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PONTUAÇÃO-VI

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PONTUAÇÃO
Profa. Emília Parente
 
Emprego dos sinais de pontuação
Vírgula
Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):
a) para separar os elementos mencionados numa relação:
Exemplos:
 A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas 
de sistemas e secretárias.
 O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de 
serviço e dois banheiros.
OBSERVAÇÃO
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Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da 
enumeração, a vírgula deve ser empregada.
Exemplo:
 Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava 
em voz alta, e ria, e roía as unhas.
b) para isolar o vocativo:
Exemplos:
 Cristina, desligue já esse telefone!
 Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete.
c) para isolar o aposto:
Exemplos:
 Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no 
elevador.
 Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.
d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por 
exemplo, isto é, ou melhor,aliás, além disso etc.):
Exemplos:
 Gastamos R$ 20.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que 
tínhamos economizado durante anos.
 Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.
e) para isolar o adjunto adverbial antecipado:
Exemplos:
 Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.
 Ontem à noite, fomos todos jantar fora.
f) para isolar elementos repetidos:
Exemplos:
 O palácio, o palácio está destruído.
 Estão todos cansados, cansados de dar dó!
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g) para isolar, nas datas, o nome do lugar:
Exemplos:
 São Paulo, 22 de maio de 1995.
 Roma, 13 de dezembro de 2005.
h) para isolar os adjuntos adverbiais:
Exemplos:
 A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.
 Os candidatos serão atendidos, das sete às onze horas, pelo próprio 
gerente.
i) para isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela 
conjunção e:
Exemplos:
 Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.
 Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado ao dirigir.
 Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.
j) para indicar a elipse de um elemento da oração:
Exemplos:
 Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como 
um animal.
 Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou, a irmã, que foi um 
acidente.
k) para separar o paralelismo de provérbios:
Exemplos:
 Ladrão de tostão, ladrão de milhão.
 Ouvir cantar o galo, sem saber onde.
l) após a saudação em correspondência (social e comercial):
Exemplos:
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 Com muito amor,
 Respeitosamente,
m) para isolar as orações adjetivas explicativas:
Exemplos:
 Marina, que é uma pessoa maravilhosa, levou todas as crianças para 
passear.
 Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por 
Graciliano Ramos.
n) para isolar orações intercaladas:
Exemplos:
 Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.
 O filme, disse ele, é fantástico.
Ponto
1. Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de uma frase 
declarativa de um período simples ou composto. Nesse caso, ele recebe o
nome de ponto-final.
Exemplo:
 Desejo-lhe uma feliz viagem.
 A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no
seu interior era conservado com primor.
2. O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas.
Exemplos:
 fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.
Ponto e vírgula
Utiliza-se o ponto e vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da 
vírgula, praticamente uma pausa intermediária entre o ponto-final e a vírgula. 
Geralmente, emprega-se o ponto e vírgula para:
a) separar orações coordenadas que tenham certo sentido ou aquelas que
já apresentam separação por vírgula:
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Exemplo:
 Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, 
mulher madura, tornou-se uma doidivanas.
b) separar vários itens de uma enumeração:
Exemplo:
 Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
 I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
 II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, 
a arte e o saber;
 III – pluralismo de ideias e de concepções, e coexistência de instituições 
públicas e privadas de
 ensino;
 IV – gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;
 (Constituição da República Federativa do Brasil)
Dois-pontos
Os dois-pontos são empregados para:
a) uma enumeração:
Exemplo:
 Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o 
grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível. (Machado de 
Assis)
b) uma citação:
Exemplo:
 Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
– Afinal, o que houve?
c) um esclarecimento:
Exemplo:
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 Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não 
porque o amasse, mas para magoar Lucila.
Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de 
observações, notas ou exemplos.
Exemplos:
 Observação: na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a 
alguns advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.
 Nota: a preposição per, considerada arcaica, somente é usada na 
expressão de per si (= cada um por sua vez, isoladamente).
 Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na 
forma. Exemplo: descriminar/discriminar.
OBSERVAÇÃO
A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida 
de dois-pontos ou de vírgula:
Exemplos:
 Querida amiga:
 Prezados senhores,
Ponto de interrogação
O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta.
Exemplos:
 – O senhor não precisa de mim?
 – Não, obrigado. A que horas janta-se?
Ponto de exclamação
1. O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer 
enunciado com entonação exclamativa, que normalmente 
exprime admiração, surpresa, assombro,indignação etc.
Exemplos:
 – Viva o meu príncipe!
 – Que bom que você veio!
2. O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções 
interjetivas:
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Exemplos:
 Oh!
 Valha-me Deus!
Reticências
As reticências são empregadas para:
a) assinalar interrupção do pensamento:
Exemplo:
 – Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciência de que fiz o 
meu dever. Mas o mundo saberá... (Júlio Dinis)
b) indicar trechos que foram suprimidos de um texto:
Exemplos:
 O primeiro e crucial problema de linguística geral que Saussure focalizou
dizia respeito à natureza da linguagem. Encarava-a como um sistema de
signos (...). Considerava a linguística, portanto, com um aspecto de uma 
ciência mais geral, a ciência dos signos. (Mattoso Camara Jr.)
c) marcar aumento de emoção:
Exemplo:
 As palavras únicas de Teresa, em resposta àquela carta, significativa da 
turvação do infeliz, foram estas: “Morrerei, Simão, morrerei. Perdoa tu ao
meu destino... Perdi-te... Bem sabes que sorte eu queria dar-te... e 
morro, porque não posso, nem poderei jamais resgatar-te”. (Camilo 
Castelo Branco)
Aspas
As aspas são empregadas:
a) antes e depois de citações textuais:
Exemplo:
 Roulet afirma que “o gramático deveria descrever a língua em uso em 
nossa época, pois é dela que os alunos necessitam para a comunicação
quotidiana”.
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b) para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias e expressões 
populares ou vulgares:
Exemplos:
 O “lobby” para que se mantenha a autorização de importação de pneus 
usados no Brasil está cada vez mais descarado. (Veja)
 Na semana passada, o senador republicano Charles Grassley 
apresentou um projeto de lei que pretende “deletar” para sempre dos 
monitores de crianças e adolescentes as cenas consideradas obscenas. 
(Veja)
 Preso no “xilindró”, o prefeito perdeu o apoio da população.
 Com a chegada da polícia, os três suspeitos “puxaram o carro” 
rapidamente.c) para realçar uma palavra ou expressão:
Exemplos:
 Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.
 Aquela “vertigem súbita” na vida financeira de Ricardo afastou-lhe os 
amigos dissimulados.
Travessão
Emprega-se o travessão para:
a) indicar a mudança de interlocutor no diálogo:
Exemplos:
 — Que gente é aquela, seu Alberto?
 — São japoneses.
 — Japoneses? E... é gente como nós?
 — É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são 
amarelos.
 — Mas, então não são índios? (Ferreira de Castro)
b) colocar em relevo certas palavras ou expressões:
Exemplos:
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 Maria José sempre muito generosa — sem ser artificial ou piegas — a 
perdoou sem restrições.
 Um grupo de turistas estrangeiros — todos muito ruidosos — invadiu o 
saguão do hotel no qual estávamos hospedados.
c) substituir a vírgula ou os dois-pontos:
Exemplos:
 Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte 
é a superioridade humana — acima dos preceitos que se combatem, 
acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; 
embriaga como a orgia e como o êxtase. (Raul Pompeia)
Parênteses
Os parênteses são empregados para:
a) destacar num texto qualquer explicação ou comentário:
Exemplo:
 Todo signo linguístico é formado de duas partes associadas e 
inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada pela sucessão de 
fonemas) e o significado (conceito ou ideia).
b) incluir informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página
etc.):
Exemplo:
 Mattoso Camara (1977:91) afirma que, às vezes, os preceitos da 
gramática e os registros dos dicionários são discutíveis: consideram erro
o que já poderia ser admitido e aceitam o que poderia, de preferência, 
ser posto de lado.
c) indicar marcações cênicas numa peça de teatro:
Exemplos:
 Abelardo I – Que fim levou o americano?
 João – Decerto caiu no copo de uísque!
 Abelardo I – Vou salvá-lo. Até já!
 (sai pela direita). (Oswald de Andrade)
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d) isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à 
vírgula e aos travessões:
Exemplo:
 Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina 
para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das
multas.
Asterisco
O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para:
a) remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um 
livro:
Exemplos:
 Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e 
muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, 
chegamos à conclusão de que esse afixo está ligado a estabelecimento 
comercial. Em alguns contextos pode indicar atividades, como em 
bruxaria, gritaria, patifaria etc.
* É o morfema que não possui significação autônoma e sempre aparece ligado 
a outras palavras.
b) substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar:
Exemplo:
 O dr.* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa de Saúde 
Municipal está ligada à falta de produtos adequados para assepsia.
QUESTÕES
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1- As aspas da linha 38 foram usadas para
a) Indicar a impropriedade do termo usado no contexto.
b) Evidenciar uma transcrição.
c) Ressaltar o tom pejorativo empregado pelo enunciador.
d) Destacar um neologismo.
Observe no texto a seguir o uso das vírgulas.
 As flores das quase 800 espécies de plantas da família das anacardiáceas, 
comuns em regiões tropicais, (1) produzem néctar, que serve de recompensa para os 
polinizadores. Raríssimas, porém, liberam odores, que podem funcionar como pista de
onde está o néctar. Os botânicos, Elisabeth Tolke e Sandra Guerreiro, da 
Universidade Estadual de Campinas, e Diego Demarco, da Universidade de São 
Paulo, já haviam notado que as flores do cajueiro, (2) da mangueira e do cajuzinho-
do-campo liberam um aroma adocicado. Agora, com técnicas de microscopia, viram 
que, nas flores do cajuzinho e da mangueira, as glândulas de odor estão na base 
interna das pétalas. A primeira produz 39 compostos voláteis, a segunda, (3) 21.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/24/shoyu- produzido-no-
brasil-e-feito-a-base-de-milho/. Acesso em: 14 fev. 2019. (Excerto).
2- Assinale a alternativa que apresenta corretamente as justificativas para o uso 
da vírgula nos trechos apontados no texto. 
a) (1) Isolar elementos que exercem a função de aposto; (2) separar elementos que 
exercem a mesma função sintática; (3) indicar a supressão de uma palavra.
b) (1) Isolar o adjunto adverbial antecipado; (2) isolar as orações subordinadas 
adjetivas explicativas; (3) isolar o adjunto adverbial anteposto.
c) (1) Separar elementos que exercem a mesma função sintática; (2) separar orações 
coordenadas sindéticas; (3) isolar o adjunto adverbial anteposto.
d) (1) Isolar elementos que exercem a função de aposto; (2) indicar a supressão de 
uma palavra; (3) isolar o adjunto adverbial anteposto.
 e) (1) Isolar expressões explicativas; (2) separar orações coordenadas assindéticas; 
(3) isolar as orações intercaladas.
 Indevida culpa materna 
 Se eu pudesse aliviar o mundo de um sofrimento, seria o de remover as culpas 
indevidas que a maioria das mulheres carrega dentro de si, na função de mãe. 
 Para qualquer problema comportamental apresentado por uma criança ou por um 
adolescente, ou até mesmo por alguns adultos, há uma mãe se responsabilizando por ele. 
Há, sem dúvida, responsabilidades de que as mães não podem se furtar na educação dos 
filhos, mas uma boa parte da culpa é devida à cultura da época e do local, e pode ser 
evitada.
 Hoje a grande culpa indevida é a que a maioria das mães pensa/sente que está “em 
falta” com os filhos quando trabalha fora. Essa culpa, que sabota a felicidade familiar, 
deve-se ao pensamento de que ela deveria se dedicar mais aos filhos.
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 Algumas mães podem ter a opção de não trabalhar (fora) e permanecer mais tempo 
com os filhos. Mas estes não precisam delas o tempo todo e, se precisarem, é porque já 
existe uma dinâmica de comportamentos problemáticos: o sufocado produz e sustenta um 
folgado. Ou seja: embaixo de um sufocado (mãe) tem sempre um ou vários folgados (filhos
e, às vezes, também outros adultos).
 Enquanto a mãe não resolver essa equação, ficará cada vez mais sufocada, e os 
filhos, cada vez mais folgados, malcriados e tiranos. Essa sufocada mãe vai achar que 24 
horas por dia são insuficientes para atender a tantos folgados e… lá vem a culpa indevida!
 A sufocada vai se sufocando porque quer deixar todos os filhos satisfeitos somente 
quando aprenderem a cuidar de si e dos seus pertences e ajudar os conviventes 
necessitados. Essa prática entra em conflito com outro pensamento: é obrigação da mãe 
fazer sempre tudo e mais alguma coisa para os filhos.
 Quem foi que estabeleceu essa lei? Quem ensinou a mãe a ser sufocada? Vem da 
época do machismo, quando surgiu a figura da “boa mãe”, que todas as mulheres 
buscavam e buscam ser, cujo resultado final é perpetuar os filhos no folgado e inadequado
machismo.
 A boa mãe ensina o filho a fazer o que é capaz e cobra. Cobrança, estabelecimento de
limites, responsabilidade que gera liberdade, ética para ser bem tratada, mesmo estando 
ausente, perde quem não cuida do que tem, prazos existem para serem cumpridos, 
necessidades têm que ser satisfeitas e vontades, quando puder, são costumes que devem
ser adotados em casa para que a mãe tenha prazer e paz ao voltar para o “lar, doce lar”. 
 
TIBA, Içami. Disponível em:https://editoraintegrare.com.br/blogs/educacao/indevida-culpa-
materna-por-icami-tiba. Acesso em 30.jan.2019.
Considere os seguintes trechos recortados do texto. 
“Vem da época do machismo, quando surgiu a figura da “boa mãe” 
“... são costumes que devem ser adotados em casa para que a mãe tenha prazer e 
paz ao voltarpara o “lar, doce lar”. 
3- As aspas que foram empregadas nas expressões destacadas cumprem a 
função de
a) destacar expressões não peculiares à linguagem normal esperada para o texto.
b) acentuar o valor significativo das expressões. 
c) construir um efeito de ironia.
d) marcar o início e o fim de uma citação. 
A questão da segurança pública no Brasil 
 Essa responsabilidade não é só da União e dos Estados, mas 
 também, e sobretudo, dos municípios. 
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 A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a 
segurança pública e por motivos plenamente justificáveis. Invariavelmente, todo cidadão, 
independente de raça, cor, condição social ou credo religioso, tem sido atormentado de 
forma tão violenta por esse tema que a questão se transformou em problema de saúde 
pública nos últimos anos, tais os reflexos no comportamento dos brasileiros. No lar, no 
trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, 
ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos 
perseguir. Nesse ponto, não podemos nos esquecer de que a segurança pública está 
elencada entre as necessidades essenciais de todo ser humano. 
 O tema adquiriu tamanha relevância que, hoje, se fala de segurança pública com tanta 
propriedade que surgiram, nos últimos anos, vários especialistas na matéria, tal como os 
milhares de técnicos de futebol, a maioria com diagnósticos elaborados, muitas das vezes,
sem qualquer base científica ou fonte segura para os números que são apresentados. 
Cite‐se, como exemplo, o índice de reincidência criminal no Brasil, enunciado 
categoricamente pelo honrado Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho 
Nacional de Justiça, na semana passada, para a mídia nacional e internacional, como 
sendo de setenta por cento, percentual repetido por tagarelas de plantão, sem que, na 
verdade, jamais tenha sido elaborada qualquer pesquisa nesse sentido, fato que, além de 
servir de base falsa para a formulação de políticas públicas para o setor, constitui‐se em 
forma perversa de discriminação daqueles que passaram pelo cárcere. 
 Mas se, de um lado, a (in) segurança pública causa fascínio no público e na mídia em 
geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais “especialistas" na matéria 
entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas 
e inadequadas no enfrentamento de tão grave questão. “O crime evoluiu, o seu combate 
regrediu" é o que mais se ouve em qualquer esquina. Afinal, é preciso mudar essa antiga 
cultura, questionando‐se, em primeiro lugar, qual o papel do Estado e qual o da polícia. 
 Não se pode olvidar: pior que a existência do crime organizado é o seu combate com 
instituições arcaicas, viciadas e corrompidas, orientadas por modelos equivocados de 
repressão, importados, muitas vezes, de países que, antes de adotá‐los, promoveram 
mudanças significativas no seu sistema criminal, fato lamentavelmente esquecido por 
muitas das pessoas envolvidas. 
 Acreditamos, portanto, que só há uma forma de salvar o sistema de segurança da 
chaga da corrupção e do fracasso: a reforma das instituições, com seleção e controle 
rigorosos dos seus membros.
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 Mas isso, como já comentamos, é apenas o começo! Muito mais ainda precisa e deve 
ser feito. 
(Lélio Lauria. Disponível 
em: http://acritica.uol.com.br/blogs/blog_do_lelio_lauria/seguranca‐publica‐
Brasil_7_551414854.html. Acesso em: 01/12/2015. Adaptado.)
4- Em “Mas isso, como já comentamos, é apenas o começo!", o ponto de 
exclamação ( ! ) tem como objetivo 
a) substituir a vírgula.
b) indicar uma pergunta.
c) finalizar frase imperativa.
d) expressar sentimentos diversos.
GABARITO
1- C
2- A
3- C
4- D
REFERÊNCIA
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/nocoes-gramaticais/emprego-dos-
sinais-de-pontuacao/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/nocoes-gramaticais/emprego-dos-sinais-de-pontuacao/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/nocoes-gramaticais/emprego-dos-sinais-de-pontuacao/
	Emprego dos sinais de pontuação
	Vírgula
	OBSERVAÇÃO
	Ponto
	Ponto e vírgula
	Dois-pontos
	OBSERVAÇÃO
	Ponto de interrogação
	Ponto de exclamação
	Reticências
	Aspas
	Travessão
	Parênteses
	Asterisco

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