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UNIDADE 2 - RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

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27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 1/32
RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE 
SOCIAL CORPORATIVASOCIAL CORPORATIVA
Esp. Carol ina Braz Pimentel
I N I C I A R
27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 2/32
introdução
Introdução
Nunca as pessoas tiveram tanto acesso à informação como atualmente. Mas,
apesar da quantidade impressionante de dados disponíveis hoje, como é
possível viver numa sociedade tão ignorante em assuntos que deveriam ser de
domínio público?
Sobre os assuntos que deveriam ser de domínio de todos, qual é a diferença
entre sexo e gênero? Todos temos a mesma orientação sexual? Como o sexo
interfere na identidade de gênero? Quais os direitos das pessoas que vivem com
de�ciência? Quais fatores in�uenciam no tratamento e�caz de pessoas com
dependência química? Qual o papel da sociedade, governos e empresas na
promoção pela igualdade entre os gêneros, na diversidade sexual, na inclusão
de pessoas com de�ciência e na ressocialização de ex-dependentes químicos? E
o mais importante: onde obter informação de verdade? Vamos descobrir juntos
nesta unidade.
27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 3/32
O ser humano é uma criatura diversa. Não existe nenhuma pessoa exatamente
igual à outra, mesmo em casos de gêmeos univitelinos – idênticos, em que não
conseguimos enxergar diferenças a olho nu – que diferem no seu DNA e em
suas personalidades, gostos, preferências e atitudes.
Se somos, essencialmente, diferentes, por que é tão difícil aceitar e respeitar
essas diferenças? Por que a sociedade procura com tanto empenho formar
padrões e persegue quem está fora deles ou luta para quebrá-los? Por que as
empresas não incentivam e investem na diversidade?
O que é Diversidade Cultural?
Para compreender plenamente o que é diversidade cultural, faz-se necessário
discutir, primeiramente, sobre cultura. Cultura é, segundo Orson Camargo, do
ponto de vista da sociologia, tudo aquilo que é criado pelo ser humano, todo o
produto da inteligência humana. É tudo aquilo utilizado pelas pessoas para se
Diversidade CulturalDiversidade Cultural
27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 4/32
pensar, sentir, agir e se expressar, que pode ser traduzido em ideias, artefatos,
costumes, leis (CAMARGO, 2019, on-line).
Apesar de ser uma constante na vida em sociedade, de�nir um conceito sobre
diversidade cultura, muitas vezes, torna-se complexo. Segundo a mestre e
doutora em Sociologia Maria Tereza Leme Fleury, a diversidade cultural pode ser
de�nida como:
A diversidade é de�nida como um mix de pessoas com identidades
diferentes interagindo no mesmo sistema social. Nesses sistemas,
coexistem grupos de maioria e de minoria. Os grupos de maioria são
os grupos cujos membros historicamente obtiveram vantagens em
termos de recursos econômicos e de poder em relação aos outros
(FLEURY, 2000, p. 20).
Desse modo, um conceito aceito é de que a diversidade cultural agrega mais de
um tipo de pessoas, de culturas, num mesmo local ou instituição,
organizacionalmente falando.
Unindo as duas de�nições, compreende-se que a humanidade tem capacidade
para sentir, agir, pensar e criar de formas diferentes.
27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 5/32
Diversidade Cultural Organizacional
Um importante elemento da multidisciplinaridade nas organizações ocorre pelo
fato de que as pessoas, enquanto recursos intelectuais, adquirem
conhecimentos e experiências diferentes ao longo da vida. Quanto melhor uma
organização consegue gerenciar suas equipes de maneira que pessoas diversas
colaborem nos mesmos projetos, para o mesmo objetivo, maior e mais e�ciente
será sua gama de soluções.
Analisando dessa maneira, parece lógico que as empresas almejem equipes
com pessoas com culturas diferentes umas das outras. Mas não é o que ocorre
muitas vezes, pois, apesar de perder signi�cativamente o elemento da
diversidade, ter equipes culturalmente similares, para muitos, representa
conforto na convivência, facilidade na comunicação e o atendimento a um
público restrito de clientes.
reflitaRe�ita
Um assunto muito polêmico que vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões e
nas interpretações é a apropriação cultural. Normalmente, a apropriação cultural ocorre
quando um grupo ou indivíduo de uma cultura dominante utiliza, apropria-se, de
elementos especí�cos de uma cultura totalmente diferente e que foi marginalizada ou
sofreu opressão pela sua. Essa prática pode se tornar negativa quando ocorre a
apropriação estratégica de algum elemento que caracteriza fortemente uma minoria de
modo que esse elemento passa a ser identi�cado como “pertencente” desse novo grupo
ou indivíduo da cultura considerada dominante.
27/02/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&PA… 6/32
O mundo nunca foi tão “global” e miscigenado quanto é hoje. As pessoas trocam
de informação e de experiências com uma velocidade nunca antes vista, e
culturas que viviam isoladas por muito tempo atualmente podem ser
experienciadas sem que seja preciso sair do conforto dos seus lares.
Esse movimento de troca faz com que seja cada vez mais imprescindível para as
organizações se preparar para receber e gerenciar uma equipe culturalmente
diversa. E receber os benefícios disso. De acordo com Cox (apud FLEURY, 2000),
os resultados organizacionais podem ser divididos em qualitativos (satisfação,
identi�cação organizacional e envolvimento no trabalho) e em impactos
quantitativos (performance, mobilidade no cargo e compensação). E podem
ainda impactar o nível de atendimento, de turnover, de qualidade do trabalho e
de lucratividade (FLEURY, 2000, p. 20).
Contudo, deve-se salientar que, para que os resultados de fato aconteçam, é
preciso gerenciar essa diversidade cultural, desde proporcionar ambientes que
incentivem culturas variadas a partir da contratação, de modo que não
bene�ciem ou prejudiquem determinado grupo cultural, reconhecer as culturas
já existentes através de elementos, linguagem e comportamentos que integrem,
até possibilitar um espaço de troca de experiências podem compor estratégias
das organizações para promover uma integração entre o público diversi�cado.
Segundo Cox (apud FLEURY, 2000), os benefícios gerados pelo gerenciamento
e�ciente da diversidade cultural podem ser listados como:
Atrair e reter os talentos na empresa;
Criar estratégias de marketing para atender segmentos de mercado
diversi�cados;
Fomentar a criatividade e a inovação;
Tornar e�ciente a resolução de problemas;
Tornar a organização mais �exível (FLEURY, 2000, p. 23).
27/02/2021 Ead.br
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praticar
Vamos Praticar
Buscando formas de serem mais competitivas em relação a concorrentes, muitas
organizações investem na gestão da diversidade cultural entre seus quadros de
funcionários. Lidando com os desa�os de se trabalhar com uma equipe
essencialmente diferentes, as empresas conseguem colher os resultados positivos do
trabalho sinérgico dessa equipe. Em relação aos impactos positivos da diversidade
cultural para as organizações, assinale a alternativa correta.
a) Uma equipe diversificada gera mais dificuldade de comunicação e torna mais difícil tomar
decisões de forma unânime.
saiba mais
Saiba mais
O tema diversidade cultural já está no radar das grandes organizações há muito
tempo. Muitas empresas já consideram como uma importante estratégia e
diferencial competitivoem relação aos demais concorrentes.
Para conhecer exemplos de empresas que fazem da diversidade cultural um dos
seus principais pilares, a Exame realizou um levantamento de 15 empresas que são
referência no assunto, acesse a matéria As 15 melhores empresas em diversidade e
inclusão, de Bárbara Ladeia.
ACESSAR
https://exame.abril.com.br/negocios/as-15-melhores-empresas-em-diversidade-e-inclusao/
27/02/2021 Ead.br
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b) Uma equipe culturalmente diversificada pode proporcionar uma maior, mais criativa e eficiente
gama de soluções para as empresas.
c) Os cuidados com uma equipe diversificada são os mesmos de uma equipe com pessoas de um
mesmo grupo cultural.
d) Uma equipe culturalmente diversa só vai ser apta a criar soluções e serviços para um grupo
cultural específico.
e) Trabalhar com equipes culturalmente diversa torna a empresa sem identidade e a organização
fica com sem segmentação de produtos.
27/02/2021 Ead.br
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Atualmente, um dos principais temas de discussão em praticamente todos os
círculos gira em torno da igualdade de gênero e da diversidade sexual. Além das
diferenças entre homens e mulheres, hoje em dia se faz luz entre as
disparidades e e crimes também em relação aos grupos LGBTQ+.
Em um país como o Brasil, por exemplo, onde as mulheres representam,
segundo o IBGE, 51,5% da população e os homens 48,5%, apenas 10,5% dos
assentos da câmara do deputados são ocupados por mulheres e o salário médio
de uma mulher equivale a 68% do salário médio de um homem (IBGE, 2016, on-
line).
Orientação Sexual e Identidade de Gênero
Apesar de muito se discutir sobre temas como igualdade de gênero, homofobia
e feminismo, entre outros, muitas pessoas ainda se confundem ao de�nir
Diversidade: Gênero e SexualidadeDiversidade: Gênero e Sexualidade
27/02/2021 Ead.br
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conceitos, além da grande quantidade de informação equivocada que é
disseminada pela internet hoje em dia.
Visando democratizar e tornar acessíveis informações corretas e con�áveis, a
Universidade Federal de Santa Catarina publicou um glossário com a de�nição
de diversos verbetes, além dos citados a seguir, relacionados à diversidade. O
Glossário da Diversidade, 2017, traz conceitos de diversidade sexual e de
gênero, de direitos humanos, pessoas com de�ciência e relações étnicos-
culturais, entre outros.
Para um entendimento e discussão corretos sobre o tema, faz-se necessário
de�nir sexo, gênero, identidade de gênero e orientação sexual: 
1. Sexo: o sexo se refere à características, do ponto de vista da biologia,
que já nascem com os indivíduos, ou seja, são inatas. Sexo é uma
distinção biológica relacionada ao masculino e feminino.
2. Gênero: o gênero é uma distinção social relacionada, basicamente, a
papéis de homens e mulheres. O gênero é atrelado a convenções
sociais, que são mutáveis, do que é considerado “coisa de mulher” ou
“coisa de homem”, desde características físicas até demonstrações
emocionais.
3. Identidade de gênero: é o gênero com o qual uma pessoa se identi�ca
e que não necessariamente é o gênero correspondente ao seu sexo.
Uma pessoa pode se identi�car como homem, mulher, ou algum outro
considerado fora dos “padrões” e até com nenhum gênero.
4. Orientação sexual: a orientação sexual está relacionada com a atração
física e emocional entre as pessoas. Um indivíduo pode ser assexuado,
bissexual, heterossexual, homossexual ou panssexual. (TOURINHO,
2017, p. 13; 14; 15).
A partir da análise das de�niçòes, é possível perceber as diferenças entre
orientação sexual e identidade de gênero. Ambas são relacionadas a como o
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indivíduo se identi�ca e se sente e a como ele se sente atraído por outras
pessoas. O que é importante �xar é que uma não está, necessariamente,
diretamente relacionada à outra. Por exemplo, é possível uma pessoa se
identi�car como mulher e ser também homossexual, ou heterossexual ou
assexuada. É possível uma pessoa se identi�car como um homem  transgênero
– nasceu com o sexo feminino, mas se identi�ca como homem – e ser
heterossexual, se ele se sentir atraído por mulheres. 
Igualdade de Gênero e diversidade Sexual
no Ambiente de Trabalho
O preconceito sofrido por ser de determinado sexo, masculino ou feminino, é o
que se de�ne por desigualdade de gênero.
A desigualdade entre os gêneros é uma forma de diferenciação de modo que há
desfavorecimento de algum dos gêneros e que ocorre historicamente, e de
saiba mais
Saiba mais
Com o intuito de formalizar projetos e ações que gerem impacto positivo na
comunidade LGBT, o Instituto Ethos criou um manual em que apresenta para as
empresas quais compromissos elas podem �rmar, e como colocar em prática, para
promover o acesso a direitos humanos por essa minoria.
O material é gratuito, está disponível no portal do Instituto Ethos e fornece diversas
informações sobre o tema. Para ver mais, acesse a matéria O compromisso das
 empresas com os Direitos Humanos LGBT.
ACESSAR
https://www.ethos.org.br/cedoc/o-compromisso-das-empresas-com-os-direitos-humanos-lgbt/#.XSNv6uhKjcc
27/02/2021 Ead.br
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maneiras diferentes, de uma cultura para outra. Normalmente, a desigualdade
de gênero é ligada apenas aos sexos masculino e feminino, porém ela se
estende a toda identi�cação de gênero.
A busca pela igualdade de gênero e diversidade sexual trabalha para que haja
igualdade no tratamento, oportunidades e reconhecimento entre os sexos e
gêneros e o direito de as pessoas vivenciarem livremente sua orientação sexual.
De acordo com o Glossário da Diversidade da Universidade Federal de Santa
Catarina, a luta pela igualdade entre os gêneros e os sexos é de�nida como
feminismo. Ele de�ne como homofobia o ódio e a aversão, muitas vezes
expressa de forma violenta, contra pessoas homossexuais. Atualmente, no
Brasil, a homofobia é considerada um crime (TOURINHO, 2017, p. 15).
O posicionamento das empresas em relação à igualdade de gênero e à
diversidade sexual não proporciona impactos apenas ao ambiente corporativo,
mas também a toda comunidade na qual a organização está inserida e para a
sociedade.
É no ambiente de trabalho que, muitas vezes, essas desigualdades são mais
sentidas. Segundo o IBGE, no Brasil, o salário médio de uma mulher representa
68% do salário médio de um homem. O instituto aponta ainda que, apesar de
serem pior remuneradas, a proporção de mulheres que concluíram o ensino
superior é maior que a dos homens. Além disso, a discriminação contra
homossexuais no ambiente de trabalho é tão expressiva, ou muitas vezes maior,
que a contra as mulheres (IBGE, 2016, on-line).
Dentre as práticas que podem ser implementadas pelas empresas para suprimir
esse tipo de discriminação, está a seleção e contratação de pessoas. Possibilita-
se um processo de ingresso justo e igualitário que valorize as competências e
quali�cações, além de não diferenciar homens, mulheres, nem pessoas com
orientações sexuais consideradas fora do padrão. Após a contratação, é preciso
oferecer a mesma remuneração para homens e mulheres que desempenham as
mesmas funções nas mesmas condições de trabalho e promover um plano de
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carreira que não favoreça homens em detrimento às mulheres, ou demais
gêneros.
Ao proporcionar um ambiente de trabalho igualitário, é necessário ainda – oque, muitas vezes, se torna um desa�o – garantir que as especi�cidades de cada
sexo sejam consideradas. Como nos casos de gravidez, muitas são as empresas
que possibilitam para as mulheres retornarem de maneira gradativa da licença-
maternidade e que disponibilizam aos homens mais tempo do que os 5 dias
garantidos por lei de licença paternidade.
praticar
Vamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
O Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), por meio de seu canal no
YouTube, produziu uma série de vídeos para explicar as motivações e utilidade das
pesquisas que realiza, além de trazer mais informações acerca dos temas com o
qual trabalha.
Para saber mais, acesse o vídeo Homem e mulher: quem ganha mais e outros dados
por gênero, que aborda temas como sexo, gênero e suas diferenças, além de
apresentar as diferenças de gênero enfrentadas no Brasil.
ASS I ST IR
27/02/2021 Ead.br
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Uma das maiores di�culdades encontradas na discussão sobre igualdade de gênero e
diversidade sexual está na disseminação de informação correta e democrática,
acessível. É normal, em discussões, existirem confusão e equívocos em conceitos que
não têm nenhuma relação direta. Acerca das de�nições sobre sexo, gênero e
orientação sexual, assinale a alternativa correta.
a) Orientação sexual, identidade de gênero e sexo são sinônimos para designar as mesmas
condições biológicas.
b) A identidade de gênero é uma característica biológica inata das pessoas, que designa aspectos
que são divididos entre aspectos masculinos e aspectos femininos.
c) A orientação sexual de uma pessoa está diretamente relacionada ao seu sexo e de sua
identidade de gênero.
d) Sexo se refere a uma característica biológica inata das pessoas, diferenciando-as entre
masculino e feminino.
e) A identidade de gênero é definida desde que uma pessoa nasce, de acordo com o seu sexo.
27/02/2021 Ead.br
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De acordo com o censo demográ�co feito pelo IBGE em 2010, no Brasil existem
45,6 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de de�ciência, o que
representa cerca de 23,9% da população brasileira (IBGE, 2010, p. 73).
Segundo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência de 2015, uma
pessoa com de�ciência pode ser de�nida como:
[...] aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (BRASIL,
2015, p. 9).
Assim, pode-se perceber que uma parcela considerável da população possui
alguma necessidade especial e nem se dá conta disso. Ao re�etir sobre tudo o
que nos rodeia, é possível observar que as cidades, a vida urbana, não são
Equidade: Pessoas comEquidade: Pessoas com
De�ciênciaDe�ciência
27/02/2021 Ead.br
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projetadas para fornecer acesso a todos os direitos fundamentais garantidos
pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Acessibilidade e Mobilidade
Mesmo que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência normatize
que as empresas com mais de 100 colaboradores devem começar a cumprir a
cota de pessoas com de�ciência (PCD), poucas são as organizações que se
preparam em questões de acesso à informação, estrutura e suporte para
receber essas pessoas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas traz
normativas que regulamentam a acessibilidade de edi�cações públicas e
comerciais, porém a falta de �scalização faz que com que nem sempre essa
regulamentação seja cumprida.
As di�culdades estruturais não se limitam apenas ao ambiente de trabalho; há
descaso com os direitos humanos das pessoas com de�ciência é observado
também no acesso às instalações de prédios públicos, que deveriam servir de
exemplo para toda a sociedade. Poucas são as prefeituras, por exemplo, que
estão preparadas para receber pessoas com limitações motoras, auditivas ou de
visão.
Entretanto, não basta apenas que as edi�cações sejam acessíveis, antes é
preciso chegar até elas. Locomover-se nas cidades é mais um desa�o para quem
convive com alguma limitação. A falta de preparo pode ser notada nas calçadas
esburacadas, sem guia rebaixada e sem piso tátil, na falta de semáforos para
pedestres com sinais sonoros, nas rampas com inclinação fora da norma e que
são impossíveis de vencer, no grande número de degraus e escadarias e,
principalmente, na falta de informação e respeito. 
27/02/2021 Ead.br
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As pessoas com de�ciência, na grande maioria dos casos, enfrentam limitações
até mesmo no próprio ambiente familiar. Culturalmente, as residências no Brasil
não são projetadas pensando em promover acessibilidade para quem tem
alguma de�ciência, seja ela momentânea, seja permanente, desde portas com
um vão pequeno até banheiros sem barras de segurança.
Além da questão estrutural, existe o despreparo para lidar com pessoas que
apresentem quaisquer limitações.
Inclusão
saiba mais
Saiba mais
Você já parou para pensar em todas as pessoas indo e vindo a todo lugar? Gente
subindo e descendo escada, gente atravessando a rua. A mulher de salto alto
andando pela calçada. O pai empurrando o carrinho de bebê. O senhor de bengala
tentando pegar o ônibus. A moça cega com o cão-guia e bengala. Nós vivemos num
mundo cheio de estímulos sensoriais e que foi, basicamente, construído para
pessoas sem nenhum tipo de di�culdade. Repare que eu não disse de�ciência e sim
di�culdade. Se a moça com salto enfrentou problemas em andar numa calçada,
imagina o cadeirante que tem que passar por isso todos os dias. Sem escolha.
Em sua coluna “Mão na Roda”, no texto Realidade da mobilidade urbana: a
mobilidade é acessível?, Tulio Mendhes, cadeirante estudante de direito de
Uberlândia, narra sua saga para se locomover numa cidade sem acessibilidade.
Re�ita sobre seu trajeto diário, como você se locomove, os lugares que você
frequenta. Quantas pessoas, com de�ciência ou não, teriam di�culdades para se
moverem livremente na vida?
ACESSAR
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/blog/mao-na-roda/post/realidade-da-mobilidade-urbana-mobilidade-e-acessivel.html
27/02/2021 Ead.br
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A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De�ciência surgiu para garantir o
acesso aos direitos de todas as pessoas que já expressa na Declaração
Internacional dos Direitos Humanos e, no Brasil, na Constituição Brasileira. Ir e
vir é um direito de todos. Ir e vir com as mínimas condições de acessibilidade é
básico para o desenvolvimento saudável das pessoas.
A acessibilidade, do ponto de vista da pessoa com de�ciência, é de�nida por
Sassaki (apud BARRETO, 2012) em seis categorias:
Acessibilidade Arquitetônica: ausência de barreiras ambientais
físicas, no interior e no entorno dos escritórios e fábricas e nos meios
de transporte coletivo utilizados pelas empresas para seus
funcionários.
Acessibilidade Comunicacional: sem barreiras na comunicação
interpessoal (face a face, língua de sinais, linguagem corporal,
linguagem gestual, entre outros), na comunicação escrita (jornal,
revista, livro, carta, apostila, etc., incluindo textos em braile, textos com
letras ampliadas para quem tem baixa visão, notebook e outras
tecnologias assistivas para comunicar) e na comunicação virtual
(acessibilidade digital).
Acessibilidade Metodológica: livre de barreiras nos métodos e
técnicas de trabalho (treinamento e desenvolvimento de recursos
humanos, execução de tarefas, ergonomia, novoconceito de
�uxograma, empoderamento, entre outros).
Acessibilidade Instrumental: sem barreiras nos instrumentos e
utensílios de trabalho (ferramentas, máquinas, equipamentos, lápis,
caneta, teclado de computador, entre outros).
Acessibilidade Programática: sem barreiras invisíveis embutidas em
políticas (leis, decretos, portarias, resoluções, ordens de serviço,
regulamentos, entre outros).
Acessibilidade Atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e
discriminações, como resultado de programas e práticas de
sensibilização e de conscientização dos trabalhadores em geral e da
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convivência na diversidade humana nos locais de trabalho (BARRETO,
2012, p. 6).
As estratégias de inclusão devem começar com acesso a serviços de saúde de
qualidade. Muitas limitações e de�ciências exigem acompanhamento médico
mais constante. Empresas que, ao contratar pessoas com de�ciência, fornecem
benefícios relacionados ao acesso à saúde, como plano de saúde ou
acompanhamento médico dentro da empresa, obtêm uma melhora no
desempenho dessas pessoas e, ao estenderem esses benefícios a todos os
colaboradores, promovem o desenvolvimento de toda a organização.
praticar
Vamos Praticar
Ao falar sobre as di�culdades enfrentadas por pessoas com de�ciência, é comum se
deparar com questões que interferem em direitos básicos de todo ser humano, como
o direito de ir e vir livremente. Sobre as di�culdades das pessoas com de�ciência,
assinale a alternativa correta:
a) As barreiras estruturais que as pessoas com deficiência precisam enfrentar são, praticamente,
inexistentes, uma vez que a sociedade é toda adaptada para essa parcela da população.
b) No Brasil, há normas técnicas que regulamentam como todas as edificações, sejam domiciliares,
públicas ou comerciais, devem ser estruturalmente acessíveis para pessoas com deficiência.
c) Todas as empresas nacionais estão preparadas para fornecer acessibilidade para pessoas com
deficiência.
d) Uma das principais dificuldades das pessoas com deficiência é o acesso a meios de transporte
adaptados e que funcionem corretamente.
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e) As pessoas com deficiência devem ser isoladas da população em geral para conseguirem ter
conforto e descansar.
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Não é de hoje que a dependência química, seja de drogas lícitas, seja de ilícitas,
é uma questão de saúde pública no Brasil. Os jovens estão cada vez mais cedo
sendo expostos às drogas e a drogas cada vez mais viciantes.
O uso abusivo do álcool, cigarro, remédios de uso controlado e restrito, demais
drogas lícitas e, principalmente, drogas ilícitas que causam danos não apenas ao
indivíduo, que desenvolve uma dependência química a ponto de perder a sua
capacidade de discernimento e julgamento, muitas vezes �ca impossibilitado de
exercer qualquer atividade remunerada e em casos extremos chega a viver nas
ruas.
Segundo Guerra e Vanderberghe:
[...] a dependência química afeta todas as dimensões da vida de seus
usuários, o que contribui drasticamente para o aumento de inúmeros
problemas encontrados não só em quem usa as drogas, como
Instituições e uso Abusivo deInstituições e uso Abusivo de
Substâncias PsicoativasSubstâncias Psicoativas
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também nos contextos sociais em que estão inseridos: comportamento
violento; menor capacidade de julgamento; di�culdades pro�ssionais;
abandono dos estudos; rompimento de vínculos, inclusive familiares;
problemas psiquiátricos, entre outros (2017, p. 4).
Em uma análise de seus efeitos na sociedade, observa-se como a dependência
química afeta toda a comunidade em que os indivíduos estão inseridos. E do
mesmo modo deve ser sua prevenção e tratamento: envolvendo todos os
elementos sociais relacionados à vida em comunidade.
Substâncias Psicoativas
É possível classi�car as substâncias psicoativas em lícitas, como álcool, tabaco e
remédios, e ilícitas, como cocaína, cannabis, heroína e anfetaminas, entre
outras.
Na maioria dos casos, as pessoas consomem substâncias psicoativas porque
esperam tirar benefício de tal consumo, seja por prazer, seja para evitar dores,
incluindo o consumo social. Mas o seu consumo também implica potencial de
dano, a curto ou a longo prazo (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2004, p.
12).
Segundo Doering-Silveira e Silveira (2016), as drogas, levando em consideração
seus efeitos psicoativos, podem ser categorizadas em:
Drogas depressoras 
São drogas que diminuem a atividade mental. Tais drogas afetam o
cérebro, fazendo com que ele funcione de forma mais lenta. Elas
diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a
capacidade intelectual (DOERING-SILVEIRA, SILVEIRA, 2016, on-line).
Por exemplo: ansiolíticos – como os tranquilizantes –, álcool, inalantes – como a
cola – e narcóticos – como mor�na e heroína.
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Drogas estimulantes 
São drogas que aumentam a atividade mental. Essas substâncias
afetam o cérebro, fazendo com que ele funcione de forma mais
acelerada. As anfetaminas, assim como os outros estimulantes,
costumam ser utilizadas para se obter um estado de euforia, a �m de
se manter acordado por longos períodos de tempo ou para diminuir o
apetite. Podem ser utilizadas, ainda, como medicação para dé�cit de
atenção e doenças neurológicas (DOERING-SILVEIRA, SILVEIRA, 2016,
on-line).
Por exemplo: cafeína, tabaco, anfetaminas, cocaína e crack.
Drogas alucinógenas ou psicodislépticas 
Drogas que alteram a percepção são chamadas de substâncias
alucinógenas, ou psicodislépticas (DOERING-SILVEIRA, SILVEIRA, 2016,
on-line).
Por exemplos: LSD, ecstasy, maconha e outras substâncias derivadas de plantas
ou cogumelos – ayahuasca, ibogaína, sálvia, mescalina e  psilocibina –, entre
outras.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classi�ca os efeitos do consumo
excessivo de drogas em quatro categorias: efeitos crônicos, efeitos agudos ou a
curto prazo, problemas sociais graves e problemas sociais crônicos.
Efeitos crônicos: são os que duram para o resto da vida do usuário,
entre eles a cirrose, câncer de pulmão, en�sema e para as drogas
injetáveis, como a heroína, onde, normalmente, ocorre o
compartilhamento de agulhas, há a transmissão de vírus como o HIV,
e as hepatites A e B. 
 
Efeitos agudos ou a curto prazo: são os que podem ocorrer
imediatamente após o consumo das drogas, como a dose excessiva,
overdose, acidentes em situações onde é necessário concentração e
coordenação, como na condução de veículos, suicídios e agressões. 
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Problemas sociais graves: incluem-se nessa categoria as separações
bruscas e as prisões. 
 
Problemas sociais crônicos: essa categoria contempla a
incapacidade de exercer atividades de trabalho e funções familiares
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2004, p. 12).
Desse modo, é possível observar mais claramente os efeitos na saúde dos
indivíduos e suas implicações sociais.
Prevenção e Tratamento
Muitos estudos e pesquisas apontam as formas mais e�cientes e difundidas de
prevenção e tratamento da dependência de substâncias psicoativas. A
Organização Mundial da Saúde, em sua pesquisa de “Neurociências: consumo e
dependência de substâncias psicoativas”, descreve as práticas recomendadas
para lidar com a situação. A OMS aponta que:
Em termos de intervenções farmacológicas,podem-se escolher
substâncias ou métodos que inter�ram de uma maneira ou de outra
com a ação da substância no corpo, eliminando as sensações positivas
resultantes do consumo da substância ou provocando aversão a tal
consumo (2004, p. 28).
Dentre as principais formas de prevenção e tratamento, destacam-se as terapias
psico-comportamentais, que focam em alterar os processos cognitivos que
foram adaptados à dependência, intervir nos comportamentos que levam o
usuário à dependência, auxiliar o paciente a passar pelo processo de
abstinência e incutir no indivíduo a capacidade de se enxergar como pessoa
com papel importante na sociedade, aumentar a auto-estima.
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A mais importante forma de prevenção é a educação. Deve-se investir numa
educação básica que forneça informação e subsídios para as pessoas tomarem
decisões de maneira consciente e terem uma qualidade de vida excelente.
As Organizações e a Ressocialização
O tratamento da dependência química não termina apenas nos métodos
terapêuticos e farmacológicos; a ressocialização desempenha um importante
papel na reinserção do ex-usuário de drogas na sociedade. A falta de
perspectiva no futuro é, inclusive, um dos principais fatores que levam as
pessoas à recaída.
Além disso, as relações de trabalho atuais desempenham, em algum grau,
in�uência na possibilidade de dependência química entre os próprios
trabalhadores. Algumas pro�ssões são reconhecidas pela maior propensão dos
seus pro�ssionais em desenvolver algum vício em drogas. É o caso de
motoristas de caminhões que precisam dirigir por muitas horas seguidas. Vários
são os relatos de motoristas que alegam ter feito uso de substâncias
estimulantes, muitas vezes concomitantemente, como café, pó de guaraná,
“rebite” – um remédio à base de anfetaminas – e cocaína.
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As empresas que possuem projetos de ressocialização contribuem não só
ofertando emprego para ex-dependentes químicos, mas também auxiliam no
crescimento econômico da comunidade na qual está inserida.
praticar
Vamos Praticar
Na maioria dos casos, as pessoas consomem substâncias psicoativas porque esperam
tirar benefício de tal consumo, seja por prazer, seja para evitar dores, incluindo o
consumo social. Mas o seu consumo também implica potencial de dano, a curto ou a
longo prazo.”
saiba mais
Saiba mais
“O rebite age no sistema nervoso central e é um estimulante que faz o cérebro
trabalhar mais rápido, causando a sensação de falta de sono. Vários caminhoneiros
admitem que usam a substância para trabalhar.”
Para saber mais, acesse a matéria  “Você dorme de olho aberto", diz caminhoneiro
sobre uso de rebite em estradas do ES”, de Dyoni Silva.
ACESSAR
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml
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Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Neurociência: consumo e dependência
de substâncias psicoativas. Genebra: WHO Library Cataloguing-in-Publication, 2004.
Em relação aos efeitos causados pelo consumo e dependência em substâncias
psicoativas, assinale a alternativa correta.
a) Os efeitos causados pelas drogas lícitas são insignificantes, por isso são comercializadas
livremente.
b) Os únicos efeitos que podem ser observados com o uso de drogas são aqueles imediatos, como
a euforia ou calma excessiva.
c) O álcool é a única droga lícita que tem algum efeito negativo, pois as pessoas podem causar
acidentes ao dirigir embriagadas.
d) Tanto drogas lícitas quanto ilícitas podem causar efeitos negativos nos dependentes químicos,
como doenças crônicas e overdoses.
e) Apenas drogas ilícitas, como cocaína e heroína, causam um efeito duradouro nos usuários, como
a transmissão do HIV, por exemplo.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
O ódio que você semeia
Angie Thomas
Editora: Editora Galera
ASIN: : B073SF525D
Comentário: Angie Thomas, em uma narrativa muito
dinâmica, divertida, mas ainda assim direta e �rme, fala
de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Esse
é um livro que não se pode ignorar. Uma história sobre
racismo na sua pior forma e sobre descobrir e usar a sua
voz.
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FILME
Livre
Ano: 2014
 Comentário: Depois de anos de comportamento
inconsequente, o vício em heroína e a destruição de seu
casamento, Strayed decide mudar. Assombrada pela
lembrança de sua mãe e sem nenhuma experiência, ela
sai para trilhar os milhares de quilômetros do Paci�c
Crest Trail totalmente sozinha.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer de
Livre.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
A conclusão não é nenhuma descoberta grandiosa, nem criativa. Não é
necessário um trabalho extenuante, nem horas a �o de pesquisa de campo e
literária. As pessoas são diferentes. Ser diferente é intrínseco ao ser humano. O
respeito e a aceitação dessas diferenças deveriam ser também, já que todos nós
passamos pela pela mesma situação.
Cabe a todos nós, enquanto comunidade, empresas e poder público promover
práticas que levem informação séria e de qualidade, práticas inclusivas que
promovam a igualdade respeitando as diferenças de cada um, ou seja, que
fomentem a tolerância e o respeito.
referências
Referências Bibliográ�cas
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empresas: percepção dos portadores de de�ciência visual inseridos no
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https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665750_1&P… 31/32
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https://www.ethos.org.br/cedoc/o-compromisso-das-empresas-com-os-direitos-humanos-lgbt/#.XSNv6uhKjcc
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mineiro/blog/mao-na-roda/post/realidade-da-mobilidade-urbana-mobilidade-e-
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TOURINHO, F. S. V. et al. Glossário da diversidade. Santa Catarina:
Universidade Federal de Santa Catarina. 2017.
IMPRIMIR
https://www.ethos.org.br/cedoc/o-compromisso-das-empresas-com-os-direitos-humanos-lgbt/#.XSNv6uhKjcc
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/blog/mao-na-roda/post/realidade-da-mobilidade-urbana-mobilidade-e-acessivel.html
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/voce-dorme-de-olho-aberto-diz-caminhoneiro-sobre-uso-do-rebite-em-estradas-do-es.ghtml

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