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TEXTO DE APOIO Material de Revisão - Eletrônica Digital Introdução No decorrer deste bimestre vocês alunos tiveram contato com conceitos que expandem os vistos em disciplinas de lógica digital, sendo esses conceitos abraçados pelo termo “Eletrônica Digital”. Assim, é possível fazer uma rápida analogia, o avanço dos Circuitos Integrados executando funções digitais está intimamente ligado ao avanço da Eletrônica Analógica. Nas últimas décadas, à medida que diversos avanços foram obtidos nos processos de fabricação de Circuitos Integrados, a realização de funções digitais também visualizou o surgimento e até o esquecimento de diversas tecnologias. Apesar de muitos aspectos relacionados a Eletrônica Digital poderem soar como tecnologias ultrapassadas, os passos adiante sempre são dados conhecendo-se bem as vantagens e limitações de cada tecnologia, bem como, principalmente, o contexto do desenvolvimento daquela tecnologia. Outro aspecto importante é o engenheiro saber que em muitas aplicações práticas, especialmente envolvendo a depuração de erros de funcionamento, é possível se deparar com tecnologias antigas de fabricação, funcionando em perfeita sincronia com novas tecnologias. Por isso é fundamental que, além de conhecer o comportamento lógico esperado para o circuito, o engenheiro seja capaz de antecipar problemas de interconexão tendo em vista o comportamento elétrico esperado dos componentes. Buscando responder aos principais questionamentos dos fóruns, aproveito para enfatizar que a aplicabilidade prática, bem como os conceitos matemáticos, de eletrônica, metodologias de cálculos, é necessário enfoque nas características elétricas e as digitais, serão estratificados como tarefas de revisão. Neste contexto, a seguir, são apresentados por semana, quais seriam os tópicos de maior atenção e que devem ser reforçados como um roteiro de estudos para a prova. Semana 1 Na Semana 1, muitos aspectos históricos e de tecnologias são apresentados. É possível acompanhar que os maiores avanços em Eletrônica Digital vieram dos avanços nos processos de fabricação de Circuitos Integrados, e a Década de 1960 foi bastante produtiva nesse sentido. Esses aspectos são muito importantes de serem assimilados para que os alunos consigam relacionar estes avanços ao cenário tecnológico e geopolítico da época. Nesta semana ainda são relembrados conceitos da lógica digital que precisam estar consolidados ao aluno, tais como as funções de portas lógicas, Flip-Flop, Mux, Demux, dentre outros dispositivos. Seguindo, a tecnologia Bipolar de fabricação de CIs foi a primeira que surgiu e dominou até meados dos anos 80, principalmente tendo em vista a grande aceitação do seu processo de fabricação. Mas quase que simultaneamente, a tecnologia MOS também surgiu e aos poucos foi dominando os processos de fabricação à medida que os consumidores ficavam mais exigentes quanto à performance esperada para os CIs. A tecnologia CMOS emprega tanto transistores NMOS quanto PMOS, em uma mesma pastilha, o que facilita em muito o projeto de CIs para a execução de funções digitais à medida que estes permitem a criação da lógica e do complemento da lógica, pela simples utilização desses dois tipos de transistores. O surgimento de tantas tecnologias nos períodos da década de 1960 a 1980 também se deve aos fabricantes. Como muitas empresas surgiram para esse tipo de atividade, ao encontrar seu nicho de mercado, muitas delas lançavam produtos de acordo com sua expertise ou ainda visando uma nova fatia de mercado e, com isso, foi preciso padronizar como as informações seriam apresentadas. É aqui então que se insere o conceito de Folha de Dados ou “DataSheet”, que agrupam todas as informações elétricas, temporais e digitais dos CIs. É fundamental que o engenheiro seja capaz de ler e interpretar um DataSheet, principalmente para saber que dentro de uma mesma linha de funções digitais, diferentes famílias da mesma tecnologia foram propostas. Portanto, as tabelas de dados elétricos das correntes e tensões de entrada, saída, dados de atrasos de propagação, máxima frequência de operação, dados térmicos e o significado das siglas de identificação das famílias precisam ser rapidamente identificados. São suas tarefas de revisão: Estudar DataSheet das principais famílias e tecnologias para os circuitos digitais mais elementares como as portas lógicas. Isso ajuda a exercitar o encontro informações, siglas, nomes das famílias e o que esperar para poder classificar um DataSheet como bom ou pobre de informações. Isso também vai ajudar a interpretar gráficos temporais e elétricos. • Estudar os principais tipos de encapsulamentos envolvendo circuitos digitais. Tente extrapolar os conhecimentos dos materiais-base para aplicações práticas, principalmente com relação aos tamanhos dos CIs com base nas mudanças dos encapsulamentos. • Dar especial atenção às simbologias dos transistores para cada tecnologia e saber, principalmente, identificar rapidamente quando mais de uma tecnologia está sendo combinada. • Relembrar o comportamento básico de transistores Bipolar e MOS, dados de especificação e modos de operação. • Estudar as metodologias de cálculos de métricas de desempenho: fan-out, atrasos de propagação, margem de ruído etc. • Semana 2 Na Semana 2 começam a ser detalhadas as famílias CMOS, TTL e Schottky-TTL. As famílias CMOS possuem um baixo consumo de potência, sendo uma excelente alternativa para se utilizar em projetos embarcados, pois a ordem de grandeza das correntes de entrada / saída, bem como a grande faixa de aceitação de tensão de alimentação, tornam limitantes apenas questões temporais a utilização dessa família. Basicamente, se você precisa cascatear muitas portas lógicas, a solução ideal realmente seria a CMOS. O TTL consegue trabalhar em maiores velocidades se comparado ao CMOS, mas há um sacrifício de consumo de potência tendo em vista que os transistores operam em modo ativo inverso. Essas famílias também apresentam tipos diferentes de saída que podem ser controladas, tais como as Totem Pole e Coletor Aberto. Essas saídas especiais são necessárias quando portas são cascateadas, especialmente em circuitos com barramentos compartilhados, em que níveis impróprios de tensão podem ser obtidos se nenhuma modificação de circuito for realizada. As famílias Schottky-TTL buscam amenizar o problema de consumo excessivo de potência da TTL ao utilizar um Diodo Schottky entre base-coletor no transistor Bipolar, sendo que ao limitar essa tensão em 0,5V (Diodo Schottky é do tipo metal-semicondutor) o transistor nunca satura, reduzindo significativamente o consumo de potência. São suas tarefas de revisão: Estudar os circuitos das portas lógicas elementares com CMOS e TTL, com especial atenção às características de entrada e saída de correntes, tensões e temporização. • Estudar os circuitos envolvidos com as saídas especiais de coletor aberto, Totem Pole e tristate, especialmente aos detalhes envolvendo cascateamento de portas lógicas. • Reforçar a prática de leitura de DataSheets para identificação dos parâmetros para diferentes séries de uma mesma família de CIs ou, ainda, diferentes famílias. Esse tipo de prática será muito utilizada na carreira do engenheiro, que muitas das vezes, ao especificar componentes, precisará realizar comparações com diversos CIs candidatos. • Fazer uma listagem das principais séries e famílias CMOS, TTL, e TTL-Schottky, apontando como identificar pelas siglas dos CIs, começo da série numérica etc., bem como as principais características elétricas, tal como a tabela abaixo. Este tipo de atividade criará experiência na identificação dessas informações vindas de DataSheet. • Semana 3 Na Semana 3, são apresentados os conceitos das famílias NMOS, Pseudo-NMOS, BiCMOS e ECL, sendo que já é esperado do aluno uma relativa experiência em buscar as informações técnicas sobre os CIs nas folhas de dados dos fabricantes. Além dos dados já citados, os DataSheetsapresentam em sua maioria a constituição interna do CI, o que permite uma análise mais aprofundada da função lógica. Conforme visto até o momento, o CMOS apresenta algumas vantagens, porém, ao se criar a lógica complementar em uma mesma pastilha, também se utiliza mais área de CI no processo de fabricação. O impacto desse fato está no aumento das capacitâncias parasitas, o que realmente limita o fan-out da tecnologia CMOS, tendo em vista que as ordens de grandeza de correntes de entrada e saída das portas é realmente muito grande. Dessa forma, o NMOS e o Pseudo-NMOS buscam justamente contornar as limitações de cascateamento, sobretudo quando estaticamente os circuitos tendem a ficar a maior parte do tempo em nível alto, pois isso minimiza razoavelmente a dissipação de potência. Os BiCMOS buscam em uma mesma pastilha unir as melhores características das famílias TTL e CMOS, que seriam alta velocidade e baixo consumo de potência. De fato, na prática é muito comum que em um mesmo projeto de circuitos digitais seja necessária a utilização de famílias TTL e CMOS, principalmente devido à heterogeneidade das funções em um mesmo circuito. Basicamente: onde eu preciso de velocidade, utilizo TTL; onde eu preciso de baixo consumo, pois vou cascatear muitos elementos, utilizo CMOS. Assim, a área do seu projeto vai crescendo e o BiCMOS veio justamente para que, com um único CI, seja possível a utilização das duas tecnologias. Acontece que os diversos lançamentos de séries para essa família também criaram uma infinidade de possibilidades de combinação de tecnologias, tendo em vista que o CMOS aceita muitos níveis diferentes de alimentação. Por fim, a família ECL vem suprimir um problema bastante sério da família TTL que é o de trabalhar com os transistores saturados. Utiliza também tecnologia bipolar e por trabalhar sem a saturação dos transistores, ela permite níveis elevados de chaveamento e um baixo consumo de potência. Sua configuração básica é a de um amplificador diferencial, assim, a fonte de alimentação possui uma corrente fixa, não apresentando flutuações de correntes durante as transições, fato que ocorre com a tecnologia CMOS e diminui sua velocidade de operação. São suas tarefas de revisão: Fazer uma listagem das principais famílias de ECL e BiCMOS, analisando os aspectos dos diferentes níveis de tensão e operação, sempre comparando com TTL e CMOS. Fazer também um breve comparativo envolvendo os tempos de operação. • Estudar as famílias citadas nesta semana em relação às portas lógicas elementares e verificar quais delas apresentam vantagens construtivas, tais como a diminuição da quantidade de transistores para implementação. • Relembrar as demais famílias vistas até o momento e buscar compreender em um projeto maior qual seria a função de cada família, se esse projeto poderia ser feito com uma única família de CIs ou se, de fato, a combinação de famílias é uma boa solução. • Semana 4 Na Semana 4 são apresentados os conceitos de circuitos CMOS especiais, nos quais se destacam as portas de transmissão, que são muito empregadas em circuitos de comunicação. Além disso, são apresentados os conceitos de Lógica Sequencial do ponto de vista da Eletrônica Digital, em que os circuitos com Flip-Flops são detalhados para ficar claro ao aluno a necessidade de um sinal de sincronismo para a produção da função digital. A apresentação do funcionamento dos Flip-Flops JK e SR são fundamentais para a compreensão das diferenças entre os acionamentos ocorrendo por borda e por patamar. Nesse caso, busca-se primeiro o relacionamento com Latches, pois, nestes, apesar de utilizarem sinais de sincronismo em alguns casos, seu funcionamento é por patamar, diferentemente dos Flip-Flops propriamente ditos, nos quais o acionamento é por borda. Assim, a construção de um Flip-Flop começa pela construção de seu Latch equivalente. A partir do Flip-Flop JK é possível se construir outros Flip-Flops, combinando-se as opções das entradas. Assim, é importante que o aluno relembre os modos de operação dessas estruturas, principalmente em termos de suas tabelas verdades e mudanças de estados. Tanto os Latches quanto os Flip-Flops quando implementados por circuitos CMOS especiais, permitem uma redução no número de portas lógicas necessárias à sua implementação, isso porque tais estruturas, como as portas comandadas por transistores, apresentam a função lógica e seu complemento na mesma pastilha. São suas tarefas de revisão: Fazer as tabelas verdades dos principais Flip-Flops e Latches apresentados na semana, bem como estudar suas funções de acordo com o Clock para saber diferenciar um Latch de um Flip-Flop. • Investigar os circuitos dessas estruturas implementadas com portas comandadas por transistores. • Relacionar os tipos de Flip-Flops com as velocidades de operação, tendo em vista a utilização das estruturas de circuitos CMOS especiais. • Semana 5 A Semana 5 apresenta os conceitos envolvendo memórias e circuitos geradores de pulso. As memórias nada mais são que arranjos de registradores que, por sua vez, são formados por arranjos de Flip-Flops. Como essas estruturas pertencem à Lógica Sequencial, elas necessitam de um circuito de sincronismo para poder funcionar. Acontece que, na maioria das vezes, esse circuito de sincronismo precisa ser projetado, pois, na prática, o que ocorre é que em uma mesma placa de circuito impresso, sinais de sincronismo com diferentes frequências precisam ser criados. Na execução dessa função, destaca-se o CI 555 como sendo o mais empregado para este fato. Ainda, é possível a utilização de osciladores a cristal de Quartzo que, quando alimentados por uma tensão constante, apresentam na saída um sinal pulsado. Os osciladores a cristal geralmente precisam de elementos extras para acomodar melhor o sinal. Já o 555 pode ter sua frequência de oscilação controlada, apresentando um sinal na saída muito próximo de uma onda quadrada. Dessa forma, destaca-se neste capítulo como essencial à compreensão do circuito básico de acionamento do 555 que, além de ser muito difundido nos livros, é encontrado no DataSheet desse componente. As memórias, por sua vez, neste curso, precisam ser compreendidas em termos de arranjos de registradores, possuindo sinais de controle, barramento de dados e de endereços. Na prática, pode ocorrer de uma memória compartilhar diversos barramentos, sendo imprescindível uma lógica de controle de saída do tipo tristate para evitar danos às memórias. As diversas famílias de memórias, bem como suas características de operação são fundamentais para a compreensão de qual dispositivo especificar em um projeto, especialmente quando relacionadas aos modos de gravação / leitura / apagamento. São suas tarefas de revisão: Estudar os principais arranjos de memórias com seus pinos de controle, barramentos de dados e endereços. Crie memórias fictícias e faça rascunhos das quantidades desses pinos citados. • Faça listas de memórias com suas respectivas interpretações mudando a quantidade de endereço e tamanho de palavras armazenadas. • Estudar as principais tecnologias de memórias quanto ao processo de gravação. • Estudar o circuito-base do 555 e seus modos de funcionamento, como o multivibrador, principalmente nos aspectos de projetos e os relacionamentos dos elementos externos necessários ao controle da frequência. • Semana 6 A Semana 6 apresenta os conceitos de conversão de domínio, seja ele analógico para digital ou digital para analógico. O aluno pode perceber que desde a Semana 4 passaram a ser investigados circuitos sequenciais, os dispositivos que realizam conversão são certamente os mais importantes dessa família. As conversões analógica/digital ou digital/analógica podem ser realizadas com circuitos discretos, utilizando-se de dispositivos elementares vistos até o momento. Porém, na prática, os mais empregados são CIs capazes de realizar tais tarefas. Isso porque os projetos práticos lidando com variáveisdo mundo real, que são essencialmente analógicas, precisam lidar com uma quantidade de informação que facilmente satura a capacidade dos dispositivos computacionais, fazendo com que o nível de integração necessite, de fato, ser muito elevado. Assim, o engenheiro irá lidar basicamente com as questões de especificação desses dispositivos, conhecendo os principais erros de conversão para cada tecnologia, bem como as especificações de taxa de aquisição e resolução do conversor. A taxa de aquisição precisa seguir o critério mínimo de Nyquist, em que após estudar a máxima frequência presente no sinal de interesse, deve-se especificar um conversor capaz de realizar a aquisição de no Mínimo o Dobro dessa frequência. Acontece que o dobro muitas das vezes não é o suficiente para representar o sinal sem distorções e, como existem várias métricas de distorção para avaliar a qualidade de um sinal, a especificação de um conversor passa pelo estudo do sinal. Se por um lado a taxa de aquisição permite cobrir quais seriam as distorções indesejadas no sinal, a resolução do conversor ou taxa de bits também é capaz de poluir de maneira substancial o sinal que será convertido. Assim, é preciso o conhecimento da resolução do conversor para inibir eventuais problemas de conversão indesejados. São suas tarefas de revisão: Estudar os processos envolvendo a determinação da resolução de um conversor em termos de taxa de bits. Relembrar o Teorema dos Segmentos Proporcionais de Thales para isso. • Estudar os processos de quantificação e os principais termos associados. • Investigar as dependências da relação sinal/ruído com os processos de conversão. • Estudar os circuitos-base de amostragem e retenção para compreensão de aspectos de velocidade e armazenamento. • Estudar os principais tipos de erro de conversão, sobretudo as análises gráficas. • Semana 7 A Semana 7 encerra esta disciplina apresentando os dispositivos lógico programáveis, que nada mais são que arranjos lógicos com elementos simples, escalados a um nível que permite uma quantidade muito grande de entradas e saídas. Nessa família de dispositivos podem ser combinados tanto lógica combinacional quanto sequencial, pois eles foram desenvolvidos com o intuito de representarem soluções completas para os projetistas. Assim como em outras funções vistas até o momento, várias famílias já foram propostas e entraram em desuso, sendo que suas evoluções tecnológicas acabaram por tornar a FPGA como sendo dos CIs mais empregados para resolver problemas digitais atualmente. A principal característica, portanto, desses dispositivos, é trabalhar com uma elevada escala de integração, em que muitos componentes podem ser encapsulados, diminuindo, assim, a área necessária na Placa de Circuito Impresso. Em alguns casos a escala de integração é tão grande que até mesmo processadores inteiros podem ser encapsulados. Esse processo é conhecido por Incorporação de IPs, ou Propriedades Intelectuais patenteadas. São suas tarefas de revisão: Fazer uma tabela comparativa apontando as principais famílias de dispositivos lógicos programáveis, suas características, vantagens, desvantagens etc. • Estudar o enquadramento desses dispositivos nas escalas de integração, nas quais pode-se comparar sua capacidade como quantidade de entradas/saídas, portas lógicas ou Flip-Flops encapsulados. • Estudar os processos de organização interna dos dispositivos lógicos programáveis, especialmente as PAls, PLAs e FPGAs. Procure relacionar essas organizações com as estruturas que já foram vistas na disciplina, tais como memórias, multiplexadores, Flip-Flops etc. • Conclusões A disciplina de Eletrônica Digital certamente fornece ao engenheiro um novo olhar sobre o funcionamento de funções digitais, agora do ponto de vista das estruturas internas eletrônicas. Esse tipo conhecimento vai exigir um aprofundamento em conceitos já vistos, porém, principalmente, vai demandar que o aluno passe a relacionar as estruturas necessárias à resolução de um projeto, que vai precisar das funções lógicas, de memória, circuitos de sincronismo e barramentos, que na maioria das vezes são compartilhados pelas estruturas anteriormente citadas. Dessa forma, a aplicação prática da Eletrônica Digital é vinculada ao grau de sofisticação que o projeto demanda, podendo-se utilizar circuitos com encapsulamentos que apresentam poucas portas lógicas, ou mesmo circuitos capazes de desempenhar funções mais sofisticadas como processadores. E como os projetos precisam interagir com o mundo real, seja adquirindo sinais ou devolvendo sinais processados, a conversão de domínios também é fundamental para o avanço de qualquer Projeto Digital.
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