtêm-se um desempenho eficiente de energia utilizando produtos com refletores de alumínio de alto brilho em formatos cônicos ou parabólicos, associados a lâmpadas de alto rendimento com valores de lúmens/watts mais altos. Esta conjugação também proporciona menor acúmulo de calor, além da conservação de energia. O ofuscamento pode ser reduzido com luminárias com aletas, colméias ou abas laterais. Ver Eficiência Energética; Iluminância; Ofuscamento Densidade de Potência; e Acúmulo de Calor. Iluminação Indireta : Na verdade trata-se de uma versão da luz difusa com abrangência restrita, podendo compor ambientes com abajures; colunas; sancas de gesso e demais focos de luz não conflitantes com as pessoas, nem voltados para objetos e planos específicos. Existe um uso comum, mas não técnico, que ilustra facilmente esta categoria que é quando se acende a luz de um ambiente anexo aquele em que uma ou mais pessoas estão, como um corredor ou uma varanda, obtendo apenas uma parcela de luz mais suave. Isto na verdade ocorre, pois muitas pessoas colocam lâmpadas no teto sem nenhum aparelho para tratar a luminosidade causando um inevitável ofuscamento visual. Iluminação Zenital : Ou Lateral, com aproveitamento da luz natural diurna sem ofuscamento. A luz natural incidente pelas laterais das edificações gera uma carga térmica inferior àquela incidente sobre a superfície horizontal da cobertura. Portanto, a iluminação artificial pode ser otimizada, tendo em vista um melhor aproveitamento das áreas laterais, dimensionando um ambiente priorizando o seu interior. Ver Zênite; Penetração da Luz Diurna; Objetivos da Iluminação Artificial; Consumo de Energia; Eficiência Energética e Acúmulo de Calor. Iluminância : Ou iluminamento, é o fluxo de luz incidente por unidade de área iluminada situada a uma dada distância da fonte da luz. A grandeza que a define é o fluxo luminoso, medido em lux, Símbolo (lx). Não confundir com luminância (cd/m²). Ver Lux ; fluxo Luminoso ; Lúmen e Manutenção Prevêntiva . Impedância : Grandeza escalar igual ao quociente do valor eficaz da tensão pelo valor eficaz da corrente. Ressaltamos que uma impedância é composta por uma resistência e por uma reatância (indutiva ou capacitiva). Em cálculos de circuitos elétricos em corrente alternada, é fundamental a determinação das correspondentes impedâncias, principalmente para a obtenção das correntes de curto-circuito. Sigla Z. INMETRO : Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Autarquia Federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento da Industria e Comércio Exterior, atuando como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial ( CONMETRO ), e ao colegiado interministerial que rege o assunto ( SINMETRO ). Suas atribuições são amplas, mas basicamente voltadas para o desenvolvimento da qualidade e normalização dos produtos industrializados brasileiros, tendo como parâmetro a proteção do cidadão quanto à saúde, segurança e meio- ambiente. Intensidade Luminosa : É a intensidade de um fluxo luminoso projetado em uma determinada direção. Ver Candela. Interferência Eletromagnética : Prejuízo na recepção de um sinal útil de um aparelho, causado por um sinal parasita ou por uma perturbação eletromagnética. Ver Espectro Eletromagnético; Harmônica; Distorção de Harmônicas e Reatores Eletrônicos. Inversor : Transmutador de energia elétrica que converte corrente contínua para corrente alternada. Invólucro : Elemento que assegura proteção de um equipamento contra determinadas influências do meio ambiente e proteção contra contatos diretos em qualquer direção. Compreeende: Capas; Tampas; vedações; portas; lacres; presilhas; entradas de cabos e/ou eixos, e a respectiva resistência mecânica e o isolamento que os materiais que os compõe oferecem. Ver Blindagem e Grau de Proteção. IRC ( Índice de Reprodução de Cores ) : É a medida de correspondência entre a cor real de um objeto ou superfície em relação a luz do sol, e a sua aparência diante de uma fonte de luz artificial. As lâmpadas possuem índices distintos de IRC, e a conformidade do uso deve estar de acordo com cada ambiente e suas necessidades. Lâmpadas incandescentes sempre tem IRC de 100%, enquanto que lâmpadas fluorescentes e de descarga de alta intensidade precisam de correções, mas nunca atingem 100%. Segue faixa de IRC: * IRC abaixo de 50% reproduz precariamente as cores; * IRC entre 50% e 80% reproduz moderadamente as cores; * IRC entre 80% e 90% reproduz bem as cores; * IRC entre 90% e 100% reproduz muito bem as cores. Ver Cor ( Espectro Visível ); Curva da Eficácia Luminosa Espectral; Young-Helmholtz e Cromaticidade. Isolação Elétrica : Impedir a condução de corrente entre duas partes condutoras por meio de materiais isolantes entre elas. O material isolante forma uma banda de espessura, largura e comprimento tais, que impedem a passagem de elétrons entre as partes isoladas até um determinado limite de resistência. Ver Nível de Isolamento. Isolação Térmica : Conjunto dos materiais utilizados para diminuir as transferências de calor entre dois meios físicos. Ver Acúmulo de Calor. Jampe : Em inglês jumper. Pequeno trecho de condutor, não submetido à tração, que mantém a continuidade elétrica de duas pontas descontinuas de outros condutores. Atentar para a qualidade do isolamento desta conexão, pois nestes pontos as ocorrências de corrente de fuga são mais críticas. Ver Isolação Elétrica e Corrente de Fuga. 21 Joule : Unidade de medida de energia, igual a energia transportada (potência em Watts) por 1 segundo em uma corrente elétrica invariável de 1 ampére, sob uma diferença de potencial constante igual a 1 Volt. Símbolo J. Esta grandeza é referencial para emissão de calor. Ver Acúmulo de Calor; Densidade de Potência; Consumo de Energia e Eficiência Energética. Kelvin : Unidade de medida em graus utilizada para definir as escalas de temperaturas de cor das fontes luminosas. Símbolo K. Não confundir com temperatura resultante de efeito térmico que é medida em graus Celsius ou Centígrados, pelo padrão brasileiro, símbolo (ºC). Ver
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