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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA Física - 7024 MOMENTO DE INÉRCIA ACADÊMICO(S): R.A: Andria Watanabe de Godoy 103204 Fábio Luiz Vieira Frez 102745 Rayssa Sakaguti Koyama 103247 Rodrigo Yukio Takata Nacano 106176 TURMA: 01 PROFESSOR: Fernando José Gaiotto Maringá/2017 1 - INTRODUÇÃO Movimento de inércia é a dificuldade de colocar um corpo em movimento, ou então a dificuldade de parar um objeto que já está em movimento. É definido como a distribuição da massa de um corpo ao redor de um eixo fixo de rotação. Se um corpo rígido contém um número pequeno de partículas, podemos calcular o momento de inércia de um eixo de rotação, com o somatório do produto da massa. Quando um corpo rígido contém um número muito grande de partículas muito próximos umas das outras, é realizada a integração em relação a todos os elementos de massa do corpo. 2 - OBJETIVO 2.1 - Objetivo geral Investigar o movimento de translação e rotação em um sistema discos-massa. 2.2 - Objetivos específicos Determinação do momento de inércia obtido experimentalmente; explorar os conceitos de conservação de energia mecânica e explorar o conceito de torque. 3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A equação utilizada para calcular o momento de inércia do disco foi baseada na relação: I = r² dm Se os discos são homogêneos = cte = = Assim, teremos dm = dv = 2²edr = 2er³ dr + 2er³ dr sendo menor = = sendo maior = = = + onde M e R se referem a massa e raio do disco maior e m e r a massa e raio do disco menor. = Ms r² (-1) onde r é o raio do disco menor, tm o tempo médio de percurso que a massa suspensa (ms) leva para percorrer de uma determinada altura h até o solo, g a aceleração da gravidade. 5 - ANÁLISE DOS RESULTADOS Tabela 5.1 - Dados experimentais das massas, altura e diâmetros, com seus respectivos desvios ms (g) h (cm) 68,500,01 157,300,05 M (g) D (cm) 2738,40,01 22,140,05 m (g) d (cm) 82,800,01 6,920,05 Tabela 5.2 - Dados experimentais dos tempos de percurso na vertical da massa ms t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) 8,470,01 8,530,01 8,440,01 8,590,01 8,500,01 Tmédio = 8,510,01 A partir dos dados dos raios e das massas contidas na tabela 5.1, foi obtido o valor de inércia com o seu respectivo desvio. O desvio da inércia foi calculado a partir da manipulação da fórmula original, chegando em : De maneira análoga é possível obter os resultados teóricos da inércia com a expressão: ITeórico = , 495,62424+187429,788=187925,41 O desvio da inércia teórica foi calculado a partir da manipulação da fórmula original, chegando em : = 7151,74 O tempo teórico é dado por : 87925,41 = Ms r² (-1) 87925,41 = 68,50 * 3,46² (-1) 33731,088 = t²980,665 - 314,6 t² = 34,716 t = 5,9 segundos O desvio percentual do tempo é calculado através da fórmula: = 30,6 % O desvio percentual foi calculado através da fórmula: Comparando os resultados do tempo teórico com o tempo médio obtivemos um desvio percentual de 30,5%, sendo um desvio alto para esse experimento, onde o aceitável seria 5%, o que deve ter acarretado esse desvio demasiado pode ter sido o atrito da corda, que no cálculo teórico é desconsiderado. Já na comparação do momento de inércia teórico e experimental, o desvio foi um valor abaixo dos 5%, sendo um valor aceitável para o experimento realizado. 6-CONCLUSÃO O presente trabalho tinha como objetivo, estudar o movimento de translação e rotação em um sistema discos-massa, juntamente com a determinação do momento de inércia obtido experimentalmente, explorar os conceitos de conservação de energia mecânica e explorar o conceito de torque. Pode-se, com a realização dos experimentos observar tudo que foi proposto nos objetivos iniciais. Além do mais, tendo em vista os resultados obtidos, é possível dizer que o experimento foi um sucesso, com um desvio percentual de apenas 2,16% do momento de inércia, levando em consideração a metodologia e os equipamentos utilizados. REFERÊNCIAS HALLIDAY, D. Fundamentos de Física: Mecânica, vol1. 7 ed. LTC, 2006.
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