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CASO 2 → MED SOCIAL 1) O que é (causas básicas e sintomas): LIVRO: PORTH – Fisiopatologia a) AVE isquêmico e hemorrágico Distúrbio vascular que danifica o tecido encefálico → AVE Isquêmico: Interrupção do fluxo sanguíneo em um vaso cerebral e constitui o tipo mais comum (87% dos casos) → AVE Hemorrágico: 13 % dos casos, geralmente se desenvolve a partir de uma ruptura dos vasos sanguíneos causada por hipertensão, aneurisma ou malformação arteriovenosa, apresentando uma taxa de mortalidade maior que o AVE isquêmico. Manifestações Clínicas • Sinais e sintomas divididos em duas fases: -Se apresentam antes da ruptura e do sangramento, ou -Manifestam após a ruptura e o sangramento • A maioria dos aneurismas pequenos é assintomática • Histórico de cefaleias atípicas que são indício dias ou semanas antes do aparecimento da hemorragia → acompanhado de náuseas, vômitos e tonturas. • O início da ruptura é a anunciado por uma cefaleia súbita e grave (pior dor de cabeça da minha vida). Pode ser acompanhada de colapso com perda de consciência, vômitos, rigidez da nuca, fotofobia, déficits de nervos cranianos, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana, disfunção hipofisária. OBS. Relação com o caso → A incidência de AVE aumenta com a IDADE. Além disso, a PRESSÃO SANGUÍNEA é determinante para desenvolver AVE (quanto maior a pressão, maior o risco de AVE). b) Catarata LIVRO: PORTH - Fisiopatologia É uma opacidade do cristalino que interfere na transmissão de luz para a retina, afetando a visão. Esta é a causa mais comum de perda de visão relacionada com o envelhecimento. Opacidade do cristalino → o tratamento é através da extração cirúrgica c) Dislalia Semiologia – PORTO Termo que se usa para designar alterações menores da fala, comuns em crianças, como a troca de letras (“tasa” por “casa”). d) UPP (úlcera por pressão) LIVRO: PORTH - Fisiopatologia ARTIGO: Úlcera por pressão em pacientes críticos: incidência e fatores associados (BORGHARDT et al. 2016) – Revista Brasileira de Enfermagem As UPP são lesões na pele ou tecido subjacente que normalmente ocorrem em locais de proeminência óssea, resultantes de forças de atrito (pressão, fricção, cisalhamento). Ela causa dor e desconforto ao paciente, podendo retardar a recuperação (normal em pacientes hospitalizados) É um fenômeno comum em pessoas acamadas. »Alterações estruturais e funcionais ocorrem durante o processo de envelhecimento da pele -diminuição da espessura dérmica, declínio da quantidade de colágeno, perda de elasticidade → assim, o processo de cicatrização de feridas é progressivamente prejudicado com o envelhecimento. 2) Equipe e caracterização da ESF e UBS (funções dos profissionais, equipe que compõe e quantidade de profissionais, como é o atendimento – livre demanda, horário marcado?) Pontos para levar em consideração: • Onde atende cada profissional (generalista, especialista)? • Trio gestor • Onde a ACS realiza a visita? Qual forma utilizada para classificar quem recebe e quem não recebe a visita. • Como é o processo de tratamento da gengiva, boca, olho → profissional vai na casa? Locomoção? ESF -Estratégia de Saúde da Família -População por equipe: de 2000 a 3500 pessoas -Composta no mínimo por: • Médico (preferencialmente medicina da família e comunidade) • Enfermeiro (preferencialmente especialista) • Auxiliar e/ou técnico de enfermagem • Agente comunitário de saúde -Pode fazer parte: • Dentista (preferencialmente especialista em saúde da família) • Auxiliar ou técnico em saúde bucal • Agente de combate às endemias (ACE) -O número de ACS por equipe deve ser definido de acordo com a base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos → definição local. -Máximo de 750 pessoas por ACS em áreas (cobertura de 100%): • Grande dispersão territorial • Áreas de risco • Vulnerabilidade social -Para cada eSF há obrigatoriedade de carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde. EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA (eAB) -Deve atender aos princípios e diretrizes propostas para a Atenção Básica. -A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção Básica de acordo com características e necessidades do município. -Entretanto, o modelo prioritário é a ESF, sendo assim as equipes AB podem posteriormente se organizar tal qual o modelo prioritário. -Deverão ser compostas minimamente por: • Médicos • Enfermeiro • Aux/téc. Enfermagem -Poderão agregar outros profissionais como: • Dentistas • Aux./téc. SaúdeBucal • ACS • Agentes de combate a endemias -Carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 horas -Com máximo 3 profissionais por categoria -Devem somar no mínimo 40 horas/ semanais -Ou seja, pode haver 1 profissionais trabalhando 40 h/semana, ou, 2 profissionais trabalhando 20 h/ semana, ou 3 profissionais trabalhando quantidade de horas que somadas dão 40 h/semana (exemplo: 1 trabalha 10 h + 1 trabalha 10 h + 1 trabalha 20 h) → isso por categoria de profissionais, ou seja, poderia estar usando esse exemplo para falar dos trabalhadores enfermeiros. -A distribuição da carga horária é de responsabilidade do gestor, devendo considerar o perfil demográfico e epidemiológico local EQUIPE DE SAÚDE BUCAL (eSB) -Pode compor as eSF e de eAB e devem estar vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel. -Equipe formada por: dentista + técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. UBS Estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS. Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avalização tecnológica para a Rede de Atenção à Saúde. → INFRAESTRUTURA UBS -Adequada ao quantitativo de população adscrita e suas especificidades. -Importante espaços físicos e ambientes adequados para a formação de estudantes e trabalhadores de saúde e da educação permanente na UBS. -Seguir normas sanitárias -Estar cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). -Podem ter pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos), respeitando as normas gerais de segurança sanitária. -Para um ambiente adequado, é recomendado: • Recepção sem grades (para não intimidar ou dificultar a comunicação e garantir privacidade) • Identificação dos serviços existentes • Escala dos profissionais • Horários de funcionamento • Sinalização de fluxos • Conforto térmico e acústico • Espaços adequados para pessoas com deficiências -Além disso, é necessário a disponibilização de equipamentos adequados, recursos humanos capacitados, materiais e insumos suficientes à atenção à saúde. -É recomendado os seguintes ambientes na UBS: • Consultório médico e de enfermagem • Consultório com sanitário • Sala de procedimentos • Sala de vacinas • Área para assistência farmacêutica • Sala de inalação coletiva • Sala de procedimentos • Sala de coleta/ exames • Sala de curativos • Sala de expurgo • Sala de esterilização • Sala de observação • Sala de atividades coletivas para os profissionais da Atenção Básica • Se conter profissionais da saúde bucal → consultório odontológico • Área de recepção • Local para arquivos e registros • Sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea • Sala de administração e gerência • Banheiro público e para funcionários • Entre outros ambientes -Recomenda-se que tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/ semanais e no mínimo 5 dias por semana, durante os 12 meses do ano. -Horários alternativos podem ser pactuados dependendo da necessidade da população. -Cada equipe de Atenção Básica → 2000 a 3.500 pessoas -É recomendado 4 equipes (eSF ou eAB) por UBS para atingir seu potencialresolutivo. OBS. De acordo com a vulnerabilidade, riscos e dinâmica comunitária, a faixa de população adscrita pode mudar, podendo ser maior ou menor do que o recomendado, de acordo com as especificidades do território. ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS → ENFERMEIRO -Atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes, quando indicado ou necessário, no domicílio ou demais espaços. -Consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações (as quais as disposições legais da profissão permita). -Realizar e/ou supervisionar acolhimento – escuta qualificada – classificação de risco -Estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para pessoas com condições cronicas, junto aos demais membros da equipe. -Atividades em grupo e encaminhar usuários a outros serviços quando necessário -Planejar, gerenciar e avalizar as ações desenvolvidas pelos téc./aux. De enfermagem, ACS, ACE em conjunto com outros membros da equipe. -Supervisionar ações do tec/aux enfermagem e ACS -Implementar e manter atualizado rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área -Exercer outras atribuições conforme legislação profissional → TÉC/AUX ENFERMAGEM -Atenção à saúde realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão → UBS – Domicílios – Demais espaços comunitários -Procedimentos de enfermagem, como curativos, administração de medicamentos, vacinas, coleta de material para exame, lavagem, preparação e esterilização de materiais, entre outras atividades delegadas pelo enfermeiro.. -Atribuições que sejam de responsabilidade na sua área → MÉDICO -Atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua responsabilidade -Consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividade em grupo na UBS (quando necessário no domicílio) e demais espaços (escolas, associações, etc), de acordo com as posições legais da profissão. -Estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para pessoas em condições crônicas. -Encaminhamento para outros pontos de atenção -Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar -Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE Outras atribuições de responsabilidade da sua área → CIRURGIÃO DENTISTA -Atenção em saúde bucal (promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção da saúde), atividades em grupo na UBS, quando necessário, no domicílio e/ou espaços comunitários. -Diagnóstico → obter perfil epidemiologico → planejamento e programação em saúde bucal no território -Procedimentos clínicos e cirúrgicos da AB em saúde bucal, atendimento das urgências, pequenas cirurgias (moldagem, adaptação e acompanhamento de próteses dentárias) -Coordenar e participar de ações coletivas → promoção da saúde e prevenção de doenças bucais. -Aproximação da saúde bucal com as outras atividades referentes a saúde → multidisciplinar. -Supervisionar o téc. em saúde bucal e o aux. em saúde bucal -Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE -Estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas em condições cronicas -Atribuições de responsabilidade da sua área → TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL -Atenção em saúde bucal → UBS, domicílio, espaços comunitários -Manter a conservação dos equipamentos odontológicos -Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com demais membros da equipe. -Apoiar as atividades dos ASB e ACS na prevenção e promoção de saúde bucal -Participar de treinamento e capacitação de outros profissionais -Participar de ações educativas – promoção e prevenção -Participar de levantamento de dados para estudos epidemiológicos -Acolhimento dos pacientes -Atividades específicas da profissão orientadas pelo cirurgião dentista → AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL (ASB) -Promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos, mediante planejamento. -Executar organização, limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização -Auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas -Acolhimento de pacientes -Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com demais membros -Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos odontológicos -Processar filme radiográfico -Selecionar moldeiras -Prepara modelos em gesso -Manipular materiais de uso odontológico – manutenção e conservação -Levantamento de dados epidemiológicos -Outras atribuições de responsabilidade de sua área → GERENTE DE ATENÇÃO BÁSICA -Aprimoramento e qualificação do processo de trabalho → a inclusão deste profissional deve ser avaliada pelo gestor, segundo a necessidade do território. -Profissional qualificado com papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com as necessidades do território, organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações. -Não deve ser profissional integrante das equipes -Possua experiência na Atenção Básica -Atribuições: • Conhecer e divulgar as diretrizes e normas que incidem sobre a AB → orientando a organização do processo de trabalho. • Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico situacional, planejamento e programação das equipes, avaliando resultados e propondo estratégias • Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes – contribuindo para implementar políticas, estratégias e programas de saúde – mediação de conflitos e resolução de problemas. • Suavizar a cultura na qual as equipes assumem responsabilidades pela própria segurança e de seus colegas, pacientes e familiares • Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação por parte dos profissionais – estimulando o uso para análise e planejamento das ações e divulgando resultados obtidos • Estimular o vínculo entre os profissionais • Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e equipamentos existentes na UBS • Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos – bom uso dos recursos • Representar os serviços os quais gerencia – articulando com demais atores da gestão e território para qualificação do trabalho e da atenção à saúde. • Conhecer as RAS – participar e instigar os profissionais na organização dos fluxos de usuários. • Conhecer a rede de serviços e equipamentos sociais do território, estimular atuação intersetorial com atenção diferenciada para vulnerabilidades • Identificar necessidades de formação/qualificação dos profissionais em conjunto com a equipe → visando melhoria e promovendo Educação Permanente • Gestão participativa → usuários e profissionais • Tomar providências cabíveis o quanto antes, quando ocorrências interferirem no funcionamento da unidade. • Atribuições designadas pelo gestor municipal → AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS As atividades dos ACS e ACE devem ser integradas -Atribuições comuns: • Diagnóstico demográfico, social, cultural, ambiental, epidemiológico e sanitário do território → contribuindo para territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe. • Atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos (mais prevalentes) → por meio de visitas domiciliares regulares e de ações educativas • Investigação epidemiológica de casos suspeitos de doenças e agravos • Realizar visitas domiciliares com periodicidade → especialmente pessoas que necessitem de maior numero de visitas • Identificar e registrar situações que interfiram no curso das doenças ou de importância epidemiologica • Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção • Identificar casos suspeitos de doenças e agravos eencaminhar usuários para UBS • Identificar e mobilizar formas de intervenção no ambiente para controle de vetores • Conhecer o funcionamento das ações e serviços do seu território e orientar as pessoas quanto ao serviço de saude disponível • Estimular a participação da comunidade nas políticas públicas • Identificar parceiros e recursos na comunidade para potencializar ações intersetoriais »Atribuições ACS -Adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida – cadastrar todas as pessoas de sua área – dados atualizados – considerando caracteristicas sociais, economicas, culturais, demograficas e epidemiologicas do territorio -Uso de instrumento de coleta de dados -Registrar dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos -Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e população - Informar usuários as datas e horários de consultas e exames agendados -Participar dos processos de regulação para acompanhamento das necessidades dos usuários (agendamentos, desistência). OBS. Pode ser considerado atividades dos ACS, desde que treinados e com equipamentos adequados e principalmente durante a visita domiciliar: -Aferir pressão arterial -Medir a glicemia capilar -Aferir temperatura axilar -Realizar técnicas limpas de curativos -Indicar necessidade de internação -Planejar, gerenciar e avaliar ações desenvolvidas pelos ACS e ACE 3) O que é o NASF, profissionais que compõem? Como funciona? Apoio para as UFS e UBS? NASF → Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) -É uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na AB. -Atuam de maneira integrada para dar suporte aos profissionais das eSF e Eab -Busca-se que essa equipe faça parte cada vez mais da AB, vivendo o dia a dia nas UBS. -O processo de trabalho é estabelecido a partir de problemas, demandas e necessidades de saúde das pessoas em seus territórios. -Os Nasf não possuem uma unidade física para oferecer seus serviços e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo. -A partir das demandas identificadas, quando necessários (Nasf) devem ser regulados pelas equipes da Atenção Básica. -São competências específicas do Nasf: • Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na AB ao qual estão vinculados. • Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários, por meio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenções sobre problemas e necessidades de saúde. • Discussão de casos, atendimento individual, compartilhado, interconsulta, contrução conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida, ações intersetoriais, prevenção e promoção de saúde, discussão do processo de trabalho, etc. -Poderão compor os NASF: • Médico acupunturista • Assistente social • Educador físico • Farmacêutico • Fisioterapeuta • Fonoaudiólogo • Médico Ginecologista/obstetra • Médico Homeopatia • Nutricionista • Médico Pediatra • Psicólogo • Psiquiatra • Terapeuta ocupacional • Geriatra • Médico internista (clínica médica) • Médico do trabalho • Veterinário • Formação em arte e educação (em arte) • Profissional de saúde sanitarista (pós-graduado em saúde pública ou coletiva) -As definições das categorias profissionais é de autonomia do gestor local → de acordo com as necessidades do território. 4) Diretrizes do SUS: Universalidade, equidade e integralidade PRINCÍPIOS → UNIVERSALIDADE -Acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, sendo uma porta de entrada aberta, acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação de modo a se corresponsabilizar pela atenção às suas necessidades de saúde. -Acessibilidade e acolhimento → todas as equipes que atuem na AB devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus serviços, de modo universal, fácil acesso e sem diferenciações excludentes, construindo respostas para suas demandas e necessidades. → EQUIDADE -”Tratar as desigualdades de maneira desigual” -Oferecer o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde, de acordo com as necessidades das pessoas. -O direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade (proibido qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, entre outras) -Estratégias que minimizam desigualdades -Evitar exclusão social de grupos que possam sofrer estigmatização ou discriminação → INTEGRALIDADE -Conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população no campo do cuidado, promoção, manutenção da saúde, prevenção de doenças e agravos, cura, reabilitação, redução de danos e dos cuidados paliativos. -Responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à saúde. -Reconhecimento adequado das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadas das doenças. -Uso de tecnologias de cuidado e de gestões necessárias a tais fins. -Ampliação da autonomia das pessoas e coletividade. DIRETRIZES → Regionalização e Hierarquização → Territorialização e Adstrição → População Adscrita → Cuidado centrado na pessoa → Resolutividade → Longitudinalidade do cuidado → Coordenar o cuidado → Ordenar as redes → Participação da comunidade 5) Qual o objetivo do Instrumento de Visita Domiciliar (modelo) Qual o foco da VD? Ela pode abranger alguns objetivos (OHARA e RIBIERO, 2008): • Conhecer o domicílio, características ambientais, identificando fatores socioeconômicos e culturais • Conhecer a estrutura e dinâmica dos familiares • Identificar fatores de risco • Prestar assistência ao paciente (principalmente em caso de pacientes acamados) • Auxiliar no controle e prevenção de doenças transmissíveis, agravos e doenças não transmissíveis → estimular a adesao ao tratamento • Ações de promoção de saúde – incentivo a mudança de estilo de vida • Propiciar participação ativa no processo saúde-doença • Adequar o atendimento às necessidades e expectativas • Intervir precocemente na evolução para complicações • Estimular a independência e autonomia do indivíduo e de sua família – autocuidado • Aperfeiçoar recursos disponíveis → saúde pública, promoção social e participação comunitária. -Há duas formas de visita: • VD fim → objetivos específicos de atuação • VD meio → realiza-se a busca ativa, promoção e prevenção da saúde. → A FICHA A do SIAB -Essa ficha é preenchida na primeira visita que o ACS faz às famílias. -As informações recolhidas permitem à ESF reconhecer indicadores demográficos, sócio econômicos e de classificação das doenças relacionados às famílias da área de abrangência. FICHA A – MODELO -A partir dos dados da ficha A é possível identificar um escore de pontuação de risco, sendo que a partir de tal pontuação do escore total, essa classificação de risco varia de R1 (risco menor) e R3 (Maior risco). → FICHA PARA ACOMPANHAMENTO (FICHAS B): • Gestantes • Hipertensos • Diabéticos • Tuberculosos • Hanseníase → FICHA PARA ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA – Ficha C (Cartão da Criança) → FICHA PARA REGISTRO DE ATIVIDADES, PROCEDIMENTOS E NOTIFICAÇÕES (Ficha D) Link de acesso as fichas: Microsoft Word - Manual.doc 6) Ficha de Avaliação Neurológica → Instrumento para avaliação do estado mental REFERENCIA: Biblioteca Virtual em Saúde → Atenção Primária em Saúde http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_siab2000.pdf 7) Direito dos Idosos → ESTATUTO DO IDOSO (Lei 10741/2003) -Tem o objetivo de garantir os direitos à pessoa idosa, com idade igual ou superior a sessenta anos.-A pessoa idosa tem todos os direitos e a lei protege e facilita a preservação de sua saúde física, mental, moral, intelectual, espiritual e social → busca dar apoio as necessidades comuns a essa fase da vida. -Todas as pessoas devem proteger a dignidade da pessoa idosa -Nenhum idoso deve sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos do idoso terá punição. -É obrigação da família, comunidade, sociedade e do Poder Público, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar. -Idosos com maiores de 80 anos apresentam prioridade especial, atendendo a suas necessidades preferencialmente. → SÃO DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS: -Primeiramente o RESPEITO • Não violar a integridade física, psíquica e moral, preservando a imagem, identidade , autonomia, valores, ideias e crenças do indivíduo e também de espaços e objetos pessoais. -Direito de envelhecer -Liberdade e dignidade • Ir e vir (estar em espaços públicos e comunitários) • Opnião e expressão • Crença e culto religioso • Prática de esportes e de diversões • Participação da vida familiar e comunitária • Participação na vida política • Possibilidade de buscar refúgio, auxílio, orientação • Todos devem zelar pela dignidade do idoso, não aceitando qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constranger. -Alimento • Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições economicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento. -Saúde • Atendimento geriátrico com especialistas em ambulatórios • Atendimento domiciliar (internação, impossibilidade de locomoção, abrigados e acolhidos por instituições • Reabilitação orientada para reduzir sequelas decorrentes do agravo da saúde • Fornecer medicamentos gratuitos, especialmente de uso contínuo e também próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habitação ou reabilitação. • É proibido discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferentes devido a idade. • Idosos com deficiência ou limitados, terão atendimento especializado. • Em todo atendimento de saúde, maiores de 80 anos terão preferência sobre os outros idosos, exceto caso de emergência. • É assegurado o direito o direito a acompanhante ao idoso internado – cabê ao médico conceder a autorização e quando não possível, justificá-la por escrito. • O idoso que estiver sã, lhe é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for mais favorável. • Instituições de saúde devem atender as necessidades do idoso, promovendo treinamento e capacitação dos profissionais e também orientação a cuidadores familiares. -Educação, cultura, esporte e lazer -Trabalhar e aposentar com dignidade -Moradia digna -Transporte -Política de atendimento por ações governamentais e não governamentais -Atendimento preferencial -Acesso à justiça -Socialização – incluir cada vez mais o idoso e direcionamento para projetos que contribuem para a sociedade (experiência). -Cuidados e proteção VÍTIMAS DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS? O QUE FAZER? -Em casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos, deverão ser comunicados à: • Autoridade policial (190) • Promotor de justiça • Conselho Municipal da Pessoa Idosa • Conselho Estadual da Pessoa Idosa • Conselho Nacional da Pessoa idosa • Ordem dos advogados do Brasil → Disque Direitos Humanos: 100 → Disque denúncia: 181 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA
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