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[RESUMO] Aula 74 - Poder Judiciário VIII

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Poder Judiciário VIII
DIREITO CONSTITUCIONAL
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PODER JUDICIÁRIO VIII
TST – COMPOSIÇÃO
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, esco-
lhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco 
anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da Repú-
blica após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
TRINTA
SEM
TRÊS = 30 – 3 = 27 ministros
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, obser-
vado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura 
da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-
-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da 
lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Traba-
lho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito 
vinculante.
TRT – COMPOSIÇÃO
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da Repú-
blica dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
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I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, obser-
vado o disposto no art. 94;
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, 
alternadamente.
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização 
de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva 
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, 
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça 
em todas as fases do processo.
JUSTIÇA DO TRABALHO – COMPETÊNCIA
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público 
externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios;
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalha-
dores, e entre sindicatos e empregadores;
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação 
de trabalho;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
TSE – COMPOSIÇÃO
Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
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Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presi-
dente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre 
os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
TRE – COMPOSIÇÃO
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Dis-
trito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão [7]:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito 
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional 
Federal respectivo;
III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois dentre seis advogados de 
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
ATENÇÃO
A indicação é feita pelo TJ de seu respectivo estado, diferente do TSE que tem indicação 
feita pelo TF.
§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os 
desembargadores.
Art. 121. § 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois 
anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos 
escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
STM – COMPOSIÇÃO
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nome-
ados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, 
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sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais generais do Exército, 
três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da car-
reira, e cinco dentre civis.
Obs.: � Vitaliciedade para os membros do Poder Judiciário que acessam direto nos tribunais 
será na data da pose.
Por qual maioria Senado Federal aprova o nome? Na maioria dos casos será por maioria 
absoluta, porém não é unanime. STM é um caso que o Senado aprovará por maioria simples.
Art. 123. Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da Repú-
blica dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I – três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez 
anos de efetiva atividade profissional;
II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público 
da Justiça Militar.
JUSTIÇA MILITAR FEDERAL – COMPETÊNCIA
Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
JUSTIÇA ESTADUAL
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos 
nesta Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de 
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. [capacidade de autogoverno] 
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câma-
ras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases 
do processo.
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências 
e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, 
servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
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JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL – COMPOSIÇÃO
Art. 125. § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Jus-
tiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhosde Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça 
Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
Obs.: � Para que isso ocorra é necessário que o efetivo da Polícia Militar e Corpo de Bom-
beiros seja superior a 20 mil integrantes. Apenas três estados possuem Tribunal de 
Justiça Militar estadual: Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
TJM: SP, MG E RS
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL – COMPETÊNCIA
Art. 125. § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os MILITARES dos 
Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares 
militares [competência civil instituída pela EC 45], ressalvada a competência do JÚRI quando 
a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente 
dos oficiais e da graduação das praças.
Obs.: � A EC n. 45 retirou da Justiça Militar Estadual a competência para julgar os casos que 
envolvam crimes dolosos contra vida praticados contra civil.
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os 
crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, 
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os 
demais crimes militares.
Súmula n. 53, do STJ: compete a Justiça Comum estadual processar e julgar civil acu-
sado de pratica de crime contra instituições militares estaduais.
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JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
• Apenas julga PM e integrantes do CBM;
• Não julga crimes dolosos contra a vida praticados contra civis; e
• A partir da EC n. 45 passou a ter jurisdição civil (ações decorrentes de atos disciplinares 
militares).
�����������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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