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MOMENTO DE INÉRCIA Lucas André Eidt, Luis Gustavo Gribner, Yan Pansanato. Engenharia Química – UTFPR 1 - Objetivos: Tem-se por objetivo neste experimento abordar o assunto momento de inércia (I), obtendo os períodos de um pêndulo físico em diferentes apoios, utilizando duas maneiras, uma a partir de sua aplicação, e da observação, no período de um Pêndulo Físico e a outra maneira a partir do modelo teórico que foi disponibilizado pelo professor na prática. 2 - Fundamentação teórica Para esse exercício, o embasamento teórico utilizado foi o de Movimento Harmônico Simples (MHS), que consiste em um sistema que está em movimento oscilatório e periódico, quando é levemente afastado de sua posição de equilíbrio. Considerando que o experimento foi feito para ângulos pequenos temos que o senθ ≅ θ, portanto, o período (T) pode ser considerado constante para todos os valores menores que 0,5 rad. Com o objetivo de calcular o período foi utilizado um pêndulo físico, que consiste em um corpo rígido qualquer de massa M, suspenso por um eixo horizontal que o atravessa em torno do qual o corpo pode girar. Veja a figura (1.0). Imagem (1.0) O experimento deu-se de forma auxiliada por um cronômetro, o qual nos deu o período do pêndulo sem o uso das fórmulas e, a partir desses resultados, foi calculado o período, comparando-o com a primeira medida. Para o cálculo do período do pêndulo serviu de base o Momento de inércia juntamente com o Movimento Harmônico Simples (MHS). Em mecânica, o momento de inércia (I), que refere-se a dificuldade de se alterar o estado de movimento de um corpo em rotação de um corpo, depende da distribuição de massa em torno de um eixo escolhido. Para a determinação do período do pêndulo, foi utilizado o momento de inércia aplicado a uma haste com furos da seguinte maneira: Iapoio: Ihaste= (h2+w2) ; Iapoio= Ihaste+M.d2M12 h→ Altura; w→ Largura; M→ Massa; d→ Distância entre o ponto de apoio e o centro de massa da haste. Para o cálculo do período do período, utiliza-se a seguinte fórmula: T→ Período I0→ Iapoio Após todos os cálculos do período e as comparações, foram calculadas as incertezas relativas ao processo experimental com a seguinte fórmula: σT= σd √ d24T 2 + I apoio2T M d2 2 2 σd→ Incerteza do instrumento, no caso a régua; σT→ Incerteza total. 3 - Materiais e Métodos ● Materiais: Régua, cronômetro com sensor, haste com furos, balança eletrônica e suporte de sustentação. ● Métodos: Primeiramente foram medidas as dimensões da haste com furos, foi medida a altura (h), a distância do furo da haste até o centro da mesma (d), a massa (M) e a largura (w). Após isso foi apoiado o furo escolhido para medidas no suporte de sustentação, refazendo dez vezes o processo de medição da oscilação, foi medido o período médio de uma oscilação Texp utilizando um cronômetro com sensor, e logo após, foi calculada a sua incerteza. Repetiu-se o procedimento com mais de um furo e, em todas às vezes foram calculadas as incertezas do período do pêndulo. Também foi calculado o momento de inércia da haste, o momento de inércia relativo ao ponto de apoio, o período de oscilação e sua incerteza de acordo com o modelo do pêndulo físico. 4 - Resultados e discussões Foram obtidos os seguintes dados para os períodos do pêndulo nos dois furos da régua utilizada: FURO 1 FURO 2 T= 0,984 s T= 0,973 T= 0,980 s T= 0,971 s T= 0,972 s T= 0,948 s T= 0,978 s T= 0,967 s T= 0,977 s T= 0,965 s T= 0,975 s T= 0,965 s T= 0,988 s T= 0,965 s T= 0,974 s T= 0,967 s T= 0,975 s T= 0,968 s T= 0,984 s T= 0,961 s Tmédio= 0,979 s Tmédio = 0,963 s Os dados como T( teórico), Iapoio , Ihaste, σd, e σT foram calculados de acordo com o formulário fornecido e dispostos na tabela a seguir : 5 - Conclusões Analisou-se então o período, através das anotações e resultados encontrados na equação do movimento do pêndulo, à medida que os cálculos foram executados com exatidão, percebeu-se a grande semelhança entre os valores obtidos através da equação do período e a média dos resultados encontrados experimentalmente. Logo, é possível concluir que os testes em laboratório nos levam a uma medida bem próxima da teórica e apenas não são iguais pois existem as incertezas experimentais. 6 - Referências HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 1, volume 1, 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. T (teórico) Iapoio Ihaste σd σT FURO 1 0,992 s 2,9. 10 - ³ 9,82 . 10-4 0,0005 m 6,12. 10 -3 FURO 2 0,965 s 1,83. 10 - ³ 9,82. 10-4 0,0005 m 9,17 . 10 -3
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