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Sistema Reprodutor Feminino

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1 Iana Barbosa Martins – MED 31 
Sistema Reprodutor Feminino 
ÓRGÃOS QUE COMPÕE: 
Ovários (gônadas femininas), tubas uterinas, útero, 
vagina, órgãos externos (pudendo feminino) – vulva. 
Glândulas mamárias – parte do tegumento e do sistema 
reprodutor. 
 
Semelhante a amêndoas em tamanho e forma. 
Par de glândulas – gônadas femininas. 
Mesma origem embrionárias dos testículos – 
homólogas. 
Produzem gametas: oócitos II e óvulos maduros (após a 
fertilização). 
Produzem hormônios: progesterona, estrogênios, 
inibina e relaxina. 
 
EMBRIOLOGIA 
Saco vitelínico origina os óvulos. 
No 3° mês de desenvolvimento, descem até a margem 
da parte superior da cavidade pélvica. 
 
ANATOMIA 
Ligamentos largo do útero – prega do peritônio 
parietal, se insere nos ovários pelo mesovário (uma 
dobra de 2 camadas de peritônio). 
Ligamentos útero-ovárico - ancora os ovários no útero. 
Ligamento suspensor do ovário – os insere na parede 
pélvica. 
Hilo – cada ovário tem um. Entrada e saída de vasos e 
nervos ligados ao mesovário. 
 
HISTOLOGIA 
Epitélio germitativo – camada de epitélio simples 
prismático baixo ou escamoso que recobre a superfície 
dos ovários. Não dá origem aos óvulos. 
Túnica albrigínica – imediatamente profunda ao 
epitélio germitativo. Cápsula esbranquiçada de tecido 
conjuntivo denso. 
Córtex do ovário – imediatamente profunda à túnica 
albrigínica folículos ovarianos recobertos de tecido 
conjuntivo denso irregular, com fibras de colágeno e 
células estromais. 
Medula do ovário – tecido conjuntivo frouxo, vasos 
sanguíneos e linfáticos e nervos. 
Folículos ovarianos - oócitos. Uma camada circundante 
(células foliculares), duas camadas (células granulosas). 
Nutrem o oócito e secretam estrogênio. Localizados no 
córtex. 
Folículo maduro – folículo grande e cheio de líquido 
que rompe e expulsa o oócito durante a ovulação. 
Corpo lúteo - produz progesterona, estrogênio, relaxina 
e inibina. Quando se degenera em um tecido cicatricial 
fibroso é chamado de corpo albicante. 
 
Duas tubas que se estendem lateralmente a partir do 
útero. 
Aproximadamente 10 cm de comprimento. 
Encontram-se no interior das pregas do ligamento largo 
do útero. 
Transporte de oócitos II, óvulos fecundados e via para 
passagem de espermatozóides. 
Infundíbulo da tuba uterina (parte em forma de funil) 
está próxima do ovário e se abre para a cavidade 
pélvica, terminando em franjas de projeções 
digitiformes ligadas à extremidade lateral do ovário, as 
fimbrias da tuba uterina. 
A ampola da tuba uterina é a parte mais larga e longa, 
com 2/3 laterais do comprimento. 
O istmo da tuba uterina é a parte curta, estreita, mais 
medial e de paredes espessas que se une ao útero. 
 
 
2 Iana Barbosa Martins – MED 31 
HISTOLOGIA 
3 camadas: 
TÚNICA MUCOSA – epitélio e lâmina própria de tecido 
conjuntivo areolar. 
O epitélio contem: 
Células colunares ciliadas simples - atuam como uma 
esteira transportadora ciliar, ajuda a mover um óvulo 
fertilizado ou oócito II do interior da tuba ao útero. 
Células intercalares - contém microvilosidades e 
secretam liquido para nutrir o óvulo. 
 
TÚNICA MUSCULAR – camada do meio, composta por 
anel circular interno espesso de músculo liso e uma 
região externa fina de músculo liso longitudinal. 
As contrações peristálticas da túnica muscular e a ação 
ciliar da túnica mucosa ajudam a mover o oócito ou 
ovulo fertilizado para o útero. 
 
TÚNICA SEROSA – camada externa de membrana 
serosa. 
 
A fertilização geralmente acontece na ampola da tuba 
uterina, mas pode ocorrer na cavidade peritoneal. 
Ocorre 24h após a ovulação, e algumas horas depois o 
óvulo fertilizado é diploide e chamado de zigoto. 
 
Via para os espermatozoides alcançar as tubas uterinas. 
Local de implantação de um óvulo fertilizado, 
menstruação, desenvolvimento do feto e trabalho de 
parto. Está entre a bexiga urinária e o reto. 
Tamanho e formato de uma pera invertida. 
Não engravidaram: 7,5 cm de comprimento, 5cm de 
larg, 2,5 cm de espessura. 
É maior em mulheres que já estiveram grávidas e 
menor quando os níveis dos hormônios sexuais são 
baixos, na menopausa, por exemplo. 
Vários ligamentos que são extensões do peritônio 
parietal ou cordões fibromusculares mantêm a posição. 
 
ANATOMIA 
Subdividido em: 
FUNDO DO ÚTERO – parte em forma de cúpula superior 
às tubas uterinas. 
CORPO DO ÚTERO – parte central afilada. Seu interior é 
chamado de cavidade uterina. Anterior e 
superiormente ao longo da bexiga na posição 
anteflexão. 
Istmo do útero – 1 cm de comprimento. 
COLO DO ÚTERO – parte inferior estreita que se abre 
para o interior da vagina. Se projeta inferior e 
posteriormente e penetra na parede anterior da vagina 
em um ângulo aproximadamente reto. 
Seu interior é chamado e canal do colo do útero – se 
abre para a cavidade uterina no óstio histológico 
interno do útero e na vagina no óstio externo do útero. 
Ligamentos largos do útero – em par, são pregas duplas 
de peritônio que fixam o útero em ambos os lados da 
cavidade pélvica. 
Ligamentos uterossacros – extensões petitoneais, de 
cada lado do reto e ligam o útero ao sacro. 
Ligamentos transversos do colo – inferiormente às 
bases dos ligamentos largos e se estendem da parede 
pélvica ao colo do útero e vagina. 
Ligamentos redondos – bandas de tecido conjuntivo 
fibroso entre as camadas do ligamento largo; 
entendem-se do ponto do útero inferior às tubas até a 
parte dos lábios maiores do pudendo da genitália 
externa. 
Os ligamentos mantem a posição de anteflexão do 
útero e possibilitam a movimentação suficiente do 
corpo do útero de modo que ele fique mal posicionado. 
Retroflexão – variação inofensiva da posição normal do 
útero. Pode ocorrer após o parto, mas às vezes não há 
causa. 
HISTOLOGIA 
3 camadas de tecido: 
PERIMÉTRIO OU TÚNICA SEROSA – camada exterior, 
parte do peritônio visceral, composta por epitélio 
simples e tecido conjuntivo areolar. Lateralmente 
torna-se o ligamento largo do útero. Anteriormente 
recobre a bexiga urinária e forma uma escavação rasa, 
ao ponto mais inferior da cavidade pélvica, a escavação 
vesicouterina. 
As células secretoras dessa túnica, produzem o muco 
cervical, uma mistura de água, glicoproteínas, lipídios, 
enzimas e sais inorgânicos. Atuam no auxilio da entrada 
dos espermatozoides no útero e na capacitação dos 
mesmos. 
MIOMÉTRIO – camada intermediária, constituída por 3 
camadas de fibras musculares lisas que são mais 
 
3 Iana Barbosa Martins – MED 31 
espessas na região do fundo e mais finas no colo 
do útero. 
A camada intermediária mais espessa é circular. 
As camadas internas e externas são longitudinais 
e oblíquas. 
Durante o trabalho de parto as contrações 
coordenadas do miométrio em resposta à 
ocitocina da neuro-hipófise ajudam a expelir o 
feto do útero. 
ENDOMÉTRIO – camada interna, bem vascularizada, 
possui 3 componentes: 
a camada interna – composta por epitélio colunar 
simples com células ciliadas e secretoras e reveste o 
lúmen; 
o estroma endometrial subjacente - região muito 
espessa de lâmina própria de tecido conjuntivo areolar; 
as glândulas uterinas – desenvolvidas como 
invaginações do epitélio luminal e se estendem até 
perto do miométrio. 
Divido em duas camadas: 
Estrato funcional (camada funcional) – reveste a 
cavidade uterina e descama durante a menstruação. 
Estrato basal (lâmina basal) – camada mais profunda, é 
permanente e dá origem a um novo estrato funcional 
após cada menstruação. 
 
VASCULARIZAÇÃO 
Artérias uterinas – fornecem sangue para o útero. 
Artérias arqueadas – dispostas em formato circular no 
miométrio. 
Artérias radiais – ramificações das artérias arqueadas, 
penetram profundamente no miométrio. 
Arteríolas retas – subdivisão das a radiais e irrigam o 
estrato basal para regenerar o estrato funcional. 
Arteríolas espirais – irrigam o estrato funcional e se 
durante o ciclo menstrual. 
Veias uterinas – drena o sangue do útero para as v 
ilíacas internas. 
A irrigação do útero é essencial para formação do 
estrato funcional,implantação do óvulo fertilizado e 
desenvolvimento da placenta. 
 
Canal tubular fibromuscular de 10cm de comp alinhado 
com a túnica mucosa que se estende do exterior do 
corpo até o colo do útero. 
Recebe o pênis durante a relação sexual. 
Saída para o fluxo menstrual. 
Via de passagem para o parto. 
 
ANATOMIA 
Situada entre a bexiga urinária e o reto, é dirigida 
superior e posteriormente, onde se insere no útero. 
O fórnice da vagina circunda a inserção vaginal ao colo 
do útero. 
O diafragma 
se apoia no 
fórnice, 
onde se 
mantém 
cobrindo o 
colo do 
útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Iana Barbosa Martins – MED 31 
HISTOLOGIA 
Túnica mucosa – é continua com a do útero. Consiste 
em epitélio escamoso estratificado não queratinizado e 
tecido conjuntivo areolar onde se encontram as rugas 
vaginais (pregas transversais). 
Contém estoques (decomposição produz ácidos 
orgânicos). 
O meio ácido retarda o crescimento microbiano. 
As células dendríticas dessa túnica são apresentadoras 
de antígeno e participam na transmissão de vírus. 
Túnica muscular – composta por camada circular 
externa e longitudinal interna de musculo liso que se 
distende para acomodar o pênis e a criança durante o 
parto. 
Túnica adventícia – camada superficial, tecido 
conjuntivo areolar. Ancora a vagina aos órgãos 
adjacentes, como uretra e bexiga anteriormente e reto 
e canal anal posteriormente. 
Hímen – fina prega de túnica mucosa em torno da 
extremidade inferior da abertura vaginal para o exterior 
(óstio da vagina), fechando-a. 
Hímen imperfurado – quando a prega recobre 
completamente o óstio da vagina, por vezes 
necessitando de intervenção cirúrgica para a saída da 
menstruação. 
 
Refere-se aos órgãos genitais externos da mulher. 
Monte do púbis – elevação do tecido adiposo recoberta 
por pele e pelos pubianos grossos que acolchoam a 
sínfise púbica. 
Lábios maiores do pudendo – homólogos ao escroto, 
duas pregas de pele longitudinais que contem tecido 
adiposo, glândulas sebáceas e sudoríferas apócrinas 
recobertas por pelos pubianos. 
Lábios menores do pudendo – duas pregas de pele, 
contém muitas glândulas sebáceas e poucas 
sudoríferas. Homólogos a parte esponjosa peniana da 
uretra. 
Clítoris – pequena massa cilíndrica composta por dois 
pequenos corpos eréteis, os corpos cavernosos, e 
diversos nervos e vasos sanguíneos. Homólogo à glande 
nos homens. Papel na excitação sexual da mulher. 
Prepúcio do clítoris – camada de pele, formada no 
ponto em que os lábios menores se unem e recobrem o 
corpo do clítoris. 
Grande do clítoris – parte exposta do clítoris. 
Vestíbulo da vagina – região entre os lábios menores. 
Em seu interior estão o hímen, o óstio externo da uretra 
e as aberturas dos ductos de várias glândulas. 
Homólogo à parte membranácea da uretra nos homens. 
Glândulas menores – se abrem para o vestíbulo da 
vagina. 
Óstio da vagina – abertura da vagina para o exterior. 
Em ambos os lados estão as glândulas vestibulares 
maiores que se abrem por ductos em um sulco entre o 
hímen e os lábios menores do pudendo. Elas 
produzem algum muco durante a excitação 
sexual e as relações sexuais, que contribui para o muco 
cervical e fornece lubrificação. As glândulas 
vestibulares maiores são homólogas às glândulas 
bulbouretrais nos homens. 
Óstio externo da uretra – abertura da uretra para o 
exterior. Em ambos os lados estão: 
As aberturas dos ductos das glândulas parauretrais - 
que secretam muco e estão embutidas na parede da 
uretra. Homólogas à próstata. 
Bulbo do vestíbulo - consiste em duas massas 
alongadas de tecido erétil imediatamente profundas 
aos lábios de cada lado do óstio da vagina. O bulbo do 
vestíbulo fica cheio de sangue durante a excitação 
sexual, estreitando o óstio da vagina e colocando 
pressão sobre o pênis durante a relação sexual. O bulbo 
do vestíbulo é 
homólogo ao corpo esponjoso e bulbo do pênis nos ho
mens. 
GERAL 
Área em formato de diamante medial às coxas e 
nádegas tanto no sexo feminino quanto masculino. 
Contém os órgãos genitais externos e o ânus. 
 
LOCALIZAÇÃO 
Limitado anteriormente pela sínfise púbica, 
lateralmente pelas tuberosidades isquiáticas e 
posteriormente pelo cóccix. 
 
DIVISÃO 
Uma linha transversal traçada entre as tuberosidades 
isquiáticas divide o períneo em região urogenital 
 
5 Iana Barbosa Martins – MED 31 
anterior que contém os órgãos genitais externos e uma 
região anal posterior que contém o ânus. 
 
GERAL 
A mama é uma projeção hemisférica de tamanho 
variável anterior aos músculos peitoral maior e serrátil 
anterior, ligada a eles por uma camada de fáscia de 
tecido conjuntivo denso. 
 
ANATOMIA E HISTOLOGIA 
Cada mama tem uma papila mamária (projeção) com 
séries de aberturas pouco espaçadas de ductos 
lactíferos, por onde sai leite. 
Aréola da mama – área pigmentada ao redor do 
mamilo. Aspecto áspero devido as glândulas sebáceas 
modificadas. 
Ligamentos suspensores da mama – faixas de tecido 
conjuntivo que correm entre a pele e a fáscia e apoiam 
a mama. Tornam-se soltos com a idade ou prática de 
exercício de alto impacto. 
Glândula mamária - está no interior de cada mama, 
uma glândula sudorífera modificada que produz leite. 
Consiste em 15 a 20 lobos separados por uma 
quantidade variável de tecido conjuntivo. 
Em cada lobo há os lóbulos, composto por 
agrupamento de glândulas secretoras de leite em forma 
de uva embutidos no tecido conjuntivo, os alvéolos. 
PRODUÇÃO DE LEITE 
Quando o leite está sendo produzido, vai dos alvéolos 
por vários túbulos secundários e em seguida para os 
ductos mamários que se expandem para formar seios 
lactíferos, onde um pouco de leite pode ser 
armazenado antes de drenado para um ducto. 
Cada ducto transporta leite de um dos lobos, 
normalmente. 
 
FUNÇÕES 
As funções das glândulas mamarias são a síntese, 
secreção e ejeção de leite. Essas funções são chamadas 
de lactação, estão associadas a gestação e ao parto. 
 
HORMÔNIOS 
A produção de leite é estimulada em grande parte pela 
prolactina liberado pela adeno-hipófise, com 
contribuições da progesterona e estrogênios. A ejeção 
do leite é estimulada pela ocitocina, liberada pela 
neuro-hipófise em resposta a sucção do bebê na papila 
mamária da mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
6 Iana Barbosa Martins – MED 31 
A partir do 3 mês: placenta secreta níveis elevados de 
estrogênios e progesterona. 
3 a 4 meses de gestação: corpo lúteo no ovário 
continua secretando progesterona e estrogênios, que 
mantêm o revestimento do útero durante a gestação e 
prepara as glândulas mamarias para secretar leite. 
A quantidade secretada é apenas um pouco maior 
comparada ao ciclo menstrual. 
4° mês de gestação: a placenta está totalmente 
estabelecida e o nível elevado de progesterona garante 
que o miométrio esteja relaxado e o colo do útero 
firmemente fechado. Após o parto os estrogênios e 
progesterona diminuem até os níveis normais. 
No 4° e 5° mês: os níveis de hCG diminuem e zeram até 
o parto. 
8º dia após a fertilização o hCG já pode ser detectado 
na urina e no sangue. 
9° semana: pico de secreção de hCG. 
Cório da placenta: 
Gonadotropina coriônica humana (hCG) é secretado no 
sangue. Estimula o corpo lúteo a continuar a produção 
de progesterona e estrogênios – necessária para evitar 
a menstruação e fixar o embrião no útero. 
 
Estrogênios - secretados após as 3 ou 4 semanas e 
progesterona por volta da 6. São secretados em 
quantidade crescente até o nascimento. 
 
Lactogênio placentário (LP): é o 3° hormônio produzido 
pelo cório do útero. A taxa aumenta em proporção a 
massa placentária, alcança os níveis máximo após 32 
semanas e permanece constante depois disso. Ajuda a 
preparar as glândulas mamarias para a lactação, 
aumenta o desenvolvimento materno pela síntese de 
proteínas e regula determinados aspectos do 
metabolismo na mãe e no feto, como a diminuição da 
utilização da glicose pela mãe e a liberação de ácidos 
graxos de seu tecido adiposo, aumentando a 
disponibilidade de glicose para o feto. 
 
Placenta: 
Relaxina é produzidainicialmente pelo corpo lúteo do 
ovário e depois pela placenta. Aumenta a flexibilidade 
da sínfise púbica e dos ligamentos das articulações 
sacroilíaca e sacrococcígena e ajuda a dilatar o colo do 
útero durante o trabalho de parto. 
Hormônio liberador da corticotropina (HCL): em não 
grávidas é secretado pelas células neurossecretoras do 
hipotálamo. 
Determina o momento do nascimento. 
A secreção começa em 12 semanas e aumenta muito no 
final da gestação. Mulheres com altos níveis de HCL no 
início da gestação tem mais chances de dar à luz 
prematuramente. Níveis mais baixos, após a data 
estimada. 
Aumenta a secreção de cortisol, necessário para a 
maturação dos pulmões do feto e para produção de 
surfactante. 
 
No 3° mês, o útero ocupa a maior parte da cavidade 
pélvica e à medida que o feto cresce, se entende mais 
para dentro da cavidade abdominal. 
Perto do final da gestação, o útero preenche quase toda 
a cavidade abdominal, chegando até acima da margem 
costal, quase até o processo xifóide do esterno. 
Boca seca 
Funcionamento das glândulas salivares alteradas por 
conta da mudança hormonal. 
O útero: 
Desloca o intestino, o fígado e o estômago da mãe 
superiormente. 
A compressão do estômago pode forçar o conteúdo 
para o esôfago superiormente, resultando em pirose. 
Eleva o diafragma e amplia a cavidade torácica. 
Na cavidade pélvica ocorre compressão dos ureteres e 
da bexiga. 
Alterações fisiológicas: 
Ganho de peso – decorrente do feto, líquido amniótico, 
placenta, útero aumentado e elevação da água corporal 
total. 
Aumento no armazenamento de proteínas, 
triglicerídeos e minerais. 
Aumento das mamas – preparação para lactação. 
Lombalgia – hiperlordose lombar. 
Alterações circulatórias: 
Volume sistólico aumenta aproximadamente 30%. 
Débito cardíaco se eleva em 20 a 30% 
Volemia aumenta de 30 a 50%, principalmente na 
segunda metade da gestação. 
Aumentos são necessários para atender a demanda 
adicional do feto por nutrientes e oxigênio. 
Decúbio dorsal: 
O útero aumentado pode comprimir a aorta diminuindo 
o fluxo sanguíneo para o útero. 
Compressão da veia cava inferior diminui o retorno 
venoso, resultando em edemas nos membros inferiores 
e veias varicosas. 
Compressão da artéria renal pode causar hipertensão 
renal. 
 
 
7 Iana Barbosa Martins – MED 31 
Alterações respiratórias: 
Necessária para atender a demanda adicional do feto 
por O2. 
Volume corrente pode aumentar 30 a 40%. 
Volume de reserva expiratória reduzido em até 40%. 
Capacidade residual funcional diminui em 25%. 
Ventilação minuto pode aumentar em até 40%. 
Resistencia das vias respiratórias na arvore bronquial 
pode diminuir de 20 a 40%. 
Consumo total de O2 do corpo aumenta de 10 a 20%. 
Há dispneia – dificuldade para respirar. 
Alterações gastrointestinais: 
Aumento de apetite. 
Diminuição da motilidade do intestino – pode haver 
constipação, náuseas, vômitos e pirose. 
Alterações nefrológicas: 
Compressão da bexiga – polaciúria, urgência para urinar 
e incontinência urinaria por esforço. 
Aumento no fluxo plasmático renal. 
Aumento na taxa de filtração glomerular – aumento na 
capacidade de filtração possibilita eliminação mais 
rápida dos resíduos adicionais produzidos pelo feto. 
Alterações dermatológicas: 
Variam de organismo para organismo, sendo mais 
evidente em umas que outras. 
Aumento na pigmentação ao redor dos olhos, na região 
malar (semelhante ao cloasma), nas aréolas das mamas 
e na linha alba do abdome inferior (linha nigra). 
Estrias no abdome, queda de cabelo. 
Alterações no sistema genital: 
Edema e aumento da vascularização do pudendo 
feminino. 
Aumento da vascularização da vagina. 
Massa do útero aumenta de 60 a 80g para 900 a 1200g, 
devido a hiperplasia das fibras musculares no início da 
gestação e hipertrofia das fibras durante o 2° e o 3° 
trimestres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Iana Barbosa Martins – MED 31 
 
 
 
 
Durante os anos férteis, as mulheres não grávidas 
apresentam alterações cíclicas nos ovários e útero. 
Cada ciclo dura aproximadamente 1 mês e envolve a 
oogênese e a preparação do útero para receber um 
óvulo fertilizado. 
Hormônios secretados pelo hipotálamo, adeno-hipofise 
e ovários controlam os principais eventos. 
Ciclo ovariano – série de eventos nos ovários que 
ocorrem durante e após a maturação do oócito. 
Ciclo uterino (menstrual) - alterações no endométrio 
do útero para prepara-lo para a chegada de um óvulo 
fertilizado, que no útero irá se desenvolver até o 
nascimento. 
Caso a fertilização não ocorra, os hormônios ovarianos 
diminuem e ocorre a descamação do estrato funcional 
do endométrio. 
Ciclo reprodutivo feminino - ciclos ovariano e uterino, 
alterações hormonais que regulam os ciclos e mudanças 
cíclicas relacionadas nas mamas e no colo do útero. 
 
 
Hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) – 
secretado pelo hipotálamo, controla os ciclos ovriano e 
uterino. Estimula a liberação do hormônio 
foliculoestimulante (FSH) e do hormônio luteinizante 
(LH) pela adeno-hipófise. 
FSH inicia o crescimento folicular enquanto o LH 
estimula o desenvolvimento adicional dos folículos 
ovarianos. Os dois juntos estimulam os folículos a 
secretarem estrogênio. 
LH – Estimula as células da teca de um folículo em 
desenvolvimento a produzir androgênios. 
Sob influência do FSH, os androgênios são absorvidos 
pelas células granulosas do folículo e convertido em 
estrogênios. 
No meio do ciclo, o LH estimula a ovulação, promove a 
formação do corpo lúteo e faz com que o corpo lúteo 
produza e secrete estrogênios, progesterona, relaxina e 
inibina. 
ESTROGÊNIOS – beta-estradiol, estroma e estriol. Em 
mulheres não grávidas o mais abundante é o estradiol, 
sintetizado a partir do colesterol nos ovários. 
Funções dos estrogênios: 
Desenvolvimento e manutenção de estruturas 
reprodutivas femininas, características secundárias e 
mamas. 
 
Aumento do anabolismo proteico (formação de ossos 
fortes) – estrogênios sinérgicos com o hormônio do 
crescimento (hGH). 
Baixa o nível sanguíneo de colesterol. 
Nível sanguíneo moderado inibem a liberação de GnRH 
pelo hipotálamo e a secreção de LH e FSH pela adeno-
hipófise. 
PROGESTERONA – secretada principalmente pelas 
células do corpo lúteo, junto com os estrogênios 
preparam e mantém o endométrio para a implantação 
de um óvulo fertilizado, além de preparar as glândulas 
mamarias para secreção de leite. 
Altos níveis de progesterona inibe a secreção de LG e 
GnRH. 
RELAXINA – produzida pelas células do corpo lúteo 
durante cada ciclo menstrual relaxa o útero inibindo as 
contrações do miométrio. Durante a gestação a 
placenta produz muito mais relaxina, continuando a 
relaxar o músculo liso do útero. Ao final da gestação, 
esse hormônio aumenta a flexibilidade da sínfise púbica 
e pode ajudar a dilatar o colo do útero, facilitando a 
saída do bebê. 
INIBINA – secretada pelas células granulosas dos 
folículos em crescimento e pelo corpo lúteo após a 
ovulação. Inibe a secreção de FSH e, em menor grau, 
LH. 
 
A duração do ciclo reprodutivo femino normalmente 
varia de 24 a 36 dias. Mas pradoniza-se em 28 dias e 
divide-se o ciclo em quatro fases: menstrual, pré-
ovulatória, ovulação e pós-ovulatória. 
 
FASE MENTRUAL / MENSTRUAÇÃO 
5 primeiros dias do ciclo normalmente. 
Por convenção: o primeiro dia da menstruação é o dia 1 
de um novo ciclo. 
Eventos nos ovários – o FSH estimula o 
desenvolvimento de vários folículos primordiais em 
folículos primários e depois em folículos secundários. 
Um folículo começa a se desenvolver no inicio do ciclo 
menstrual e pode não alcançar a maturação e ovular 
até vários ciclos mais tardes. 
Eventos do útero – o fluxo menstrual do útero consiste 
em 50 a 150 ml de sangue, líquido tecidual, muco e 
células epiteliais do endométrio descamado. Os níveis 
decrescentes de progesterona e estrogênios estimulam 
a liberação de prostaglandinas que fazemcom que 
arteríolas espirais do útero se contraiam, dando origem 
 
9 Iana Barbosa Martins – MED 31 
a essa eliminação. Dessa forma, as células que elas 
irrigam são privadas de oxigênio e morrem. No final, 
todo o estrato funcional descama. Nesta altura, o 
endométrio se encontra extremamente fino, porque 
apenas o estrato basal permanece. O fluxo menstrual 
passa cavidade uterina, colo do útero, vagina. 
 
FASE PRÉ-OVULATÓRIA 
Período entre o fim da menstruação e a ovulação. Essa 
fase tem comprimento mais variável que as outras: de 6 
a 13 dias em um ciclo de 28 dias. 
Eventos dos ovários – Alguns dos folículos secundários 
dos ovários começam a secretar estrogênios e inibina. 
Por volta do dia 6, um folículo secundário em um dos 
ovários se tornou o folículo dominante. Os estrogênios 
e a inibina secretados pelo folículo dominante 
diminuem a secreção de FSH, fazendo com que outros 
folículos menos bem desenvolvidos parem de crescer e 
sofram atresia. 
Os gêmeos ou trigêmeos fraternos (não idênticos) 
ocorrem quando 2 ou 3 folículos secundários se tornam 
codominantes e são ovulados e fertilizados 
aproximadamente ao mesmo tempo. 
O folículo secundário dominante passa a ser o folículo 
maduro e continua aumentando até mais de 20nm de 
diâmetro e esteja pronto para ovulação. 
Durante a maturação final, o folículo maduro continua 
aumentando sua produção de estrogênios. 
Eventos no útero – estrogênios liberados para o sangue 
pelos folículos ovarianos em crescimento estimulam o 
reparo do endométrio. As células do estrato basal 
sofrem mitose e produzem um novo estrato funcional. 
Conforme o espessamento do endométrio, há 
desenvolvimento de glândulas uterinas retas e curtas, e 
as ateríolas se espiralam e alongam à medida que 
penetram no estrato funcional. A espessura do 
endométrio dobra e mede cerca de 4 a 10 mm. A fase 
pré-ovulatoria é denominada de fase proliferativa, 
porque o endométrio está proliferando. 
 
OVULAÇÃO 
A ovulação, ruptura do folículo maduro e liberação do 
oócito secundário para o interior da cavidade pélvica 
ocorre geralmente no 14° dia em um ciclo de 28 dias. 
Durante a ovulação o oócito secundário permanece 
envolto pela zona pelúcida e cora radiata. 
Níveis elevados de estrogênios na ultima fase pré-
ovulatória dão um efeito de feedback positivo sobre as 
células que secretam LH e GnRH, induzindo a ovulação. 
1. Alta concentração de estrogênios estimula a 
liberação mais frequente de GnRH pelo 
hipotálamo e estimula diretamente os 
gonadotropos na adeno-hipófise a secretar LH. 
2. GnRH promove a liberação adicional de FSH e 
LH pela adeno-hipófise. 
3. LH provoca a ruptura do folículo maduro e a 
expulsão de um oócito secundário 
aproximadamente 9h após o pico de LH. Oócito 
ovulado e suas células da coroa radiata 
geralmente são deslocados para a tuba uterina. 
Às vezes um oócito é perdido na cavidade pélvica 
onde se desintegra. O pequeno volume de sangue 
que, às vezes, extravasa para a cavidade pélvica do 
folículo rompido pode causar dor, conhecida como 
dor intermenstrual, no momento da ovulação. 
 
FASE PÓS-OVULATÓRIA 
Período entre a ovulação e o inicio da menstruação 
seguinte. Geralmente é a parte mais constante do ciclo 
reprodutivo, com duração de 14 dias em um ciclo de 28 
dias. Do 15° ao 28° dias. 
Eventos no ovário – após a ovulação, o folículo madura 
colapsa e a membrana basal entre as células granulosas 
e a teca interna se rompe. Uma vez que um coágulo se 
forma pelo pequeno sangramento do folículo rompido, 
o folículo se torna o corpo rubro. As células da teca 
interna se misturam com as células granulosas 
conforme estas células se transformam nas células do 
corpo lúteo sob influência do LH. Estimulado pelo LH, o 
corpo lúteo secreta progesterona, estrogênios, relaxina 
e inibina. As células lúteas também absorvem o coagulo 
de sangue. 
Em relação ao ciclo ovariano, essa fase é chamada de 
fase lútea. 
Se o ovulo não foi fertilizado, o corpo lúteo tem vida útil 
de 2 semanas. A atividade declina e ele se degenera em 
corpo albicante. À medida que os níveis de 
progesterona, estrogênios e inibina diminuem, a 
liberação de GnRH, FSH e LH aumenta e o crescimento 
folicular é retomado e inicia um novo ciclo ovariano. 
Caso haja fertilização e divisão do oócito secundário, o 
corpo luteo dura além das 2 semanas. Ele é resgatado 
da degeneração pela hCG. 
O hCG é produzido pelo cório do embrião, começando 8 
dias após a fertilização. Como o LH o hCG estimula a 
atividade secretora do corpo lúteo. 
Eventos no útero – a progesterona e os estrogênios 
produzidos pelo corpo lúteo promovem o crescimento e 
enrolamento das glândulas uterinas, a vascularização do 
endométrio superficial e o espessamento do 
endométrio até 12 a 18mm. Este período é denominado 
fase secretora do ciclo uterino por conta da secreção de 
glicogênio pelas glândulas uterinas. As alterações 
preparatórias alcançam o pico em 1 semana após a 
ovulação, momento que o ovulo fertilizado chega ao 
útero. Sem fertilização, os níveis de progesterona e 
estrogênios diminuem por conta da degeneração do 
corpo lúteo. A diminuição hormonal provoca a 
menstruação. 
 
 
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Primeira semana do desenvolvimento: o período 
embrionário se estende desde a fecundação até a 
oitava semana de gestação. 
Na primeira semana temos os seguintes eventos: 
fertilização, clivagem do zigoto, formação do blastocisto 
e implantação. 
 
FERTILIZAÇÃO 
Geral 
O material genético de um espermatozoide haploide e 
um oócito secundário haplóide se fundem em um 
núcleo diplóide único. 
200 milhões de espermatozoides entram na vagina. 
Menos de 2 milhões alcançam o colo do útero e 200 
alcançam o oócito secundário. 
Fertilização ocorre aproximadamente na tuba uterina 
12 a 14hrs após a ovulação. 
Espermatozoide permanece viável 48h após a 
deposição na vagina. Oócito viável por 24hrs após a 
ovulação. 
Gestação com maior probabilidade de ocorrer se a 
relação sexual ocorrer em uma janela de 3 dias – 2 dias 
antes a 1 dia antes da ovulação. 
Processo 
Os espermatozoides se deslocam da vagina em direção 
ao canal do colo do útero através de movimentos com 
suas caudas (flagelos). As contrações da parede do 
útero ajudam na passagem dos espermatozoides pelo 
restante do útero em direção as tubas uterinas. 
As prostaglandinas do sêmen estimulam a motilidade 
uterina no momento da relação sexual auxiliando na 
circulação dos espermatozoides. 
Espermatozoides que alcançam o oócito minutos após a 
ejaculação não conseguem fertilizar em até 7h depois. 
Durante esse período o espermatozoide passa pela 
chamada capacitação - uma série de alterações 
funcionais que fazem com que a cauda se mova mais 
rápido e prepara a membrana plasmática para a fusão 
com a do oócito. 
Essa capacitação é influenciada por secreções do 
sistema genital femino resultando na remoção do 
colesterol, glicoproteínas e das proteínas da membrana 
plasmática em torno da cabeça do espermatozoide. 
Para a fertilização ocorrer o espermatozoide precisa 
penetrar a coroa radiata (células granulosas que 
circundam o oócito II) e a zona pelúcida (camada 
glicoproteica clara entre a coroa e a membrana do 
oócito II). O espermatozoide conta com a ajuda das 
enzimas de uma estrutura em forma de capacete que 
 
recobre sua cabeça, o acrossomo. As enzimas 
acrossomais e os fortes movimentos da cauda ajudam 
na penetração das células da coroa radiata e zona 
pelúcida. 
As enzimas digerem o caminho através da zona pelúcida 
enquanto o movimento em chicote da cauda o empurra 
adiante. 
Apenas o primeiro espermatozoide a penetrar toda a 
zona pelúcida e alcançar a MP do oócito se funde a ele. 
Fusão 
A fusão entre o espermatozoide e o oócito coloca em 
ação eventos que bloqueiam a polispermia – fertilização 
por mais de um espermatozoide. A membrana do 
oócito de despolariza atuando como bloqueio rápido à 
polispermia. A despolarização desencadeia liberação 
intracelular de íons cálcio, que estimulam a exocitose 
devesículas secretoras do oócito. As moléculas 
liberadas pela exocitose inativam as moléculas ZP3 e 
enrijecem toda a zona pelúcida provocando o bloqueio 
lento da polispermia. 
1. Quando um espermatozoide penetra em um oócito 
secundário, o oócito primeiro deve completar a meiose 
II. Ele se divide em um óvulo maduro e em um segundo 
corpo polar menor que se fragmenta e se desintegra. 
2. O núcleo da cabeça do espermatozoide se 
desenvolve no pronúcleo masculino e o núcleo do 
ovulo fertilizado em pronúcleo feminino. 
3. Depois dos pronúcleos se formarem, eles se fundem 
produzindo um núcleo diploide único, no processo de 
singamia. 
4. A fusão dos núcleos haploides restaura o numero 
diploide de 46 cromossomos. O óvulo fertilizado é agora 
chamado de zigoto. 
Os gêmeos monozigóticos surgem da separação das 
células em desenvolvimento em dois embriões, ocorre 
antes de 8 dias. As separações que ocorrem depois de 8 
dias são suscetíveis a produzir gêmeos conjuntos ou 
xifópagos. 
Clivagem 
Após a fecundação, ocorrem divisões celulares 
mitóticas rápidas do zigoto - clivagem. 
A primeira divisão do zigoto começa em 24h após a 
fertilização e se completa 6h mais tarde. 
Segundo dia após a fertilização a segunda clivagem é 
concluída e existem 4 células. 
No final do 3 dia, existem 16 células. As células menores 
produzidas pela clivagem são chamadas de 
blastômeros. Clivagens sucessivas produzem uma 
esfera sólida chamada mórula. A mórula ainda é 
circundada pela zona pelúcida e tem o mesmo tamanho 
do zigoto original.
 
11 Iana Barbosa Martins – MED 31

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