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Aula 4-Politica Nacional de Alimentacao e Nutricao

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NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Professora: Larissa Cruz
Campos dos Goytacazes, 2021
✓ A Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN).
✓ Integra um conjunto de políticas
que tem como objetivo garantir
o direito humano à alimentação
adequada.
1) Estímulo a ações intersetoriais
com vistas ao acesso universal
aos alimentos;
2) Garantia da segurança e
qualidade dos alimentos;
3) Monitoramento da situação
alimentar e nutricional;
4) Promoção das práticas
alimentares e estilos de vida
saudáveis
5) Prevenção e controle dos
distúrbios e doenças nutricionais;
6) Promoção e desenvolvimento de
linhas de investigação;
7) Desenvolvimento e capacitação
de recursos humanos em saúde e
nutrição.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
✓ Atenção primária
✓ Estratégia Saúde da Família
✓ Atenção Integral em todos os ciclos de vida 
✓ Promoção do aleitamento materno
✓ Vigilância em saúde
✓ Promoção da Saúde
POLÍTICA NACIONAL DE 
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
10 anos depois da primeira publicação da PNAN...
26 seminários estaduais 
+ 1 nacional (2010)
PNAN pactuada e aprovada
na Reunião Ordinária
(27 de outubro de 2011)
Portaria nº 2.715, de 17
nov. 2011 - DOU de 18/11/ 2011
P
ro
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ss
o
 d
e 
a
tu
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li
za
çã
o
Novos desafios no campos da 
Alimentação e Nutrição no SUS.
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
População Brasileira
Transformações sociais
Mudanças no padrão de 
saúde e consumo 
alimentar
✓ ↓ da pobreza e 
exclusão social 
→→→ ↓ da fome e 
desnutrição;
✓ Disponibilidade 
média de calorias para 
o consumo (mas ainda 
tem quem passe fome); 
✓ excesso de peso em 
todas as camadas da 
população
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓ Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) (2006): 95% 
das crianças brasileiras foram alguma vez amamentadas, mas esse 
número cai drasticamente ao longo dos dois primeiros anos de 
vida;
✓ II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno no Conjunto 
das Capitais Brasileiras e DF (2008): a mediana de AME foi 54 
dias e a mediana do AMT, que deveria ser de 24 meses, foi 341,6 
dias (11,2 meses);
✓ Atualmente: a prevalência do AME em < de seis meses é de 41%. 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓ Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) (2006): a
introdução precoce de alimentos: 14% das crianças (antes dos 2
meses de idade) e mais de 30% (nas crianças entre 4 e 5 meses).
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓ Atualmente: dieta “tradicional” + alimentos ultraprocessados (
teores de gorduras, sódio e açúcar e ↓ baixo teor de micronutrientes
e  conteúdo calórico;
✓ O consumo médio de frutas e hortaliças: metade do valor
recomendado pelo Guia Alimentar para a população Brasileira
(estável na última década);
✓ Alimentos ultraprocessados (doces e refrigerantes): têm o seu
consumo aumentado a cada ano.
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
Renda Faixa 
Etária
< renda:
predominância do
arroz, feijão
aliados a
alimentos básicos
como peixes e
milho;
> renda: > 
consumo de 
doces, 
refrigerantes, 
pizzas e salgados 
Quanto mais
novos > consumo
de alimentos
ultraprocessados.
O consumo de
frutas e hortaliças
aumenta com a
idade.
Área rural X área urbana 
(alimentos fora de casa: 16% calorias)
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓Redução da atividade física + adesão a um padrão de 
dieta rica em alimentos com  densidade energética e ↓
concentração de nutrientes, o  do consumo de 
alimentos ultraprocessados e o consumo excessivo de 
nutrientes como sódio, gorduras e açúcar
Obesidade
Diabetes Hipertensão
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓ Forma peculiar e rápida:
• 1970: altas taxas de desnutrição
• 2008: um país com metade da população adulta com excesso 
de peso.
✓ Desnutrição crônica: grupos vulneráveis.
• crianças indígenas (26%);
• quilombolas (16%)
• residentes na região norte do país (15%);
• pertencentes às famílias beneficiárias dos programas de transferência de 
renda (15%) (afeta principalmente crianças e mulheres que vivem em 
bolsões de pobreza). 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS?
✓Atenção! O acelerado crescimento do excesso de peso em todas 
as faixas etárias e de renda deixa clara a necessidade de medidas de 
controle e prevenção do ganho de peso. 
✓ Se essas ações não forem implementadas: em 20 anos cerca de 70% 
dos brasileiros estarão com excesso de peso.
O enfrentamento desse quadro clama por ações nos 
diversos setores: da produção à comercialização final dos 
alimentos e com a garantia de ambientes que propiciem a 
mudança de conduta dos indivíduos e da sociedade.
Diante desse cenário e da sua 
responsabilidade sanitária, a PNAN constitui-
se uma resposta oportuna e específica do SUS 
para reorganizar, qualificar e aperfeiçoar 
suas ações para o enfrentamento da 
complexidade da situação alimentar e 
nutricional da população brasileira, ao tempo 
em que promove a alimentação adequada e 
saudável e a atenção nutricional para todas as 
fases do curso da vida. 
Nesta nova versão tem-se…
✓Novos princípios (5);
✓Novas diretrizes (9);
✓Atenção básica como ordenadora das ações.
Atenção básica é: conjunto de ações de saúde, em nível individual
ou coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a
redução de danos e a manutenção da saúde. É desenvolvida por
práticas de cuidado e gestão, sob forma de trabalho em equipe,
dirigido a populações de território definido, conforme suas
realidades.
Melhoria das condições de alimentação, nutrição e 
saúde da população brasileira, mediante a 
promoção de práticas alimentares adequadas e 
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a 
prevenção e o cuidado integral dos agravos 
relacionados à alimentação e nutrição. 
✓ Tem por pressupostos os direitos à Saúde e à Alimentação;
✓ É orientada pelos princípios doutrinários e organizativos do SUS
(UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE, EQUIDADE, 
DESCENTRALIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO, HIERARQUIZAÇÃO E 
PARTICIPAÇÃO POPULAR);
✓E mais:
1) A Alimentação como elemento de humanização das 
práticas de saúde; 
2) O respeito à diversidade e à cultura alimentar;
3) O fortalecimento da autonomia dos indivíduos;
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e 
intersetorial da alimentação e nutrição;
5) A segurança alimentar e nutricional com soberania
1) A Alimentação como elemento de humanização das práticas de 
saúde
• A alimentação expressa as relações sociais, valores e história do
indivíduo e dos grupos populacionais e tem implicações diretas na
saúde e na qualidade de vida.
• A abordagem relacional da alimentação e nutrição contribui para o
conjunto de práticas ofertadas pelo setor saúde na valorização do
ser humano, para além da condição biológica e o reconhecimento
de sua centralidade no processo de produção de saúde.
• A alimentação brasileira, com suas particularidades regionais, é a
síntese do processo histórico de intercâmbio cultural, entre as
matrizes indígena, portuguesa e africana que se somam, por meio
dos fluxos migratórios, às influências de práticas e saberes
alimentares de outros povos que compõem a diversidade sócio-
cultural brasileira.
• Reconhecer, respeitar, preservar, resgatar e difundir a riqueza
incomensurável de alimentos e práticas alimentares
correspondem ao desenvolvimento de ações com base no respeito à
identidade e cultura alimentar da população.
2) O respeito à diversidade e à cultura alimentar
3) O fortalecimento da autonomia dos indivíduos
• É imporante que o indivíduo desenvolva a capacidade de lidar
com as situações, a partir do conhecimento dos determinantes
dos problemas que o afetam, encarando-os com reflexão crítica.
• Deve-se investir em instrumentose estratégias de comunicação e
educação em saúde que apoiem os profissionais de saúde em
seu papel de socialização do conhecimento e da informação
sobre alimentação e nutrição e de apoio aos indivíduos e
coletividades na decisão por práticas promotoras da saúde.
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial 
da alimentação e nutrição
• O conhecimento das determinações socioeconômicas e culturais da
alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui para a
construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e
saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e
consumo de alimentos que determinam o atual perfil epidemiológico.
• A busca pela integralidade na atenção nutricional pressupõe a
articulação entre setores sociais diversos e se constitui em uma
possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das
estruturas sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas
de alimentação e nutrição vivenciados pela população brasileira.
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial 
da alimentação e nutrição
• O conhecimento das determinações socioeconômicas e culturais da
alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui para a
construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e
saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e
consumo de alimentos que determinam o atual perfil epidemiológico.
• A busca pela integralidade na atenção nutricional pressupõe a
articulação entre setores sociais diversos e se constitui em uma
possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das
estruturas sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas
de alimentação e nutrição vivenciados pela população brasileira.
5) A segurança alimentar e nutricional com soberania
• A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é estabelecida no Brasil
como a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a
outras necessidades essenciais,tendo como base práticas alimentares promotoras
de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental,
cultural,econômica e socialmente sustentáveis.
• A Soberania Alimentar se refere ao direito dos povos de decidir
seu próprio sistema alimentar e de produzir alimentos saudáveis e
culturalmente adequados, acessíveis, de forma sustentável e
ecológica, colocando aqueles que produzem, distribuem e
consomem alimentos no coração dos sistemas e políticas
alimentares, acima das exigências de mercado.
1) Organização da Atenção Nutricional
• Reestruturar os serviços de saúde para que estejam capacitados
para o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e
nutrição, que configuram o atual cenário epidemiológico
nutricional do país.
• Nessa diretriz também devem ser incluídas ações de vigilância
para identificar os determinantes e condicionantes desses
agravos, bem como seus principais grupos de risco.
2) Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
• Inclui estratégias que proporcionem à população a adoção de práticas
alimentares promotoras da saúde e ambientalmente sustentáveis, que
sejam adequadas aos seus aspectos sociais, culturais e biológicos;
• Envolve ações de educação alimentar e nutricional, além de regulação
dos alimentos (rotulagem, publicidade, melhoria do perfil nutricional) e a
oferta de alimentos saudáveis nas escolas e no ambiente de trabalho;
• O desenvolvimento de habilidades pessoais em alimentação e nutrição
implica pensar a educação alimentar e nutricional como processo de
diálogo entre profissionais de saúde e a população, de fundamental
importância para o exercício da autonomia e do autocuidado.
3) Vigilância Alimentar e Nutricional
• Objetiva descrever a importância da identificação da distribuição,
magnitude e tendência da transição nutricional, bem como seus
principais determinantes;
• Essa documentação pode ser obtida por meio da obtenção de
informações nos sistemas de saúde, na realização de inquéritos
populacionais e na condução de estudos científicos.
• Essas ações possibilitam traçar o diagnóstico da situação
alimentar e nutricional da população para orientar o planejamento
de políticas governamentais de promoção da saúde e da
alimentação saudável.
4) Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição
• Salienta a importância da articulação da agenda de alimentação e
nutrição com os demais setores governamentais e com as ações e
políticas do SUS (intersetorialidade);
• Pontua a importância de implementar a PNAN no Sistema Único
de Saúde. Para isso, esse sistema deve ser reestruturado para
promover melhorias nas condições de alimentação e nutrição da
população.
• Estratégias prioritárias para implementação das diretrizes da PNAN
no SUS →→→→
Estratégias prioritárias para implementação das diretrizes da PNAN no SUS
• A aquisição e distribuição de insumos para prevenção e tratamento das
carências nutricionais específicas;
• A adequação de equipamentos e estrutura física dos serviços de saúde para
realização das ações de vigilância alimentar e nutricional
• A garantia de processo de educação permanente em alimentação e nutrição para
trabalhadores de saúde;
• A garantia de processos adequados de trabalho para a organização da atenção
nutricional no SUS.
5) Participação e Controle Social
• Firma a importância do envolvimento da população no
acompanhamento e na execução das ações descritas na PNAN.
• Essa diretriz busca estimular o protagonismo da sociedade civil na
luta pelos seus direitos de cidadania relacionados à saúde e à
nutrição.
6) Qualificação da força de trabalho
• Descreve a importância da qualificação dos gestores e profissionais de
saúde e nutrição para implementar as ações sugeridas pela PNAN:
ações de alimentação e nutrição direcionadas à atenção e vigilância
alimentar e nutricional, promoção da alimentação saudável e da SAN.
• Essa qualificação pode ser alcançada com a educação permanente dos
profissionais dessa área.
• Os cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde, em especial
de Nutrição, devem contemplar a formação de profissionais que atendam
às necessidades sociais em alimentação e nutrição e que estejam em
sintonia com os princípios do SUS e da PNAN.
7) Controle e Regulação de Alimentos
• Essa diretriz envolve ações que garantam a segurança sanitária dos
alimentos com vistas à prevenção e ao controle dos riscos à saúde da
população.
• Para alcançar esse objetivo será necessário fortalecer as ações de
monitoramento da qualidade dos alimentos do ponto de vista
sanitário (microbiológico e toxicológico) e nutricional (teores de
macro e micronutrientes).
• Pretende-se alcançar a redução dos teores de açúcares, gorduras e
sódio dos alimentos processados, bem como monitorar a publicidade de
alimentos no país.
8) Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e
Nutrição
• Essa diretriz salienta a importância do apoio a pesquisas na área de
alimentação e nutrição que permitam o diagnóstico da situação
alimentar e nutricional e a avaliação dos programas e ações propostos
pela PNAN.
• Esse apoio possibilita com que os gestores tenham acesso a
informações para a reorganização da atenção nutricional no SUS.
• A PNAN sugere que esses estudos documentem o diagnóstico alimentar
e nutricional das diversas regiões e grupos populacionais do país a fim
de identificar os principais determinantes sociais dos fenômenos
estudados.
9) Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e
Nutrição
• De acordo com a PNAN, a garantia da SAN para a população brasileira
dependerá do processo de articulação intersetorial para que sejam
conduzidas políticas de desenvolvimento econômico e social.
• A intersetorialidade justifica-se pela impossibilidade do setor saúde
atuar sobre os determinantes da IAN no país.
De acordo com os princípios do SUS, os gestores de saúde nastrês 
esferas, de maneira articulada e cumprindo suas atribuições comuns 
e específicas, devem atuar para viabilizar o alcance do propósito da 
PNAN.
E quem é responsável? 
✓A partir de 2003 acontecimentos marcaram a agenda da
alimentação e nutrição no campo da saúde coletiva e
impactaram a institucionalidade da PNAN:
1. A reinstalação, em 2003, do CONSEA.
2. O lançamento do Fome Zero e a criação, em 2003, do
Programa Bolsa Família (PBF).
3. A criação, em 2004, do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS).
4. A aprovação, em 2006, da Política Nacional de Promoção da
Saúde (PNPS) e da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB),
que estabeleceram, as diretrizes e estratégias de organização das
ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do SUS, bem
como a revisão de diretrizes e normas para a organização da
Atenção Básica para o Programa saúde da Família (PSF) e o
Programa Agentes Comunitários de saúde (PACS).
5. A aprovação, em 2006, da Lei Orgânica de Segurança
Alimentar e Nutricional (LOSAN).
5. A aprovação, em 2009, da proposta de emenda à Constituição
que acrescenta a alimentação no rol dos direitos sociais.
6. A implementação, a partir do ano de 2008, dos núcleos de
Apoio à saúde da Família (NASF), que possui, entre seus
diversos objetivos, o de promover a articulação intersetorial
para viabilizar as ações voltadas para a SAN.
REFERÊNCIAS
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php
Ministério da Saúde. Política Nacional devAlimentação e Nutrição. Brasília: 
MS, 2012. Disponível em: 
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=RMiIUwI7_Qc
https://www.youtube.com/watch?v=haja8cabS3o
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=RMiIUwI7_Qc
https://www.youtube.com/watch?v=haja8cabS3o

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