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1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES PODER JUDICIÁRIO VIII TST – COMPOSIÇÃO Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, esco- lhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da Repú- blica após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: TRINTA SEM TRÊS = 30 – 3 = 27 ministros I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, obser- vado o disposto no art. 94; II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo- -lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Traba- lho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. TRT – COMPOSIÇÃO Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da Repú- blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, obser- vado o disposto no art. 94; II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente. § 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. § 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. JUSTIÇA DO TRABALHO – COMPETÊNCIA Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II – as ações que envolvam exercício do direito de greve; III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalha- dores, e entre sindicatos e empregadores; VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. TSE – COMPOSIÇÃO Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I – mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 10m 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presi- dente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. TRE – COMPOSIÇÃO Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Dis- trito Federal. § 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão [7]: I – mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. ATENÇÃO A indicação é feita pelo TJ de seu respectivo estado, diferente do TSE que tem indicação feita pelo TF. § 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores. Art. 121. § 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. STM – COMPOSIÇÃO Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nome- ados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da car- reira, e cinco dentre civis. Obs.: � Vitaliciedade para os membros do Poder Judiciário que acessam direto nos tribunais será na data da pose. Por qual maioria Senado Federal aprova o nome? Na maioria dos casos será por maioria absoluta, porém não é unanime. STM é um caso que o Senado aprovará por maioria simples. Art. 123. Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da Repú- blica dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo: I – três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. JUSTIÇA MILITAR FEDERAL – COMPETÊNCIA Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. JUSTIÇA ESTADUAL Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. [capacidade de autogoverno] § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câma- ras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 20m 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL – COMPOSIÇÃO Art. 125. § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Jus- tiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhosde Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. Obs.: � Para que isso ocorra é necessário que o efetivo da Polícia Militar e Corpo de Bom- beiros seja superior a 20 mil integrantes. Apenas três estados possuem Tribunal de Justiça Militar estadual: Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. TJM: SP, MG E RS JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL – COMPETÊNCIA Art. 125. § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os MILITARES dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares [competência civil instituída pela EC 45], ressalvada a competência do JÚRI quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. Obs.: � A EC n. 45 retirou da Justiça Militar Estadual a competência para julgar os casos que envolvam crimes dolosos contra vida praticados contra civil. § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. Súmula n. 53, do STJ: compete a Justiça Comum estadual processar e julgar civil acu- sado de pratica de crime contra instituições militares estaduais. 25m 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Poder Judiciário VIII DIREITO CONSTITUCIONAL A N O TA ÇÕ ES JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL • Apenas julga PM e integrantes do CBM; • Não julga crimes dolosos contra a vida praticados contra civis; e • A partir da EC n. 45 passou a ter jurisdição civil (ações decorrentes de atos disciplinares militares). �����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material.
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