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Livro Psicodiagnóstico por HUTS e BANDERA, resumo do capítulo 5 por Adriana Jung Serafini ENTREVISTA PSICOLÓGICA NO PSICODIAGNÓSTICO · Levantamento de hipóteses · Construção do plano de avaliação · Compreender o motivo e a necessidade da avaliação · Expectativas em relação a avaliação por parte dos responsáveis · Trazer informações para o avaliando Objetivos: Delineamento de um plano de avaliação · “Que técnicas e testes podem ser utilizados com esse paciente? Qual o seu nível de compreensão? Qual sua capacidade de comunicação? O paciente faz uso de lentes ou de aparelho auditivo? Tem algum problema de visão ou alguma dificuldade motora? É destro ou canhoto? Qual sua escolaridade? É alfabetizado?” Investigação da queixa. · “Desde quando os sintomas se manifestam? Existe algum fator desencadeante? Qual a intensidade? Em que ambientes eles ocorrem? Como o paciente percebe esses sintomas? Qual a influência dos sintomas na vida diária? Quais os prejuízos que eles vêm trazendo para a vida do paciente? Em que áreas da vida (social, familiar, educacional/laboral) os sintomas/problemas trazem prejuízos? Como a família, os amigos e outras pessoas convivem com o paciente observam?” Investigar realidade atual do paciente · “Que tipo de suporte (social, familiar, financeiro) ele tem para lidar com o problema? Com quem vive e quem o auxilia em suas dificuldades? Ele já passou por algum tipo de atendimento profissional antes? Quais profissionais o acompanham?” Observar se existe ideação suicida · “O paciente tem planos de suicídio? Já pensou de que forma e com que meios colocaria esses planos em prática? Existe alguma data prevista para isso? Já realizou tentativas anteriores? É importante avaliar como se mostra o contato com a realidade, bem como a presença de diagnóstico prévio e de sintomas atuais de depressão, já que estudos demonstram que a presença de transtornos mentais, como os do humor e a esquizofrenia, e as tentativas prévias de suicídio estão entre os principais fatores de risco para o suicídio.” Outros fatores importantes: · “uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas; fatores psicológicos, como vivências de perda (perdas recentes de emprego ou de pessoas significativas); questões sociodemográficas (é mais comum entre pessoas do sexo masculino com idades entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos); e condições clínicas incapacitantes.” Tipos de entrevistas:
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