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Prévia do material em texto

Prof. Me. Evandro Rafael
UNIDADE II
Contabilidade Pública
e Governamental
Contabilidade Pública 
x 
Contabilidade Societária (privado)
Contabilidade pública
 Contabilidade pública é o ramo da 
ciência contábil que aplica os princípios 
e as normas contábeis no processo de 
geração, elaboração e divulgação de 
informações direcionadas à gestão de 
entidade públicas.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/escolha-o-caminho_760358.htm
Lei n. 4.320/1964 
 Título IX – Da contabilidade
 Capitulo I – Disposições gerais
 Capitulo II – Da contabilidade orçamentária e financeira
 Capitulo III – Da contabilidade patrimonial e industrial
 Capitulo IV – Dos balanços
Contabilidade pública
Patrimônio público é o conjunto:
 de direitos e bens; 
 tangíveis ou intangíveis; 
 onerados ou não; 
 adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades 
do setor público; 
 que seja portador e represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro; 
 inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor 
público e suas obrigações. 
Patrimônio público
Fonte das imagens: https://br.freepik.com/vetores-grátis/
São bens que fazem parte do patrimônio público e são classificados em:
 Bens móveis: são aqueles bens que têm existência material e que podem ser transportados 
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 
Exemplos: as máquinas, aparelhos, equipamentos, bens de informática, móveis e utensílios, 
materiais culturais e educacionais, veículos, bens móveis em andamento.
 Bens imóveis: são os bens vinculados ao terreno (solo), que não podem ser retirados sem 
destruição ou danos. 
Exemplos: os imóveis residenciais, comerciais, edifícios, terrenos, aeroportos, pontes, viadutos, 
obras em andamento, hospitais, entre outros. 
Classificação dos imóveis públicos segundo Código Civil:
 Bens de uso comum do povo;
 Bens de uso especial; 
 Bens dominicais (dominiais).
Bens públicos
 O controle tem a finalidade de garantir que os agentes públicos estejam exercendo a função 
administrativa de acordo com os princípios e normas contábeis.
 Controle interno: é realizado com base nos serviços de contabilidade por meio dos 
Relatórios Contábeis de Propósito Geral (RCPG) com o objetivo de garantir o cumprimento 
das normas e comprovar a legalidade dos atos da administração, bem como avaliar os 
resultados quanto à eficiência e a eficácia dos atos. 
 Controle externo: as fiscalizações contábil, financeira e 
orçamentária serão exercidas pelo Congresso Nacional; na 
União, e terão como órgão auxiliar o Tribunal de Contas 
da União.
 Nos estados e nos municípios, os Poderes Legislativos têm 
como órgãos auxiliares para tal tarefa os Tribunais de Contas.
Controle nas entidades públicas
Regime de caixa x regime de competência?
 Os princípios fundamentais de contabilidade dizem que se aplica o princípio da competência 
tanto para receita quanto para despesa.
 Na lei 4.320/64, entende-se que as receitas devem ser reconhecidas pelo regime de caixa e 
as despesas pelo regime de competência.
Regime orçamentário x regime contábil?
 Sobre o impacto orçamentário que será demonstrado no balanço orçamentário, deve-se 
respeitar o exigido pelo art. 35 da lei 4.320/1964.
 Sobre o impacto no patrimônio nos balanços patrimonial e 
financeiro, deve-se atender os princípios contábeis.
Regimes contábeis
 Diz respeito ao período em que as empresas devem elaborar as suas 
demonstrações contábeis.
 Na lei 4.320/64, no que tange às questões orçamentárias, 
está determinado que o exercício financeiro coincidirá com
o ano civil. 
 Tal determinação tem relação direta com a execução
da Lei Orçamentária Anual.
Exercícios contábeis x Exercício social 
Fonte: 
https://br.freepik.com/search?dates=any&format=sear
ch&page=2&query=calendario+2020&sort=popular
 É uma peça em que as receitas e despesas devem ser previstas e realizadas pela 
administração pública (Poder Executivo) e submetidas à aprovação (Poder Legislativo).
 No Brasil é um instrumento de ação do governo, que articula um conjunto de ações para 
atingir um objetivo comum, preestabelecido para atender as necessidades da sociedade.
 O planejamento do orçamento público é feito pela 
administração pública por meio de planos e programas de 
trabalho por ela desenvolvidos pela planificação das receitas 
a serem obtidas e pelas despesas a serem efetuadas, 
objetivando a continuidade e a melhoria quantitativa e 
qualitativa dos serviços prestados à sociedade.
 A metodologia utilizada no Brasil é a denominada de 
orçamento-programa, definido como um plano de trabalho 
expresso por um conjunto de ações a realizar e pela 
identificação dos recursos necessários para a sua execução. 
Orçamento público
 Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir 
racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução 
e controle do orçamento público.
 Unidade ou totalidade.
 Universalidade.
 Anualidade ou periodicidade.
 Exclusividade.
 Orçamento bruto.
 Legalidade.
 Publicidade.
 Transparência.
 Não vinculação (não afetação) da receita de impostos.
Princípios orçamentários
 É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora, aprova, executa, 
controla e avalia os programas do setor público nos aspectos físico e financeiro, referentes 
ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público.
Ciclo orçamentário
Elaboração
Aprovação
Execução
Avaliação
 O modelo orçamentário tem por base a Constituição Federal e deve ser aplicado por todos 
os poderes (executivo, legislativo e judiciário) e nas três esferas de governo (Federal, 
Estadual/Distrital e Municipal).
 Plano Plurianual (PPA) – define as diretrizes, objetivos e as metas de médio prazo.
 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – estabelece as metas e prioridades.
 Lei Orçamentária Anual (LOA) – é o instrumento para a realização do conjunto de ações 
e objetivos propriamente ditos, em que são fixadas as despesas e estimadas as receitas. 
Créditos adicionais:
 Suplementares;
 Especiais; 
 Extraordinários. 
Elaboração das propostas orçamentárias 
Ao contabilizar as receitas e despesas de acordo com o art. 35 da lei n. 4.320/64, adota-se, 
no subsistema orçamentário, o regime contábil de: 
a) Competência para a receita e para a despesa. 
b) Caixa para a despesa e de competência para a receita. 
c) Competência para a despesa e de caixa para a receita. 
d) Caixa para a receita e para a despesa. 
e) Caixa ou de competência, para a receita e despesa, conforme a legislação própria de 
cada ente.
Interatividade
Ao contabilizar as receitas e despesas de acordo com o art. 35 da lei n. 4.320/64, adota-se, 
no subsistema orçamentário, o regime contábil de: 
a) Competência para a receita e para a despesa. 
b) Caixa para a despesa e de competência para a receita. 
c) Competência para a despesa e de caixa para a receita. 
d) Caixa para a receita e para a despesa. 
e) Caixa ou de competência, para a receita e despesa, conforme a legislação própria de 
cada ente.
Resposta
 É todo recurso obtido pelo Estado para atender às despesas públicas.
 Receita Orçamentária Efetiva – é o ingressos de recursos não foram precedidos de registro 
de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. 
Exemplo: Impostos
 Receita Orçamentária Não Efetiva é o ingresso de recursos que foram precedidos de 
registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes.
Exemplo: Operações de Créditos
Classificação Orçamentária das Receitas:
 Ingressos Orçamentários; e
 Ingressos Não-Orçamentários.
Receita pública 
 É todo ingresso de recurso durante o exercício que aumentam o saldo financeiro. 
 Pertencem ao Estado – Transitam pelo patrimônio – Estão previstana LOA 
Essas Receitas são classificadas segundo os seguintes critérios:
 Natureza;
 Fonte/destinação de recursos; e
 Indicação de resultado primário.
Tais receitas também podem ser classificadas quanto 
à procedência em:
 Originárias – arrecadadas por meio da exploração de 
atividades econômicas; e
 Derivadas – decorrente de imposição legal, por isso 
arrecadada de forma impositiva. 
Receita orçamentária 
 É um código de identificação da Receita que contém todas as informações necessárias para 
as devidas alocações orçamentárias.
Quadro: Codificação da receita orçamentaria 
 Essa estrutura de códigos está disposta de forma a 
proporcionar extração de informações imediatas, a fim de 
prover celeridade, simplicidade e transparência, sem a 
necessidade de qualquer procedimento paralelo para 
concatenar dados.
Classificação da receita – por natureza
C O E DDDD T
Categoria 
Econômica
Origem Espécie
Desdobramento para 
indicação de 
peculiaridades da receita
Tipo
Exemplo de codificação da receita orçamentaria
Classificação da receita – por natureza
Fonte: Adaptado de: MTO (2020, pg18).
Categoria Econômica
Origem
Espécie
Desdobramento para identificação 
de peculiaridades
Tipo
Principal
Imposto sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF 
Impostos
Impostos, taxas e contribuições de melhoria
Receita corrente
1 1 1 3.01.1 1
 Classificação por Categoria Econômica:
1. Correntes – são arrecadadas dentro do exercício financeiro e constituem instrumento para 
financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a 
satisfazer finalidades públicas.
2. De Capital – são arrecadadas dentro do exercício financeiro e são instrumentos de 
financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades 
públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral 
não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.
 Receitas de Operações Intraorçamentárias (7 e 8)
 Representa movimentação de receitas entre órgãos e não 
novas entradas de recursos nos cofres públicos.
Classificação da receita – por natureza
Classificação por Origem da Receita:
1 - Receitas Correntes:
 1 - Impostos, Taxas e Contribuições de melhorias;
 2 - Contribuições;
 3 - Receita Patrimonial, 4 - Agropecuária, 5 - Industrial e 6 - Serviços;
 7 - Transferências Correntes; e
 9 - Outras Receitas Correntes.
2 - Receitas de Capital:
 1 - Operações de Crédito;
 2 - Alienação de Bens;
 3 - Amortização de Empréstimos; 
 4 - Transferência de Capital; e
 9 - Outras Receitas de Capital.
Classificação da receita – por natureza
Classificação por Espécie:
 permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas.
Classificação por Desdobramentos para Identificação de Peculiaridades da Receita:
 identifica as particularidades de cada receita (podem ou não ser utilizados).
Classificação por Tipo:
 identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza. 
Classificação da receita – por natureza
 Tem como objetivo de identificar as fontes de financiamento dos gastos públicos, ou seja, 
fazer associação da receita orçamentária com uma despesa orçamentária de forma a 
evidenciar os meios para se atingir os objetivos públicos.
 Ressalte-se que esse mecanismo de fonte/destinação de recursos é obrigatório, devido aos 
mandamentos constantes da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).
Classificação da receita – por fonte/destinação de recursos
 Esta classificação orçamentária da receita não tem caráter obrigatório para todos os entes e 
foi instituída para a União com o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas 
que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença 
entre as receitas primárias e as despesas primárias.
Classificação da receita – para indicação de resultado primário
São as etapas ou operações que as entidades responsáveis pela receita pública devem 
realizar ou percorrer para que a mesma seja efetivada.
 Previsão;
 Lançamento;
 Arrecadação; e
 Recolhimento.
 Exceção às Etapas da Receita
Etapas (estágios) da receita orçamentária
Os recursos referentes à venda de um terreno pertencente ao Estado são classificados 
segundo a categoria econômica e origem, respectivamente, como: 
a) Receita corrente – patrimonial. 
b) Receita de capital – alienação de bens. 
c) Receita corrente – contribuições. 
d) Receita de capital – operações de crédito. 
e) Receita corrente – alienação de bens.
Interatividade
Os recursos referentes à venda de um terreno pertencente ao Estado são classificados 
segundo a categoria econômica e origem, respectivamente, como: 
a) Receita corrente – patrimonial. 
b) Receita de capital – alienação de bens. 
c) Receita corrente – contribuições. 
d) Receita de capital – operações de crédito. 
e) Receita corrente – alienação de bens.
Resposta
 É o conjunto de dispêndios (gastos) realizados pelos entes públicos para o funcionamento 
e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
 Despesa orçamentária efetiva – aquela que, no momento de sua realização, reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. 
Exemplos: pessoal e encargos; juros e encargos da dívida. 
 Despesa orçamentária não efetiva – aquela que, no momento 
da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da 
entidade. Constitui fato contábil permutativo.
Exemplo: investimentos; amortização da dívida. 
Classificação orçamentária das despesas:
 Despesa orçamentária; 
 Despesa não orçamentária. 
Despesas públicas
 São todos os dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento 
e manutenção dos serviços públicos. Ela deve figurar no orçamento público (Lei 
Orçamentária Anual – LOA) para que se possa efetivamente realizar o gasto. 
Essas despesas são classificadas segundo os seguintes critérios:
 Institucional; 
 Funcional;
 Por estrutura programática; 
 Por natureza.
Despesa orçamentária 
 A classificação institucional reflete as estruturas organizacional e administrativa de alocação 
de crédito e está estruturada em dois níveis hierárquicos: 
 Unidade orçamentária: representa o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo 
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias;
 Órgãos orçamentários: correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. 
Exemplo:
Classificação da despesa orçamentária – institucional
M
in
is
té
ri
o
 d
a
 E
d
u
c
a
ç
ã
o
Escolas Técnicas 
Federais
Universidades Federais
FNDE
Órgãos orçamentários
Unidade 
orçamentária
 Segrega em função e subfunção, o que permite a vinculação das despesas a objetivos 
específicos do governo.
 Função – o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público, 
ao qual está quase sempre relacionada com a missão institucional do órgão. Exemplo: 
educação.
 Subfunção – nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar a 
natureza de cada área da atuação governamental. Exemplo: educação infantil.
Classificação da despesa orçamentária – funcional
Todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um 
estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com os objetivos no PPA, sendo: 
 Programa – instrumento de organização da atuação, visando à solução de um problema ou 
ao atendimento de uma necessidade da coletividade. Exemplo: educação de qualidade para 
todos. 
 Ação – são operações que resultam em bens e serviços que contribuem para atender ao 
objetivo do programa. Exemplo: detalhar investimentos em infraestrutura, formação 
profissional e outras preocupações que vão além da sala de aula, a fim de atingir os 
objetivos.
 Subtítulo/localizador de gasto – o menor nível de categoria de 
programação, deve ser detalhado com objetivo de identificar o 
uso e fonte de recursos, a finalidadedo gasto, em que e onde 
serão alocados os recursos.
 Componentes da programação física – meta física 
(quantidade de produto a ser ofertado por ação).
Classificação da despesa orçamentária – por estrutura programática
 É o conjunto de informações que formam um código (8 dígitos) e informam a categoria 
econômica da despesa, o grupo a que ela pertence, a modalidade de aplicação e o 
elemento. 
 Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas 
de governo. 
Classificação da despesa orçamentária – por natureza
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°
Categoria 
econômica
Grupo de natureza 
de despesa
Modalidade de 
aplicação
Elemento de despesa Subelemento
Classificação por categoria econômica:
 3) Correntes: referem-se aos gastos operacionais da administração pública 
para a manutenção da máquina administrativa.
Exemplo: aquisição de material de consumo; pagamento de juros.
 4) De capital – referem-se aos gastos para a formação ou aquisição de um bem novo (bem 
de capital). Porém, de forma diversa das despesas correntes, as despesas de capital, em 
geral, provocam efeito sobre o patrimônio líquido.
Exemplo: aquisições de equipamentos e material permanente; 
amortização da dívida.
Classificação da despesa orçamentária – por natureza
Classificação por natureza de despesa:
3) Correntes 
1. Pessoal e encargos sociais;
2. Juros e encargos da dívida; 
3. Outras despesas correntes.
4) De capital 
4. Investimentos;
5. Inversão financeira;
6. Amortização da dívida.
Classificação da despesa orçamentária – por natureza
Classificação por modalidade de aplicação:
 Tem a finalidade de indicar se os recursos são aplicados diretamente pelo órgão ou se o 
recurso é proveniente de transferência de outro órgão, eliminando, assim, a duplicação na 
contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
Exemplos:
 20) Transferência à união;
 22) Execução orçamentária delegada à união; 
 30) Transferência a estados e ao Distrito Federal;
 40) Transferência a municípios; 
 80) Transferência ao exterior;
 90) Aplicação direta;
Classificação da despesa orçamentária – por natureza
Classificação por elemento de despesa:
Tem a finalidade de identificar os objetos de gasto que a administração pública utiliza para 
atingir suas finalidades, é o último nível de detalhamento da despesa, obrigatório, uma vez que 
o desdobramento (subelemento) é facultativo.
Exemplos:
11) Vencimentos e vantagens – pessoal civil;
12) Vencimentos e vantagens – pessoal militar; 
18) Auxílio financeiro a estudantes;
21) Juros sobre a dívida por contrato; 
30) Material de consumo;
38) Locação de mão de obra;
61) Aquisições de imóveis; 
92) Despesas de exercícios anteriores.
Classificação da despesa orçamentária – por natureza
Uma construtora foi contratada para a construção de um hospital. O reconhecimento desse 
gasto deve ser classificado segundo sua categoria econômica e natureza de despesa, 
respectivamente, como:
a) Despesa de capital – amortização da dívida. 
b) Despesa corrente – inversões financeiras. 
c) Despesa de capital – investimentos. 
d) Despesa corrente – investimento. 
e) Despesa de capital – inversões financeiras.
Interatividade
Uma construtora foi contratada para a construção de um hospital. O reconhecimento desse 
gasto deve ser classificado segundo sua categoria econômica e natureza de despesa, 
respectivamente, como:
a) Despesa de capital – amortização da dívida. 
b) Despesa corrente – inversões financeiras. 
c) Despesa de capital – investimentos. 
d) Despesa corrente – investimento. 
e) Despesa de capital – inversões financeiras.
Resposta
 É a despesa que não consta da lei do orçamento (LOA)
 Sua realização não se vincula à execução orçamentária, compreendendo as diversas saídas 
compensatórias no ativo e no passivo financeiro, bem como quaisquer valores que se 
revistam de características de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na 
oportunidade, constituíram receitas extraorçamentárias. 
Exemplos:
 caução, consignação, retenções; 
 salário-família, salário-maternidade; 
 restos a pagar.
Despesa extraorçamentária
 São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA.
 É requerido que ocorram fatos novos que provocam o surgimento de novas necessidades 
e/ou ampliam as já existentes. 
 Há um redimensionamento do planejado anteriormente; e
 Novas autorizações para a execução dos programas de trabalho.
Os créditos adicionais são classificados em:
 Suplementares – reforço de despesas já existentes;
 Especiais – despesas que não tenham indicação específica; e 
 Extraordinários – despesas urgentes e imprevistas.
Créditos adicionais
 Os créditos suplementares e especiais somente poderão ser abertos se houver recursos 
para lastrear a despesa, mediante prévia exposição justificativa.
 Créditos extraordinários não precisam dessa exigência (ter recursos disponíveis). 
Considera-se recursos disponíveis para abertura dos créditos suplementares e especiais:
 o superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior;
 os provenientes de excesso de arrecadação;
 os resultantes da anulação parcial ou total de dotações 
orçamentárias ou créditos adicionais, autorizados em Lei; e
 o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que 
juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.
Recursos para a abertura de créditos adicionais
 Planejamento – é a análise para a formulação dos planos e ações governamentais. 
 Fixação da despesa – limites de gastos.
 Descentralização de Créditos Orçamentários – movimentação de parte do orçamento.
 Programação Orçamentária e Financeira – compatibilização dos fluxos de pagamento com 
os de recebimento.
 Processo de Licitação e Contratação – procedimentos para 
aquisição (material/serviço), alienação, concessão.
Etapas (estágios) da despesa orçamentária 
 Execução – utilização dos créditos visando a realização das despesas.
 Empenho – criação da obrigação de pagamento. 
 Ordinário – Estimativo – Global. 
 Em Liquidação – separação entre os empenhos que possuem fato gerador dos que 
não possuem. 
 Liquidação – verificação do direito do credor; e
 Pagamento – entrega de numerário ao credor.
Etapas (estágios) da despesa orçamentária 
 São as despesas empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas 
até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. 
Inscrição de Restos a Pagar
 Deve-se observar as disponibilidades financeiras e condições da legislação pertinente.
 Assim, observa-se a LRF que veda contrair obrigação no último ano do mandato do 
governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, eliminando, desta forma, as 
heranças fiscais onerosas.
Exemplo de inscrição de restos a pagar.
Recebimento de receita 1.000
Empenho de despesa 900
Liquidação da despesa 700
Inscrição de restos a pagar 900
Restos a pagar
São as despesas empenhadas e não liquidadas (em liquidação). 
 Ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação, estando pendente de entrega 
do material ou do serviço adquirido.
 O prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), 
encontra-se vigente.
Exemplo de inscrição de restos a pagar
Recebimento de receita 1.000
Empenho de despesa 900
Liquidação da despesa 700
Inscrição de restos a pagar não processados 200
(900 – 700)
Restos a pagar não processados (RPNP)
São as despesas empenhadas e liquidadas, porém não pagas no exercício financeiro. 
 Não há pendência de entrega do material ou do serviço adquirido.
 Nesses casos, não pode ser cancelado, pois o fornecedor satisfez a obrigação.
Exemplo de inscrição de restos a pagar
Recebimento de receita 1.000
Empenho de despesa 900
Liquidação da despesa 700
Inscrição de restos a pagar processados 700
Restos a pagar processados (RPP)
 São despesas cujos fatos geradores ocorreram emexercícios anteriores àquele em que 
deva ocorrer o pagamento.
Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:
 Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo 
empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício 
correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido 
sua obrigação.
 Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja 
inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda 
vigente o direito do credor.
 Compromissos reconhecidos após o encerramento do 
exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, 
mas somente reconhecido o direito do reclamante após o 
encerramento do exercício correspondente.
Despesas de exercícios anteriores
 É caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação 
de contas. 
 Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao 
suprido é necessário percorrer três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação 
e pagamento. 
 Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da 
concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido.
Suprimentos de fundos (regime de adiantamento)
No encerramento do exercício de uma autarquia foi constatada a seguinte movimentação:
Recebimento de receita R$ 1.800
Empenho de despesa R$ 1.500
Liquidação da despesa R$ 1.200
A partir dessas informações, indique qual alternativa contém os valores, respectivamente, 
de restos a pagar não processados e restos a pagar processados.
a) R$ 1.500 e R$ 1.200. 
b) R$ 1.200 e R$ 1.500. 
c) R$ 1.200 e R$ 300. 
d) R$ 600 e R$ 1.200. 
e) R$ 300 e R$ 1.200.
Interatividade
No encerramento do exercício de uma autarquia foi constatada a seguinte movimentação:
Recebimento de receita R$ 1.800
Empenho de despesa R$ 1.500
Liquidação da despesa R$ 1.200
A partir dessas informações, indique qual alternativa contém os valores, respectivamente, 
de restos a pagar não processados e restos a pagar processados.
a) R$ 1.500 e R$ 1.200. 
b) R$ 1.200 e R$ 1.500. 
c) R$ 1.200 e R$ 300. 
d) R$ 600 e R$ 1.200. 
e) R$ 300 e R$ 1.200.
Resposta
 BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Lei de Responsabilidade Fiscal –
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal 
e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm. Acesso em: 31 ago. 2020.
Referências
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