Buscar

AULA 1_13-08-2020_Prática Penal III_Defesa no Processo Penal

Prévia do material em texto

Prática Jurídica III – Penal 
Profª. Danielle Motta
Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 2020.
CAMPUS NOVA AMÉRICA - CURSO DE DIREITO
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
I) A Defesa no Processo Penal
	O foco da prática jurídica nesta instituição, além de proporcionar ao aluno o aprendizado no momento de elaboração das peças processuais de cada prática lecionada, também é o de fazer com que esse aluno obtenha um excelente resultado em sua Prova do Exame de Ordem, quesito essencial para o exercício da advocacia.
	Desse modo, é importante que o aluno perceba que na prova do OAB e assim como ao longo dessa disciplina o que será buscado será a DEFESA DO CLIENTE, pois na Prova da Ordem você será sempre o advogado de defesa. Uma das maiores dificuldades num primeiro momento dessa disciplina e fazer com que o aluno adote essa postura defensiva.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
	E é essa postura, caro aluno, que devemos trabalhar aqui, vez que é ela que você usará na Prova da OAB, tanto na primeira quanto na segunda fase (caso escolha Penal).
	Para facilitar esse caminho, vamos começar a ver que acima de tudo o que se irá defender é um direito Constitucional, pois jamais devemos esquecer o Preâmbulo de nossa Carta Magna de 1988:
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil“ 1. (grifo nosso).
 	Caso seja importante uma leitura para uma maior influência, recomendo que se leia “Dos delitos e das penas” de Cesare Beccaria.
1 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Outro fato importante é que a grande parte das questões e até mesmo da peça do Exame de Ordem é que o fato criminoso que é dado não pode ser alterado, assim como também não podem ser criados argumentos fictícios além do que é fornecido pela banca.
Porém, antes de começarmos a ver a peça e como elaborá-la, por ser uma grande preocupação da Instituição e da professora aqui a aprovação de todos no Exame da OAB, vou passar para vocês algumas dicas muito importantes, que aprendi ao longo da minha jornada como professora de Prática e que passo agora para vocês.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
II) DICAS PARA GABARITAR NA PEÇA DA OAB
  	ATENÇÃO 1: Cuidado com a identificação da peça! Só coloque a comarca se o problema trouxer essa informação. NUNCA assine a peça ou forneça quaisquer outros dados pessoais. No entanto, caso a peça profissional exija assinatura, o candidato deverá utilizar apenas a palavra “ADVOGADO”.
 
ATENÇÃO 2: Fique atento, porque algumas peças têm prazo, ou seja, em alguns casos a FGV costuma pedir para que a peça seja oferecida, por exemplo, no último dia de prazo. Quando a peça for composta por duas petições (recursos em geral) e o enunciado solicitar que seja indicado o dia do prazo, coloque a mesma data em ambas as petições.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
#ficaadica: 
Procure montar um “esqueleto” da peça, uma breve estrutura dos elementos que ela deverá conter.
Comece lendo o enunciado com atenção e identifique a peça.
Compreenda o problema identificando:
- o tipo penal tratado pelo problema;
- a ação penal;
- o rito processual;
- o momento processual;
- as partes;
- a competência;
- a situação prisional (se no enunciado houver menção que o agente está preso);
- teses preliminares, de mérito e subsidiárias. Faça um sumário com as teses que serão arguidas.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Fique atento a alguns detalhes importantes:
 Assinatura da peça: Jamais assine ou coloque o seu nome na peça. Você será automaticamente desclassificado.
Ortografia e gramática: Muito cuidado com a ortografia. Erros de português são avaliados e poderão prejudicá-lo. Evite abreviaturas, prefira escrever as palavras por extenso. Muito cuidado com erros de português, tais como erros de acentuação e ortografia.
Muita atenção à regência, concordância e aos tempos verbais. Muito cuidado com a pontuação.
Vocabulário: Não se esqueça de que o edital da OAB não menciona a obrigatoriedade do uso de palavras em latim. É comum o uso de vocábulos e expressões típicos do universo jurídico, pois transmite à peça maior profissionalismo, mas se não tiver certeza de como escrever, não escreva. Evite a repetição de palavras utilizando-se de sinônimos.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Paragrafação e respeito às margens: A primeira linha de cada parágrafo (com exceção do endereçamento) deve iniciar levemente deslocada para a direita. Além disso, não ultrapasse o espaço entre as margens da folha reservado à redação.
Limpeza: A apresentação estética da peça tem sido item expresso da avaliação da prova. Preste atenção às margens da folha; não escreva fora da pauta e evite rasuras. Caso tenha cometido algum erro, a solução é passar um traço sobre a palavra e prosseguir. Cuidado ao comer perto da sua peça, qualquer marca de comida (chocolate por exemplo) pode configurar marcação de prova e você ter sua prova zerada. Cuidado também com tintas borrando, já vi caso de um aluno que teve sua prova zerada porque a caneta borrou sua primeira folha.
Letra clara e legível: a petição escrita em letra ilegível exige mais atenção do examinador e revela uma atitude negligente e descuidada por parte do candidato.
Rascunho: Antes de elaborar a peça, faça um rascunho do que deve ser pedido, para que nada seja esquecido. É preciso, entretanto, observar o tempo a ser despendido para passar a limpo a petição, pois o conteúdo da folha de rascunhos em hipótese alguma será corrigido.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
III) Elaborando uma peça processual penal
 a) Endereçamento
	Você deverá endereçar a sua peça a pessoa ou o órgão competente para apreciar o pedido.
Atenção: Se o enunciado não fizer menção à comarca, não enderece ao juiz de sua cidade!! Quando não souber, use um “xxxx”.
 Exemplos:
 - Delegado
Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado de Polícia Titular do XX Distrito Policial da XXXX
Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado de Polícia Federal da XX Delegacia de Polícia Federal de XXX (nesse exemplo foi dado na peça que era um crime Federal, por isso endereçamento para a Polícia Federal).
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
- Juiz de direito – vara singular
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara XX Criminal da Comarca de XX
 - Jecrim – Juiz de direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Criminal da Comarca de XX
 - Jecrim – Colégio Recursal
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente do Egrégio Colégio Recursal do Juizado Especial Criminal de XX
 - Juizado Especial Criminal Federal
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal do Juizado Especial Criminal Federal da Seção Judiciária de XX
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
b) Preâmbulo
 O preâmbulo é a introdução da peça processual e deve conter as informações necessárias sobre as partes, o processo e a petição oferecida. Na sua peça, por via de regra deverão constar:
 b.1) Nome da parte:
Você dever colocar o nome que constar do enunciado do problema. Lembre-se, jamais invente dados!!
 b.2) Qualificação das partes e identificação do processo
Lembre-se que não é permitido inventar dados que não constem do problema.
	
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Se o enunciado não fornecer a qualificação, caso ela seja necessária você poderá indicar da seguinte maneira:
 	PARTE, “nacionalidade…, estado civil…, profissão…, portador da cédula de identidade número… e inscritono CPF/MF sob o número…, residente e domiciliado no endereço…”
 Na maioria das peças processuais penais, a qualificação não será necessária, então você colocará apenas: “já qualificado nos autos da ação penal nº… que lhe move…”
 ATENÇÃO: se a peça for Queixa-Crime, lembre-se de qualificar o Querelante (o autor da queixa-crime) e o Querelado (o réu)!!
	
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
b.3) Menção ao advogado:
 “por seu advogado que esta subscreve” ou “por seu advogado que esta subscreve (conforme procuração anexa)”.
 b.4) Menção ao juiz:
“vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência…”.
 ATENÇÃO: nas petições de recurso, além de mencionar o Magistrado, você deve nesse momento mencionar a decisão: “vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, não se conformando com a respeitável decisão que…”.
 b.5) Verbo na peça:
 	É muito importante colocar o verbo certo na peça, visto que isso mostra o conhecimento e domínio do aluno sobre aquela determinada peça, sendo assim, vamos verificar os verbos usados:
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
“Opor” – Embargos.
“apresentar” – RA, Memoriais e Queixa-crime.
“interpor” – Apelação, RESE, ROC e Agravo.
“impetrar” – HC
“propor” – Revisão Criminal.
“requerer” – Peças de Prisões.
 b.6) Nome da peça:
 “Queixa-crime”, “resposta a acusação”, “alegações finais”, “apelação”, etc.
 b.7) Fundamento legal:
 “com fulcro no artigo…”.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Queixa- Crime
 A queixa-crime é a petição inicial da ação penal de iniciativa privada.
Legitimidade para oferecer a queixa-crime: o ofendido, a vítima do crime, por intermédio do seu advogado. Caso a vítima seja incapaz, será representada pelo seu representante legal.
Caso de vítima que morreu ou está ausente, terá legitimidade para oferecer a queixa-crime: Cônjuge, companheiro(a), ascendente, descendente ou irmão (C.C.A.D.I).
Apesar de não constar no artigo 31 do CPP, a jurisprudência admite a legitimidade do companheiro.
 Requisitos: Deve conter todos os requisitos do art. 41 do CPP: imputação do crime, pedido de condenação, qualificação do acusado e, quando necessário, rol de testemunhas.
 Prazo: deverá ser oferecida no prazo de 6 meses a contar do momento que o ofendido tomou ciência da autoria do delito, sob pena de decadência (art. 38 do CPP).
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Competência:
Verificar se o crime é infração de menor potencial ofensivo, se for a competência é dos juizados especiais criminais.
Em caso de concurso material de 2 ou mais infrações de menor potencial ofensivo, deve-se verificar se o somatório das penas máximas dos crimes não ultrapassa DOIS anos, se ultrapassar, a competência será da Vara Criminal.
A Queixa-Crime também pode ser oferecida perante o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
No tocante a competência territorial, a vítima poderá escolher entre oferecer a queixa no lugar da infração ou no domicílio do réu (art. 73 do CPP).
 
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Endereçamento:
 Regra geral: VARA CRIMINAL.
Crimes de menor potencial ofensivo – Lei nº 9099/95: JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL.
Crimes e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER.
 Partes:
Querelante é a Vítima/ofendido
Querelado é o agente/ofensor.  
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Modelo de Queixa-Crime
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___, ESTADO DE __.
  (10 linhas) 
 (NOME DO QUERELANTE), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX, residente e domiciliado na XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXXXX, (cidade), (estado), vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu (a) advogado (a) que esta subscreve (procuração com poderes especiais em anexo), oferecer
 QUEIXA-CRIME
 com fundamento no artigo 100, §2º do Código Penal, artigos 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal, contra (NOME DO QUERELADO), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX, residente e domiciliado na XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXXXX, (cidade), (estado) (obs: se existir mais de um querelado, deve-se fazer a identificação de todos), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
I - DOS FATOS
 Narrar os fatos de forma detalhada e objetiva, sem discutir teses.
II - DO DIREITO
 Demonstrar a autoria/participação;
Demonstrar a materialidade delitiva:
Indicar que a conduta do(a) querelado(a) configura o crime de ação penal privada;
Mostrar o tipo penal imputado (mencionar o artigo de lei);
Demonstrar que a conduta do(a) Querelado(a) se adequa inequivocamente a tipificação feita;
Mostrar dolo/culpa do(a) querelado(a);
Demostrar eventuais agravantes, qualificadoras ou demais causas de aumento de pena, incidência de concurso formal/material (se houver).
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Exemplos:
No dia XXXX, o(a) Querelado(a), XXXXXXX…
No caso narrado, resta evidente a autoria delitiva, inclusive corroborada por prova testemunhal (…)
Ademais, no que tange a materialidade, também é inequívoca (…)
Além disso, a ação dolosa por parte do(a) Querelado(a) (…)
Vale frisar que o delito foi praticado (…) devendo ser aplicada a causa de aumento de pena constante do artigo (…)
Não bastasse, há concurso de crimes, na modalidade concurso XXX (…)
Desta feita, a conduta do(a) querelado(a) se adequa perfeitamente ao(s) crime(s) de XXXXXXX.
Assim, encontra-se o(a) querelado(a) incurso nas penas dos artigos XXXX.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
III - DO PEDIDO
 Diante do exposto, vem requerer:
 (para casos de competência do JECRim quando a audiência preliminar ainda não ocorreu):
Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
OU
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
(para casos de crime contra honra cuja queixa está sendo oferecida perante uma Vara Criminal):
Seja designada audiência de conciliação, na forma do artigo 520 do CPP, e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
OU
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
 
(Para casos onde já ocorreu audiência preliminar, mas não houve conciliação no JECRim; ou para casos de crime diverso do crime contra honra e que a Queixa-Crime foi oferecida na Vara Criminal):
O recebimento da presente Queixa-Crime, a citação do Querelado para vir ao processo se defender das acusações que lhe são formuladas, seja processado e ao final condenado nas penas do(s) artigo(s) XXXXX, intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas, manifestação do Ministério Público (opcional).
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Fechamento
Termos em que,
Pede deferimento.
 Local e data.
Advogado(a)
OAB XXXXXX
 ROL DE TESTEMUNHAS:
1. NOME (qualificação);
2. NOME (qualificação).
Prática Jurídica III – DireitoPenal – Aula 1
PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS
Atenção: ao elaborar uma queixa-crime o advogado deve fazer uma procuração diferente das demais, nos moldes do art. 44 do CPP.
 A procuração da queixa-crime não pode ser “ad judicia” (para a prática geral de foro), mas precisa sim ser ESPECÍFICA!!!! 
Quando o querelado assina esta procuração específica ele dá seu aval em relação à atuação do advogado, consentindo com a dinâmica dos fatos que serão narrados na inicial. 
A procuração especial da queixa-crime precisa conter um breve resumo dos fatos, de maneira que venha resguardar o advogado no processo, devendo seguir o que consta no art. 44 do CPP.
Na prática também é comum pedirmos para que o querelante assine a queixa-crime também, assim o advogado se resguarda ainda mais.
Prática Jurídica III – Direito Penal – Aula 1
Segue um modelo de procuração:
PROCURAÇÃO
 FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no (ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO FATO), por volta das XXX horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, ... Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física ..., tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Privada.
 
LOCAL E DATA
_______________________________________________________________
FULANO(A) DE TAL
27

Continue navegando