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Conteúdo Interativo - PEDOLOGIA E GEOPALEONTOLOGIA PARA BIOLOGIA4

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Pedologia e geopaleontologia para biologia
Aula 4: Introdução à Paleontologia
Apresentação
Estudaremos fósseis de animais e plantas micro e macroscópicos, através de seus restos ou vestígios
encontrados nas rochas. Os fósseis indicam as condições de vida existentes no passado associado ao Tempo
Geológico, preservados por meios naturais na superfície da Terra.
Objetivos
Examinar a vida pré-histórica através dos fósseis de animais e plantas;
Reconhecer a importância dos fósseis como indicadores das condições de vidas existentes no passado e
explicar o papel da Paleontologia para a Biologia Histórica;
Identi�car as peculiaridades químicas e fatores físicos responsáveis pela preservação e integridade do
espécime fóssil.
 O que é Paleontologia?
Compartilharemos alguns conceitos que integram a ciência da Paleontologia. Para dar início a essa disciplina, é de
grande importância conhecer os principais conceitos que integram a ciência a ser estudada.
O maior responsável por adotar essa palavra na literatura geológica foi Waldheim, em 1834.
Provém do grego:
palaios + ontos
antigo ser + logos
antigo estudo
 Fonte: Shutterstock
Trata-se de um ramo extremamente interessante, porque nele pode-se investigar os seres vivos que existiram muito
tempo atrás.
A história dos fósseis é também a história da deriva continental, das glaciações e deglaciações que aconteceram no
planeta associadas às mudanças climáticas, das extinções em massa e das modi�cações ocorridas na fauna e �ora ao
longo do Tempo Geológico. Essa ciência busca em outras – tais como Geologia, Botânica, Ecologia - suas
contribuições, bem como a Matemática, a Física, a Química e a Biologia também.
Mas a Paleontologia é basicamente a composição de duas outras
-a Geologia e a Biologia -, por se tratar de restos de organismos e
por este material (fóssil) se encontrar em rochas.
Divisões da Paleontologia
Paleozoologia
Ligada aos animais fósseis.
Paleobotânica
Ligada à fossilização dos
vegetais.
Paleontologia x Arqueologia
Muitas vezes é comum observarmos comentários que Paleontologia e Arqueologia possuem o mesmo signi�cado, o
que não é verdade. Vamos entender a diferença:
Tipos de microfósseis
Os principais tipos de microfósseis são classi�cados de acordo com a sua composição química ou dimensão.
Paleontologia
Se preocupa em entender a história
da Terra através do estudo de
vestígios preservados de seres vivos. ×
Arqueologia
É uma ciência humana que estuda a
humanidade e suas sociedades.
Os paleontólogos normalmente se direcionam a um determinado núcleo de estudos: a Paleobotânica, a Paleontologia
de Invertebrados, a Paleontologia de Vertebrados, Micropaleontologia e a Paleoicnologia.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
A Micropaleontologia tem seu destaque associado à necessidade de se
estudar os microfósseis para a indústria do petróleo. Devido principalmente
à sua extensa variabilidade morfológica, a sua presença nas rochas
sedimentares é abundante e de rápida evolução.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Microfósseis
Mais frequentemente, a designação microfóssil é aplicada a fósseis de organismos que, no seu estado adulto, têm
menos 1-2 mm de dimensão máxima ou a fósseis de partes isoladas (dentes, ossículos, carapaças etc.) de organismos
de maiores dimensões que sejam dessa classe dimensional.
Contudo, fósseis com dimensões superiores, com até 4 ou 5 mm de dimensão máxima, também recebem essa
designação, sendo seu estudo incluído na Micropalentologia porque só podem ser analisados através de microscópios.
Clique nos botões para ver as informações.
Caso dos fósseis dos foraminíferos (Figura 1), dos ostracoides e dos cocolitóforos;
Microfósseis carbonatados 
Caso dos fósseis de dentes de organismos vertebrados de pequenas dimensões (por exemplo, de pequenos
roedores) ou de outros organismos cordados, como os conodontes;
Microfósseis fosfatados 
Caso dos fósseis de diatomáceas, dos radiolários e de espículas de esponjas;
Microfósseis silicatados 
Caso dos fósseis dos pólens, dos esporos, estudados no âmbito da Palinologia. Devido às suas pequenas
dimensões e ao fato de serem vestígios de organismos marinhos plantônicos, com grande distribuição geográ�ca
e curta distribuição temporal, são fundamentais e úteis como biomarcadores, ou seja, como elementos de datação
das sequências rochosas.
Microfósseis orgânicos 
 Figura 1 - Microfóssil de foraminífero. Fonte: Shutterstock.
Pré-História
Pré-História é o período do passado da humanidade que vai do aparecimento do homem à invenção da escrita, e que
abrange milhões de anos.
A origem da humanidade é objeto de pesquisas de arqueólogos, paleontólogos, geólogos e biólogos. Suas pesquisas
baseiam-se em vestígios que sobreviveram no tempo, como fósseis, pinturas rupestres, utensílios de uso diário, restos
de fogueira etc.
 Figura 1 - Arqueólogos e cientistas de paleontologia trabalhando em escavações e estudando dinossauros fósseis. Fonte: Shutterstock.
São os fósseis (Figura 2) característicos que permitem
determinar a idade relativa das formações em que se
encontram. Através deles, seria possível ao geólogo e
demais estudiosos da área de geociências e disciplinas
correlatas sincronizar formações sedimentares muito
distantes, situadas até mesmo em continentes
diferentes.
 Figura 2 - Muitos fósseis de Amonita do Jurássico. Fonte: Shutterstock.
Os fósseis são registros deixados no solo ou no subsolo. São
restos de animais e plantas que se conservaram de maneira
natural ao longo de milhões ou até bilhões de anos. São
conservados em sedimentos minerais, principalmente a sílica.
O processo de fossilização consiste na transformação da matéria orgânica em um composto mineral, sem perder sua
característica física. Um fóssil pode ser de�nido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por
minerais. Por meio desse elemento arqueológico, o paleontólogo realiza descobertas de fatos que aconteceram há
milhões anos.
O elemento arqueológico em questão revela, além de restos de animais e plantas, pegadas e restos de comida. Esses
registros podem ter diferentes tamanhos, variando, desde dinossauros (Figura 3) e ancestrais humanos, até seres
microscópicos, como os protozoários.
1
 Figura 3 - Arte-final sequencial da formação de um fóssil de dinossauro. Fonte: Shutterstock.
Para a realização de estudos pré-históricos, é preciso analisar os
fósseis, fontes imprescindíveis para desvendar acontecimentos
que ocorreram em tempos distantes.
Diversos fatores estão associados e podem atuar na preservação dos restos dos organismos e auxiliar na fossilização.
Entre eles estão a composição química e estrutural do esqueleto, se o soterramento do organismo após a morte foi
rápido e o modo de vida. Somente um somatório desses fatores determinará qual o modo de fossilização, conforme
descrito na tabela 1.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0140/aula4.html
Incrustação minerais contidos na água são incrustados na superfície externa da estrutura, preservando o resto do
organismo por completo. Ocorre geralmente com organismos mortos ou transportados para cavernas em
que os ossos são revestidos por carbonato de cálcio.
Recristalização é quando ocorrem modificações na estrutura cristalina do mineral, sem haver alteração na composição
química. Por exemplo, a conversão da aragonita das conchas de moluscos em calcita.
Permineralização consiste no preenchimento de poros ou pequenas cavidades por uma substância mineral, como sílica ou
carbonato de cálcio Os ossos e troncos são bastantes suscetíveis a essa forma de preservação.
Carbonificação
ou
incarbonificação
é quando ocorre a perda gradual dos elementos voláteis da matéria orgânica, restando somente o carbono.
Esse tipo de fossilização ocorre com maior frequência nas estruturas constituídas por lignina e celulose,
comuns nos vegetais; e quitina, nos insetos.
Substituição ocorre quando o mineral que constitui a concha é substituído por outro,por exemplo, sílica, pirita, limonita
ou até mesmo por carbonato de cálcio presentes nas rochas. Os fósseis são réplicas de conchas primitivas.
 TABELA 1- Processos de fossilização de partes duras. Fonte: Mendes (1971) e Cassab (2004).
Entretanto, isso não é su�ciente para a preservação desses fósseis. Outros fatores podem concorrer para a sua
destruição, como questões climáticas (principalmente no Brasil, quase que essencialmente tropical), a presença de
águas percolantes, tectonismo e metamor�smo.
As rochas são registros geológicos e os organismos são registros biológicos. As rochas, onde são encontrados os
fósseis, indicam as condições que prevaleceram no ambiente em que esses organismos viveram, ou para o qual foram
transportados.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Fósseis
 Clique no botão acima.
Fósseis
Datação dos fósseis
Para a datação dos fósseis, o método mais usado e e�caz é o de radioatividade. Com o auxílio de aparelhos
so�sticados, os cientistas avaliam ou medem a quantidade de carbono 14, urânio e chumbo presente. A partir
desses dados, é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou um mineral, por exemplo,
além de identi�car a idade de um fóssil animal ou vegetal.
 
Tipos de fósseis
Basicamente, existem dois tipos de fósseis:
somatofósseis - fósseis de dentes, carapaças, folhas, conchas, troncos etc.)
Os somatofósseis são os restos orgânicos que estão preservados. De fundamental importância no
sentido de marcar e registrar o passado histórico, tanto no aspecto biológico quanto geológico do planeta
Terra, através das espécies que viveram no passado e suas heranças.
Icnofósseis - fósseis de pegadas, de mordidas, de ovos ou de cascas do mesmo.
Os icnofósseis seriam os vestígios fósseis responsáveis pela indicação da existência de seres no
passado. São importantes meios de se mensurar as diferentes etapas dessa evolução associada aos
seres vivos ao longo das eras geológicas.
O planeta Terra é um ser vivo, um elemento em constante transformação. Na Terra, todos os elementos são
transformados durante todo tempo, os sedimentos estão sempre sendo transportados e normalmente se
depositam em locais mais baixos, como bacias ou qualquer outra depressão geográ�ca.
 
Exemplo
Podemos notar que as dunas andam, sempre mudando de lugar, transportadas pelo vento. As ondas do mar
sempre trazem novos grãos de sedimentos para as praias.
 
A Paleontologia estabelece uma cronologia com os acontecimentos geológicos e biológicos que ocorreram na
Terra dentro de uma escala de tempo. Por exemplo, a História Humana é contada em valores temporais
constantes, com séculos, anos, dias e horas. A História da Terra baseia-se em intervalos de tempo desiguais
que marcaram as mudanças do meio físico e da sua vida, e que �caram registrados nas rochas e na presença
dos fósseis.
Dessa forma, é muito importante entender o que signi�ca Paleontologia e quais são seus fundamentos e
princípios básicos.
 Atividade
1. Que seria a Pré-História? E o que a mesma representa?
2. Qual o papel da Paleontologia para a Biologia Histórica?
3. Quais os aspectos que devem ser considerados para a existência do processo de fossilização?
4. Quais são os dois tipos de fósseis existentes?
5. Qual o método mais e�caz para a datação dos fósseis? E como seria realizada essa datação?
Notas
paleontólogo 1
Pro�ssional que estuda os fósseis.
Referências
CARVALHO, I. de S. Paleontologia: Conceitos e Métodos, Volume 1. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010.
MARTINS-NETO, R.G.; GALLEGO, O.F. “Death Behaviour” (Thanatoethology new term and concept): a taphonomic
analysis proving possible paleoethologic inferences- special cases from Arthropods of the Santana Formation (Lower
Creataceous, Northeast Brazil). Geociências, 2006.
SIMÕES, M.G.; HOLZ, M.H.; Tafonomia: processos e ambientes de fossilização. In. CARVALHO, I. de S. (Ed.).
Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
Próxima aula
Fósseis e bacias sedimentares;
O í d C tá
O período Cretáceo;
Os períodos Cambriano e Permiano.
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